CNI aponta melhora da confiança do empresário industrial

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice pesquisado em abril avançou em 19 dos 29 segmentos pesquisados, muito por conta de uma reavaliação de cenário

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A confiança do empresário industrial em abril melhorou em 19 dos 29 segmentos pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no comparativo com março.

Os segmentos que ampliaram seus prognósticos foram produtos de limpeza (de 53,7 para 59,3 pontos), produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (de 53,4 para 58,8 pontos), e Metalurgia, passando de 53,8 pontos em março para 58,3 em abril.

Na outra ponta, as principais perdas foram apresentadas pelas indústrias de calçados e suas partes (de 58,8 pontos para 55,1 pontos), produtos de metal exceto máquinas e equipamentos (de 56,5 pontos para 54,3 pontos), e impressão e reprodução de gravações (de 57,9 pontos para 55,8 pontos).

Segundo a entidade, a recomposição da confiança industrial pode ser explicada pela reavaliação dos riscos no começo do ano.

Em nota, o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, pontua que não houve um otimismo desmedido, mas uma reavaliação por conta da nova onda de covid-19 no começo do ano e o confronto entre Rússia e Ucrânia.

Contudo, Azevedo destaca que a melhora da percepção só não deslancha por conta dos problemas econômicos, “como inflação, juros e tributação complexa”.

O índice da CNI varia de 0 a 100 pontos e, pela metodologia empregada, os valores acima de 50 pontos indicam confiança e abaixo disso falta de confiança. Foram entrevistadas 2.229 empresas, sendo 887 de pequeno porte, 830 de médio porte e 512 de grande porte entre os dias 1° e 11 de abril.

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