Lava Jato tenta seduzir assessores e políticos por mais delações

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Lava Jato usou o Estadão desta terça-feira (17) para lançar um canto da sereia em busca de mais delações. Segundo reportagem sobre os desdobramentos do acordo da odebrecht, um investigador anônimo passou a seguinte mensagem ao grupo de políticos e assessores parlamentares potencialmente envolvidos na operação: quem delata primeiro sempre terá o privilégio de ter mais benefícios que os demais colaboradores.

O alvo foi definido na fala do investigador que não quis ter o nome revelado pelo Estadão. Ele sinalizou que após pegar operadores e agentes públicos, a Lava Jato quer mais nomes do núcleo político: “’O maior espaço que se existe hoje para delações é para assessores de políticos e políticos. Quanto antes eles procurarem por um acordo, mais benefícios podem obter’, afirmou um investigador, em reservado.”

A fonte ainda disse que “os primeiro agentes públicos que procuraram a força-tarefa, ou os primeiros empresários, os primeiros operadores, foram dentro de seus núcleos de atuação, tiveram muito mais benefícios do que os outros”, e terminou com a mensagem mais direta: “Assessores de políticos e políticos que tiveram envolvido com alguma corrupção, devem buscar a Procuradoria.”

Até agora, a Lava Jato firmou 71 delações premiadas já homologadas pela Justiça. Dessas, apenas duas de políticos: a do ex-líder do PT no Senado Delcídio Amaral e a do ex-presidente da Transpetro e ex-deputado Sérgio Machado.

A delação do ex-deputado Pedro Correa ainda aguarda homologação, embora já tenha sido vazada para a imprensa e até utilizada na denúncia do caso triplex, contra o ex-presidente Lula. O juiz Sergio Moro, inclusive, admitiu que Correa fosse testemunha de acusação.

 

 

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. Parece que os cães da

    Parece que os cães da operação comandada pelo camisa preta de Curitiba não tem mais nada ou,nunca tiveram nada como prova.

    Se este for o canto da sereia podemos dizer que se parece mais com o canto do cisne.

  2. e as delações q já citaram

    e as delações q já citaram aécio, a irmã, efeagá, serra, o juquete lingua loca, o angorá….

    ?

    essas “se quiser a gente não investiga” ?

  3. A ORCRIM da Fraude a Jato perdeu qualquer escrúpulo.

    Prezados leitores,

    Esse recado passado por um “investigador” da Fraude a Jato, usando o “estadinho” como meio de transmissão da mensagem é um recado de bandidos, passado por meio de bandidos, contra aqueles que consideram bandidos rivais. Notem o descaramento, a total falta de escrúpulos do tal “investigador” em oferecer vantagens e chantagear assessores de agentes políticos e esses agentes políticos.

  4. …”quem delata primeiro

    …”quem delata primeiro sempre terá o privilégio de ter mais benefícios que os demais colaboradores.”…

     

    Claro que pode se tratar de uma descarada mentira desse esgoto de nome estadão. Embora, como disse em comentário anterior João de Paiva. De fato, essas, são coisas recorrentes em conluios e valhacoutos da bandidagem policial-midiática. Eventos que na atual quadra, quando emergem oportunista bandidagem, oriundas das mais diversas procedências, saltam de suas imundas fossas e, ocupam tudo.

    Estes filhos da p… não obstante não dispôr de provas materias contra as genitoras desses desclassificados. No entanto, baseados  no deslavado malcaratismo destes indivíduos, nos permite a convicção para reafirmar, são FDP sim. Elas, as mães, podem até não serem diretamente culpadas. Mas, infelizmente, foram elas que deram régua e compasso aos trastes que pariu. Portanto…pai não! Trastes, via de regra, são filhos do capiroto, gerados por ato de corrupção e delação premiada.

    Orlando

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