O Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, marcado no dia 30 de agosto, foi a data escolhida para a reabertura da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, um grupo de trabalho que havia sido sucateado ao longo dos 4 anos de governo Bolsonaro e extinto em 2022.
Mas com o apelo da sociedade civil, de representantes e familiares de mortos da ditadura do regime militar brasileiro (1964-1985), nesta sexta-feira será um dia de celebração.
A abertura oficial dos trabalhos da Comissão contará com a presença do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e representantes de organizações e movimentos de luta pela memória e verdade, que ainda esperam respostas de episódios engavetados neste período da história do país.
O 30 de agosto foi escolhido por ser também o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pelas Nações Unidas em 2010.
Presidida pela procuradora Eugênia Gonzaga, a nova composição da Comissão contará com maioria de mulheres, entre elas a deputada Natália Bastos Bonavides (PT-RN), representante da juventude e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Também compõe o grupo de investigação dos casos de desaparecidos políticos a professora Vera Paiva, a historiadora Maria Cecília de Oliveira Adão, a representante dos familiares de desaparecidos políticos Diva Santana, o procurador do MPF Ivan Cláudio Marx, e o representante do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta.
Na abertura dos trabalhos nesta sexta, também participam o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino. No período da manhã, será apresentada a nova composição do colegiado e, à tarde, é realizada a primeira reunião do grupo. O público também poderá participar da reunião, oferecendo contribuições e sugestões para o plano de trabalho da Comissão.
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