Lava Jato: Quem faz tudo dentro da lei não precisa de apoio da mídia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Apelo de procurador da Lava Jato para que a imprensa pressione o Judiciário a julgar o caso rapidamente é temido por Celso Antônio Bandeira de Mello pelo caráter de linchamento midiático semelhante ao que foi assistido no Mensalão. Para Luiz Flávio Gomes, o pedido sugere que, nas investigações na Petrobras, “fizeram coisas erradas”, “fora do Estado de Direito”

Jornal GGN – A fala do procurador Carlos Fernando Lima, da cota do Ministério Público Federal na Força-Tarefa da Lava Jato, despertou preocupação em dois juristas consultados pelo GGN nesta sexta-feira (10). Lima, durante uma coletiva de imprensa que tratava da mais nova fase da operação que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, “fez um apelo à mídia para dar apoio à divulgação do trabalho da Polícia Federal e do MPF” na tentativa de “evitar que ele se perca nas etapas do Judiciário”. “Essa investigação não pode morrer em processos intermináveis na Justiça. Precisamos de apoio’, disse Lima, de acordo com o Estadão.

Para Luiz Flávio Gomes, “é estranho que autoridades da Lava Jato fiquem induzindo ou buscando apoio externo” ao invés de “cumprirem suas tarefas internas como o Direito manda”. Na visão do jurista, essa busca pelo suporte da mídia, por parte do MPF e também pelo juiz federal Sergio Moro, é de um “populismo primitivo” suspeito. “Quem faz tudo dentro da lei não precisa de apoio da mídia. O juiz não tem necessidade de apoio popular ou midiático. O juiz existe para cumprir os preceitos da lei e acabou. O que pode, faz, e o que não pode, não faz, independente de a mídia concordar ou discordar”, disparou.

Para Gomes, as últimas aparições dos principais agentes da Lava Jato na mídia não cheiram muito bem. Recentemente, o jurista escreveu uma crítica contundente a um artigo assinado por Moro e pelo juiz federal Antônio Cesar Bochenek. Ambos defenderam que “a melhor solução [para findar a sensação de impunidade em escândalos de corrupção no Brasil] é atribuir à sentença condenatória uma eficácia imediata, independente do cabimento de recursos.”

“O que Moro e os procuradores pedem são coisas completamente fora do Estado de Direito. Prender imediatamente só com sentença em primeiro grau viola direitos. Ora, esse menosprezo que revelam ao postular essas coisas é um sinal de alto risco de que já fizeram isso completamente ao longo da Lava Jato. Dá a sensação de que estão fazendo coisas erradas e precisam de apoio da mídia para sustentar essas coisas erradas”, avaliou o jurista.

Linchamento midiático

Ao GGN, Celso Antônio Bandeira de Mello também criticou a convocação à imprensa feita pelo procurador da Lava Jato. “Não faz sentido chamar a mídia a preencher um espaço próprio da atividade jurídica. Isso é um absurdo. Descabido. O julgamento popular é sempre uma espécie de linchamento, péssimo. Não ajuda a Justiça em nada. É quase uma intimidação para que se condene quem ainda está sendo investigado. O que se quer com isso é que a mídia conduza as investigações da Lava Jato como fizeram no passado com o Mensalão. Quem julgou o Mensalão foi a imprensa, não a Justiça. Querem repetir isso”, concluiu.

Bandeira de Mello integra o grupo de críticos que apontam as fragilidades da Operação Lava Jato destacando, inclusive, que elas que podem dar ao caso um desfecho semelhante ao que aconteceu com as operações Castelo de Areia e Satiagraha, por deslizes na condução do processo.

“Está evidente que este processo [Lava Jato] está coberto de erros e imprudências jurídicas. Eu apontaria desde logo o erro de querer transformar prisões preventivas em instrumentos de coação para que indivíduos submetidos a condições desumanas tentem se livrar disso por meio da delação premiada. O instituto da delação premiada não é isso! Esse juiz Moro me parece um homem muito pouco equilibrado. Não está se comportando como um juiz. Está se comportando como um acusador”, pontuou Bandeira.

Na visão dele, o Judiciário deve ignorar a campanha dos procuradores e dizer à imprensa que sua função é atuar com “imparcialidade absoluta”, e não sob “coação” de qualquer ordem. Apesar do palpite, Bandeira de Mello tem baixas expectativas em torno do que se sucederá quando a Lava Jato entrar em fase de julgamento.

Reeditando o Mensalão

“Eu não sei o que vai acontecer, mas no Mensalão já tivemos situações lamentáveis. O ministro Luís Roberto Barroso, antes mesmo de estar no Supremo [Tribunal Federal], havia dito que o julgamento era um ponto fora da curva. E foi mesmo. Contrário à posição de que a pessoa é inocente até que se prove o contrário. Ignoraram isso. Condenaram pessoas sem provas porque quiseram. E foi assim porque a imprensa os apavorou”, disse.

