A primeira entrevista: Trump desce do palanque, mas sobe no muro

por Almeida

“The United States has only one party—the property party. It’s the party of big corporations, the party of money. It has two right wings; one is Democrat and the other is Republican”Gore Vidal

Uma conversa em tom conciliador, bastante apropriada para a ocasião, após uma campanha virulenta. Ele enfatiza que precisa do país unido e procura tranquilizar as pessoas para não terem medo. Admite ter sido agressivo na disputa, que usou de modos rudes como “retórica para manter as pessoas motivadas”. Disse que os seis trilhões gastos nas guerras dariam para reconstruir seu país duas vezes. Sobre o aborto, disse que pensa ser adequado voltar a questão para decisão nos estados. Desaprovou as manifestações de ódio contra minorias, que se fazem na onda de sua vitória, e declarou: “Parem com isso”!
Será o segundo presidente da história a levar para a Casa Branca, uma primeira dama que não nasceu no país. O primeiro foi John Quincy Adams, em 1825, que era casado com a filha de um comerciante americano nascida em Londres. A atual mulher de Trump é imigrante, assim como sua primeira esposa, e ambas são filhas de europeus; fica assim inadequado chamá-lo de xenofóbico na vida pessoal. Manteve a promessa do Muro na fronteira mexicana e uma política dura com a imigração ilegal, mas cabe lembrar que o polêmico Muro prometido já existe, sua construção começou em 1994, no governo… Bill Clinton. O Muro recebeu reforço legal do Secure Fence Act of 2006, com o voto favorável da senadora Hillary. O Muro de Trump é um upgrade da hipocrisia dos Clintons.

Confiram a entrevista.

https://www.youtube.com/watch?v=DIccsjzRhSE

Redação

38 Comentários

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  1. Sinto muito.  Eu confio no

    Sinto muito.  Eu confio no cara tanto quanto voces, mas tudo que ele esta falando eh MUSICA aos ouvidos da populacao aqui.

    Note se que a teoria da favelizacao -que um dia eu vou escrever- aponta barreiras como sinal direto de favelizacao.  E ele ainda quer construir o tal “muro” na fronteira do Mexico, o mesmo Mexico que os Estados Unidos fudeu.

    Deem uma olhada no Brasil entao.  Tem muros de “protecao” pra todo lado;  de fato, todo mundo que tem uma geladeira e uma alianca de ouro no Brasil tem muro alto e cachorro (que infernalmente late a noite inteira) pra proteger o patrimonio nacional.  E ainda nao nota que esta favelizado.

  2. Tem alguma fila de pedir pra

    Tem alguma fila de pedir pra Trump despedir um chefe de um FBI que contabiliza ate limpada de cu na minha casa?  Entao saiam da frente, exijo ser o primeiro dessa fila.

    E XI JOOOOOOOO.

    1. Penso que você está mirando no alvo errado

       

      Ivan de Union (segunda-feira, 21/11/2016 às 20:34),

      Não seria mais apropriado pensar em James Clapper, diretor da National Intelligence e não no diretor do FBI, Bernardo Krauze. O link para o artigo “America’s Top Spy Talks Snowden Leaks and Our Ominous Future” publicado na revista Wired pode prestar para algum esclarecimento:

      https://www.wired.com/2016/11/james-clapper-us-intelligence/

      De todo modo ele já prometeu renunciar no fim do mandato de Barack Obama.

      Agora que tal uma teoria conspiratória. Hoje depois de ler o artigo acima da revista Wired, eu lembrei de um velho questionamento que eu faço sobre Edward Snowden. E se Edward Snowden foi um caso pensado dos EUA para justificar com a capacidade de vigilância que eles demonstravam ter pelas gravações de Edward Snowden que os EUA tinham o direito de caçar com drones os terroristas que eles escolhessem caçar onde quer que os EUA os encontrassem. Basta lembrar que os EUA iam ser julgados pelo uso de drones na ONU e depois do episódio Edward Snowden, o julgamento desapareceu. Sobre o julgamento da ONU o link a seguir também esclarece um pouco:

      http://www.olharomundo.com.br/relator-da-onu-drones-podem-ser-crime-de-guerra/

      O artigo “Relator da ONU: drones podem ser crime de guerra” é de 23/06/2012.

      E para minha teoria conspiratória ser furada bastava Edward Snowden ter revelado algo além do que na década de 70 já era sabido (Lembro de ter lido em artigo de Paulo Francis que copiava tudo da mídia americana, que a NSA grava telefonemas de todo mundo). Ai depois de ler a entrevista de James Clapper eu fui atrás de alguma revelação de Edward Snowden e então vi o seguinte link:

      http://mashable.com/2014/06/05/edward-snowden-revelations/#02w50uNkskqb

      O artigo “The 10 Biggest Revelations From Edward Snowden’s Leaks” no Mashable ainda mantém a minha teoria conspiratória de pé.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 21/11/2016

  3. Musica aos meus ouvidos

    Aos 31:19 Lesley faz uma pergunta e ele fala uma coisa tao devastadora que da ate pena de todos os Clintons do mundo…

    “Pra ser sincero, provavelmente sou sim:  vai dar uma olhada pro trabalho que eles fizeram”.  Ele nem esta falando deles diretamente, ta falando de “generais”…  de militares.

