Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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Ideologia e razão na crise venezuelana, por Andre Araujo

“Ideologia é uma ferramenta para projetar o futuro, mas ela não é um piloto automático, em situações limite é preciso usar a razão”

Por Andre Araujo

Meu artigo sobre a crise venezuelana (Maduro fortalece a direita na América do Sul) mereceu mais de 30 comentários negativos. Há nesses comentários uma visão 100% ideológica e nenhuma com base na razão. Não me pauto por ideologia, embora tenha aqui no blog mais de 1000 artigos publicados, a quase totalidade defendendo pautas progressistas e anti-neoliberais. MAS eu não me prendo a ideologias e sim as uma visão geopolítica de interesse do Brasil.

Primeiro. EUA: Tenho uma base cultural americana. Quando nasci, meu pai era funcionário do governo americano e minha mãe viveu naquele país até os 18 anos – a maior parte de minha família materna é americana. Tenho seis primos de primeiro grau americanos natos, tenho cunhado e sobrinhos americanos, fui consultor com sócios americanos (um ex-Subsecretário de Estado, vários ex-diplomatas do Departamento de Estado, outros ex-executivos da CIA), MAS eu sou no blog um dos principais críticos das ligações ERRADAS do Brasil com os EUA, sou o maior crítico do Acordo de Cooperação Judiciária Brasil-EUA de 2001, acordo que foi ultra-lesivo aos interesses do Brasil e que já rendeu bilhões de dólares aos EUA em multas e zero o governo país.

Jamais, aqui no blog, fui simpático aos projetos geopolíticos dos EUA, ou a vinculações erradas que só prejudicam o Brasil, como abrir o capital da PETROBRAS na Bolsa de Nova York, que só fizeram o país perder recursos.

Segundo. Os comentaristas ideológicos que elogiam Maduro não têm o MÍNIMO conhecimento sobre a Venezuela. Maduro NÃO é Chavez, este foi um líder verdadeiro, com todos seus muitos defeitos. Maduro não é nada, é um fantoche de uma gangue que está destruindo um país e que não tem nada a ver com ideologia de esquerda. São apenas bandoleiros.

O grupo hoje no poder tem apoio isolado dos funcionários públicos que dependem deles (10 ou 12% dos eleitos). Os CHAVISTAS tradicionais tem 30% a 35% dos eleitores, são ANTI-MADURO, mas não votariam na oposição, Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional. É desse grupo que tratamos e não da oposição conservadora.

É impossível alguém, com visão geopolítica, apoiar esse bando que levou ao exílio miserável de 5 a 8 milhões de venezuelanos – a maioria muito pobre -, destruindo completamente a estrutura produtiva do país.

Vale destacar que a produção de petróleo hoje na Venezuela é um terço do que era em 1998, ano em que Chávez Assumiu o poder. E isso aconteceu por falta de manutenção das instalações, pela demissão de 9.600 engenheiros da PDVSA pelo chavismo – a economia foi destruída pela estatização inútil de 2.700 empresas, que depois de estatizadas deixaram de funcionar após serem inchadas de empregados inúteis.

Milhares de pessoas já morreram por falta de remédios, claro que estamos falando dos pobres, porque os ricos já foram embora há muito tempo. Os venezuelanos perderam em média 11 quilos nos últimos dois anos, por FALTA DE COMIDA.

Terceiro. A derrocada da economia venezuelana NÃO foi causada pela queda do preço do petróleo (outros países produtores sofreram a mesma queda e suas economias não foram destruídas), tampouco se deve a sanções americanas, que SÓ foram aplicadas nos últimos 60 dias.

A política do governo Trump é anti- intervencionista em todo lugar do mundo. Ele quer retirar os EUA de todas as situações de conflito, é anti-globalista. Não tem nada no mapa de Trump que aponta para um plano sinistro de invasão da Venezuela. Maduro usa essa retórica para justificar seu papel.

Tampouco a política energética americana aponta para uma busca a qualquer preço de reservas de petróleo. Os EUA querem a auto-suficiência através do fracking (termo inglês para fraturamento hidráulico, método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo) e já estão avançando muito nessa direção.

Hoje, 91% das reservas de petróleo no mundo são de empresas estatais, as empresas privadas só querem contratos de serviço que têm pouco risco. Essas companhias não precisam ser donas de reservas, porque ganham mais explorando por contrato.

Não é possível a uma mente racional apoiar um governo que está causando tal sofrimento a seu povo como esse de Maduro. Ideologia é uma ferramenta para projetar o futuro, mas ela não é um piloto automático, em situações limite é preciso usar a razão.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

43 Comentários

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  1. E sobre o fato de a VENEZUELA ter seu ouro bloqueado na Inglaterra? E sobre Trump impedir outros países de comercializar com a Venezuela? Isso quebra um país, não?