E acrescentou: “Não tem nada na Terra que juizes temam mais do que a imprensa. Se a imprensa inteira vai para um lado, eles têm medo de irem para outro. Espero que não aconteça a mesma coisa na Lava Jato. Que quem tenha feito coisa errada seja preso. É uma limpeza. É a primeira vez que pessoas influentes vão para a cadeia. Mas que sejam punidas na forma da lei, e não por pressão da imprensa.”
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

65 Comentários

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  1. Em tempos de messianismo

    Em tempos de messianismo judicial em que as leis e a constituição federal são desrespeitadas em nome de uma caça as bruxas da corrupção nada mais me surpreende nas condutas do MP e do judiciário.

    Vivemos, hoje, no país algo semelhante a Alemanha nazista, a Espanha franquista, a Itália fascista… um vale tudo e o mais triste é que vem de autoridades que deveriam dar o exemplo.

  2. Não tem ninguem bobo, neste

    Não tem ninguem bobo, neste Brasil!

    TODOS sabem por quem o PIG TORCE!

    Eles não são idiotas, mas querem nos sejamos…

  3. Concordo. Se o MP e o
    Concordo. Se o MP e o Judiciário dependerem da mídia para exercer seu poder, os jornalistas serão única fonte de legitimidade do nosso regime Constitucional. Não é isto que está prescrito em nossa CF/88. Os promotores e juízes ignoram a CF/88, se recusam a cumpri-la ou conspiram para revoga-la deveriam ser removidos dos cargos.

  4. Pelo bem do equilíbrio do

    Pelo bem do equilíbrio do país e da nossa saúde mental, espero que não se repitam as “inovações” da AP 470. Afinal, é um julgamento ou um programa de auditório? A mídia vai ser também juíz, além de desempenhar as funções de oposição, segundo a ex-presidente da ANJ?

  5. Mais uma vez, fica claro

    que se o MPF precisa de globo/oesp/folha/abril para “julgar” os envolvidos na Lava-Jato, é que as provas nos autos não são bem factuais assim como eles contam para os “jornalistas” pagos (fora da CLT) pelos tais  globo/oesp/folha/abril.

     

  6. Ja que que por conta de uma
    Ja que que por conta de uma brecha pra pegar o governo o Moro chegou a Borgi Lowe vamos ver se o pais aproveita para abrir a caixa preta do BV…Sera que o Moro vai investigar os contratos da Borghi Lowe com o TSE…e com a Unica ligada a usineiros e ao PSB do falecido Eduardo Campos. Sobre Borghi Lowe e Bv
    http://limpinhoecheiroso.com/2013/04/10/as-agencias-de-publicidade-e-o-modelo-de-financiamento-a-informacao/

  7. Fazendo média…

    Nassif,

    Já entramos em sistema à la Ionesco. Não falta muito para  o rinoceronte entrar na sala e exigir cafuné. .

     Não é possível não haver uma força legal e republicana capaz de deter essa tsunami. O que querem eles? Qual o objetivo desse procedimento ilegal, vergonhoso, desonroso e vil? Há de haver algo por trás desse procedimento.

    Já chegaremos ao ponto de colocar a Justiça na Justiça, pois se pedir ajuda da imprensa já é algo que soa como ilegal, como, então, pedir ajuda da “brazilian press”? Aí já é insensatez. Prisão neles.

    Esperemos, ao menos, que jamais ele peça ajuda aos blogs! 

    Com avidez, espero um artigo demolidor de Bandeira de Melo, Dallari, e todos os que são contra esse ultraje jurídico. 

         

  8. É… Na “calada”, só entre eles, deve ser melhor mesmo

    É… Na “calada”, só entre eles, deve ser melhor mesmo, mas… 

    Não terá sido por um silêncio cúmplice que aquele outro “mensalão” não foi pra frente?

    Tem razão os procuradores: O silêncio e o segredo, em casos que tais, beneficia os culpados e prejudica os inocentes.

    Quem tenha o que dizer em seu favor que o diga; a Nação tem alto interesse em conhecer, tanto os argumentos de quem acusa, como os de quem se defende.

    O que não deveria ser válido é utilizar-se da mentira para defender-se, afinal, aonde foi parar o “juro dizer a verdade e nada mais que a verdade” dos julgamentos?

    Mas tratando-se dos que se trata, se compreende. 