    1. Não é sobre os Clintons, mas sobre os generais que ele fala

       

      Ivan de Union (segunda-feira, 21/11/2016 às 20:49),

      O que Donald Trump diz é sobre os generais diante do questionamento de Lesley Stahl sobre ele ter dito que sabia mais sobre ISIS que os generais. Ele pensa em desconversar, mas então diz que provavelmente ele sabe vendo o trabalho que eles fizeram.

      Pelo que você escreveu parece que é sobre os Clintons que ele fala. E Hillary Clinton esteve no governo antes do ISIS. E ao se referir a falta de liderança ele não estava atingindo os Clintons, pois ele só podia atingir o atual governo. Os Trumps e os Clintons são muito amigos.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 21/11/2016

        1. Você tem razão, pois você especificou, se bem que genericamente

           

          Ivan de Union (terça-feira, 22/11/2016 às 10:55),

          Você têm razão, mas depois de ler e ouvir a entrevista, e não ter percebido nada relacionado a sua frase: “ . . . ele fala uma coisa tão devastadora que dá até pena de todos os Clintons do mundo . . .” e, em razão da sua precisa especificação temporal, buscar no vídeo o que Donald Trump diz aos 31 minutos e 19 segundos de tão devastador contra os Clintons e não encontrar nada, por que alguém iria pensar que deles se referia a todos os Clintons do mundo?

          Eu perdi muito tempo junto aos 31 minutos e 19 segundos que você especificou de modo bem específico atrás de algo tão devastador contra os Clintons. E o pior para ainda tomar mais meu tempo foi que eu fiquei com a sensação que houve alguma expressão incompreensível, pois eu não entendi porque Donald Trump se refere aos generais se a questão de Lesley Stahl na legenda foi: “Sim, mas e o povo americano?”? É uma questão que aparece em uma conversa sobreposta e não parece ser bem isto que consta da legenda para a pergunta de Lesley Stahl que ela teria perguntado. Você consegue entender o que ela diz?

          No fundo a resposta de Donald Trump revela apenas uma postura de quem conhece os efeitos da fala dele junto ao telespectador e revela também uma pessoa que tem um senso desproporcional ao que ele representa ou é.

          Há um texto divertido que mostra uma imitação do que seria uma tese acadêmica de Donald Trump. O texto embora caricatural revela bem a personalidade de Donald Trump e ela não difere em nada da que ele se mostra na entrevista. E ele já havia feito essa referência aos generais há mais tempo. O que talvez seja bom em Donald Trump é que ele, ao contrário do que diz Almeida, não fica em cima do muro.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 22/01/2016

  4. Resumindo minhas impressoes:

    Resumindo minhas impressoes:  quando a familia entrou, tava indo muito, muito mal e cheio de clichees ate o momento que ele comecou a falar.  Eles sao cheios de “ideias originais” que nao incham uma panqueca enquanto Trump continua a desfiar ideia apos ideia original sem piscar os olhos.

    Que diferenca abissal do vacuo de um Obama que parece nunca ter tido uma ideia propria!!!!  Puta que pariu!  Obama so dava a impressao que tinha ideias proprias porque todas elas eram (implantadamente) pessoais enquanto Trump revela as proprias ideias tudo que pensa-sem sombra da equivalente hipocrisia!

    O cara eh um genio!

  5. ” Rudy “

         Rudy desistiu, não aceitou a principio o ” Attorney General of USA “, pois quer mais, o DHS ( Homeland Security ), que na “real” é o poder de fato na segurança interna norteamericana, pois tem “na mão” o NTAS ( National Terrorism Advisory System ) que controla as informações de todas as agencias federais, incluindo do ICE a NSA.

          E na idéia de Rudy Giulianni, o que tb. é fato : Quem controla o DHS, controla o FBI, e associada sua nomeação a este cargo, com o Flynn na “segurança nacional”, o estado policial de Bush Jr. , mesmo com o  ” Patriot Act “, que ainda vigora, irá ser recordado como “um passeio no parque “.

    1. Vânia, se ele construir um muro isolando o USA do Brasil, ……

      Vânia, se ele construir um muro isolando o USA do Brasil, sou voluntário para colocar algumas pedras, quanto mais distante e separado melhor.