    1. Essas sanções são muito recentes, durante 20 anos não houve sanção alguma e os EUA foram o principal parceiro comercial da Venezuela, com a CITGO (da PDVSA) maior distribuidora de combustiveis dos EUA.

      1. A situação de caos na Venezuela também é muito recente, apesar do imperialismo ter tentado acabar com o Chavismo desde a primeira eleição do Chávez.

  2. Prezado André,
    Realmente, pelo que você nos fala, o Maduro foi/é um erro….
    Mas qual a opção?
    Guaidó é um Macri/Temer … Um golpista de araque.
    Ruim com Maduro, pior sem ele, pelo menos agora….
    O povo venezuelano colocou ele ali
    O povo brasileiro pôs o coiso aqui…
    Será que o diabo não seria melhor???
    O povo….
    Hoje, sinceramente, acho que a Venezuela terá de continuar com ele: melhor que guerra, melhor que guaidó.
    A troca de governo implicará na entrega do petróleo e demais riquezas ao estrangeiro… não tem como negar.
    A Colômbia é um país de miseráveis. Fruto desse governo vassalo ao imperialismo.
    Hoje o Maduro acaba sendo o “melhor lá”. Se essa crise for resolvida sem guerra civil, aí caberá ao povo escolher alguém “que preste”.

  3. Então tá. Dúvidas:
    1- por que se dá o envolvimento americano? Altruísmo? E o pré-sal brasileiro? Tb não estão nem aí? Por que, ainda no governo Obama, foi reativada a frota do Atlântico Sul (5a Frota? Não lembro…)
    2- toda vez que verificarmos a existência de um governo estrangeiro corrupto e incompetente, fraudador de eleições, insuflamos um golpe? Estimulamos insurreições militares?
    3- sendo positiva a resposta à pergunta anterior, que fazemos com a república miliciana brasileira? Quem nos apoiará em nosso próprio golpe?

  4. Ok, mas…
    O depoimento do ex-diretor do FBI, que afirma que a justificativa de Trump para as ações contra a Venezuela foi o petróleo, fato ou fake?
    Maduro foi escolhido em eleições que observadores internacionais consideraram limpas. Não deve permanecer a escolha eleitoral, ainda que pareça desastrosa? A situação econômica não seria melhor explicada pelo lockout dos empresários? Com toda a farra de Maduro e Cia., como explicar a meia dúzia de gatos pingados que surgiu em apoio a Guaidó e as multidões reunidas por Maduro? Seja lá como for, não é o caso de deixar que os venezuelanos resolvam tudo sozinhos, entre si?

  5. Caro André
    Ignorar o papel do petróleo na crise Venezuelana não é razoável. O petróleo é sem duvida o maior interesse americano e de outros países e ou corporações. Chaves foi Chaves, porque a oligarquia e a classe que usufruia do Petróleo aliadas as grandes petroleiras nada fez pela maior equidade social, pela democracia e pela economia do país. O país convivia com contrastes abissais, e e tinha uma pequena minoria vivendo nababescamente dos negócios do petróleo, suportada por uma pequena classe média. Chaves não permaneceu no poder por causa da ideologia, mas sim por suas políticas sociais e economicas. Se houve ou não erros cabe ao povo Venezuelano resolver. Voce fala em intervenção há apenas 60 dias, mas isto não é fato. O Brasil tentou pagar a conta de luz há bem mais do que 60 dias e não obteve sucesso, pois os embargos nos bancos, e nos negócios Venezuelanos já estavam ocorrendo . Ignorar uma queda de 70% no preço do petróleo numa economia que vive do petróleo, não pode ser minimzado. Voce pode até criticar Chaves por não ter conseguido diversificar a economia. Mas ai estaremos entrando numa seara mais racional para compreender a Venezuela. Sempre me bato pela necessidade de maiores informações, pois as informações que temos já aparecem com um viés e sempre com as acusações ideológicas. Quem fez e continua fazendo um discurso ideológico tem sido a nossa direita e a nossa mídia que por anos bateu contra o bolivarianismo e usou o discurso ideologico e posteriormente a crise Venezuelana contra as políticas independentes e a visão geopolítica e economica do PT. Transformar o Chavismo num monstro fez parte de nosso golpe. Enquanto fazer elegias a Macri, ( também ideológicas) também fez parte do nosso golpe. Os dramas do país de nossos hermanos ficam escondidas enquanto a miséria grassa em Buenos Aires e na Argentina profunda. Discutir a Venezuela sem discutir a intervenção Americana não é discutir a Venezuela. Discutir a Venezuela enquanto se legitima um deputado que sequer foi eleito para o cargo de presidente, não é discutir a Venezuela. Ignorar o discurso bélico Americano, e seus interesses no petróleo não é discutir a Venezuela. Portanto não se trata aqui de defender Maduro, mas saber que só a Venezuela terá que acertar suas contas com Maduro, e o que vemos hoje é que tornam impossível este acerto de contas, ao se tentar fazê-lo de fora para dentro. Como esquecer o que fizeram na Líbia, ou no Iraque, Não trouxeram nada de bom . Os dois países hoje não são sequer países. Na Líbia as companhias de Petroleo continuam fazendo seus negócios, com Sheiks que fragmentam o país em torno dos poços de petroleo. Sheiks , que aliás, estão muito distantes da propria população e da democracia e cujas crueldades estão distantes da midia e dos interesses intrépidos e salvadores de alguns países. E observe que com toda a crítica possível, Maduro está muito longe de ser um Sheick.
    Na Venezuela uma intervenção vai gerar uma guerra civil e todos sabemos disto, pois a parte da população que no momento apoia o governo, pode não apoiar propriamente Maduro, mas jamais vai apoiar aqueles que durante quase um século, usufruiam do petróleo e condenavam o restante da população à miséria. O que vai pesar como aqui no Brasil, não é o discurso ideológico, mas sim as políticas concretas que não vão ser guiadas por estrangeiros ou por Guaidó.
    E de fato existem muitas acepções para ideologia, mas Marx na Ideologia Alemã fala da ideologia como uma véu sobre a realidade. E o que vemos não apenas na Venezuela, mas no Brasil, é que o discurso puramente ideológico de nossos economistas, falam de planilhas mas não da realidade, encobrindo os negócios escusos que pretendem. Quando se vê o atual presidente da Petrobrás, vir em entrevista a Mirian Leitão, afirmar que , sua proposta de gerenciamento da Petrobrás se resume a, dar espaço para as companhias privadas para aumentar a competitividade. Com certeza este é um discurso ideológico, mas que também, com certeza, vai gerar lucros para uma minoria . O nosso atual governo é puramente ideológico. Com sua caça às bruxas e escolhas de alinhados, falaram de tudo menos da realidade do país. Em obviamente jogam um véu sobre os reais interesses. Quem aqui acredita que o discurso de justiça de Sérgio Moro, diga respeito a justiça de fato? Quem aqui acredita que o discurso previdenciaŕio diga de fato respeito a previdência. Incrivelmente parece que contaminaram a todos, e todos quando falam das políticas concretas sociais e geopolíticas do governo Lula as acusam de ser pura ideologia.
    O mais ideológico de nossos Chanceleres, o Araújo, ( que com certeza não é parente de André e nem meu) discursa enquanto satisfaz a interesses reais e concretos de outros países.
    Portanto é importante compreender qual a acepção do termo ideologia estamos usando.
    PS no momento minha conta no GGn continua desativada. o que não me permite responder mais diretamente

  6. Prezado André

    Sou mero leitor e não comento no Blog, mas me senti obrigado a fazê-lo em virtude dos ataques que sofreu pelo seu último artigo.

    Acesso este espaco pelos seus excelentes textos, sendo o senhor, disparado, o melhor colaborador deste site.

    Não desanime com os infelizes comentários que recebeu em virtude do tragicomico Maduro. São apenas as Damares e Olavos de Carvalho com o sinal trocado, mas de mesma essência, obtusa.

    Tratar Maduro e Ortega como baluartes do socialismo é sintoma de uma imbecilidade coletiva que parece ter contaminado o mundo.

    Não se deixe abalar pelos ataques: defender Maduro é o equivalente de esquerda à defesa do terraplanismo pelos luminares da nova direita.

    Maduro não se firmaria como contratado de terceiro escalão em uma pequena empresa: é talvez o exemplo mundial mais bem acabado da incompetência aliado a corrupção.

    Para a caricatura perfeita do ditador latino-americano que faz de seu país uma república de banana só lhe falta o bigodon…

  7. Acho até um pouco pueril te fazer esse alerta, até criança sabe disso, mas nem sempre o que uma entidade (individual ou coletiva) diz de si mesma é o que ela realmente é, caro André. Não adianta o presidente dos EUA dizer que é anti-globalista se na prática ele invade a Venezuela, por exemplo, ou quer domínio sobre nosso país, Brasil. Esse negócio de dizer-se anti-globalista é uma tentativa de consertar a bobagem que o capital fez de achar que poderia dominar um mundo globalizado, e vem como resposta à China que se posicionou da seguinte forma:

    – “Ah, é globalizado, é? Então todos têm direitos iguais já que somos todos países do mesmo globo.”

    Ou seja, quando o mundo descobriu que “globalização” nos moldes que os EUA tentaram impor – e, a propósito, fracassaram – era mentira, era na verdade “estadunidificação”, os EUA vem com essa história de que acabou a globalização.

    É como aquela bobagem de “se os EUA quisessem invadir”… Os EUA, como instrumento do dólar, já estão invadindo a Venezuela através principalmente da Colômbia e do Brasil (mas de outros cooptados também): não há mera aparência capaz de sustentar a realidade.

