Ao negar 143 recursos por Lula, Laurita diz que STJ não é “balcão de reivindicações”

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Divulgação
 
Jornal GGN – A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e plantonista durante o recesso judicial, Laurita Vaz, decidiu não analisar o mérito de 143 habeas corpus que pedem a liberdade do ex-presidente Lula e negou a todos, criticando ainda os pedidos.
 
Para a ministra, que em decisão anterior criticou de “inusitada”, “teratológica” e “flagrante desrespeito” a decisão tomada pelo plantonista do Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4), Rogério Fraveto, que havia aceitado um Habeas Corpus no último domingo, o Judiciário “não pode ser utilizado como balcão de reivindicações”.
 
Em tom tentado de adesão aos preceitos constitucionais, a ministra entrou em contradição dizendo que no Poder Judiciário não há espaço para reivindicações, porque, segundo ela, os pedidos de liberdade a favor de Lula são “manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias”. “Não é essa sua missão constitucional”, acrescentou.
 
Mais de 140 petições assinadas por diversas pessoas pediam a liberdade do ex-presidente e traziam como subtítulo “Ato Popular 9 de julho de 2018”. Laurita Vaz ficou irritada com a quantidade de pedidos entregues em papel que lotaram os servidores do STJ.
 
Apesar de trazer sustentações jurídicas e apontarem que fosse garantido a Lula o direito de recorrer em liberdade contra a sua condenação a 12 anos e um mês de prisão pelos supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, em São Paulo, Laurita achou que não havia nas manifestações “nenhum substrato jurídico adequado”.
 
A ministra do STJ que está atuando de maneira monocrática e sem a consulta dos demais ministros da terceira instância, uma vez que os mesmos estão em recesso judicial – da mesma forma como atuou o juiz criticado por ela Rogério Fraveto.
 
Em sua crítica no despacho desta terça-feira (11), a ministra justificou a então decisão de negar o Habeas Corpus de Lula como uma “medida de segurança” para evitar “novas surpresas” e chamou Fraveto de “autoridade manifestamente incompetente, em situação precária de Plantão Judiciário, forçando a reabertura de discussão encerrada em instâncias superiores, por meio de insustentável premissa”
 
“Foram absolutamente necessárias para chamar o feito à ordem, impedindo que Juízo manifestamente incompetente (o Plantonista) decidisse sobre questão já levada ao STJ e ao STF”, havia insistido. Agora com os servidores do STJ sobrecarregados com a centena de Habeas Corpus pela liberdade de Lula, a ministra nem entrou no mérito de analisar os argumentos sustentados e negou, de uma só vez, todos eles.
 
 
 

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

36 Comentários

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  1. E eu achando…

    … que decisões de juízes deveriam ser FUNDAMENTADAS.

    Mas para fundamentar seria preciso LER cada uma e responde-las.

     

    Se ela respondeu a todos os pedidos EM BATELADA, as decisões não foram fundamentadas.

     

           VÁ TRABALHAR!!!!!!!!!

    1. rs…………….de nada adianta pedir que trabalhe

      a quem desconhece, ao que parece, que toda decisão acertada é proveniente da análise completa do pedido

      o que fugir disso é política, tanto é que consta nas alegações

       

      1. acredito que decidem por assunto…

        e na maioria das vezes ainda valendo-se de uma correlação, algo asssim:

        hc/tucanos/sim/sempre/Lula/petistas/não/nunca

  2. Caro Nassif
    Mas só 143????
    No

    Caro Nassif

    Mas só 143????

    No Acampamento Marisa Letícia, deveria haver um formulário, para quem quisesse entrar com uma ação do HC, a disposição, assim como nos movimentos sociais, nas sedes do PT, entre outros.

    Deveria haver uma enxurrada.

