Acontece nesta quinta-feira (3/3) a segunda tentativa de se concretizar um acordo de paz entre Rússia e da Ucrânia. A reunião entre as delegações de ambos os países acontece nesta tarde, em uma instalação militar na região de Belovezha, na Bielorrússia, próxima à fronteira com a Polônia.
A delegação ucraniana é liderada pelo assessor presidencial Mykhailo Podolyak, que afirmou na terça-feira (1º/3) que seu país não aceitará nenhum tipo de ultimato por parte do governo russo, mas que está disposto a aceitar saídas negociadas através dos canais diplomáticos. A Ucrânia também exige o cessar-fogo imediato e a abertura de corredores humanitários para civis nas cidades.
A Rússia enviou uma delegação liderada por Vladimir Medinski, um dos principais assessores do presidente Vladimir Putin. Oficialmente, o Kremlin publicou um comunicado nesta quarta-feira (2/3) no qual constava apenas os nomes dos seus negociadores, mas não deu maiores detalhes sobre a postura do país neste encontro, e assegurou que publicará uma avaliação sobre as negociações após esta reunião.
Segundo jornais da imprensa internacional, o governo russo exige a desmilitarização da Ucrânia e a definição do território como “neutro”, com garantias de que não será ponto de partida de hostilidade contra a Rússia no futuro. O Kremlin também estaria disposto a ampliar a lista de exigências caso a Ucrânia não aceite as condições.
Tanto russos quanto ucranianos também afirmaram que não está contemplado, até o momento, uma conversa direta entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymir Zelensky.
Esta é a segunda reunião nesta semana entre delegações da Rússia e da Ucrânia. A primeira ocorreu na segunda-feira (28/2), também em território bielorrusso.
Após o primeiro encontro, Medinski afirmou que os representantes conseguiram “encontrar alguns pontos sobre os quais é possível prever posições comuns”. Por sua parte, a delegação ucraniana considerou que foram estabelecidos os “temas-chaves”, que servirão de base para os próximos encontros e decisões.
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