Trump ataca imprensa e jornalistas de grandes veículos dos EUA

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump partiu para o ataque à grande mídia local, afirmando que há veículos que continuam fazendo uma cobertura “errada” sobre ele, desde as eleições. Trump, segundo informações da Agência EFE, se reuniu a portas fechadas com grupos televisivos e reclamou da cobertura eleitoral. Recentemente, ele cancelou encontro com a cúpula do New York Times.

Do Estadão, com Agência EFE

o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta terça-feira, 22, vários ataques contra o jornal “The New York Times” e contra famosos apresentadores das principais emissoras de TV do país, acusando-os de ter atuado de forma “injusta e desonesta” durante a campanha.

Trump fez na segunda-feira uma reunião a portas fechadas na torre que leva seu nome em Manhattan, em Nova York, com diretores dos principais canais de televisão e seus mais prestigiados jornalistas, segundo vários veículos da imprensa local, como “The Washington Post”.

No encontro, Trump se mostrou desafiante e criticou a maneira pela qual as emissoras cobriram a campanha presidencial, que foi concluída com a vitória do empresário republicano.

O presidente eleito, em um movimento inédito na história recente dos EUA, se dirigiu especificamente aos apresentadores e diretores das emissoras “CNN” e “NBC” para criticar o que ele considerou como uma “cobertura injusta”, segundo o “Washington Post”, que ouviu quatro pessoas presentes à reunião.

As fontes consultadas pelo jornal foram ouvidas sob condição de anonimato porque o encontro era confidencial. Nem mesmo as emissoras estão autorizadas a falar sobre o que foi conversado na Trump Tower.

Nesta terça, Trump iniciou um novo capítulo em sua particular guerra contra os veículos de imprensa ao anunciar, pelo Twitter, que cancelaria uma reunião que teria com o “New York Times” porque o jornal tinha decidido mudar as regras do encontro de última hora, fato negado por porta-vozes da empresa.

“Cancelei o encontro com o fracassado @nytimes quando vi que os termos e as condições da reunião tinham sido mudadas no último momento. Isso não é legal”, disse Trump pelo Twitter, plataforma usada pelo republicano para se comunicar desde a eleição.

“Talvez volte a me reunir com o @nytimes. Nesse meio tempo, eles continuarão me cobrindo incorretamente e com um tom desagradável”, completou o presidente eleito dos EUA.

Trump publicou mensagens no Twitter quase todos os dias desde que foi eleito, uma forma de comunicação que o permitiu emitir opiniões sem a necessidade da imprensa, chamada pelo republicano de “desonesta, repugnante e lixo” durante a campanha presidencial.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Ou seja, o republicano de

    Ou seja, o republicano de direita dando lições para bolivarianos de esquerda, como Dilma, Lula e Paulo Bernardo.

    Lula nos seus momentos mais radicais contra a mídia brasileira – e olhe que a daqui estão a anos luz atráz da de lá ou qualquer outra em termos de independencia – não chegou nem aos pés do Trump fez com a mídia de lá.

    Como os coxinhas daqui irão chamar o trump agora, protocomunista?

     

  2. Pós-verdade?

    Já tô cansada desse tema. Prometo que não mais comentarei sobre isso.

    Mas fico pasma com a ingenuidade (?) da esquerda brasileira em comprar as bravatas do Trump como legítimas e insofismáveis. Logo de quem!? Daquele que, segundo seus estrategistas e colegas, vai acabar com essa raça (esquerda). Ops… qualquer semelhança não é mera coincidência. Mas foi mais ou menos isso que disseram seus aliados, quando sairam em sua defesa sobre Trump ser ou não ser “alt-right”:

    “Donald Trump é um conservador tradicional que quer golpear profundamente a esquerda”

    Não tenho nada a favor da grande mídia, muito pelo contrário, mas ainda dou maior credibilidade a pesquisas científicas do que a gritaria de um self-made man (só que nem isso).