  9.  
    … Que o “açodamento”

     

    … Que o “açodamento” [seletivo!] da ‘Guantánamo do Paraná’ não esqueça do DEMoTucano Álvaro Dias! ENTENDA

     

     

    Bomba! O vídeo que liga doleiro da Petrobrás ao PSDB

    Por Miguel do Rosário, postado em outubro 22nd, 2014 | 133 comentários

    http://www.ocafezinho.com/2014/10/22/bomba-o-video-que-liga-doleiro-da-petrobras-ao-psdb/

     

    O VÍDEO também aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=6WaCQuGT1q8

     

    E MAIS:

     

    Segundo a Procuradoria de Defesa do Patrimônio Público de Maringá, suposto esquema teria alcance em 11 Estados

    Desvio de verba envolve mais de 130 pessoas

    RONALDO SOARES
    DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARINGÁ, PARANÁ

     

    (…)

    Depoimento

    No depoimento, ele afirmou que campanhas de políticos do Paraná como o governador Jaime Lerner (PFL) e o senador Álvaro Dias (PSDB) foram beneficiadas com dinheiro desviado dos cofres públicos, em operações que teriam sido comandadas pelo ex-prefeito Gianoto.

    (…)

     

    FONTE, pasme: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0403200125.htm

     

    E MAIS…

     

    Ufa!

     

     

    1. Por falar nisso, onde anda o

      Por falar nisso, onde anda o insuperável Alvaro Dias? Mais quieto do que criança cagada, como dizem os gauchos.

  10. Justiça midiática.

    Nossa mídia oligopólio, golpista e antidemocrática nunca poderá suportar qualquer justiça e agentes que se presem. Este conluio pretendido ofende a nação.

  11. Lava Jato

    Caro Nassif…

    já rodaram! Se no Brasil tivesse pena de morte, o dr. Sérgio Globo (quer dizer, Moro – que diferença faz?) já os teria executado!

  12. Eles sabem

    Eles, os procuradores e o juiz, sabem muito bem que não tem provas contudentes sobre aqueles que acusam. 

    Mera provas testemunhais e muitas contraditórias que não condenam ninguem. Senão não estariam a um ano coagindo sem apresentá-las em seus vazamentos seletivos e eivados de politicagem.

    Imagine o tamanho do MICO. Mas onde estão OAB, Corregedorias e CNJ.

    Quem garante os direitos de nós cidadãos.

     

  13. “Todo poder emana do povo,

    “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”

    Sem pressão o estado não se mexe.

  14. Piada, né?
    Satiagraha,

    Piada, né?

    Satiagraha, Castelo de Areia e Boi Barrica.

    Anuladas porque atingiram a Dantas, Camargo Correa e Sarney, respectivamente.

    Nenhuma delas tinha qualquer ilegalidade, passaram incólumes pelas duas instâncias ordinárias do Judiciário (juízes e desembargadores), tendo sido anuladas nas instâncias políticas (STJ e STF), onde muitos contam com “facilidades”, conforme disse Dantas.

     

  15. É a terceirização já dando as

    É a terceirização já dando as caras. Se antes de ser aprovada essa lei, o judiciário terceirizou o julgamento da AP 470 para o pig, imagina agora.

    Mas de qualquer forma, esse procurador joga às claras. É o mesmo que disse que aplicou “um 171” para conseguir delação. Agora admite que sua peça de acusação precisa de um “reforço” da opinião públicada.

    Se essa terceirização se concretizar de caba a rabo, o pig dará o seguinte veredicto:

    O Anastasia é inocente. Assim como os executivos das grandes empreiteiras, meus anunciantes queridos. Culpado são os petistas e seus aliados, que acharcaram os pobres empresários. A Petrobrás, pessoa jurídica, também é culpada e deve ser vendida imediatamente às competentes empresas amreicanas. A Dilma, pessoa física, deveria saber de tudo, e embora não estivesse sob julgamento, também é culpadao, pelo domínio de fato. Domínio de fato esse que se estende para o Lula. E aí bate o martelo 

  16. Estranho que não há ninguém

    Estranho que não há ninguém (instituição) que enquadre essa tchurma de Curitiba. Já passaram da conta há muito tempo.


  17. Lava Jato: Quem faz tudo

    Lava Jato: Quem faz tudo dentro da lei não precisa de apoio da mídia

       Aí depende,E o que menos se leva em conta é a lei ao pé da letra.

       Igualzinho aos ”pareceres juridícos” que Barbosa tachou como comprados.E são mesmo.

         Se vc é a favor do governo terá uma forte tendência pra dizer que MORO é arbitrário.

           Se vc for contra o governo o apoiará em tudo.E ainda quer mais,

         Se vc for  um parlamentar envolvido  ou afins, dirá que o procurador Janot exorbitou ,foi corrompido e ainda quer quebrar o sigilo telefònico dele.Pra achar um pelo em ovo pra livrar o parlamentar de ser cassado e até da cadeia.

                Então a justiça não é linear.Atende diversos interesses.

