MP comprova esquema de rachadinha em gabinete de Carlos, o filho 02 de Bolsonaro

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Chefe de Gabinete de Carlos, Jorge Fernandes, recebeu depósitos regulares de funcionários

Foto: Alan Santos/PR

Uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro  (MP-RJ) apontou que o chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), Jorge Luiz Fernandes, recebeu ao menos R$ 2,014 milhões em depósitos provenientes das contas de seis servidores, desde 2018. A informação foi publicada pelo jornal O Globo, na manhã desta quinta-feira (4). 

A movimentação financeira suspeita, apurada pelo Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do MP-RJ, é a prova mais consistente na investigação sobre suspeita de “rachadinha” no gabinete de Carlos, na Câmara Municipal do Rio.

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O mesmo levantamento ainda apontou que Fernandes usou contas pessoais para pagar despesas do filho 02 de Jair Bolsonaro (PL). Só este laudo já é suficiente para imputar o crime de peculato contra o chefe de Gabinete.

A investigação tramita na 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, que agora quer ir além, com uma apuração complementar deve determinar se esses pagamentos foram eventuais ou regulares.

A partir disso, o novo laudo poderá provar se Carlos se beneficiou do esquema de desvio dos salários de seus servidores.

Ao todo, o Laboratório já investigou 27 pessoas e cinco empresas ligadas ao vereador.

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  1. Os Rachadeiros. Isso é crime contra o patrimônio dos Assessores. Infelizmente, os Assessores tem que se submeter resignadamente a esse assalto.

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