      O que estou achando é que ele tem uma outra concepção de grandeza dos USA, a separação de tudo e de todos, que sejam felizes.

       

      1. Só que não.

        Não sei de onde vocês tiraram essa fé cega que o Trump só vai se concentrar nos EUA e vai suavizar na política externa. 

        Qualquer que seja a decisão que couber a ele que incorra em f*der o Brasil, por exemplo, ele não vacilará por um segundo. 

        Não adianta falar que os outros já fizeram isso. Não é argumento suficiente para defender tanto assim esse cara. Que, diga-se de passagem, tem todos os indícios (de inconfiável) contra ele.

        1. Tu estás sonhando ou variando, ninguém ta esperando algo….

          Tu estás sonhando ou variando, ninguém ta esperando algo, porém fazer conjecturas nós podemos fazer, dás a tua autorização?

          1. verdade

            ~~ porém fazer conjecturas nós podemos fazer, dás a tua autorização?

            Tá, eu deixo!

            Podem inclusive conjecturar que o governo Temer vai fazer a economia crescer, diminuir drasticamente a taxa de desemprego e acabar com a desigualdade. Embora todos os indícios apontem o contrário… 

          2. Pô Vânia, conjecturar é uma coisa, delirar é outra.

            A única coisa certa do governo Temer é que vamos ficar muitas vezes pior do que estamos.

    2. Vânia, o título da reportagem não tem referência a Trump, tem…

      Vânia, o título da reportagem não tem referência a Trump, tem referência ao sistema de controle que os USA montaram, que pode servir a Trump ou poderia servir a Hillary.

      Oliver Stone adverte contra o sistema como um todo que está a disposição de qualquer presidente norte-americano, evidentemente se Trump for negociar algo com o Brasil se servirá das informações, mas seria tanto ele como Hillary.

      1. claro

        O que eu disse é que o ‘Trump vai salvar a gente. Não vai deixar isso acontecer.’ (ironia)

        O nome de Trump na reportagem, obviamente, leva em consideração que ele será o presidente a partir de 20/01.

        Repetindo: Não vejo justificativa alguma para vocês festejarem e menos ainda confiarem tanto nesse cara (quase que uma questão de fé)  que ninguém conhece ao certo. Pior, o pouco que se conhece depõe contra ele. (pra dizer o mínimo)

        1. Olha Vânia, já ouvisse a expressão se corre o bicho pega se ….

          Olha Vânia, já ouvisse a expressão se corre o bicho pega se fica o bicho come, entre a Hillary e oTrump não tem diferença, o que é surpreendente que tinha gente “torcendo” por A ou por B, uma verdadeira palhaçada.

      1. Uau!

        Nada como um vídeo engraçadinho para humanizar um boçal.

        Nem vou perder meu tempo de colocar aqui novamente os vídeos que escancaram a misoginia, o racismo, o chauvinismo, etc. de seu ídolo. Tá cheio na internet. E não se tratam de montagens ou remix. 

        1. Meu ídolo???!!!

          Não precisa ofender assim, né? Tá desculpada, mas jamais diria que Killary “Viemos, Vimos e Matamos” Clinton é sua ‘ídola’.

          Não faz sentido brigar por uma campanha encerrada, ainda mais entre dois candidatos de direita. Esta postagem é para discussão objetiva do fenômeno, para análise fria dos fatos e suas consequências, para compreendê-los bem e venhamos a não repetir erros que levaram a direita populista ao poder.

          Deixei nítido, em epígrafe na postagem, de que se tratam de dois candidatos de direita. Ficou claro? É terrível escolher entre o menos pior, o que fede menos e escolhas desse tipo.

          A direita adora campanhas estilo “assassinato de caráter”, pois assim escondem seus reais projetos. Trump não escondia suas opiniões grosseiras e repugnantes. Sabe o que aconteceu? Nada. Ou melhor dizendo, passou a imagem de quem falava de maneira sincera, sem esconder o que realmente pensa. Demonstrava desse modo torto que não era um hipócrita como sua adversária.

          Tudo que a Killary fazia era chamá-lo de cafajeste, chovinista, xenófobo, racista, homofóbico… Novidade? Nenhuma, ele asumia tudo isso em público. Fazia isto de modo calculado, talvez até com exagero proposita, pois sabia que existe um eleitorado com essas posições, basta lembrar do Tea Party, onde essas acusações não pesam nada, são indiferentes, ou até contam pontos.

          Trump é um cafajeste, mas o marido de Killary é o quê? É possível ser feminista e casada com um cafajeste? Não é pra menos que Angela Davis declarou que seu voto nela, era apenas para evitar o que considerava pior; tapou o nariz pra votar, pois a considera uma ‘feminista’ burguesa. Os negros em geral não tinham simpatia por ela. Depois de tantos episódios de repressão policial no governo Obama, estavam decepcionados com os democratas, não estavam dispostos a tapar o nariz e foram em menor número até às urnas; com isto o partido democrata perdeu parte dos seus votos tradicionais.

