“Abin paralela”: Nova fase de operação mira “gabinete do ódio” e prende quatro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

A PF cumpre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão contra agentes, ex-servidores e influenciadores digitais do “gabinete do ódio”

Foto: Abin/Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (11), a  quarta fase da Operação Última Milha, que apura o esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que ficou conhecido como o escândalo da “Abin paralela”. 

De acordo com a corporação, são cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo, Curitiba, Juiz de Fora e Salvador, contra agentes, ex-servidores e influenciadores digitais do chamado “gabinete do ódio”, grupo atuava nas redes sociais na disseminação notícias falsas e ataques contra autoridades.

Até o momento, já foram presos ⁠Matheus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Bolsonaro; Richards Dyer Pozzer, que divulgava notícias falsas em suas redes sociais; Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército ;⁠ e Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal. Rogério Beraldo de Almeida, por sua vez, ainda é procurado. 

O ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), “filho 02” de Bolsonaro, foram alvos de busca e apreensão. Entre eles o ex-assessor do Palácio do Planalto Matheus Sales Gomes; que atuou no “gabinete o ódio”; e o assessor parlamentar Daniel Ribeiro Lemos.

As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, já que a operação foi desencadeada a partir das investigações do inquérito das fake news.

Leia também:

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Essa foi uma notícia excepcional. Mas ainda falta enjaular o filho do Bolsonaro que comandava o esquema. Depois a macacada da bunda branca que operava a Abin Paralela deveria ser obrigada a ver essa entrevista na prisão. Isso seria uma forma branda e pedagógica de tortura. 😅😅😅
    https://m.youtube.com/watch?v=rI89PaOph_Q&si=jfoL-LDIyPYzt8C5&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR2L6_dHWqCKHAs5wTYNNRcG-CWIRZsjNUsxMpEeh4Z-iCusT0lyBzDFaAA_aem_oplcGWquNDVQ-lN_w1IUkg

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador