O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela permanência do ministro Alexandre de Moraes como responsável pela condução das investigações em torno da tentativa de golpe de Estado.
Segundo a jornalista Carolina Brigido, do UOL, a votação teve início na última sexta-feira, e todos os ministros até então haviam negado o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O único magistrado a concordar com a tese na qual Moraes teria interesse pessoal no caso e, desta forma, não poderia estar à frente do caso, foi o ministro André Mendonça, conduzido ao Supremo pelo então presidente Bolsonaro – e responsável pelo voto que encerrou a discussão, horas antes do fim do prazo.
A maioria dos ministros citou o Código de Processo Penal, onde consta que a imparcialidade do julgador só poderia ser comprovada caso existisse uma demonstração clara de interesse direto do magistrado na causa, o que não teria feito pela defesa de Bolsonaro.
Além disso, os ministros afirmaram que, dentro de uma tentativa de golpe de Estado, as vítimas são a sociedade e a democracia, e não um juiz. Caso a tese de Bolsonaro fosse correta, os magistrados estariam impedidos de julgar uma tentativa de golpe com ataques ao Judiciário.
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