    O mesmo se poderia dizer, por exemplo, da barbárie primitiva dos ingleses impondo-se pela violência contra a Índia, contando a mentira de que evolução humana é evolução de técnica. Técnica de propaganda a criar imagens desvinculadas da realidade, técnica de manufatura, técnica de guerra. O que a Inglaterra fez é o mesmo que os EUA estão fazendo (os EUA são herdeiros dos ingleses) que é o mesmo que Átila (com técnicas daquele tempo) fez: invadir, saquear, roubar, tomar, concentrar em si.

    Não há defesa imagética possível aos fatos: o povo dos EUA são, hoje, os maiores ladrões, os mais desleais, sujos, primitivos e bárbaros do mundo, tentando impor um projeto de poder que só favorece a eles mesmos. E isso todo mundo está vendo, não tem mais como engambelar ninguém, não há como levar em consideração o que dizem de si mesmos ou as histórias que contam: por mais lindas que sejam, por mais que estejam recheadas de citações, referências e firulas estéticas de estilísticas, perdem seu valor porque não têm lastro na realidade.

    P.S.: Na verdade até os próprios estadunidenses sabem isso. Não fosse assim não teriam craido aquele adesivo para automóveis que diz “Seja bonzinho com os EUA ou imporemos a democracia no seu país”. Não há mais inocência nem ingenuidade, nem entre eles mesmos, os estrangeiros. O que há é cinismo. O cinismo de Sérgio Moro, de Carlos, Eduardo e Jair Bolsonaro, o cinismo dos “coxas” que sabem que estão tentando impor mentiras através de subestimar a perspicácia, a intellig~encia e a sensibilidade alheias. Mas bobo mesmo é quem acha que os outros é que são bobos…

    1. Lazzari, não confunda a população americana com a elite, por favor. Eles também são vítimas da elite imperialista ianque. Claro que o ataque da elite daquele país à sua população não tem a mesma intensidade dos ataques aos outros povos.

  8. ANDRÉ: Tenho lido comentários e textos seus e gostado. Certamente eu não teria argumentos para contestá-lo pois não conheço a fundo a história venezuelana. Gostaria, aliás, que outros especialistas fizessem uma avaliação do governo Maduro e levando em consideração situações adversas enfrentadas por aquele governante, tanto interna como externamente. Entretanto, quando você opõe motivação ideológica à motivação racional na avaliação da questão venezuelana, me parece que concordar com a deposição de Maduro, neste momento, significa apoiar posturas meramente ideológicas de um Boçal…naro (com sua piada de governo de jesus na goiabeira, de aquecimento global via marxismo, etc, e de outro boçal na presidência norte americana. Afinal, que motivos racionais têm ambos os idiotas para quererem derrubar Maduro. Afinal, se for por incompetência, ambos deviam sair primeiro. Ah! mas o povo venezuelano é vítima de um péssimo governante…mas esse mesmo povo o elegeu, assim como alguns milhões de idiotas elegeram essa coisa que taí em Brasília. E pelo que se sabe, não faz sentido derrubar governos por incompetência…..pelo menos respeitando as constituições nacionais onde se elegeram. Enfim, não tenho tanto espaço para me alongar e provavelmente nem tenha essa capacidade de argumentar com você. Mas uma coisa é certa: a questão venezuelana é sim de caráter eminentemente ideológico….e ajudar a derrubar Maduro, agora, é dar pontos à extrema direita que, pelo meu gosto, já tomou muito espaço pelo mundo….infelizmente.

  9. O principal problema na economia venezuelana é o mesmo que acontece com o Brasil; conta de capitais aberta. Você não disse nada a respeito, no seu texto… Outra coisa, há anos os Estados Unidos estão aplicando sanções econômicas na Venezuela.

  10. Somente o Sr. recorre ao bom uso da razão: quem lhe critica, produz argumentação ideológica. Carl Schmitt disse o mesmo de seus críticos, até morrer. Este é apenas um de muitos exemplos de quem deseja escapar da discussão do concreto ou descredenciar quem lhe contra-argumenta.
    Temos duas opções no caso da Venezuela. Escolher uma terceira – que não existe -, é a mais cômoda das posições, explicada por um desingênuo idealismo.

  11. Em contraposição ao simplismo adotado pelo sr. André “Razão” Araújo em relação a esta gravíssima crise que atinge a América do Sul, e que poderá ter consequências catastróficas e nosso país, proponho a leitura da primeira parte do artigo do professor David Emanuel de Souza Coelho, intitulado VENEZUELA, UMA REVOLUÇÃO ESGOTADA – 1: https://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2019/02/venezuela-uma-revolucao-esgotada-1.html.

    Certamente, não encontrarão, lá, comentários sobre a gula e o tamanho da barriga do presidente Nicolás Maduro.

