Uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontou que o chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), Jorge Luiz Fernandes, recebeu ao menos R$ 2,014 milhões em depósitos provenientes das contas de seis servidores, desde 2018. A informação foi publicada pelo jornal O Globo, na manhã desta quinta-feira (4).
A movimentação financeira suspeita, apurada pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do MP-RJ, é a prova mais consistente na investigação sobre suspeita de “rachadinha” no gabinete de Carlos, na Câmara Municipal do Rio.
“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn”
O mesmo levantamento ainda apontou que Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas do filho 02 de Jair Bolsonaro (PL). Só este laudo já é suficiente para imputar o crime de peculato contra o chefe de Gabinete.
A investigação tramita na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, que agora quer ir além, com uma apuração complementar deve determinar se esses pagamentos foram eventuais ou regulares.
A partir disso, o novo laudo poderá provar se Carlos se beneficiou do esquema de desvio dos salários de seus servidores.
Ao todo, o Laboratório já investigou 27 pessoas e cinco empresas ligadas ao vereador.
Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Os Rachadeiros. Isso é crime contra o patrimônio dos Assessores. Infelizmente, os Assessores tem que se submeter resignadamente a esse assalto.