    Saudações

     

     

    1. pois é…

      quem não se liga nas proporções, desproporcionado fica

      é tudo tão absurdo o que vem do judiciário e dessa dis-putada política que me vi obrigado a acrescentar no meu caderninho de anotações de presenças futuristas que um dia a política e o judiciário brasileiros serão reconhecidos mundialmente como, respectivamente, a rainha e o rei do reino dos vazios das brechas cerebrais……………………………

      os abismos nem existiam ainda, mas todos já se encontravam em queda livre rumo à única realidade que existe lá no fundo, forrada com páginas rasgadas da Constituição, ainda não vermelhas, mas a esperar por eles

       

  3. Também não êh o balcão da legalidade e menos ainda da justiça

    De acordo com o Barroso, quando a Cf dispõe que ninguém será levado AAC prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança, ela esta admitindo a prisão penal provisória, isto êh, antes do transito em julgado da sentença condenatoria. Então o stf possibilita a prisão antes do transitório, julgado da sentença condenatoria com base no fato da kcfu garantir que ninguém será mantido na prisão quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança , tortura-se a lei ao ponto de ela dizer não o que diz, mas o contrario, como os brucutus querem ouvir

    . Leve-se pessoas presumidamente inocentes a prisão, mesmo que a lei admita a liberdade provisória Pois o stf garante a liberdade provisória, com ou sem fiança. Isso ta num supremo acórdão. Depois eu vou mostrar. O iPad não ajuda muito

  4. Ficou para o Relator!!
    O mérito do primeiro HC, após a Ministra negar a liminar, ficou para o Relator, Ministro Fischer e sua equipe Auxiliar.

  5. Atitude de uma ministra dessa

    Atitude de uma ministra dessa é muito bom para o presidente Lula, só faz reforçar que ele é um preso político e que o nosso judiciário continuará recebendo críticas internacionais e nacionais… Até as pedras sabem que o presidente Lula é inocente…

  6. Sob Estado de Sítio.

    O fim do HC foi decretado no último fim de semana. E suspensão de HC em nome: Estado de Sítio!

    As tropas estão nas ruas do Rio.

    Um juiz, policiais federais, promotores que mantêm preso um paciente com ordem de HC decretada deveriam estar presos em flagrante, por abuso de autoridade!

    Senhores, ou lutem nas ruas, ou desistam.

    A naba já entrou faz tempo.

    Quem não gritar e resistir é porque está gostando!

  7. Dona (não em interessa o seu nome)

    o STJ é um dos tetáculos do golpe. Dona, é uma pena que o PT e o Lula sempre bancaram de republicanos. Caso contrário a “instituição” que você faz parte faria parte do golpe. 

  8. Os Tribufus expuseram as vísceras imundas do juduciario

    Ao se abaixtarem além da conta, os brucutus expuseram suas míseras, pois faz tempo que suas brindas moles estão expostas

    1. No inquérito da Lava Jato, em
      No inquérito da Lava Jato, em todas as suas etapas, eu duvido que não apareça algum membro do Judiciário ao menos citado.
      Mas, como aconteceu na Operação Hurricane, ninguém mexe nesse assunto. Inclusive se ibserva nessa noticia que até o genro do Medina trabalha no STJ.
      A Hurricane nem acabou. Ainda esta aqui na JF do Rio. Mas mesmo sem resolução do caso, todos estão em cargos com um Poder quase absoluto, e confiando na impunidade.
      Lamentavel ninguém mexer na Furacão, pois é a Lava Jato dos Tucanos.

  9. Ao desdenhar o direito dos
    Ao desdenhar o direito dos cidadãos de requerer HC a presidenta do STJ não deu um bom exemplo. Se houver uma revolução e ela for presa Laurita Vaz certamente não gostará de ver seu próprio HC decidido dessa maneira.

  10. Essa não fala nada que
    Essa não fala nada que preste.
    O judiciário é sim um balcão de reivindicações. E para isso que ele existe, para decidir sobre demandas apresentadas pela sociedade. O que ele não é, ou não deveria se-lo, é balcão de negócios ou de politicagem travestida em justiça.