                Ou a presidente Dilma irá indicar o mais capacitado pra vaga do S T F? Evidente que não.

                 Indicará aquele que tiver sinal verde no senado.Capacitado ou não.

                      E isso é justiça?

                       Agora leia de novo a manchester do post. É uma mentira, Não é , não?

                        E assim caminha a humanidade….( grande filme que não é político)

                          Ou será que é? Sei não.

      

     

      1. CPI tem que ter fato determinado….sem isso, não é CPI é circo

        CPI não tem “querer”, ou “permissão”, Oneide.

        CPI tem que ter fato certo e determinado….sem isso, não é CPI é circo.

        A Constituição da República Federativa do Brasil, impõe limites à atuação das CPI´s. O poder de investigar conferido ao Legislativo brasileiro é amplo, porém não irrestrito é necessário a observância de alguns aspectos procedimentais para a sua realização.

        A Constituição exige alguns requisitos formais, temporais e substanciais que tornam essa investigação restrita ao âmbito da produção legislativa e do poder de fiscalização do Legislativo sobre os demais Poderes integrantes da República.

        Para que seja instaurada uma CPI  serão necessários os seguintes requisitos: requerimento de um terço dos membros componentes da respectiva Casa Legislativa que vai investigar o fato (requisito formal); que haja fato determinado (requisito substancial); que tenha prazo certo para o seu funcionamento (requisito temporal); e que suas conclusões sejam encaminhadas ao Ministério Público, se for o caso.

        O que você quer não é CPI é circo para render matérias aos jornalões.

        A CPI do HSBC está aí, firme e forte….você tem visto os holofotes da mídia apontarem para ela ?!?

        “Sou realista. Minhas verdades são contra tudo que é reacionário.” Zé da padaria

         

      2. CPI não é jurídica, é política

        Como circo dá bons espetáculos.

        Para mal feitos existe o Judiciário, a policia, o MP.

        Ainda assim, pena que CPI´s contra bandidos de verdade não passam!

        A maioria nunca aprova…

      3. Que tal uma CPI para avaliar

        Que tal uma CPI para avaliar quem são os grandes traficantes de drogas no Brasil? Esse é um grande problema em nosso país. O BNDES sempre foi uma solução no Brasil. Os grandes do narco estão se tornando um monstro no nosso país, está aí meia tonelada de cocaína apreendida, E procurador do caso disposto a virar testemunha de defesa do acusados. É ou não é uma barbaridade digna de uma investigação política.

         

         

    1. Ou seria. quem faz fora da lei com a mídia não precisa ter medo?

      Vide os mensalões original tucano e “petista”

      Ou o trensação e o “perolão”

      Ou o Banestado, Satiagraha, Castelo de Areia, privatarias, etc.

    2. Ou seria. quem faz fora da lei com a mídia não precisa ter medo?

      Vide os mensalões original tucano e “petista”

      Ou o trensação e o “perolão”

      Ou o Banestado, Satiagraha, Castelo de Areia, privatarias, etc.

  18.  
    [Em tempos bicudos

     

    [Em tempos bicudos fascigolpistas,

    hora do recreio!]

     

    AVISOS/RECOMENDAÇÕES aos(às) ‘coxinhas’ &$ demais “‘Cansados(as) e cheirosos(as)’” do Brasil!

    ###################

    “Se você for a manifestação de amanhã em Curitiba não esqueça de levar faixas de protesto contra a corrupção no governo do Paraná!
    A *Ferrari pilotada pelo Beto Richa estará na frente da manifestação de amanhã, junto com o **Marcio Albuquerque Lima?
    Tudo indica que a ‘Ferrari’ com que o Beto Richa corria e se exibia em Londrina foi comprada com dinheiro roubado na receita estadual. Argh !”

    Por senador Roberto Requião

    (*em referência ao carro com o qual o governador tucano compete nas pistas de Londrina;
    **seu parceiro de corrida nas pistas de Londrina)

    FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/176811/Requi%C3%A3o-pede-protesto-contra-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-no-Paran%C3%A1.htm

  19. É de doer

    Ver gente que se julga progressista condenando a divulgação dos fatos, a informação pública.

    Muitos aqui já clamaram pelo segredo de justiça nesse processo da lava-jato.

    Eles gostariam que tudo fosse resolvido a portas-fechadas, condenam a publicidade da justiça, condenam o fato do cidadão ser informado que está acontecendo. É o fim.

    Benza Deus.

    1. Você está se fazendo de bobo,

      Você está se fazendo de bobo, o que você não é. Se leu tudo o que está escrito no post não pode dizer isso, que querem impedir que a imprensa faça o seu papel de informar, sabe que está escrito que erraram em apelar para a imprensa se transmudar em “justiça”, que quando ela faz o papel de justiceira resulta em linchamento, oras é só voltar e ler novamente, você é capaz de entender o que está escrito, a menos que esteja querendo distorcer assim como a sua “imprensa” o ensinou.