  12. Essas questões são irrelevantes, o fato é que o Brasil não deve fazer uma guerra contra a Venezuela pouco importa se o governo venezuelano é direitista, esquerdista corrupto ou não, tratasse de um assunto interno ao pais e não nos diz respeito ,não temos nenhum interesse estratégico ou econômico na Venezuela

  13. Então o Grande Irmão do Norte não tem interesse nas reservas petrolíferas venezuelanas porque o fracking vai reativar suas fontes internas já parcialmente exauridas.
    É uma potência não intervencionista que nada tem a ver com a a derrubada de Zelaia, nem de Lugo nem de Dilma. Nem com a possível derrubada de Maduro. Isto falando só da America Latina.
    Tem como objetivo salvaguardar a democracia e elevar o nível de vida dos seres humanos .
    Ainda bem que li este artigo e fiquei esclarecido.

  14. O futuro só deve ser projetado com u uso da razão em situações limites. Não havendo situação limite, a projeção do futuro não deve ser racional.

    Um decágono regular é constituído por 10 triângulos de ouro. A medida de cada um dos lados congruentes do triângulo áureo é igual ao produto da sua base pelo número de ouro, que é um número irracional, cujo valor aproximado é 1,618033. Assim, para se fazer um decágono cujo lado meça 4cm, por exemplo, o raio do círculo circunscrito será igual a 4 x 1,618033 = 6, 47.
    Traçada a circunferência cujo raio tenha essa medida, abre -se o compasso nessa mesma medida e marcam-se dez pontos na circunferência. Ligando todos esses pontos, obtem-se o decágono. Ligando pontos alternados, traça-se um pentágono, podendo-se também inscrever um triângulo áureo no círculo traçado. Eu acabei de fazer isso. Parabéns prá mim.
    Viva a Revolução!

  15. Não vou copiar o que me enviaram, não tenho permissão, mas aqui vão dados. Dois conhecidos meus, por função de ofício, tiveram de viajar muito à Venezuela e lá realizar negócios de antes de Chaves a Maduro. Ambos, de áreas distintas, descrevem a deterioração paulatina das condições sociais e econômicas, ao ponto das empresas abandonarem qualquer negócio por lá. Fizeram amizades e manifestaram como foi boa a experiência. Hoje lamentam em que se transformou.

  16. We may see that Mr. Andrew is an american citizen, so we can understand his political ideology .
    A cereja do bolo das afirmações do Mr. Adrew é a de que
    “A política do governo Trump é anti- intervencionista em todo lugar do mundo”
    É fato notório que a política de governo americano é anti-intervencionista.
    Mas eu acho lindinho você poder dizer com a mesma alegria de paulista sobre o nordestino
    o refrão de “eu sou de família americana”.
    E tão reconfortante ter para onde ir quando a casa cair…!
    André, André.
    Pega um ônibus pra Santo Amaro as 6 da tarde no terminal Bandeira.
    Faz um tour de pobreza, só pra variar.
    Experimenta ser humano como um brasileiro pobre por umas duas horas (mais que isso v. não vai aguentar)
    É muito esclarecedor.
    Quem sabe v. tenha um pouco de empatia por esse “garbage people”
    Gosto de você André, mas não tem como não achar você “snob”.

  17. Já que meu comentário foi censurado (que tempos, hein?) fique com esse, caro André:
    o que você chama de razão é, na verdade, conformismo. De uns por temor, de outros por oportunismo.

    De toda forma, os EUA já estão invadindo a Venezuela. Claro que o presidente de daquele país não vai nunca declarar isso publicamente. Não é porque alguém diz que não faz o que está fazendo que todo mundo acredita. O que dá credibilidade é a ação não as auto-declarações. Só se fosse um completo ingênuo, idiota e pueril ele não saberia direitinho o que está fazendo, tanto por razões práticas – expoliar o povo da América Latina da forma que for possível para concentrar poderes político e econômico naquele país -, quanto por ideológicas, para que o socialismo democrático não se alastre.

  18. Definitivamente, é uma estupidez típica de um Trump isso que está acontecendo na Venezuela. Não venha ninguém me dizer que o que está havendo é uma luta da “democracia” contra uma “ditadura” imposta por Maduro. Primeiro alguém me diga quem é o grande democrata que está no comando. E se alguém disser que é o Trump eu desligo e quebro a televisão. Quem está no comando acima de tudo é o petróleo. No passado recente, foi graças ao petróleo que Hugo Chávez pôde financiar programas sociais. Com o crescimento econômico possibilitado pelo petróleo, o país reduziu substancialmente os níveis de pobreza, o percentual de famílias abaixo da linha de pobreza caiu de 54% em 2003 para 27,4% em 2011 e 23.9% em 2013. A extrema pobreza foi reduzida de 25,1% em 2003 para 7,3% em 2011. Graças ao petróleo (mas também graças às preocupações sociais em destaque), Chávez recebeu o Prêmio Internacional José Martí 2005, concedido pela UNESCO pelo trabalho de alfabetização.