  11. Triunfo

    Tem muita gente que ainda não se deu conta do que está por tras da divisão do mundo entre petistas e antipetistas, do bem e do mal, da “técnica” e da politica, dos “cidadãos de bem” e dos esquerdopatas. Tudo e qualquer coisa pode ser “justificada”, por um lado, enquanto, por outro, expia-se, expurga-se o que se quiser, no caso, a esquerda e o povo da cidade politica.

    A ilusão dos golpistas é que assim eles restaurariam o pacto da Nova Republica, quando supostamente tudo ia bem, com o PT, PT, PT de fora, como mero coadjuvante.

    Por isso a aposta inicial em uma blitz privatizante, entreguista e antissocial; bem rápida, sem ninguém nem ver nem entender nada. Subestimaram o centrão e o grande bloco patrimoniaslista. De bobos os integrantes do centrão não têm nada. Não vão entregar de bandeja tudo que o mercado quer pra depois ficarem à mercê do partido da justiçagem.

    Os golpistas também superestimaram a capacidade dos molecoes da lava jato de produzirem peças de propaganda contra os ex socios do “lulopetismo”.

    Como não foi tão rapido, e um numero crescente está vendo tudo, a aposta agora é esticar e empurrar com a barriga até o esquecimento e o cansaço.

    Veremos essa mixordia se prolongar até a desmoralização completa do pouco que resta de institucionalidade.

    É o que eu chamo de “Triunfo da Boçalidade”. Tudo por causa da recusa boçal de aceitar a esquerda e a representação popular como interlocutores legítimos na arena politica.

    Quem se recusa a enxergar a significância da ideologia e das neuroses-de-guerra-fria como orientadoras das condutas, ainda dá tempo de repensar.

    1. “Textão”

      “Twxtão” de Marcio Sotelo Felippe.

       

      Marcio Sotelo: O fascismo é a forma mais perversa do centauro de Maquiavel

      12 de julho de 2018 às 10p2


      Jovens da Opera Nazionale Balilla, organização juvenil do fascismo italiano (Reprodução)

      Por que dizer fascismo: o centauro de Maquiavel

      por Márcio Sotelo Felippe, na Cult

       

      O golpe de 2016, o cenário que o antecedeu e seus desdobramentos tiveram elementos de fascismo.

      É imperiosa esta demonstração porque tem graves consequências para entender o que é a sociedade brasileira, o seu futuro e em que medida ou como podemos estancar o cruel retrocesso político, social e econômico que vivemos.

      Dizer “fascista” pode ser às vezes um insulto gratuito. Mas trata-se de utilizar um conceito que tem uma base epistemológica perfeitamente identificável.

      Para a Internacional Comunista, de inspiração stalinista, o fascismo era uma “ditadura terrorista aberta, constituída dos elementos mais reacionários, chauvinistas e imperialistas do capital financeiro”.

      Colhe-se daí o caráter de classe e de ser uma forma de dominação capitalista.

      Mas havia muito mais complexidades e o conceito ficou pobre quando o dirigente comunista italiano Togliatti mostrou que, para além da noção singela de ditadura sob o capitalismo (concentração do poder, ausência de regras constitucionais limitadoras do exercício do poder, inexistência de direitos e garantias básicas), o que não era nenhuma novidade, havia a singularidade histórica de ser uma forma de dominação apoiada tanto na violência quanto no consenso de parte da sociedade.

      Para Togliatti isto importava porque a partir daí a estratégia seria operar nos movimentos de massa do fascismo.

      Mas essa combinação de coerção e consenso, de um regime de força com ampla base social não apenas indiferente ou alienada, era mais complexa ainda como forma de dominação de classe singular.

      Porque não se tratava apenas de um apoio de massas que legitimava o regime e sua violência, mas também de uma homogeneização da sociedade segundo o padrão da convencionalidade burguesa, capturando o imaginário da massa para tanto.

      Esse processo de homogeneização significava ver a sociedade como um organismo que deveria ser “saudável”. Tudo que significasse diferença do padrão político e social da civilização burguesa, branca, cristã e ocidental era o mal ou uma doença da sociedade.

      Daí se construía a desumanização da diferença, o diferente como uma categoria sub-humana que, como tal, podia ser aniquilada fisicamente; podia ser excluída da vida social e não era sujeito de direitos.

      Assim, partidos e movimentos sociais de esquerda ou progressistas, etnias, religiões, formas distintas de sexualidade foram excluídos das categorias “normal”, “bom” e “bem”.

      Essa dominação fascista pelo controle ideológico visando a desumanização do diferente fazia com que ela emergisse sem pudor entre lúmpens, ressentidos sociais, personalidades autoritárias, a pequena burguesia apavorada pela possibilidade de proletarização e que se representava segundo o padrão social burguês.

      Posta, assim, sinteticamente, a natureza do fascismo, é possível dizer que encontramos, no Brasil e no mundo, hoje, não um regime fascista clássico e pleno, mas elementos ou características fascistas.

      De plano, por exemplo, na política anti-imigração de Trump, cuja retórica se baseia na associação de imigrantes com drogas, violência e criminalidade (ou seja, são doenças sociais, são o mal), o que autoriza o Estado a tratá-los como não pessoas, não sujeitos de direitos, a separar crianças de pais e outras perversidades. O organismo saudável da sociedade americana precisa ser curado da doença.

      No Brasil, a base social de apoio ao golpe teve uma clara característica fascista porque é composta basicamente por uma classe média que vê o mundo e se representa de acordo com aquele padrão de convencionalidade burguesa, branca e ocidental e o negro, o pobre, o favelado, os proletários compõem uma categoria sub-humana.

      A ascensão (ilusória, na verdade) dessa “ralé” ameaça o seu mundo, os seus privilégios e a sua sensação de superioridade étnica, social, cultural e econômica.

      No plano estritamente político, a ascensão ao poder de um partido de esquerda que é visto como representante dessa ralé nunca foi assimilado e emergiu como ódio social na primeira oportunidade que surgiu, em 2013.

      Para a classe média, tal como no fascismo clássico, o diferente é o mal – e é uma doença social.

      Por isso, expressões como “esquerdopata” (a esquerda como doença) ou “petralha” (a esquerda como o mal ou delinquência) foram facilmente incorporadas e usadas como retórica política, e a ponto de já poderem ser verbetes de dicionário.

      O combate à corrupção foi a máscara que encobriu esse fascismo, corrupção que não incomoda minimamente quando flagrada no presidente golpista e nos escândalos de uma gangue lúmpen a serviço do grande capital, que entrega o patrimônio público a empresas privadas e criminosamente as riquezas nacionais ao capital internacional.

      Tal como no fascismo clássico é o grande capital o destinatário desse regime de exceção, particularmente o capitalismo financeiro, em favor do qual o regime pós-golpe vai operando uma brutal apropriação de renda pelo teto de gastos sociais, garantindo os frutos da especulação financeira, e ainda a acumulação de renda pelo mecanismo da revogação de direitos e destruição da legislação trabalhista.

      Por fim, também como elemento de fascismo, há o papel do Judiciário, composto em esmagadora maioria pela mesma classe média protofascista e filofascista que foi a base social do golpe.

      É notável a semelhança entre o que vivemos neste momento no Brasil na esfera jurídica e a aniquilação fascista de direitos fundamentais e de garantias diante do poder punitivo do Estado, alegadamente para instaurar uma nova ordem social.

      A polícia e o processo penal nazistas eram “Volkisch” (palavra que expressa aproximadamente a ideia de etnia e que designa um movimento nacionalista que surgiu no século 19), base ideológica para princípios vagos em nome dos quais preceitos jurídicos iluministas eram afastados para que o processo ou a ação policial não tivessem limites.

      Entre nós não são postulados “Volkisch”, mas a “moralidade”, a “honestidade” na vida pública que permitem condenar sem provas, obter confissões como condição de liberdade, o que nada mais é do que uma forma sutil e envernizada de tortura porque inflige sofrimento para que o agente do Estado obtenha a prova ou a declaração que pretende.

      Isto mascara a grande e verdadeira espoliação promovida pela elite, tomando nesse aspecto a análise de Jessé de Souza.

      Maquiavel recomendava ao Príncipe ter a natureza dupla de um centauro, meio animal, meio homem.

      Essa passagem do Príncipe foi utilizada por Gramsci a propósito da relação consenso – coerção. Dizia o florentino que “já foi ensinado aos príncipes (…) pelos escritores antigos (…) que Aquiles e muitos outros príncipes antigos haviam sido criados por Quíron, o centauro, que os guardara sob sua disciplina. Ter um preceptor meio animal, meio homem, não quer dizer outra coisa senão que um príncipe deve saber usar ambas as naturezas e que uma sem a outra não é duradoura”.

      A metáfora é valiosa para compreender qualquer dominação política, pela virtude humana da astúcia e pela força de um animal.

      O fascismo é a forma mais perversa do centauro porque nele o consenso buscado pela metade homem se apoia no mais profundo irracional da massa para legitimar uma violência sem limites, como a experiência histórica do nazifascismo no século 20 mostrou.

      Marcio Sotelo Felippe é advogado e foi procurador-geral do Estado de São Paulo. É mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP.

  12. Balcão de venda e de doações

    $TF êh um balcão de venda e de doação de sentenças e jurisprudências de ocasião. Negociadas no mercado negro da lei

  13. Ditos populares
     

    Tem ditados populares que são mais conhecidos que os outros e vivem na boca do povo.

    Esses ditados  estão escritos num livrinho de contos de fadas que tem outros ditados e citações:

    Se a gente procurar acha esse livrinho até de graça em alguns lugares.

    Esse livrinho está cheio de  artigos de luxo e o mais luxuoso deles é o artigo 5.o

    O  artigo 5.o desse conto de fadas dá prêmios a quem lê e a quem o pratica e diz uma porção de coisas legais, olha só:

    XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

    LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    O chato disso tudo, entretanto,  é que ninguém mais está lendo esse livrinho tão interessante e quem lê não está mais colocando nada em prática.

    Tem gente que está até demonstrando um certo fastio dessas citações fabulosas.

    Dona Laurita mesmo, não quer nem ouvir falar, o que dizer  “apreciar” as recomendações do livvrinho.

    Ela já não reza por essa cartilha.

     

     

     

  14. Durante o governo lula

    Durante o governo lula todinho e do governo Dilma não houve sequer um momento em que se tentou implantar o socialismo no país, o objetivo do governo lula era o resgate social dos desvalidos, dos sem oportunidade e daqueles que não tiveram um pai e uma mãe com condições suficientes de lhe prover alimento, além de educação e saúde básica, a exemplo do que muitas nações fizeram no passado e fazem no preaente, inclusive os EUA, que os juízes tanto adoram

    Nosso judiciário em sua falta de sensibilidade implica a culpa de nosso ex presidente às melhores coisas que já aconteceram ao povo pobre e esquecido, o governo lula, inclusive, revolucionou o judiciário atendendo suas demandas, a exemplo do que muitas nações fazem, isso para combater a corrupção de todos, não somente de um único partido

    Nunca vi alguém da elite corrupta preso, muito pelo contrário ele preside o país e o judiciário pensam que somos todos otarios, como aqueles da avenida paulista

    A nossa elite não é só do atraso, ela é retrógrada, ignorante e suicida, tudo porque não compreendem o mundo em que vivem

    Que deus tenha pena dessa nação, com STF, com tudo

  15. Tentei, mas realmente não

    Tentei, mas realmente não encotre  um adjetivo , qualquer palavra, qualquer coisa, que fosse capaz de expressar e definir, principalmente nos dias atuais, o que é a justiça do Brasil. Eu imagino o que os profissionais do direeito (os sérios, é claro), como estão se sentindo com toda essa tragédia jurídica, protagonizafa por altas autoridaes do judiciário brasileiro. Uma vergonha, simples assim, uma vergônia, um escárnio.

  16. Prezada Senhora….

    A senhora tem toda a razão . O STJ não é um ” balcão de reivindicações “.

    Apenas e simplesmente por medidas tomadas por ele , mais parece um “Balcão de negócios” .

  17. Triste saber que sou um dos

    Triste saber que sou um dos que paga os gordos salários dessa sanguessuna tucana a serviço do Império: o povo precisamos verbalizar a revolta que, frente ao naufrágio do golpe e da dissolução do pais, será crescente

  18. Não basta ser mulher, o caráter não depende de gênero…
    Já se sabia que o golpe era “com STF, com tudo”, mas ainda não se sabia com certeza quem estava englobelicizado nesse $anduba indigesto. O mérito de tudo isso é descobrir um/a por um/a a identidade dos Lesa-Pátria, para que sejam devidamente julgado/as pela história.
    Eu não conhecia o pedigree dessa juíza, a única referência que dela tinha era um artigo laudatório do Nassif sobre uma decisão de sua autoria, salvo engano, no ano passado.
    Acho que o país precisará de uma refundação em bases radicalmente diversas das idealizadas após o fim da ditadura militar de 1964-1985.
    Alguns sistemas cuja regulação é fundamental para a defesa da democracia deverão passar por reformas estruturais, profundas e urgentes: o bancário, o tributário, o político e de administração federal, o de justiça e o de comunicações.
    Sem isso, seremos como um país do oriente médio depois de invasão USamericana, reduzidos a tribalismos, violência e autofagia, para saque e proveito lucrativo da indústria bélicomercial mundial.

    Estou pronta, como cidadã, para qualquer convocação para servir à defesa pacífica e constitucional do nosso país, já que o titular dessa obrigação, o STF, não só não o faz como atenta contra ela.

    Às ruas e portas de instituições, o nosso lugar de direito como detentores autênticos e originais do poder, o povo. Nossa melhor arma é a recusa a descer ao desnível da matilha golpista. Somos melhores que isso, por isso, mãos à obra!
    P.S. Na presidência do STF, do STJ e da PGR, mulheres! Uma lição para quem prega de maneira irrefletida a sororidade incondicional e irrestrita, acima de valores fundamentais humanos e sem considerar que a história e as lutas do feminismo são muito mais sérias, importantes e complicadas que fórmulas limitadas, as novas “modinhas” ou tendências discursivas, que impedem exatamente a superação das opressões de gênero, classe, credo ou descrença, cor, raça, etnia, sexualidade, etc (a ordem dos fatores não é valorativa, ascendente nem descendente). Deve servir pra ampliar o debate. Ter representatividade feminina é necessário, até pra fazer a mesma m* que homens homólogos em (des)caráter fazem, como prova de que, na essência e no essencial, certas diferenças são meramente “decorativas”.
    Viva a igualdade de gênero e mau caráter entre o/as golpistas…

    Sampa/SP, 12/07/2017 – 00:15

    1. Isso mesmo

      Esse perfil autoriatario-bien-pensant (soit disant bien-pensant) existe as pencas no Judiciario brasileiro, mas não somente. O discurso dessa gente, quando trata-se de politica, é o que ha de mais preconceituoso e raso. Laurita Vaz apenas confirma esse perfil da classe média e média alta brasileira que se pensa acima do povo, da ralé, que se pensa bem informada e da qual muitos se acham intelectuais! Vem dai nossa tragédia.

