
Ainda que 1º de janeiro seja o Dia Mundial da Paz, 2024 começou com bombardeios e conflitos. Ainda na mensagem de Ano Novo, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, prometeu destruir o exército russo. Horas depois, um representante russo na região leste da Ucrânia afirmou que um bombardeio em Donetsk matou quatro pessoas.
“No ano que vem, o inimigo vai sofrer os estragos por parte da nossa produção doméstica”, afirmou Zelensky, que aposta nos drones como arma de guerra para este novo ano. Serão, pelo menos, um milhão de drones adicionais para atacar a Rússia. A Ucrânia conta ainda com aviões de combate F-16 fornecidos por aliados.
“Os ucranianos são mais fortes do que qualquer intriga, do que qualquer tentativa de reduzir a solidariedade mundial e de socavar a coalizão dos nossos aliados”, emendou Zelensky.
Resposta russa
Do outro lado da guerra, Vladimir Putin afirmou que a Rússia nunca recuará depois de defender firmemente os próprios interesses ao longo de 2023.
“Provamos repetidamente que podemos resolver as tarefas mais difíceis e que nunca recuaremos porque nenhuma força pode nos dividir”, afirmou o líder russo em um pronunciamento na TV.
Apesar das diversas alusões à guerra durante o discurso, Putin adiantou que 2024 será o ano da família, resgatando o cenário tradicional do Kremlin. “Defendemos firmemente os nossos interesses nacionais, a nossa liberdade e a nossa segurança, os nossos valores.”
Conflitos
O bombardeio promovido pelas forças ucranianas nesta segunda-feira deixou quatro mortos e 13 pessoas feridas, segundo Denis Pushilin, chefe russo responsável pela ocupação de Donetsk.
Um ataque de drones russos no Porto de Odesa, na região sul da Ucrânia, vitimou outro civil e deixou mais nove feridos.
Na última sexta-feira (29), o exército russo matou 29 pessoas após ofensivas aéreas contra diversas cidades ucranianas. Em resposta, as tropas de Zelensky promoveram um bombardeio contra a cidade russa de Belgorod no dia seguinte. Mais 24 pessoas morreram.
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