Temer erra ao não retirar MP do ensino médio, por Kennedy Alencar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O governo Michel Temer faria bem ao país se enfrentasse o debate sobre a PEC do Teto e os efeitos dela sobre a educação, além de recuar da Medida Provisória que reformula o ensino médio. É o que avalia o jornalista Kennedy Alencar sobre os dois assuntos que viraram pauta de reinvidicações de milhares de jovens que ocupam escolas públicas em vários estados.

Em artigo publicado na quinta (3), Kennedy também aponta os erros da oposição a Temer, que “perdeu a oportunidade de fazer uma crítica qualitativa a essa nova regra orçamentária [PEC do Teto]. Poderia ter assegurado um mecanismo de gatilho para elevar em termos reais o gasto de educação assim que fosse atingido um superávit primário acima de 2% do PIB, por exemplo. Poderia ter negociado a redução do prazo em que será possível haver mudanças de dez para sete anos.”

“Mas o PT, pai da crise fiscal, fingiu que não tem nada a ver com a destruição econômica dos últimos anos e criticou uma medida parecida com uma proposta de Nelson Barbosa, que foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff”, comentou.

Para Kennedy, Temer deveria dar um “sinal de bom senso” retirando do Congresso a medida provisória que propõe uma reforma do ensino médio e fazer esse debate por meio de um projeto de lei, como reivindicam os estudantes.

“As ocupações de escolas são manifestações legítimas e que não devem ser enfrentadas com ordens judiciais que legitimem métodos de tortura, como decidiu recentemente um juiz do Distrito Federal. O governo e a Justiça deveriam dialogar com os estudantes”, apontou.

Ele elogicou a decisão de adiar a prova do ENEM do próximo final de semana nas escolas ocupadas, pois “seria um desastre político e educacional, desorganizaria o calendário estudantil de vestibulares do fim de ano e seria uma confissão de derrota para as ocupações de escolas” se o exame fosse cancelado em todo o País.

http://www.blogdokennedy.com.br/governo-acerta-com-duas-provas-do-enem-e-erra-ao-manter-mp/

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Este sujeito alem de um

    Este sujeito alem de um vendido esta se mostrando um verdadeiro bobo da corte.

    Tanto faz o que este sujeito escreve.

    Por que ele não se candidata ja que sabe tanto.

    Vai cagar.

  2. A batata quenta da PEC

    Se o governo Dilma tem sua parcela de responsabilidade, ela se deve muito mais pela pressão da propria imprensa pedindo arrocho fiscal, pela irresponsabilidade do Congresso e pelos conspiradores do golpe, opa, é impeachment para o Kennedy, que queriam o quanto pior melhor para apear Dilma Rousseff. Agora, estão com a batata quente nas mãos e não conseguem dialogar com ninguém porque a PEC é uma imposição daqueles que não queriam pagar o pago a Temer.

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