          O mesmo aconteceu também com os latinos, que não estavam nada contentes com as políticas antimigratórias dos democratas, que deportaram milhões de imigrantes ( https://jornalggn.com.br/comment/1019206#comment-1019206 ). Eu mostrei na postagem, que as acusações de xenofobia era mais uma das hipocrisias dos Clintons, que foram eles que começaram o muro com o México. Linquei o vídeo onde ela tenta explicar o inexplicável, a diferença da posição dela em relação ao muro de Trump, se você não assistiu, deixo abaixo.

          Para nós que não votamos lá, importa muito a política externa deles, que esteve sob o comando dela e lhe rendeu o apelido Killary. Os democratas chegaram ao poder criticando as guerras. Os Clinton vieram da geração que criticava a Guerra do Vietnã.

          Nos últimos oito anos, as guerras se ampliaram; não sairam do Afeganistão e tercerizaram sua presença no Iraque para o ISIS; destruiram a Líbia, o maior IDH da África, maior até do que o Brasil; alimentaram fundamentalistas religiosos para destruir a Síria, que junto ao Líbano são os únicos estados seculares da região; levaram a guerra perigosamente para a fronteira da Rússia, um retroceso a Guerra Fria, um renascimento da ameaça nuclear. Trump criticou os gastos de trilhões em guerras infindáveis e propôs gastar dinheiro na economia doméstica, por isso ganhou votos na classe trabalhadora, que era tradicional eleitora dos democratas.

          E o que falar da “humanitária” Killary? Como é que alguém, que diz reconhecer os prinípios da carta dos Direitos Humanos, pode vir a público dar gargalhadas, diante da notícia de uma execução sumária, bárbara, sem nenhum processo legal, absurdamente cruel e selvagem? Deixo também  um vídeo e uma foto abaixo.

          [video:https://youtu.be/KE8DD6q6EF0][video:https://youtu.be/FmIRYvJQeHM]

           

           

           

           

           

  6. Puta sacanagem!

    Olha aí a mídia agourando o nosso herói Trump. 

    Claro que a reportagem abaixo é um absurdo, afinal de contas, todos nós conhecemos muito bem a trajetória política desse Homem (com H maiúsculo mesmo) e seus altos valores morais. Por isso confiamos tanto nele e podemos botar a mão no fogo. 

    ***

    Por que depois da vitória de Trump este artigo dos anos 30 sobre Hitler viralizou

    “Os nazistas serão mais moderados no poder”, afirmava-se nas páginas do ‘The New York Times’ em 1932

    do El Pais

    http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/16/internacional/1479303355_1002

    “Entre os centristas alemães está se estendendo a sensação de que os nazistas deveriam ser incluídos no Governo antes que sua força cresça ainda mais. Argumentam que uma vez que os nazistas participem do Governo se moderarão e, ao mesmo tempo, será contida sua ascensão política porque conforme são as coisas, verão que é impossível manter muitas das promessas que fizeram durante sua recente campanha eleitoral. Se HerrHitler se tornar o fator dominante numa coalizão de Governo na Prússia, marcará um ponto alto no movimento fascista, que passou de uma piada para se converter no principal poder político do Reich.”

    “Caso se permita que os nazistas governem, serão mais moderados, porque lhes será impossível manter suas promessas de campanha”, assegurava um artigo publicado no jornal The New York Times, com crédito para a agência de notícias Associated Press, no ano de 1932. O escritor Adam Khan recuperou há alguns dias este texto da hemeroteca, simultaneamente a algumas das reações provocadas pela vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. Há quem opine que o republicano moderará o que prometeu durante a campanha.

    As polêmicas do empresário relacionadas aos imigrantes, à religião muçulmana e aos direitos das mulheres marcaram os meses anteriores à eleição, mas não impediram que chegasse à Casa Branca. Trump modificou várias vezes suas opiniões políticas ao longo dos anos. A essa tendência à contradição do presidente eleito se aferram aqueles que querem pensar que é um político de ideologia menos extrema do que aparenta ser. Ou que a partir de agora se verá obrigado a suavizar seu programa.

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     Adam Khan @Khanoisseur

    1932, NYT: If Nazis are allowed to govern they’ll become more moderate because they’ll find it impossible to keep their campaign promises

    14:23 – 12 nov 2016 · San Francisco, CA

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    “Donald Trump é um exemplo de manual de ideologia moderada”, era o título de um artigo do jornal The Washington Post publicado em dezembro de 2015. “Reconsidere: Donald Trump é um moderado”, dizia a BBC seis meses depois.

