O doleiro apontado como responsável pela movimentação de dólares na compra de coletes balísticos no Rio de Janeiro é o mesmo envolvido no caso da cocaína encontrada dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2019.
Márcio Moufarrege, conhecido como Macaco, é acusado de transferir dinheiro de forma clandestina para os militares que queriam fornecer 9.360 coletes balísticos para a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Orçada em aproximadamente R$ 40 milhões, a compra teria sobrepreço de R$ 4,6 milhões e foi realizada com o intermédio do Gabinete da Intervenção Federal (GIF), então comandado pelo general Braga Netto.
Tal valor foi estornado e, no ano seguinte, Braga Neto assumiu o cargo de ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro.
O mesmo doleiro é acusado de ser o responsável por movimentar o dinheiro dos fornecedores que compraram a cocaína transportada no avião da comitiva presidencial – vale lembrar que o sargento Manoel Silva Rodrigues foi preso no aeroporto de Sevilha, na Espanha, com um total de 39 quilos de cocaína na bagagem.
Apontado como o elo de ligação entre militares e vendedores de entorpecentes, Moufarrege é réu por associação para o tráfico no caso do avião da FAB em processo em andamento na Justiça Militar.
Com informações do Metropoles.
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