Cerco sobre Carlos Bolsonaro se fecha com apuração de “rachadinha” na fase final

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Promotoria que conduz o caso já conta com todos os elementos para concluir a investigação, segundo jornalista

Foto: Alan Santos/PR

O Ministério Público do Rio (MP–RJ) está prestes a concluir a investigação que apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, a famosa suspeita de “rachadinha”, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos–RJ), na Câmara Municipal do Rio. A informação é da jornalista Juliana Dal Piva, no portal ICL Notícias. 

Segundo apuração da reportagem, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, que conduz o caso, já conta com todos os elementos para concluir a investigação, já que em fevereiro foi entregue uma análise sobre os dados das quebras de sigilo bancárias do vereador e outros 26 investigados.

O MP-RJ apontou que Carlos, o filho “02” de Jair Bolsonaro (PL), e sua madrasta Ana Cristina Siqueira Valle – a segunda mulher do ex-presidente, terem recebido em suas contas bancárias R$ 476,8 mil em depósitos em espécie, sem origem identificada desde 2005. 

Até 2021, “02” recebeu R$ 129,5 mil em depósitos, sendo que R$ 91 mil não tiveram origem identificada. Já ex-mulher de Bolsonaro, que foi chefe de gabinete de Carlos, entre 2001 e 2008, recebeu um total de R$ 385,8 mil em 177 depósitos entre 2005 e 2021. 

O MPRJ também mostrou que outro chefe de gabinete do vereador, Jorge Luiz Fernandes, recebeu ao menos R$ 2,014 milhões em depósitos provenientes das contas de seis servidores, desde 2018. 

A investigação tem como plano de fundo uma denúncia de Dal Piva, que revelou em 2019 que sete parentes de Ana Cristina Valle foram empregados no gabinete de Carlos, mas não compareciam ao trabalho. Eram, portanto, funcionários fantasmas.

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