    Esta velha postagem no Twitter, que acumula 8.600 curtidas e foi compartilhada mais de 11.000 vezes, serve como argumento de Khan para tentar fazer que vejamos que todas essas teorias estão equivocadas.

    Não foi só isso que o autor compartilhou na rede social para reforçar sua ideia. “Os nazistas podem parecer selvagens, mas é provável que sejam mais práticos quando governarem”, conjecturava outro jornal norte-americano em 1931, meses antes que o partido de Adolf Hitler chegasse ao poder.

    A comparação entre Hitler e Trump estabelecida por esses tuítes não se concentra tanto nas ações e ideias de ambos quanto em sua técnica política. “Várias fontes confiáveis confirmam que o antissemitismo de Hitler não é tão autêntico nem violento como soa. Usando esse tipo de propaganda, conseguiu atrair massas de seguidores e mantê-los estimulados”, opinava o The New York Times em novembro de 1922, em outro artigo compartilhado por Adam Kahn.

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     Adam Khan @Khanoisseur

    1931, American newspaper: Sure, Nazis may seem like wild men, but in office they’d probably be much more practical @joanwalsh @SheWhoVotes

    19:30 – 11 nov 2016 · San Francisco, CA

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    “Não se pode esperar que as massas compreendam ou percebam seus objetivos reais. É preciso alimentar as massas com bocados e ideias mais cruas, como o antissemitismo. Seria totalmente errôneo do ponto de vista político contar-lhes a verdade sobre o lugar para o qual as está dirigindo”, citava esse mesmo artigo nas palavras de “um político sofisticado”, cujo nome não divulgava.

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     Adam Khan @Khanoisseur

    1922, New York Times: 

    Hitler’s anti-Semitism was not real but a bait to catch and arouse his followers @SheWhoVotes

    16:56 – 11 nov 2016 · San Francisco, CA

        2.3892.389 Retweets   1.9291.929 me gusta

     

     

      Políticos cumprem o que prometem?

    No lado oposto da balança política, o democrata Barack Obama também recebeu críticas durante seus oito anos como presidente dos Estados Unidos por ter sido menos renovador do que inicialmente parecia.

    Somente 4 % dos norte-americanos acreditam que os políticos cumpram suas promessas, indicava pesquisa realizada em 2014 pela Rasmussen Reports. Apesar da percepção geral, um estudo da Universidade de Ciências Políticas de Laval (Estados Unidos) mostra que os presidentes norte-americanos cumprem a maior parte delas.

    A publicação digital PolitiFact acompanhou nada menos que 500 das promessas de Barack Obama e confirma que 70% se tornaram realidade. Trata-se de número muito parecido com o da Universidade de Laval, que também destaca que os políticos britânicos são mais cumpridores que os norte-americanos: 82% de promessas realizadas, em média, contra 68% dos norte-americanos.

     

    1. Novidade?!

      Os meios de comunicação corporativos agouraram Trump, desde que ele despontou nas primárias. E ele os derrotou. Há sempre um lado bom da história. Eles são peças fundamentais para a construção do Consenso da Plutocracia Global, também chamado de Washington. Aquela história da dona TINA – There Is No Alternative – que esses meios bombardeiam as mentes dos povos, 24 horas ao dia: ou é como eles pensam, ou é como eles querem; do Brasil a Conchinchina, do EUA a República Central Africana.

        1. A revelação saiu do Wikileaks, e-mails foram vazados comprovando

          Se os meios corporativos o apoiaram e são secretamente amiguinhos, como você diz, por que continuam na ofensiva? Não faz sentido atacar o cara antes dele assumir, com sua campanha encerrada e vitoriosa, como aconteceu hoje: https://jornalggn.com.br/noticia/trump-ataca-imprensa-e-jornalistas-de-grandes-veiculos-dos-eua

          Essas corporações de desinformação atuam de acordo com a plutocracia que as financiam. Trump não teve apoio dos mandachuvas do partido republicano, que não compareceram na sua campanha. Se foi assim com a plutocracia ligada aos republicanos, nem precisa falar da restante.

          O fenômeno da unidade ideológica dos aparatos de desinformação é mundial, é elemento central do neoliberalismo. Eles precisam repetir o mantra a exaustão, ninguém faz fora da casinha, por isso que é chamado de Consenso de Washington, do centro do Império, do estado maior da plutocracia internacionalizada, ou globalizada, se preferir. Tanto é assim, que basta observar os media brasileiros, todos estavam com a Killary. Tape o nariz e pesquise as reações histéricas do jabor, da tchurma do manhatan connection e afins. Se não tiver estômago, basta se lembrar a manifestação do “nosso” chanceler tucano, foi comentado em postagem do Nassif.

