Ação contra Temer no TSE entra na reta final, diz jornal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro Herman Benjamin, relator da cassação de Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral, tem “dado sinais” de que a ação deve ter um desfecho em pouco tempo. A informação é do Estadão desta quinta (16).
 
De acordo com o jornal, “um desses sinais foi a determinação do ministro de que delatores da Operação Lava Jato ouvidos pela Corte Eleitoral apresentem dentro de 48 horas documentos ou outros dados de corroboração que dizem respeito aos depoimentos já prestados à Justiça Eleitoral.”
 
Além da delação da Odebrecht, o despacho abrange outros colaboradores, como o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. 
 
A jornalista Mônica Bergamo destacou em sua coluna na Folha que nesta reta final, os advogados de Dilma Rousseff e Temer adotaram estratégias diferentes. A defesa da petista pediu que mais de uma dezena de novas testemunhas fossem ouvidas, sem sucesso. Já os defensores de Temer dispensaram qualquer oitiva adicional.
 
Segundo Bergamo, isso é mais uma prova de que Temer está confiante de que a ação será encerrada rápida e sua cassação será evitada.
 
“Os advogados de Temer disseram que a participação dele na gestão da campanha de 2014 foi residual e que o presidente abria mão, neste momento, de elencar novas testemunhas para defendê-lo. A leitura é que Temer está confiante de que não será punido pelo TSE.”
 
Herman Benjamin manifestou nos bastidores o desejo de que o ministro Henrique Neves, do TSE, possa participar do julgamento. Neves, no entanto, deixará a Corte Eleitoral no dia 16 de abril.
 
O Estadão ainda observou que antes de liberar a ação para julgamento, o ministro relator ainda precisa “fixar prazo para as alegações finais de todas as partes envolvidas no processo, além de aguardar manifestação do Ministério Público Eleitoral.”
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Pressa pra livrar a cara do mordomo

    Ninguém disfarça mais. Todos estão com pressa pra estancar a sangria, e o jogo está muito bem coordenado: no Judiciário Gilmar Mendes coordena a montagem dos argumentos a favor da quadrilha golpista; no Legislativo Renan e Rodrigo Maia trabalham a todo vapor pra enterrar o caixa 2 e garantir o voto em lista; no Ministério Público Janot vai se fazendo de morto; e Temer no Executivo tem tanta certeza da vitória que já deve até estar sonhando com a reeleição em 2018…

  2. A informação jornalistica

    A informação jornalistica esta mal narrada. A ação NÃO está na reta final. O que vai ser entregue é o RELATORIO para ser algum dia votado. Quem estabelece a PAUTA de votação é o Pressidente do TSE, Ministro Gilmar Mendes.  Em maio

    vai haver a substituição de dois Ministros atuais, que representam a advocacia, é evidente que o Presidente do TSE vai aguardar a nomeação e posse desses dois novos membros. que deve ficar na melhor das hipoteses para junho.

    Então a AÇÕA não está na reta final, o jornal confunde o RELATORIO como se esse fosse a AÇÃO.

    Mau jornalismo, sem dar o pano de fundo do caso.

    1. “A ação NÃO está na reta

      “A ação NÃO está na reta final. O que vai ser entregue é o RELATORIO para ser algum dia votado. Quem estabelece a PAUTA de votação é o Pressidente do TSE, Ministro Gilmar Mendes”:

      Ah, bom!

      No reto final!

  3. Participação de campanha

    Participação de campanha residual?! O que é isso? Com aquele histórico todo envolvendo o Yunes e o Padilha, além do Eduardo Cunha? Quem explica?

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