Julgamento de Sergio Moro é antecipado para o próximo dia 08

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Ações movidas por PT e PL apontam abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação

Senador Sergio Moro (União Brasil). Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O julgamento que pode definir a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) foi antecipado: originalmente agendada para 19 de fevereiro, a audiência será realizada na próxima quinta-feira, dia 08 de fevereiro.

As ações foram ajuizadas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PcdoB e PV), que acusam o ex-juiz de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para sua campanha ao Senado.

De acordo com o Conjur, o relatório sobre o caso é incisivo a respeito das acusações, e inclusive aponta um suposto esquema de caixa 2 envolvendo o primeiro suplente de Moro, Luis Felipe Cunha, no valor de R$ 1 milhão.

O Ministério Público já se mostrou favorável à cassação. Entre as irregularidades apontadas, está o uso de verba e exposição tanto do União Brasil como do Podemos – partido ao qual se filiou para disputar a Presidência – na disputa de cargos distintos (Senado e Presidência), o que lhe rendeu vantagem ante aos adversários.

Contudo, o TRE-PR precisa de quórum máximo para o julgamento de cassação de mandato, e o tribunal está com uma vaga em aberto – o que deve ser resolvido até o final desta semana, uma vez que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, colocou a votação da lista tríplice para o posto na pauta desta quinta-feira (01/02).

1 Comentário

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  1. Parece até encantamento trevoso, mas é impossível não observar que onde aparece o nome, a lembrança, um acontecimento ou a presença de qualquer um dos supostos titulares da efêmera república paranaense, aparecerá sempre a suspeita de uma operação de resgate, aos traidores e mercenários da lei.
    Como é possível que: contra tudo, contra todos e contra todas as formas da ética, da moral, da honra, da lisura, da lei, da justiça, da transparência e da legalidade, é de se perguntar: como é possível que ainda exista poderes nefastos, interesseiros e usuários da ilegalidade, que usam das suas influências e autoridades abusivas, para salvar aqueles que já receberam a pior das condenações que existe na terra, que é a condenação feita pelos homens e mulheres de bem.

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