        1. Para a mesma classe social que apóia o neoliberalismo.

          Fascismo e neoliberalismo, ambos têm feições totalitárias e contrários a república, na medida que são expressões do poder de ínfima plutocracia e não da república propriamente dita. Sem a plutocracia do norte da Itália, Mussolini seria mais um arrivista nos meios jornalísticos italianos; Hitler também não iria longe sem os plutocratas alemães.

          O neoliberalismo é a ideologia do capital que amanhece nas bolsas entre Londres e Frankfurt, de tarde vai para Nova York e Chicago e ao anoitecer se manda para Tóquio e Hong Kong. O capital se move na velocidade da luz, em nuvens de bits. Enquanto isso, o trabalho se move guiado por coiotes, os modernos traficantes de carne humana, cruzando o Mediterrâneo em balsas, ou atravessasndo o deserto de Sonora a pé. Essa é a globalização real, a única existente, que muitos dizem inevitável, sem volta e para qual There Is No Alternative. Eu acho que outra sociedade é possível, pois a que está aí se tornou ameaça para a humanidade.

           

  7. Decepcionei no início, mas valeu pelo vídeo legendado

     

    Almeida,

    Por se tratar de você, pela presença da frase de Gore Vidal que serve de epígrafe ao seu texto e do último post seu aqui no blog de Luis Nassif que eu comentei: “Pequeño Vals Vienés: Take This Waltz, de Leonard Cohen” de sábado, 12/11/2016 às 10:43, eu fiquei um pouco decepcionado com a introdução que você deu para a entrevista de Donald Trump a Lesley Stahl para a CBS.

    O Link para o post “Pequeño Vals Vienés: Take This Waltz, de Leonard Cohen” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/almeida/pequeno-vals-vienes-take-this-waltz-de-leonard-cohen

    É claro que o vídeo legendado é absolutamente necessário e em razão dele quase toda decepção foi embora. E o vídeo serviu para me mostrar que Donald Trump tem um controle da televisão muito maior do que eu pensava.

    Falei que ainda ficou um resto de decepção porque embora não seja muito relevante nos EUA, para nós países em desenvolvimento não se pode deixar de falar que Donald Trump vai reduzir os impostos e com isso aumentar o déficit e com isso criar mais condições de inflação e isso obrigar o FED a subir o juro e com isso o dólar vai valorizar e as moedas dos países de periferia vão desvalorizar.

    Creio que é só isso que sabemos sobre os EUA no futuro e as consequências para os países de periferia. E trata-se de um refrão que deve vir quase como uma epígrafe em qualquer artigo que tenha Donald Trump como motivo. Para mim, Donald Trump não é nada daquilo que ele fala. Insisto que ele é um ególatra, mas não me parece nem racista nem fascista. Os eleitores dele podem ser racistas e fascistas.  Ele é machista e tem outros defeitos, mas ele é bem menor do que ele se faz representar e, portanto, as consequências dele serão menores do que se pensa, salvo na questão da valorização do dólar e por isso eu considero que por se tratar da única coisa que sabemos é a questão dos efeitos do aumento do juro nos EUA no resto do mundo, não se deve omitir sobre esse assunto, toda vez que Donald Trump for o centro das atenções.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 21/11/2016

    1. Mais dois ou três acréscimos que não podem ser omitidos

       

      Almeida,

      As pessoas dão muita importância ao Poder Judiciário onde ele não tem importância e omitem a importância dele onde ele tem importância. Aqui no Brasil há uma crítica bastante ao nosso STF como se ele não fosse um avanço em relação ao Brasil que temos. Duvido que no STF o impeachment da ex-presidenta às custas do golpe Dilma Russeff seria sequer aprovado pela maioria simples, muito menos com a imensa maioria que ele teve na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Há muitas decisões do STF que modernizaram o país e que não passariam no Congresso Nacional. E decisões aprovadas no Congresso Nacional que sofreram a correção do STF.

      Tudo isso para dizer que a minha dúvida em relação a quem eu desejava que fosse vitorioso na eleição americana dizia respeito a indicação para a Suprema Corte. Uma indicação de Hillary Clinton parece-me que seria muito mais favorável à modernidade do que uma indicação de Donald Trump.

      Um segundo acréscimo que eu já mencionei, mas que gostaria de realçar é a necessidade de separar Donald Trump dos seus eleitores. O Donald Trump é um megalomaníaco, mitômano, ególatra, mas essas não são características do fascismo. Entre os eleitores de Donald Trump há um contingente muito grande de fascistas.

      E como eu disse em comentário ainda hoje para Ivan de Union, não considerei que Donald Trump tenha subido em cima do muro. Você até que colocou a questão em bons termos ao mencionar que o muro teve aprovação de Clinton. A sua referência ficou equivocada apenas, em meu entendimento, no título.

