BCE aumenta taxa de juros de depósito

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco Central Europeu (BCE) anunciou o aumento de sua taxa de juros de depósito, pela qual remunera o dinheiro aos bancos, em dez pontos básicos, para -0,30%, com o objetivo de levar a inflação a quase 2%.

Além disso, a autoridade monetária manteve sua taxa de juros principal, o que cobra nas operações de refinanciamento principais na zona do euro, no mínimo histórico de 0,05%. O BCE também decidiu deixar inalterada a taxa de juros da facilidade marginal de crédito, à qual empresta o dinheiro a um dia, em 0,30%.

Uma taxa de depósito negativa faz com que os bancos tenham que pagar juros ao BCE para depositar seu dinheiro na entidade a um dia e deste modo o BCE quer que emprestem ao setor privado, sobretudo às empresas.

Segundo analistas consultados pela agência de notícias EFE, analistas consideram que a experiência em outros países mostrou que os bancos passam estes custos aos clientes, a quem cobram mais juros. O BCE compra desde o mês passado de março mensalmente dívida pública e privada da zona do euro, sobretudo dívida soberana, no valor de 60 bilhões de euros.

Ao mesmo tempo, o presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou o reforço de seu programa de compra de dívida, estendendo-a até 2017 e ampliando o juros de ativos da dívidas que poderá comprar. Denominado “QE”, o plano foi lançado em março passado e se estenderá até março de 2017, o que supõe que o BCE injetará na economia um mínimo de 1,5 trilhão de euros, e ampliará suas compras para outros tipos de dívida.

 

(Com EFE e AFP)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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