Rivaldo Barbosa, delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, encaminhou petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para prestar depoimento à Polícia Federal.
Vale lembrar que ele está preso desde março por, segundo as investigações, ter atuado para proteger o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido), supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Além de pedir para ser ouvido, Barbosa pediu que sua mulher, Érika Andrade de Almeida Araújo, também prestasse depoimento. O delegado também pediu a Moraes que fossem revogadas as medidas cautelares impostas a advogada.
Segundo documento divulgado pelo jornal O Globo, o delegado destacou que a tomada dos depoimentos – determinada por Moraes após a prisão dos investigados – ainda não ocorreu.
Barbosa foi apontado como responsável pelo planejamento da morte da vereadora. Em 2019, já existia a suspeita de que ele teria recebido R$ 400 mil em propinas para evitar que os reais culpados pelos assassinatos fossem conhecidos.
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