    Ok, mas, só no último ano, o preço do petróleo deve ter caído cerca de 15%. Pode ter sido jogada política internacional, principalmente em função do xisto, que barateia a produção de petróleo e interfere no preço do petróleo de extração tradicional. Adicione o cerco político vindo particularmente de Trump, e você com toda certeza terá um país pobre completamente estrangulado.

    Agora, ponha-se no lugar de Trump, arranje um jovem americanófilo disposto a tomar o lugar de Maduro, consiga uns países sulamericanos “aliados” para ajudar no cerco – e pronto! Temos a crise da Venezuela, onde até o Brasil de Bolsonaro está se metendo!!!

    Definitivamente vivemos um momento político onde a estupidez jorra sem parar

  19. Concordo em parte
    1.Importante separar as coisas.
    Maduro é um governante fraco e problemático, mas isso – em hipótese alguma – autoriza o uso gratuito e assimétrico de forças pelos EUA.
    Maduro não provocou, não invadiu, não bombardeou alvos externos.
    Maduro não é uma ameaça a nenhum país, nem ao Brasil.
    A lisura do último pleito foi atestada por mais de 200 observadores internacionais (como no Brasil).
    O povo escolheu, cumpra-se.
    Se Maduro é corrupto, ou não, é problema dos venezuelanos que o elegeram. Eles que se entendam.
    Se os EUA precisam de petróleo e ouro barato, que comprem em outro lugar. Ninguém lhes conferiu salvo conduto para roubar riquezas de um país soberano.
    Os EUA são hoje um fator de desestabilização mundial. É a única super potência com ambições imperialistas que restou no mundo e precisa ser contida.

    2. Concordo que o debate sobre a Venezuela está contaminado ideologicamente.
    Somente isso explica o surto psicótico do Gustavo Chacra ontem na GloboNews.
    Chacra é um jornalista simpático e esforçado que cobre assuntos de geopolítica. Ontem, frente ao fiasco do golpe travestido de “ajuda humanitária”, arremessou a própria reputação no lixo ao exigir invasão militar contra a Venezuela e o assassinato de Maduro. O horror.

    3. Sobre o debate entre direita e esquerda.
    Difícil demais. Quase impossível, e por culpa da direita que contaminou tudo com ódio.
    Aliás, nem se pode mais chamar de “direita” esta excrescência fascista que acescendeu ao poder no Brasil e em outros países do mundo.
    Revi outro dia o documentário sobre o Sobral Pinto, que era conservador e de direita. Que homem. Chegou a apoiar o Golpe Militar, mas em poucas semanas mudou de lado. Era alguém com quem se podia conversar e debater, mesmo não concordando integralmente com suas ideias, como ocorre aqui no GGN com os posts e comentários de André Araújo. Manteve amizade com Carlos Prestes até o final da vida e a gratidão de muitos militantes de esquerda a quem salvou a vida.

    Precisamos, urgentemente, conservadores e progressistas, construir uma agenda comum de diálogo e construção. Não somos inimigos. Pensamos diferente sobre Lula, sobre economia, sobre muitas coisas, mas nem em sonhos imaginamos nos destruir mutuamente. Seria estupidez.
    Nosso inimigo comum são os fascistas, os milicianos e pilantras tipo Temer, Eduardo Cunha, Sérgio Moro.

  20. Qualquer análise séria tem que levar em conta que a intenção estadunidense é dominar as reservas de petroleo venezuelano, aliás, voltar a dominar……..

    Esse papo furado de ajuda humanitaria é só isso…..papo furado…..até o bernie caiu nessa……..

  21. As FANB ( Forças Armadas Nacionais Bolivarianas )
    Caro AA, como eu vivo em realidade, ideologia para mim é no “balanço do barco”, tipo : se ganho ou se perco.
    Mas lendo seu texto passado em considerar inviavel um golpe militar interno, tenho duvidas a este respeito, pois é claro – faz tempo – que Maduro não manda nada, aliás nunca mandou, a mulher dele e Cabello mandam mais que ele, e o Gal. Padriño Lopez é que comanda a festa junto a outros mais de 50 generais/brigadeiros/almirantes a ele associados, é sintomatico que a repressão esteja exclusivamente sendo conduzida pela GNB e PNB, com os “profissionais” das FANB não estejam participando, apesar do CCentral /FANB ( que engloba todas as forças militares ) atualmente estar na “mão” do Alm. Ceballos ( um chavista original, mas …. )
    O problema das FANB – Profissionais , e de qualquer levantamento ou “pronunciamento” contra Maduro, é como desarmar os muito armados e organizados ” colectivos”, os quais alem de violentos, treinados, irão ser um sério óbice a qualquer estabilização venezuelana, afinal controlam e lucram muito com a situação atual

  22. André Araújo é mesmo o mais progressista dos conservadores… Discordar de suas opiniões é opção, mas não podemos negar que ele tem refinamento intelectual e que defende com extrema racionalidade suas opiniões…

  23. A postagem é composta basicamente por falácias buscando deslegitimar quem discorda de seu posicionamento, dados falsos, alguns deles chegam ao nível do absurdo.

