Colômbia anuncia saída de Consenso de Genebra

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Grupo criado por Donald Trump em 2020 defende "valores da família tradicional"; Brasil de Bolsonaro é um dos líderes do grupo conservador

Gustavo Petro. Foto: Divulgação/PT

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, decidiu retirar o país do Consenso de Genebra, criado em 2020 pelo então presidente norte-americano Donald Trump que busca discutir direitos reprodutivos – mas que se posiciona contra o aborto.

Comunicado divulgado pela chancelaria colombiana afirma que o país segue comprometido com “a promoção da saúde da mulher e a satisfação das necessidades da saúde da mulher”.

O texto ressalta que o governo colombiano “reconhece, respeita e protege os direitos das meninas e mulheres”, afirmando que o direito ao aborto legal seguro “é parte integral dos direitos sexuais e reprodutivos da saúde sexual e reprodutiva da mulher”.

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Quando governada por Iván Duque Márquez, a Colômbia era o principal aliado do Brasil na região – governado por Jair Bolsonaro, o país tem sido praticamente o líder do Consenso de Genebra após a saída de Trump.

Até o momento, são 36 os países que se posicionam contra o aborto e a favor dos “valores da família tradicional” – como Paraguai, Guatemala, Omã, Geórgia, Paquistão, Polônia, República do Congo, Egito, Nigéria, Líbia, Rússia e Hungria.

Com informações do jornal O Globo

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