      Aliás, eu sempre considerei a história do muro como um mote de um aproveitador. Só seria posto em prática como um projeto keynesiano, de abrir e tapar buraco. O máximo que poderia acontecer é ele vender o projeto para uma grande incorporadora e essa repassaria a obra para as empresas de Donald Trump. Ou de modo menos escancarado, a incorporadora vender a preço barato algum outro projeto que ela tenha desenvolvido para as empresas de Donald Trump.

      E sabendo que quem gosta muito de divulgar e mesmo louvar as declarações demagógicas de chefes de executivo é o Elio Gaspari pode-se ter como certo que ele já repercutiu a declaração de Donald Trump que não vai receber o salário de presidente. Provavelmente é para não pagar imposto. Só que o que existe de mais falso na declaração é que se ele agisse com moralidade ele pagaria por ano de imposto mais do que o que ele receberia como presidente eleito.

      E deixo a seguir o link para o post “Trump desmoraliza o PiG, as pesquisas e os EUA” de Paulo Henrique Amorim de quarta-feira, 09/11/2016, e que pode ser visto no seguinte endereço do blog Conversa Afiada:

      http://www.conversaafiada.com.br/politica/trump-desmoraliza-o-pig-as-pesquisas-e-os-eua

      Há um tanto dos exageros de Paulo Henrique Amorim, mas ele disse lá no post muito do que eu pensava. A grande vantagem para a esquerda no mundo da vitória de Donald Trump é que ele escancara a política americana. Os democratas são muito parecidos com os tucanos na arte de enganar a população. Eles se passam por bonzinhos, mas a política exterior deles é escancaradamente intervencionista a tal ponto que o George Walker Bush, o filho, foi eleito prometendo voltar-se para os EUA e esquecer o mundo.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 22/11/2016

      1. Projeto keynesiano

        Clever,

        O projeto keynesiano está bem explícito no programa da candidatura, que pode ser lido no endereço a seguir ──> https://www.donaldjtrump.com/policies/

        O EUA tem o segundo parque industrial do mundo, calculado pelo valor nominal de sua produção. Era o primeiro até uns cinco anos atrás, quando perdeu a posição para a China. O setor de manufatura evadiu-se em busca de mão de obra barata, mas ficou no país estruturas que não podem ser retiradas, como, por exemplo, a indústria extrativa de petróleo, carvão, gás e mineração em geral, já que não se pode deslocar jazidas para outros países.

        A indústria de construção civil é outro exemplo. A partir do momento em que se decide fazer uma obra dentro do país, a indústria se faz no local, terá de obrigatoriamente de contratar localmente mão de obra e outros serviços. Trump é desse ramo. O primeiro item do programa abre com uma proposta de recuperação da infraestrutura sucateada do país. Você pode ler a proposta em ──> https://www.donaldjtrump.com/policies/an-americas-infrastructure-first-plan/

        Outra indústria que restou no país, que eles não vão abrir mão nunca, é a do Complexo Militar. Não é possível ser potência mundial exportando essa indústria para outro país. Trump trata da indústria de armamentos no item de defesa nacional, falando em reequipar as forças armadas. Veja aqui ──> https://www.donaldjtrump.com/policies/national-defense/

        Um abraço.

  8. o reality show de Trump

    1. gostemos ou não, Trump se tornou o último homem entre a humanidade e o armagedon nuclear. confirmado pela nomeação de Michael Flynn (No Estado Profundo: Medo e ranger de dentes). observar as matérias críticas, pois só fazem corrobnorar que os planos do seleto clube, do qual Killary Rodomski é fiel seguidora, estão sendo contrariados: Michael Flynn will be a disaster as national security adviser;

    2. Trump é o show man encarregado de encaminhar a transição, inadiável e inevitável, em direção a um mundo multi polar. confirmado pelo anúncio (vídeo em comentário abaixo, com legendas no Youtube) sobre a saída dos EUA do TPP;

    3. Trump faz parte do 1%. o 1% (0,001%, indeed) estão rachados. estamos, definitivamente, fora disto. não são nossos “amigos”. não vão nos “ajudar”. os interesses deles não coincidem com os nossos. não vai ser “bom” para o Brasil, mas vai ser, com certeza, diferente. cabe a nós entender o racha entre eles (como aquele em curso aqui no Brasil, o qual vai se acirrar). cabe a nós entender o que será diferente. e termos uma política própria para o reality show deste mundo em mutação.

    .

    1. É briga de cachorro grande. Racha do 1% do 1%.

      Flynn aparece na foto ao lado de Putin, num jantar de gala da RT. É arroz de festa da tevê russa, quase comentarista da casa, onde aparece para criticar a política do Partido Democrata na Síria e arredores, ou não seria convidado semi-permanente da estação. A senhora em primeiro plano é Jill Stein, candidata presidencial do Partido Verde na última eleição.