    “A política do governo Trump é anti- intervencionista em todo lugar do mundo” – Dizer que Trump não está apoiando o intervencionismo é fechar os olhos para a realidade. Ele pode até ser contrário ideologicamente, mas embarcou com tudo no golpe, talvez por que esteja com a corda no pescoço, vinha sendo muito pressionado pela dobradinha Deep State/mídia, com notícias falsas relacionadas à Rússia, FBI e CIA atuando contra ele, inclusive com ameaças de perda do mandato. O autor deve saber que quem manda realmente nos EUA não é Trump. O chamado deep state e sua máquina de golpes, guerra e terror atua independentemente do governo oficial. O golpe contra a Venezuela iniciou ainda na gestão Obama. Assim como o golpe contra Dilma. Isso sem falar em Líbia, Síria, etc…

    Não gostaria de me estender, então faço apenas mais um comentário em relação às sanções.
    O autor afirma de forma irresponsável que elas só foram aplicadas nos últimos 60 dias. Está fazendo nada além de reproduzir as notícias falsas que vem sendo divulgadas pela imprensa como meio de propaganda contra Maduro.
    Oras, uma simples pesquisa por notícias mais antigas à respeito , ou caso prefira, diretamente no site do Departamento do Tesouro estadunidense não deixa dúvidas de que as sanções vem sendo aplicadas há vários anos.
    Ainda há respeito das sanções, como o autor pode falar em 60 dias? Está com amnésia? Espero que seja, pois não quero supor que seja mal intencionado. Em agosto do ano passado foi amplamente divulgado na grande mídia (mas sem tocas no assunto sanções, é claro…) que a Venezuela ameaçava cortar a distribuição de energia para o Brasil. A mídia não explicou mas para quem fosse atrás da informação completa, estava lá:o Brasil devia, naquele momento, mais de US$ 30 milhões. Não porque não tenha tentado efetuar o pagamento, mas porque há vários meses (a quantia era de US$4 milhões mensais) o pagamento do governo brasileiro não chegava aos cofres dos governos venezuelanos, exatamente pela aplicação de sanções. Aí também fica clara a importância do monopólio do dólar para a atuação do imperialismo contra países não submissos.

  24. Sr. André Araújo, nem sempre querer é poder.

    No seu texto você afirma: “Tampouco a política energética americana aponta para uma busca a qualquer preço de reservas de petróleo. Os EUA QUEREM AUTO-SUFICIÊNCIA ATRAVÉS DO FRACKING, (termo inglês para fraturamento hidráulico, método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo) e já estão avançando muito nessa direção”.

    Em razão da grande oferta de petróleo em relação à demanda, o preço do petróleo caiu consideravelmente. Com a queda do preço, os países produtores de petróleo praticamente levaram à falência as empresas que investiram na obtenção de combustíveis por meio do fraturamento hidráulico.

    Se liga aí, que é hora da revisão:

    “Por que há oferta em excesso de petróleo no mundo?

    A oferta de petróleo vem aumentando por causa do crescimento da produção mundial, principalmente nas áreas de xisto (um substituto do petróleo) dos EUA – cuja produção tem se situado em níveis recordes de 30 anos – enquanto os grandes produtores vêm mantendo o nível de produção.
    Outro fator de pressão nos preços deverá ser a volta do petróleo do Irã ao mercado, quando forem suspensas nos próximos meses as sanções contra o país, como resultado de um acordo nuclear alcançado em 2015.

    Se há excesso, por que a produção não é reduzida?

    Os países da Opep – grupo de 12 países produtores de petróleo, a maioria no Oriente Médio – se recusaram, em novembro de 2014, a reduzir seu teto de produção, independentemente do preço no mercado internacional. Um dos objetivos seria DESESTIMULAR A PRODUÇÃO DE XISTO NOS EUA, cuja extração é mais cara.
    A Arábia Saudita, o maior exportador global de petróleo e membro da Opep, se recusa a reduzir a sua produção, disposta a tolerar um período prolongado de preços baixos para tirar do mercado outros produtores ou mesmo inviabilizar a exploração de rivais, como os norte-americanos.
    Analistas consideram que as tensões entre a Arábia Saudita e o Irã tornam ainda mais difícil qualquer acordo na Opep com o objetivo de reduzir a oferta para recuperar os preços.

    E qual a influência dos Estados Unidos e sua produção de xisto?