      1. Eu ?

        Quem está se fazendo de bobo, coisa que não são, por óbvio, são os dois entrevistados aí do post.

        O procurador Lima apenas pediu que a imprensa continua divulgando e informando sobre os desdobramentos da investigação, pois, nas palavras dele “estamos próximos de navegar por mares nunca d´antes navegados”. Que o que vem por aí, aumentando o espectro de pessoas e instituições atingidas pode fazer com que o processo se perca em alguma instância e seja lançado ao esquecimento para a felicidade geral de todos.

        Apenas isso ele solicitou, que a imprensa de divulgação, em nenhum momento pediu justiciamento ou que a imprensa de sua opinião, embora ela tenha todo o direito.

        Quem viu o melancólico fim da Sathiagraha e da Castelo de areia, só não concorda com o procurador em dois casos, a saber, ou está com o c* na reta também ou é bobo. 

        1. “Quem, eu? Sou apenas um desentendidozinho!”

          Pois é, por coincidência as “melancólicas” Satiagraha, Castelo de Areia, HC´s cangurus, privatarias, trensalões e tantas outras, não têm a mesma escandalização interestelar da mídia, némêz?

          Nem se “indignam” com a madrasta de tudo isso, o financiamento privado, preso (aí sim, escandalosamente!) debaixo do buzanfã de um ministro que representa a distinta oposição e faz (impoõe) política no topo do Poder Judiciário.

          Acabam ficando quase assim como “engavetadas” (talvez em “pastas erradas”, mas “se quiser eu tiro”), todas melancolicamente “arquivadas” nas páginas internas, ímpares, embaixo, à esquerda, só pra dizer que falaram.

          E sua pessoa nem percebe estas sutilezas, né?

           

          1. Percepção seletiva…

            A “percepção” deles só funciona quando é contra petistas e amigos de petistas….

          2. Percebo

            Quem não percebeu ainda foram os governistas que dos políticos que foram pegos pela lava-jato a grande maioria é de um partido de extrema-direita apoiador da ditadura.

            A Globo, que comanda a Câmara, criou o Eduardo Cunha para acabar com a Dilma, mas a mesma Globo, que também comanda o judiciário, mandou entregarem o Eduardo Cunha pro STF. KKK

            Vocês fazem cada papel.

            Mas petista se acha perseguido mesmo, sempre. É síndrome.

        2. Mono imprensa não!

          “imprensa de sua opinião, embora ela tenha todo o direito”

          Com certeza tem!

          O que não dá é ser UMA opinião só, cartelizada, monopolista, não plural, fazendo campanha, como um gigantesco panfleto, assessoria de imprensa, agencia de campanha politica, sequestrando a opinião, desvirtuando o conhecimento, a percepção, a informação essencial à uma sociedade.

          Aí é abuso de poder (o que a própria Constituição, desrespeitada, prevê evitar).

          Na Alemanha da década de 30 ficou assim.

          Tanto que, do mais rico ao mais pobre, deu em um monocórdico e uníssono “Heil Hitler!”…

      2. Esse tucano adora se fazer de

        Esse tucano adora se fazer de bobo. Pensa que aqui só tem otário? É porque está acostumado a discursar pra imbecis.

  20. Juiz que foi advogado do PSDB

    Juiz que foi advogado do PSDB e trabalhou em governos do corruptísssimo Beto Richa.

    Mulher do Juiz trabalha para o PSDB do Paraná.

    Procuradores que não acham nada contra o PSDB(partido que tem mais políticos barrados pela lei de ficha limpa), acham que a corrupçao é pior que tráficxo de drogas mas não vêem helicópetro com meia tonelada de cocaína.

    Estranho, não?

  21. Agora sabemos que o Youssef

    Agora sabemos que o Youssef ficou tão bem de vida depois da delação do caso Banestado que não precisaria nem trabalhar mais.

    Será que ele rachou com o Juiz(sérgio moro)?

    1. Com certeza amou moro. E ama

      Com certeza amou moro. E ama agora mais ainda com a segunda oportunidade de delação premiada quando sairá  Yussef mais rico ainda e FAMOSO. O  idolo de muitos coxinhas.

      Vejam bem que o delator premiado mais famosos do mundo foi JUDAS. Ganhou trinta moedas. No Brasil, tivemos joaquim silverio dos reis. As vitimas delatadas foram torturadas e condenadas a morte crueis, um, Tiradentes,  esquartejado, o outro, um tal de JESUS,  crucidficado. E o coxinha cristão tem Yussef, o JUDAS do século XXI brasileiro, como exemplo. Jesus já alertava para os coxinhas, não passavam de hipocristas, fariseus, sepulcros caiados, brancos por fora, mas por dentro podres, cheios de imundices.