  19. Não basta ser mulher, caráter não depende de sexo-gene(r)idades
    Já se sabia que o golpe era “com STF, com tudo”, mas ainda não se sabia com certeza quem estava englobelicizado nesse $anduba indigesto. O mérito de tudo isso é descobrir um/a por um/a a identidade dos Lesa-Pátria, para que sejam devidamente julgado/as pela história.
    Eu não conhecia o pedigree dessa juíza, a única referência que dela tinha era um artigo laudatório do Nassif sobre uma decisão de sua autoria, salvo engano, no ano passado.
    Acho que o país precisará de uma refundação em bases radicalmente diversas das idealizadas após o fim da ditadura militar de 1964-1985.
    Alguns sistemas cuja regulação é fundamental para a defesa da democracia deverão passar por reformas estruturais, profundas e urgentes: o bancário, o tributário, o político e de administração federal, o de justiça e o de comunicações.
    Sem isso, seremos como um país do oriente médio depois de invasão USamericana, reduzidos a tribalismos, violência e autofagia, para saque e proveito lucrativo da indústria bélicomercial mundial.

    Estou pronta, como cidadã, para qualquer convocação para servir à defesa pacífica e constitucional do nosso país, já que o titular dessa obrigação, o STF, não só não o faz como atenta contra ela.

    Às ruas e portas de instituições, o nosso lugar de direito como detentores autênticos e originais do poder, o povo. Nossa melhor arma é a recusa a descer ao desnível da matilha golpista. Somos melhores que isso, por isso, mãos à obra!
    P.S. Na presidência do STF, do STJ e da PGR, mulheres! Uma lição para quem prega de maneira irrefletida a sororidade incondicional e irrestrita, acima de valores fundamentais humanos e sem considerar que a história e as lutas do feminismo são muito mais sérias, importantes e complicadas que fórmulas limitadas, as novas “modinhas” ou tendências discursivas, que impedem exatamente a superação das opressões de gênero, classe, credo ou descrença, cor, raça, etnia, sexualidade, etc (a ordem dos fatores não é valorativa, ascendente nem descendente). Deve servir pra ampliar o debate. Ter representatividade feminina é necessário, até pra fazer a mesma m* que homens homólogos em (des)caráter fazem, como prova de que, na essência e no essencial, certas diferenças são meramente “decorativas”.
    Viva a igualdade de gênero e mau caráter entre o/as golpistas…

    Sampa/SP, 12/07/2017 – 00:29

  20. Ao desdenhar o direito dos

    Ao desdenhar o direito dos cidadãos de requerer HC a presidenta do STJ não deu um bom exemplo. Se houver uma revolução e ela for presa Laurita Vaz certamente não gostará de ver seu próprio HC decidido dessa maneira.

  21. Pode não ser balcão de

    Pode não ser balcão de reivindicações mas que é um balcão de negócios nebulosos é.

    lebbos, dodge, laurita, weber, carmem lúcia, em que desgraça estas mulheres transformaram a nossa justiça?

    Antes destas aparecerem eu acreditava que a solução dos problemas do Brasil passaria pelas mulheres.

    Hoje, juntando a elas a dilma – ressalto que esta é a única que acredito ter caráter – estão sendo a causa de nossa desgraça.

     

    1. Alguém avisou! Ninguém deu relevância.
      Sobre o juiz que ela nomeou, alguém já havia avisado. Vale cada palavra:

      jornalggn.com.br/comment/1151587#comment-1151587

      1. Lula preso e Medina solto
        Kakay Impetrou Habeas Corpus Preventivo no trf2 para suspender Ação Penal contra o Medina, e evitar sua prisão. Julgamento em pauta para 1/8/18. Liminar foi negada.
        Logo cai na mão do Genro para decidir o Recurso no STJ.
        Vergonha. Impunidade e exploração de prestígio. Uma ofensa à Polícia Federal isso.

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