
O Ministério da Justiça do Brasil deve receber em breve o pedido de extradição do atleta Robinho, junto com um mandado de prisão internacional, que foram oficializados nesta terça-feira (15/2) pelo Ministério Público de Milão.
Em janeiro passado, a Corte de Cassação de Roma realizou o último julgamento do caso contra o atacante, que participou de um estupro coletivo junto com outros quatro amigos, todos brasileiros, contra uma mulher de 23 anos – o crime ocorreu em janeiro de 2013, na boate Sio Café, em Milão. Todos os envolvidos foram considerados culpados.
Segundo o diário italiano La Repubblica, além de Robinho, o mesmo pedido foi emitido para o empresário Ricardo Falco, amigo do futebolista e também envolvido no crime – ambos receberam as maiores penas, de 9 anos de prisão, já que a Justiça entendeu que eles foram os responsáveis por planejar a ação.
A imprensa estrangeira considera pouco provável que a solicitação seja atendida, já que a Constituição brasileira proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. No entanto, existe a possibilidade de que Robinho e Falco cumpram a condenação no Brasil, caso o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou o STF (Superior Tribunal Federal) homologue a sentença da Corte de Roma.
Apesar de contar com a impunidade provisória, Robinho tem sofrido as consequências do caso em sua carreira profissional: o atleta de 38 anos está longe dos gramados desde 2020, e vem colecionando frustrações em diferentes tentativas de encontrar um novo clube, sendo rejeitado até mesmo em lugares onde era considerado ídolo: como o Santos e o Atlético-MG, que chegaram a anunciar sua contratação, mas acabaram ambos desistindo após fortes protestos de suas torcidas femininas.

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