  22. Punir Inocentes

    O próprio juiz Bandeira de Melo reconhece que o Supremo exagerou condenando inocentes, como foi o caso de José Dirceu e Genoíno que foram condenados sem provas. Estamos voltando a idade média, tempos de inquisições e a justiça mandam todos para a fogueira. Precisamos levar esses casos a Corte dos Estados Interamericanos e mostrarmos o vem ocorrendo dentro da justiça brasileira.

      1. Ele, Bandeira de Melo não é juiz,

        é jurista dos mais preparados… e sabe, bem e melhor que qualquer “juiz concurseiro”. Por isso  é citado e convidado a opinar sobre matéria de Direito.

        1. Muitos são juizes, poucos são

          Muitos são juizes, poucos são juristas da estirpe de  Bandeira de Mello, cujos livros são adotados pelas Universidades e pelos juizes concurseiros para passar nos conccurso para o cargo de Juiz. 

          Comparar um juiz, qualquer juiz a Bandeira de Mello apenas demostra a monumental ignorância do coxinha. 

  23. Aos inimigos, a Lei.

    E aos amigos?

    Dizem que estão tentando afastar o Brasil do perigo bolivarianista, mas, para isso, vale até o uso de “expedientes” de excessão.

    A História vai lançar luz para este período.

    A injustiça não é um alicerce para a construção de uma Nação.

    Pode demorar, mas os “justiceiros e simpatizantes” ainda terão que prestar contas das arbitrariedades cometidas.

    Depois vamos saber se desculpas serão suficientes…….

    1. Prestar contas nada !!! O

      Prestar contas nada !!! O pessoal de 64 não prestou conta nenhuma e ainda batem no peito hoje !!!

      Esse país não tem jeito !!!

  24. Como é? O MP está dizendo que

    Como é? O MP está dizendo que não confia no poder Judiciário? Se o Procurador for homem suficiente, ele que diga os nomes do judiciário que podem comprometer o julgamento; se ele for tão valente como está sendo com  os empreiteiros, não tema em acusar e indiciar juízes e promotores engavetadores. A República não pode se dobrar aos interesses e entendimentos de corporações, sejam elas midiáticas, empresariais ou públicas, como o MP. Não esqueça que o MP é apenas isso: uma corporação que faz de conta que atua em nome do interesse público, mas que sonha em ser poder de Estado.

    Já dizia Eros Grau: tenho medo do direito achado na rua; tenho medo do direito achado na imprensa. Acontece que a imprensa é livre para escolher o que publica. Alguém ainda acredita que a imprensa publica “tudo”, que não há nada sigiloso e secreto para ela também?

    Esse povo do MP vive invocando autonomia e independência do Poder Executivo, mas quer ser dependente da mídia. Se eu não estivesse vivendo esses dias, pensaria estar num livro de Gabriel Garcia Marques.

     

     

  25. É isso que dá quando um
    É isso que dá quando um “tribunal de comarca” quer se colocar acima da República com ajuda da mídia. Deveriam ser enquadrados pelo prejuízo extra que causaram à Petrobras com o caso até agora. Seria curioso, o juiz que fez esta lambança ser enquadrado por ter conduzido mal o caso deliberadamente, por vaidade e interesses como aparecer na mídia como um deslumbrado.

  26. Eu acho que deveria ter um

    Eu acho que deveria ter um teste psicológico(SÉRIO) antes de virar Juiz.O conselho de psicologia brasileira é muito incopetente por ter deixado esse pscopatas passarem.Aqueles que fossem um desequilibrados, arrogantes, narcisistas e mal caráter como o Mouro e JB, deveriam ter uma nota rebaixada.Isso é muito grave, pessoas como estas cometem várias injustiças contra a sociedade.

  27. Goebbels y su dominio psicológico de las masas.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Propaganda_nazi 

    Propaganda nazista é o termo que descreve a poderosa propaganda psicológica na Alemanha nazista, muitas das quais centradas em declarar que os judeus eram a fonte dos problemas econômicos da Alemanha. A propaganda nazista também teve temas comuns entre os países em guerra: a iminente derrota dos seus inimigos, a necessidade de segurança, etc. Os telejornais também foram utilizados para obter apoio para a causa nazista. Nesse sentido,Leni Riefenstahl é provavelmente o mais famoso propagandista, o filme “O Triunfo da Vontade” é um dos exemplos mais conhecidos de propaganda nahistória do cinema. Este filme foi popular no Terceiro Reich e continuou influenciando filmes, documentários e comerciais até os dias atuais. 1 Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda da Alemanha nazista, desempenhou um papel central na criação de material antissemita e pró-nazista para o partido. Ele estava no comando de uma máquina de propaganda que atingiu todos os níveis da sociedade alemã.

