O republicano Donald Trump deixou claro ao longo da campanha o que pretendia fazer no governo dos Estados Unidos, e o eleitorado deu em suas mãos um poder nunca antes visto em 248 anos de história da democracia norte-americana.
“Após derrota a vice-presidente Kamala Harris, que se tornaria a primeira mulher presidente dos EUA, Trump trará seus próprios primeiros históricos para a Casa Branca”, diz a jornalista Lisa Lerer, correspondente política do jornal The New York Times.
Em sua análise, Lisa Leres lembra que Trump é “o único presidente condenado por dezenas de crimes, acusado de dezenas de outros e duas vezes acusado de impeachment”. Porém, ao contrário da vitória surpreendente vista em 2016 (quando venceu entre os delegados, mas perdeu no voto popular para Hillary Clinton), o republicano agora será capaz de reivindicar um amplo mandato.
A analista afirma que Donald Trump começará seu segundo mandato vinculado a poucas normas políticas, depois de uma campanha onde pareceu desafiar todas elas: ele venceu em pelo menos cinco dos sete “battleground states”, e estava próximo de vencer também o voto popular, sendo o primeiro republicano a conseguir tal façanha desde George W. Bush em 2004.
Além disso, seu partido tomou o controle do Senado, estava próximo de manter o controle da Câmara dos Representantes e, em estados tradicionalmente democratas, ele obteve parte importante do eleitorado.
“A América nos deu um mandato poderoso e sem precedentes”, disse Trump aos seus apoiadores na Florida. “Vou governar por um lema simples: promessas feitas, promessas cumpridas”.
Lisa lembra que, entre as promessas feitas por Trump ao longo da campanha, está a demissão de servidores públicos de carreira; deportar milhões de imigrantes em operações militares; esmagar a independência do Departamento de Justiça; uso do governo para promover conspirações de saúde pública e o abandono de aliados dos EUA no exterior.
“Ele transformaria o governo em uma ferramenta de suas próprias queixas, uma maneira de punir seus críticos e recompensar ricamente seus apoiadores”, lembra Lisa.
“Ele seria um ‘ditador’ – mesmo que apenas no primeiro dia. E, quando solicitado a dar a ele o poder de fazer tudo isso, os eleitores disseram sim. Esta foi uma conquista da nação não pela força, mas com uma autorização. Agora, a América está à beira de um estilo autoritário de governança nunca antes visto em seus 248 anos de história”, pontuou a articulista.
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