      Abaixo o vídeo:

      [video:https://youtu.be/_CGpb_tmj0%5D

      USA! USA! USA! Trump! Trump! Trump! O empolgado general no palanque da Conveção Nacional Republicana.

      [video:https://youtu.be/otmZBNC9giw%5D

       

  9. o reality show de Trump (2)

    Snowden e 2013: o mundo unipolar sob a Tirania Financeiro do Império decadente começou a definitivamente rachar.

    “CitzenFour” nunca foi apenas um mero “analista sênior” terceirizado, tendo como background a paradisíaca Havaí. o filme em cartaz dirigido por Oliver Stone agrega informações importantes a respeito: a guerra está em todos os lugares.

    recordem-se: bem que Snowden avisou Dilma – mesmo assim ela prosseguiu usando linhas não criptografadas.

    Lava Jato e Associados grampearam tudo. todo o 1% brasileiro está comprometido pela maciça coleta de dados.

    queremos ser BRICS? há bônus e também ônus. só com o palavrório do lulismo, “o cara” da paz e amor, nunca seremos BRICS…

     

    Snowden, de Oliver Stone:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=QlSAiI3xMp%5D

     

  10. “No império da canalhice a burrice venceu.”

    Citando Márcia Tiburi: “Mas vivemos no império da canalhice onde a burrice, tanto como categoria cognitiva quanto moral venceu”.

    o aspecto moral: as pessoas que apoia o Trump estáo ao lado destas aqui: Congresso dos ‘withe nacionalists’, ou da ‘alt-right’ – da qual Steve Bannon estrategista de Trump é parte e estava presente no congresso – saudou a vitória de Trump com gritos “Heil Trump”, fazendo a saudação nazista

    Fonte: http://talkingpointsmemo.com/livewire/white-nationalists-npi-meeting-nazi-references-praise-trump.

    O aspecto cognitivo: O Trump venceu a eleição e uma porção de gente fica fazendo comparação contra-factual com a Hillary, “se fosse a Hillary”, se fosse mas não é! Hillary é carta fora do baralho, o presidente é o Trump. Ignorar os fatos é um sintoma claro de ‘deficiencia cognitiva’.

  11. o reality show de Trump (3)

    “Enquanto isso, permanecem sem resposta toda aquela constelação de perguntas. Dentre elas:

    – Por que “Geronimo” nunca foi formalmente acusado pelo Federal Bureau of Investigation, FBI, como responsável pelo 11/9? Como 19 muçulmanos acusados de autores do crime foram identificados em menos de 72 horas – e sem, sequer, que a cena do crime tivesse sido examinada?

    – Quem fez sumir as oito caixas pretas indestrutíveis que havia a bordo dos aviões do 11/9? Como todos os super elaborados sistemas de alerta e defesa do Pentágono foram simultaneamente desativados? Por que toda a Guarda Aérea Nacional de Washington DC estava “em licença não-autorizada temporária”?

    – Como se explica que vasto número dos mais renomados arquitetos e engenheiros repitam incansavelmente que a narrativa oficial absolutamente não explica o maior colapso estrutural jamais registrado na história (as duas Torres Gêmeas) nem o colapso do prédio 7 do World Trade Center, que sequer foi atingido por algum avião?

    – Por que o prefeito de New York, Rudolph Giuliani ordenou envio imediato para China e Índia, para reciclagem, de todos os restos recolhidos do WTC?

    – Por que se encontraram pedaços de metal do avião da Pennsylvania, à distância de quase 10km do local onde foi encontrada a fuselagem – o que sugere que Dick Cheney ordenou que o jato fosse derrubado?

    – Quem, de dentro do Serviço Secreto do Paquistão [Pakistani Inter-Services Intelligence (ISI)] transferiu US$100,000 para Mohammed Atta no verão de 2001 – cumprindo ordem do principal diretor do ISI, o próprio tenente-general Ahmad, como insiste em afirmar a inteligência da Índia? Omar Sheikh, principal especialistaem tecnologia de Osama bin Laden, seria o agente a serviço do ISI paquistanês, que, mais tarde, organizou a execução do jornalista Daniel Pearlem Karachi? A inteligência do Paquistão estaria diretamente envolvida no 11/9?

    – E “Geronimo” teria dado entrada no Hospital Americano em Dubai, dia 4/7/2001, tendo partido de Quetta, Paquistão, tendo permanecido hospitalizado e em tratamento até dia 11/7? Nunca saberemos. E “Geronimo” já não fala.

    O que se sabe é que o cibercapital cria o futuro; a “guerra ao terror” foi – é – monumental conversa fiada; e as elites em Washington não dão um réis de mel coado de atenção àqueles “cabeça de toalha”. O que as faz tremer de medo é o Império do Meio.”

    Ground zero redux

    Pepe Escobar

    “everything’s a lie. it’s all a big lie.”

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=OXeI6F0FCYI%5D

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