    História

    A Propaganda, a tentativa coordenada para influenciar a opinião pública através da utilização de meios de comunicação, foi habilmente utilizada pelo partido nazista, nos anos que antecederam e durante a liderança de Adolf Hitler da Alemanha (1933-1945). A propaganda nazista forneceu um instrumento crucial para a aquisição e manutenção do poder, e para a implementação das suas políticas, incluindo o exercício de guerra total e do extermínio de milhões de pessoas peloHolocausto. A utilização generalizada da propaganda pelos nazistas é o grande responsável pela palavra “propaganda” adquirir no presente conotações negativas 2

    Durante a Segunda Guerra Mundial, as técnicas de propaganda foram cientificamente organizadas e aplicadas para influenciar a opinião públicaHitler interessava-se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos ingleses.[carece de fontes]

    Na guerra, o objectivo da propaganda é sempre provocar o ódio.

    A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda actua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia.

    — palavras de Hitler no seu livro Mein Kampf.

    Quando subiu ao poder em 1933, Hitler estabeleceu um ministério da propaganda dirigido por Joseph Goebbles. EmBerlim, Goebbles torna-se o editor do jornal “Der Angriff” (O Ataque), que publicava constantemente difamações anti-semitas.

    Os objectivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da artemúsicateatro, filmes,livrosrádio, material educacional e imprensa. O ministro da propaganda, Goebbles, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao Partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível.

  28.  
    TRAÇOS DO MODERNO DIREITO

     

    TRAÇOS DO MODERNO DIREITO EUROPEU CONTINENTAL

    São direitos fundamentais (e garantistas) que:

    1 – o juiz que colhe provas ou que investiga não julga a ação

    2 – as prisões e liberdades são decretadas por juízos especiais e não pelo que colhe as provas – (na França: Le “juge des libertés et de la détention”)

    3 – a ampla defesa consiste na oferta do direito de se defender (daí a recusa dos argumentos da defesa de Pizzolato na Itália onde sustentou prejuízo que aqui não arguiu quanto mais teve defensor contituido)

    4 – O Ministro da Justiça conduz a política criminal determinada pelo Governo e vela pela coerência de sua aplicação e, assim,  endereça ao Procurador Geral e membros do Ministério Público instruções de ordem geral (não individuais) a serem cumpridas anualmente. 

    O Ministro da Justiça assim age porque representa – junto à Justiça – o interesse e a vontade popular delegada pelo voto democrático dos cidadãos ao Governo eleito.

    Obs.: Necessitamos, desde ontem (evitando Barbosas e Moros), de uma justiça mais equilibrada, justa, imparcial, independente e confiável. O que temos hoje assistido, e conhecido, é inconcebível. 

  29. Titulo ingênuo

    Olá,

    é claro que há décadas que no Brasil precisa da mídia sim.

    Com as estatísticas de que só são investigados cerca de 10% dos crimes, e com os chefes dos órgãos escolhendo a ordem das análises (discricionariedade), são os casos importantes, ou que causam comoção midiática, que são apurados pela Policia, Pericia, MP, Justiça, etc. Ex: Os casos da Nardoni e Richtofen. E o fim da matéria corrobora que existe esse maior “engajamento” dos juízes, pois: “Não tem nada na Terra que juízes temam mais do que a imprensa.”

    Como a AP do mensalão pulou a fila no STF, o procurador só quer que a justiça dê a mesma prioridade nas ações do Petrolão também!

    Obs: Só pra constar, o LFG podia sugerir melhorias no artigo citado, como que os condenados cumpram prisão imediata             após decisão de um colegiado, em vez de jogar direto no lixo a ideia do artigo.

     

    *A justiça será melhor quando as ações envolvendo corrupção ganharem prioridade na análise.

  30. TRAÇOS DO MODERNO DIREITO

    TRAÇOS DO MODERNO DIREITO EUROPEU CONTINENTAL

    São direitos fundamentais (e garantistas) que:

    1 – o juiz que colhe provas ou que investiga não julga a ação

    2 – as prisões e liberdades são decretadas por juízos especiais e não pelo que colhe as provas – (na França: Le “juge des libertés et de la détention”)

    3 – a ampla defesa consiste na oferta do direito de se defender (daí a recusa dos argumentos da defesa de Pizzolato na Itália onde sustentou prejuízo que aqui não arguiu quanto mais teve defensor contituido)

    4 – O Ministro da Justiça conduz a política criminal determinada pelo Governo e vela pela coerência de sua aplicação e, assim,  endereça ao Procurador Geral e membros do Ministério Público instruções de ordem geral (não individuais) a serem cumpridas anualmente. 

    O Ministro da Justiça assim age porque representa – junto à Justiça – o interesse e a vontade popular delegada pelo voto democrático dos cidadãos ao Governo eleito.

    Obs.: Necessitamos, desde ontem (evitando Barbosas e Moros), de uma justiça mais equilibrada, justa, imparcial, independente e confiável. O que temos hoje assistido, e conhecido, é inconcebível. 

  31. Preocupante um Estado Policial-Judiciário-Midiático Populista

    Isso me fez lembrar um ministro aposentado do STF, que disse expressamente que tinha fixado penas elevadas para evitar prescrição, em vez de aplicá-las de acordo com a Constituição, a Lei e as circunstâncias do caso concreto. Eu imagino que, em países civilizados, um servidor público que agisse em função de sua opinião pessoal, em vez da Lei, e o reconhecesse publicamente, poderia responder a processo penal e até perder o cargo, por prevaricação. Da mesma forma, soa a populismo que um servidor profissional pessa pressão à imprensa, sobretudo quando é conhecida a vinculação político-partidária da mídia, seus interesses econômicos e vastos antecedentes criminais. Isso não cabe, simplesmente, mas tem o efeito colateral de gerar insegurança jurídica em toda a sociedade. Lembra o filme “As Bruxas de Salem” e tantos outros episódios tristes e semelhantes, que terminaram criando o próprio ramo dos Direitos Humanos nas Ciências Jurídicas. A História ensina que sempre há um “bom motivo”, uma “boa justificativa”, ou um “bom pretexto”, para se destruir o Estado de Direito, os Direitos Fundamentais e as Garantias Constitucionais. Geralmente, quem vendeu essas promessas no passado não apenas não entrega a “melhoria” prometida, como gerou o nazismo, o fascismo e o estalinismo.  Espero que os desembargadores e ministros dos Tribunais sempre honrem a toga, evitando pusilanimidade diante das diatribes da mídia. Para isso, no entanto, é preciso não apenas coragem, como também caráter. Eu, pessoalmente, acredito que “existem juízes em Brasília”.

    1. Podem até existir….

      …mas estarão acuados e intimidados pela extraordinária desenvoltura da pequena parcela performática corrompida pelos afagos midiáticos. No Brasil, o Ministério Público virou trampolim para aventureiros com aspirações políticas e artísticas.

  32. Procurador maluco

    Se a entrevista desse MPF Carlos Fernando Lima for mostrada a um psiquiatra, a receita será aviada sem a necessidade da consulta presencial. Diabeisso! Esse maluco tem neurônios?

  33. KENNEDY ALENCAR

    10-04-2015, 11p8

    Recuo de Costa muda impacto da corrupção sobre Petrobras

    Delator mentiu antes ou agora? Resposta pode mudar investigaçãoO procurador federal Carlos Fernandes Santos Lima, que seria o estrategista do Ministério Público na Operação Lava Jato, afirmou na manhã desta sexta que a mudança de versão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, sobre a formação do preço das obras na estatal não mudaria nada na investigação. A rigor, deveria mudar, sim.(…)O juiz federal Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal precisam tirar a limpo essa questão. É necessário saber se Paulo Roberto Costa mentiu quando fez a delação premiada e afirmou que a propina era paga de um preço extra colocado nas obras. Ou se mente agora, quando diz que o dinheiro da corrupção era descontado da margem de lucro das empresas e estabelecido um preço justo.(…)

    Risco do discurso político do Ministério Público

    Em entrevista hoje, por ocasião da décima primeira fase da Operação Lava Jato, o procurador Carlos Fernandes Santos Lima pediu suporte da população e da imprensa à investigação e às medidas judiciais e legislativas que envolvem a Lava Jato. Os apoios popular e da imprensa aos investigadores são mais do que notórios, porém, diferentes.

    O povo tem todo o direito de fazer campanha. Já a imprensa tem o dever de informar. Nas últimas semanas, o Ministério Público passou a fazer um discurso político que não combina com o seu papel de investigador. É um discurso que pode ser mal interpretado como uma forma de tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal e o Congresso a endossar medidas, decisões e projetos dos quais podem, eventual e democraticamente, discordar.

    Como chefe do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderia explicar aos seus colegas a diferença entre fazer política e investigar. Ao enveredar pelo caminho da política, há risco de crescer a chance de contestação ao necessário trabalho de apurar e punir corruptos e corruptores.

    http://www.blogdokennedy.com.br/recuo-de-costa-muda-impacto-da-corrupcao-sobre-petrobras/

     

  34. Lava Jato
    Quando se falou da PEC 40 que regulava a funçao dos procuradores, um monte de tolos esbravejou, insuflado pela pig,, dizendo q ia favorecer a corrupçao. Um MP tendencioso e o q favorece a corrupçao e ameaça a democracia.

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