    Os Estados Unidos tornaram-se no ano passado o maior produtor de petróleo do mundo, pela primeira vez desde 1975. O salto na produção nos últimos anos foi obtido graças ao óleo de xisto, cuja técnica não convencional envolve a injeção de água sob alta pressão e fraturação hidráulica em rochas localizadas entre 1.500 e 2.400 metros de profundidade.
    A Opep culpa o grande aumento da produção de óleo de xisto pelos baixos preços do petróleo e tem mantido sua produção recorde, NUMA ESTRATÉGIA PARA IMPEDIR QUE O PETRÓLEO RETIRADO DO XISTO CONQUISTE MAIS MERCADOS.

    Quais são os mais prejudicados pela queda dos preços?

    Alguns países têm sofrido mais com a redução dos preços do petróleo, sobretudo Venezuela, Rússia e Irã, em razão do grande peso das exportações da commodity em suas economias.
    As petrolíferas internacionais estão, mais uma vez, sendo forçadas a cortar gastos e empregos, vender ativos e atrasar projetos, já que a queda do preço do petróleo não sinaliza uma possível recuperação.

    Quem sai ganhando?

    Os países que lucram com a queda dos preços do petróleo são os grandes importadores e dependentes do petróleo, como Filipinas e CHINA, que estão aproveitando os preços baixos para impulsionar o crescimento econômico ou reverter a desaceleração.
    A China está gastando bilhões de dólares para acumular reservas estratégicas, o que inclui até a construção de cavernas subterrâneas, para que seja possível atender até 90 dias de demanda de importação líquida no caso de uma interrupção, segundo a agência Reuters”.

    http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/01/por-que-o-preco-do-petroleo-caiu-tanto-veja-perguntas-e-respostas.html

    Portanto, a preocupação do Trump na Venezuela não é apenas com o sofrimento da população. Se o Trump estivesse preocupado com o sofrimento dos latino-americanos, ele não bloquearia suas fronteiras para as caravanas da América Latina que para lá se dirigem.

  25. Tudo bem, mas acho que Trump, Bolsonaro, etc, fazem muito mais mal à direita na América Latina que o Maduro à esquerda. Maduro deve se fortalecer internamente graças às manobras geopolíticas desses aloprados. Pessoas morreram graças a essas manobras geopolíticas desses aloprados. E os EUA não irão invadir, quem vai fazer isso somos nós. Que depois iremos arrasar com a Venezuela e nós mesmos. Independente do que acontecer os EUA do Trump irão “reconstruir”, sem invadir nada. Maduro precisa impedir sem violência, não pode gerar a faísca que vai tornar inevitável o movimento. Espero que isso não aconteça e que nossos militares sejam realmente racionais. Depende deles.

    1. Meu caro, se Trump não existisse, se o Grupo de Lima não existisse, mesmo assim a situação da Vezuela sob Maduro não deixaria de ser um horror. Nenhum Pais na Historia dos ultimos 200 anos
      perde 50% do PIB em tres anos em tempos de paz. Isso é incompetencia, má gestão, incapacidade de governar. A situação já estava dramática antes de Trump ser eleito e muito antes de sanções
      que só foram aplicadas nos ultimos seis meses.

  26. Gostaria de fazer minhas as palavras do Wagner Jundiaí.
    O raciocínio de quem se diz de esquerda e defende esse troglodita chamado Maduro é tão primário que chega a dar pena.
    Na mesma linha da defesa do stalinismo, do grande salto à frente de Mao, do Khmer Vermelho e por aí vai.
    Maduro e seus apoiadores são uma desgraça para uma esquerda que se pretente democrática e libertária.

    Acordem !!! Ou não, continuem achando que a Venezuela é o Paraíso Socialista.

  27. André, creio ter entendido muito bem o seu artigo, meu comentário não foi o mais negativo , mas não foi ideológico. Se é contra Maduro, está com Guaidó, ponto. Guaidó não foi eleito, ponto. Ademais, o senhor chamou a maioria absoluto de venezuelanos de IRRACIONAL, pois eles não apoiam quem não foi eleito e, Fantoche por fantoche, eu tô com os venezuelanos.

  28. Outra coisa: Sei que o senhor fala com embasamento (acho o senhor o melhor analista econômico da mídia atualmente) por isso quero uma resposta. Num país com a atual situação econômica e social da Venezuela, é ´possível fazer uma pesquisa científica séria em nível nacional acerca dos índices de massa corporal da população? Gosytaria de saber qual a fonte dos 11 kg em média que o povo da Venezuela perde e se existe outras pesquisas sérias sobre o assunto em outros países par comparação

  29. Vc foi honesto em dizer as suas raízes, acompanho , quando posso , os seus artigos, que por sinal são bons, agora, um país q está em constante Sabotagem, como q foi o último mandato de Dilma até pior pois tem diretamente interferência s externas, vc não npode querer achar um único culpado André. Faça-me um favor, recorra a sua latinidade antes de postar uma análise simplista com dados , típicos de revista Veja…

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