    Enfim, Trump deveria agradecer a imprensa por tãos bons serviços prestados.

    A new report from Harvard Kennedy School’s Shorenstein Center on Media, Politics and Public Policy analyzes news coverage of the 2016 presidential candidates in the year leading up to the primaries. This crucial period, labeled “the invisible primary” by political scientists, is when candidates try to lay the groundwork for a winning campaign—with media exposure often playing a make or break role.

    The report shows that during the year 2015, major news outlets covered Donald Trump in a way that was unusual given his low initial polling numbers—a high volume of media coverage preceded Trump’s rise in the polls. Trump’s coverage was positive in tone—he received far more “good press” than “bad press.” The volume and tone of the coverage helped propel Trump to the top of Republican polls.

    The Democratic race in 2015 received less than half the coverage of the Republican race. Bernie Sanders’ campaign was largely ignored in the early months but, as it began to get coverage, it was overwhelmingly positive in tone. Sanders’ coverage in 2015 was the most favorable of any of the top candidates, Republican or Democratic. For her part, Hillary Clinton had by far the most negative coverage of any candidate. In 11 of the 12 months, her “bad news” outpaced her “good news,” usually by a wide margin, contributing to the increase in her unfavorable poll ratings in 2015.

    Continua aqui

     

    1. Vânia, descobrisse a América!

      O Trump é um conservador! Hoooh 

      O Trump pretende ferrar todo o terceiro mundo. Haaah

      O Trump na realidade é um tremendo FDP que está desestabilizando o sistema de poder. Esta sim é real.

  3. Heil Trump !

    Ressurreição de Hitler nos EUA
    A revista americana “Atlantic” publicou ontém, segunda-feira, um video que está causa do grande indignação. O video foi gravado pelo movimento nacionalista “Alt Rigt”, que desempenhou um papel importante na campanha de Trump. Richard Spencer inicia o discurso com a saudação nazista: Heil Trump, heil our people, heil victory”. Fala dobre a superioridade da raça branca, deprecia os judeus e ataca a mídia,  usando inclusive o vocábulo alemão  “Lügenpresse”, (imprensa mentirosa”, usado pelos bazistas. Aqui o link para o video

    https://m.youtube.com/watch?time_continue=5&v=1o6-bi3jlxk

     

      1. Não sei de onde tiraram que a esquerda defende Trump.

        Só porque não se vai atrás do falso comportamento dos Democratas norte-americanos que matam no terceiro mundo e deportam dos USA por baixo dos panos é que a esquerda defende Trump.

        Politica não é feita com amor e carinho, é feita com relaidade.

      2. Jair
        Concordo plenamente com você. Grande parte da esquerda apoia Trump por ele (o miliardário!) ser supostamente contra os mercados, contra wall Street. Isso vamos ver mais tarde se vai ser realmente assim. Essa parte da esquerda vive nos limites da fronteira brasileira e e, por ignorância, acha que ser nacionalista na Europa ou nos Estados Unidosé a mesma coisa de ser nacionalista no Brasil.  O nacionalismo europeu é o nazismo e o fascismo, é o negócio mais pernicioso que existe, mas eles não tem a mínima ideia. Constantemente há posts e comentários aqui no blog que denotam um desconhecimento total para não dizer outra coisa. Trump está seguindo a risca o manual nazista, depreciando e menosoretanfo minorias, racisra e a parte da esquerda brasileira que não atenta a isso é completamente ignorante.Õtimo que vc tenha pistado o video. Eu só postei o link porque não sei como se faz para postar video. 

  4. Trump peita a mídia e traça

    Trump peita a mídia e traça planos para desenvolver os EUA.

    Temer aconchega a mídia e traça planos para quebrar o Brasil.

    Enquanto lá se respeita a decisão das urnas, aqui o golpe destroi a democracia! 

    Temer só governará até 31 de dezembro, será descartado pelos Tucanos no parlamentarismo.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador