Para Gilmar Mendes, justiça trabalhista faz hiperproteção do trabalhador

Jornal GGN – Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) desfavorece as empresas e protege demais os trabalhadores.

Durante evento  promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abidib) e pela Câmara Americana Comércio (Amcham), afirmou que a justiça trabalhista tem uma “concepção de má vontade com o capital.” “Esse tribunal é formado por pessoas que poderiam integrar até um tribunal da antiga União Soviética. Salvo que lá não tinha tribunal”, afirmou.

Para o magistrado, há uma radicalização da jurisprudência e uma “hiperproteção do trabalhador, tratando-o quase como dependente de tutela”, afirmou, em entrevista após sua palestra. Gilmar afirma que o Brasil é um país com indústria desenvolvida e com sindicatos fortes e autônomos.

Ele também falou em “aparelhamento” da Justiça trabalhista por “segmentos desse modelo sindical que se desenvolveu”.

Durante sua palestra, o ministro também criticou os custos do Poder Judiciário brasileiro. “A Justiça brasileira é a mais cara do mundo”, afirmou, citando dados de estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que mostra que as despesas do Judiciário somaram R$ 79,2 bilhões em 2015.

Redação

35 Comentários

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  1. Nada adianta a passagem do

    Nada adianta a passagem do tempo: GM sempre foi, é e sempre será a imbecilidade-a-quem-deram-poder. Mais escroto, impossível. No caso, ele joga fora toda a legislação existente em relação às relações de trabalho e, do alto da sua soberba-de-merda, põe-se a cuspir e a escarrar suas mentiras de sempre. Energúmeno é pouco. Envergonha qualquer e todos os brasileiros. 

    1. é….

      gilmar abdelmassih…o homem, a lenda….

      duro de entender mesmo. minha pergunta: quem fiscaliza o supremo? pra q numero eu ligo? tem ouvidoria? se um cidadão tem uma dúvida ele verifica onde? quero agir… isso é impensável de um juíz falar….

      bom, mas quem ouviu ele em ingrês na suécia….sabe q a figura é  torpe..maléfica….desconexa….tácitamente despreocupado em agir de forma justa…quanto mais falar….

      desejo melhroas ao brasil!

      confio nos bravos e justos, vamos virar esse jogo.

  2. Sr. Gilmar

    E V.Excia não  entende quem foi sempre o explorado ? Quem nunca teve proteção alguma ?

    Os empresários não necessitam disto, basta um encontro c/ um Juiz do STF, um Senador e até mesmo um deputado c/ certo prestígio e tudo é ” conseguido”, facilmente. As vezes até um telefonema dado, como aconteceu c/ o candidato Serra e sua Bolinha de papel, que quase o leva à morte, não é mesmo ?

  3. A Justiça custeava o turismo de Gilmar e de sua esposa

    Se a Justiça do Trabalho não fosse hiperprotetora os trabalhadores do Brasil já teriam morrido de fome.

    Como é que o Judiciário pode ser barato, se pagava as viagens do Gilmar Dantas e de sua esposa para a Europa e América do Norte? O Gilmar só parou de fazer turismo às custas do Judiciário depois que o Bixeiro Carlinhos Caxoeira lhe disponibilizou seu jatinho particular.

    1. O “governo Temer” eh uma gafe ambulante!

      “Se a Justiça do Trabalho não fosse hiperprotetora os trabalhadores do Brasil já teriam morrido de fome”:

      Rui, eu ganhei uma acao trabalhista uma vez quando tinha uns 18 anos.  O “ganho” era de 5 mil dolares  aa epoca  (ja nao lembro e posso estar erradissimo, mas nao eh o caso).

      Quando finalmente fui pago 9 meses depois, recebi menos de 500 dolares.

      A “justica trabalhista” brasileira eh tao canalha que te da a impressao que ce esta ganhando por uma injustica enquanto te “paga” merda, ok?

      Ela CONTINUA cronometrada e milimetricamente controlada pra nao te dar merda nenhuma ate hoje.

      Se lembra dos processos de “calunia e defamacao” do Brasil?

      Pois nao eh acidente.

      A “justica trabalhista” do Brasil tinha uma enorme fama nos anos 70 por ser “justissima”.  So que eu vi o que essa “justica” era.

      Se alguem mais quizer nos contar o que eh a “justica trabalhista” do Brasil hoje e agora, sou todo ouvidos mas…  nenhum dos dois surpresos.

      Quanto ao que gilmar mentes tem pra latir…  hoje nao era dia da cagafe semanal de Rodrigo Janot?

      Eu nao lido com quem arrota gafes e nao vou comentar gilmar mentes:  ta abaixo de mim.

      De fato, o “governo” de Temer eh uma gafe do comeco ao fim:  mostre me UMA UNICA gafe que ele nao cometeu na educacao, saude, economia, diplomacia, industria, comercio, ou desenvolvimento.

      So uma.

    2. Não só este “bixeiro”, meu

      Não só este “bixeiro”, meu Caro Rui. Não só este.

      Consta que existe uma “bixona” que faz o mesmo. Tsk, tsk. tsk.

  4. Pobrezinho do patrão,

    é preciso protegê-lo do trabalhador malvado.

    Não bastou FHC ter dado ao patrão uma anistia a cada cinco anos e ao trabalhador apenas dois anos para reclamar.

    Gilmar parece  desconhecer o conceito de hiposuficiência de uma das partes. No caso, o trabalhador que sozinho e como pessoa física tem de demandar contra o departamento jurídico da empresa, uma pessoa jurídica. Verbas trabalhistas são alimentícias em essência.

    Em um processo trabalhista, o tempo corre sempre contra as tripas do trabalhador.

    E Gilmar ainda julga esse trabalhador superprotegido.

     

     

  5. Pensamento

    Pensamento natural para um sujeito que usa o cargo paa fazer política e se comporta como um feitor da Casa Grande. Hoje esse feitor da Casa Grande foi fotografado com o incompetente José Eduardo Cardozo. Será que o PT foi pedir benção?

  6. É inacreditável
    Um camarada

    É inacreditável

    Um camarada destes, que tem uma língua que não cabe na boca e arrasta pelo chão

    Quando o Criador olha para a estampa deste camarada, tenho certeza que é tomado de imenso remorso 

    1. Ótima observação!

      Não que os outros sejam lá grande coisa: de modo nenhum. 

      Agora, o caso do Senhor Gilmar Dantas Cardoso, natural de Diamantino – MT é realmente de pasmar! 

      Pôr um cabra desses para carpir uma roça debaixo de um sol encrencado por uns três meses, com direito a dsr, horário para intervalo e refeição, etc e no final do mês pegando aquele polpudo salário seria bem legal. 

      Tão legal que quase diria “constitucional”. 

      Que tristeza! 

  7. O problema do ministru Gilmar

    O problema do ministru Gilmar é que a alfabetização e a Educação dele deve ter sido problemática e, como ele nunca deve ter se dedicado a boas leituras, ele se transformou no que é.

    Não adiantaram de muito todas as coisas que lhe deram de mãos beijadas os seus “amigos”. Sua ascenção é sempre de colinho, empuxo e ele retribui como pode – com sua jaguncidade.

    Não ficará para a História nos anais do STF nenhuma ação de valor, obra que mereça citação, elogio, obra de serviço público bem prestado que leve ao nome desse ministru. Toda vez que abre sua bocarra é um atentado à dignidade, sobretudo a dele.

    A meu ver, ele é isto que ele cospe vez por outra: nada que preste.

     

  8. O TST faz o que deve.
    Gilmar
    O TST faz o que deve.
    Gilmar Mendes, por outro lado, protege demais traficantes de cocaína, médicos criminosos e ladrões tucanos.

  9. GM, sempre, tem razão.Empregado deveria pagar para trabalhar.

    Mas não dá para esperar gratidão dessa gente, tem que dar salário mínimo e cortar benefícios que só oneram o Custo Brasil e impedem os produtos brasileiros de competir com chineses e o sub-mundo da Ásia.

    Cesta Básica e tique refeição prá que? Brasileiros atingiram níveis de obesidade alarmantes, como nunca, nesses 14 anos.

    Vale transporte prá que? caminhar é um ótimo exercício, gratuito e possível,para operários e funcionários subalternos, além de contribuir para diminuição dos índices de poluição das cidades, com o enxugamento da frota de onibus e outros meios de transporte que se utilizam essa classe social.

    . E no trajeto ida-e-volta poderiam, munidos de pás e vassouras, limpar e recolher o lixo urbano, muito deles causado pelos próprios que não possuem educação, ambiental e sanitária, coitados”! E quanto de investimento, seria poupado, da não necessidade de expansão de energia? lei municipal permitiria a, eles, incinerar o lixo para iluminar suas, parcas,, horas.

    Em trocas, os edis agradecidos, os permitiriam recolher e vender latinhas ( 62 latas valem R$ 3,20)  para o seu usufruto, isento de quaisquer impostos.

    E com a obesidade, chegam também, as doenças cronicas correlatas. Estender a jornada de trabalho para 18 hs diárias é uma das ações que combateriam os malefícios causados ao trabalhador brasileiro. Tres horas de descanso ( tres serão gastos caminhando e se exercitando para o trabalho-casa) são suficientes para recompor a concentração.Sono demais é contra producente pois os leva a sonhos libidinosos com artistas de telenovelas e padrão de vida inatíngiveis a sua classe social. Diminuiria, também, os crimes violentos cometidos por < pobres alijados da sociedade de consumo aspirando produtos de grife>.vistos em propagandas na tv.

    Ah! E para não estender mais, diminuir o STF pra TRES Membros, apenas. O excelso iluminado Gilmar Mendes, seu pupilo dileto Dias Toffolli e Luis Fux.( o restante, amedrontados, seriam rebaixados para Curitiba)

  10. Coitado do Gilmala. Com

    Coitado do Gilmala. Com tantas funções acumuladas vai acabar tendo um piripato. Advogado do pósdb, correspondente do jornal nazional no STF, Primeiro Ministro do governo Temer e assessor de imprensa do ex-presidento FHC. E ainda faz bico de juiz nas horas vagas. Assim não dá, assim não pode.

  11. Dúvida sobre ‘aparelhamento’:

    Ter no STF um juiz que é sócio de uma empresa privada não é ‘aparelhamento’ do supremo –  e portanto de toda a justiça, já que o supremo é a instancia máxima da justiça – pelas empresas privadas?

  12. O bom e o ótimo
    O bom é presenciar os termos de uma indigência mental tão cruamente exposta. O Judiciário é caro porque… O TJ da Bahia que o diga.

    O ótimo é que este post e deboche constará daqui pra frente de toda defesa de blog progressista que for processado por esta ‘rechtkultur’

  13. É só fazermos um levantamento

    É só fazermos um levantamento rápido da carreira dos descendentes dos juizes, desembargador, ministros, etc. e viverem como a justiça é injusta e tendenciosa. Prometo não escrever mais nada sobre este senhor, é um caso perdido. Ninguém tem representado tão descaradamente a justiça como o ministro Gilmar Mendes.

    Justiça cega, surda e nunca muda.

  14.  
    Gilmar Mendez foi preciso

     

    Gilmar Mendez foi preciso nesse ponto.

    A Justiça Trabalhista peca por excessos e é um dos responsáveis pela lenta recuperação do emprego no Brasil.

    O empregador é tratado como cão sarnento pela Justiça do Trabalho, aliás, pela justiça no geral, não apenas a do trabalho.

    O coitado do empresário é um pária. Ninguém enxerga ele como uma pessoa que dá emprego e sustenta o trabalhador, mas sim como uma pessoa que explora o trabalhador enquanto dá o emprego e é um FDP quando o demite.

    Tudo e todos os acordos feitos pelo trabalhador, sindicatos com os patrões são sumariamente ignorados pela justiça do Trabalho.

    Como Gilmar Mendez mesmo disse, considera-se para todos os efeitos, o trabalhador absolutamente incapaz que precisa ser tutelado diariamente, seja pela justiça, pelo sindicato e pelo patrão.

    Um amigo meu foi processado por acidente do trabalho. Mas ele deu ao trabalhador o equipamento, que estava à disposição, deu treinamento, e mesmo assim ele se acidentou quando não estava usando por vontade própria, e foi condenado porque, segundo o juiz, é obrigação do empregador vigiar se os seus trabalhadores estão usando ou não os equipamentos de segurança. Como vigiar um empregado 100% do tempo?

    O Brasil virou uma piada, ou se valoriza o empregador ou o paíz vai pro buraco.

    1. Inicialmente eu pensei que fosse ironia, depois fiquei na dúvida

      Certamente que se o capitalista puder contratar 3 trabalhadores com o valor de um salário mínimo, o desemprego acaba e começa a escravidão escancarada.

      O que vai acabar com o desemprego é a redução da jornada de trabalho e a redução da idade mínima de aposentadoria. Mas estão fazendo justamente o contrário.

      O empresariado brasileiro é hiperburro.

  15. Se a justiça do trabalho
    Se a justiça do trabalho hiperprotege o trabalhador, Gilmar Mendes hiperprotege Aécio, FHC, PSDB, e grandes empresas…
    #ForaTemer #ForaGilmarTucano

  16. Meu Deus, quando. . .

    Meu Deus, quando nos veremos livres dessa “coisa”? Acho que nem nos 21 anos de ditadura militar, quando havia todo tipo de coisa ruim, não tivemos uma figura tão nefasta.

  17. O STF do(s) Golpe(s)

    O STF do(s) Golpe(s): Vol. 1 – que fazer com ele?, por Romulus
     

     ROMULUS
     SEX, 21/10/2016 – 12:29

    O STF do(s) Golpe(s): Vol. 1 – que fazer com ele?
    (série em 3 posts)

    Por Romulus

    – Mais do mesmo?
    Não… pior: menos ainda “do mesmo” – o inédito grau de genuflexão do Supremo diante das pressões externas.
    Pressões que sempre houve e que sempre haverá!

    – Chegar a Ministro do STF é, muitas vezes, a ambição de toda uma vida. Mas que tipo de ambição?
    Para que serve a cadeira aos olhos do ocupante?

    – Novos critérios de seleção para o cargo de Ministro: é hora de pensarmos em outros requisitos.
    Senão formais, ao menos para a fase discricionária de seleção de nomes para indicação pelo Executivo.

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  18. Mesmo saindo da boca do Gilmar…..

    É tentador meter o pau no Ministro Gilmar, nas oportunidades que se apresentam. Mas, neste caso, o problema é bem mais fundo que a simples ponta de iceberg aqui levantada.

    São muitos pontos de vista e, por causa da complexidade do assunto, não há uma única posição correta contra outra equivocada. No conjunto, o Brasil está muito mal em quase todos os componentes que participam desta relação entre justiça e trabalho. Podemos citar os seguintes aspectos principais que tornam as relações de trabalho uma coisa atípica no Brasil e que, em algum grau, dá parte da razão ao Ministro Gilmar.

    Mercado de advocacia:

    O Brasil é líder mundial em faculdades de direito em todo o mundo. Isso valoriza e estimula a tipificação de conflitos por tudo e em qualquer coisa. Do desentendimento surge este mercado e, por tanto, valoriza-se o desentendimento entre os brasileiros.

    http://www.oab.org.br/noticia/20734/brasil-sozinho-tem-mais-faculdades-de-direito-que-todos-os-paises

    Assim, vivemos num país profundamente “judicializado”, em todos os seus aspectos. Como num filme, se as pessoas no Brasil resolvessem apenas falar a verdade, haveria 750 mil advogados desempregados. Com um advogado para cada 140 moradores, o Distrito Federal é o primeiro do ranking nacional, o que pode ser explicado por Brasília, sede de todos os tribunais superiores. Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o segundo e terceiro lugares – com 154 e 203 advogados respectivamente.

    Esta situação atípica, defendida pela OAB, procura então espaços, instâncias, reservas de mercado de qualquer tipo, para poder alimentar esta enorme casta de cidadãos. Quem não é diplomado, ainda assim utiliza com sucesso o seu grau de bacharel noutras carreiras paralelas, incorporando mais de 1,5 milhões de este tipo de profissional não diplomado no mercado brasileiro de hoje. Assim, é natural que o aparelho de justiça brasileira, como mãe, abra as suas assas para dar cobertura a mais de 2,2 milhões de filhos, e os alimente. Permitindo, estimulando, valorizando, tipificando e penalizando tudo e qualquer tipo de conflito dentro da sociedade, desde batida de carro, discussão de rua e, inclusive, a atitude vingativa de empregado desonesto.

    Justiça do Trabalho Independente

    A própria “Justiça do Trabalho”, como entidade autônoma, não é comum no mundo ocidental, onde as relações trabalhistas são observadas pela justiça comum. A existência deste tribunal autônomo permite um espaço de litígio e de conflito, que nutre milhares de advogados por todo o Brasil. O trabalhador é convertido num inimigo do patrão, e vice-versa.

    O advogado se alimenta da nossa incompreensão e desgraça na relação entre empregado e trabalhador, principalmente nos milhares de pequenos casos, de garçom, empregada doméstica, auxiliar de pequena loja de comércio, onde advogados “depenam” pequenos empresários ou autônomos, e se aproveitam da fraqueza desta enorme quantidade de pequenos empresários endividados, com problemas econômicos do dia a dia, que os torna vulneráveis para a voracidade que surge nos suculentos espaços jurídicos que a Lei trabalhista permite. Com multa de 100% acima de 100%, com ganhos advocatícios proporcionais a nossa desgraça e a nossa inadimplência, mesmo justificada.

    O próprio tribunal cresce, com instanciais estaduais e federais, gerando recursos e espaço para advogados ganharem o seu pão. Aparece espaço para os “Lalau” da vida.

    Relação Trabalhista Assimétrica

    O começo da melhor solução, neste tipo de situação, é de voltar a avaliar e tipificar o ambiente e mercado de trabalho, que obviamente mudou muito desde os tempos do Getúlio Vargas.

    A velha e histórica relação entre empresário e trabalhador, originada numa equação de capital e trabalho que definiu, quase 150 anos atrás, o nascimento de diversos partidos ou tendências políticas, está hoje totalmente deturpada. O capital sublimou-se para uma nuvem financeira, deixando o empresário (antigo capitalista) numa relação vulnerável e frágil perante a Lei. O pequeno empresário é tão trabalhador como o empregado que sustenta, mas, mesmo assim, é obrigado a dar aos seus “empregados” determinados privilégios ou garantias que ele mesmo nem consegue para sim. Este pequeno empresário, como antes comentado, é “depenado” na justiça do trabalho.

    As grandes empresas, com relação sindical, sofrem com a perda do capital (na nuvem financeira e “rentista”, como antes comentado). As grandes empresas, com foco em produção, conseguem ainda lidar com as leis trabalhistas quando a % de mão de obra dentro do seu custo operacional ainda é relativamente baixo, o que não acontece em outras pequenas atividades, inclusive empresas de consultoria (como a minha), onde mais de 70% do custo é pago a funcionários e colegas colaboradores.

    Na relação trabalhista teria então que haver uma flexibilidade relativa ao tipo de atividade e à importância relativa da mão de obra dentro da atividade base da empresa. Determinadas categorias profissionais, com maior formação e autonomia, apresentam uma relação diferente perante o mercado de trabalho de um pião de obra ou de uma empregada qualquer. Isso também mudou a relação trabalhista nestes últimos anos.

    Na relação trabalhista teria que diferenciar-se a pequena, média e micro empresa. Hoje, uma empresa grande, como a Petrobrás, por exemplo, tem quase os mesmos direitos e obrigações perante a justiça do trabalho que o chaveiro da esquina, mas, quando um trabalhador da Petrobrás, via sindicato, reivindica alguma coisa, existe um departamento jurídico que toma conta; já no caso do chaveiro da esquina, o advogado do empregado toma tudo dele e, se bobear, fica até com o negócio ina sua mão, mandando o chaveiro para a rua (sei de casos em que o pequeno empresário perdeu o negocio inteiro para o seu empregado).

    Pelo lado do trabalhador, não podemos exigir a mesma carteira para o operário da construção e para o Neimar, por exemplo. Um caro jogador de futebol é mais um pequeno empresário do que um empregado e, se bobear, até o Getúlio Vargas se estivesse vivo enxergaria claramente a diferença.

    E no Final

    A relação trabalhista do Brasil está não apenas defasada no tempo como também distorcida e assimétrica, freando e desestimulando as atividades produtivas em beneficio do rentismo.

    Por estas acima e por muitas outras razões, o Brasil ficou vulnerável e distorcido, por conta desta situação atípica da relação capital e trabalho.

    ü  O capital fugiu da luta e não mais participa nem é questionado por justiça nenhuma;

    ü  Investidores se escondem em sociedades anônimas e botam diretores para representa-los. Estes diretores cobram caro para apanhar, levar desaforos e ir para a cadeia, como no caso da Samarco. Já os verdadeiros donos pegam dinheiro na “bolsa” para outros incautos, apenas para pagar multas em dinheiro, nunca com responsabilidade penal;

    ü  O brasileiro com recursos, por causa desta razão (e de dezenas de outras razões que fazem que o Brasileiro não acredite, não invista, não sonhe e nem queira viver no Brasil), prefere ser rentista que investidor. Se tiver uma casa, é melhor loca-la e viver de renda do que tentar abrir um negócio próprio, transferindo para outro incauto a responsabilidade de produzir, de dar emprego e de gerar riqueza para o Brasil.

    ü  O brasileiro com mais “méritos” acadêmicos, corre para a zona de conforto outorgada pelo serviço público, atrás da garantia de estabilidade e da boa aposentadoria;

     

    A discussão aqui levantada pelo Gilmar é muito mais ampla que a antipatia que temos (eu tenho) por aquele sujeito, mas, apenas por ter saído da boca do Gilmar não irei aqui a rasgar seda em favor de um sério equivoco, que promove atraso, assimetrias, injustiças e que trava o desenvolvimento da nação, como é a Justiça do Trabalho e tudo o que esta envolve.

    1. Vinte anos atrás, conversando

      Vinte anos atrás, conversando com um empresário que veio da República Theca, disse uma frase que nunca mais saiu de minha cabeça: Brasil, um país de advogados.

    2. Brasil pais do futuro…

      O Patrão não é o inimigo a ser combatido. È preciso que isto fique muito claro.

      O Patrão neste País é também vitima.

      Esta ai todo histórico jornalístico contando das agruras que o empreendedor sempre sofreu, vítima dos políticos, dos administradores e fiscais corruptos, que sempre estiveram de tocaia para achacar aqueles que se propuseram a produzir alguma coisa neste País.

      Existem milhões de processos aguardando nas prateleiras dos tribunais. Permitindo, estimulando, valorizando, tipificando e penalizando tudo e qualquer tipo de conflito dentro da sociedade, desde batida de carro, discussão de rua e, inclusive, a atitude vingativa de empregado desonesto.

      A extorsão foi institucionalizada contra o empregador.

       

  19. Realmente,
    o pder de

    Realmente,

    o pder de negociação é o mesmo entre as partes, basta ver os empregados das tais cooperativas, que baixam as portas de reprente e ninguem consegue receber o que é devido, nem na justiça do trabalho, tem gente que pensa que todo mundo é jogardor de futebol, vivem num mundo de fantasia, enquanto o real trabalhador só toma na toba, só quem já sofreu anos esperando para receber uns caraminguas nessa justiça lenta pode dizer se o trabalhador é superprotegido…….

     

  20. Fala logo, estou com o Cunha na terceirização e não abro.

    Terceirização isso é o que o que o pessoal do golpe quer, enfraquecer por todos os lados.

  21. FMI e TV estatal francesa desmascaram Gilmar Mendes

    >>FMI e TV estatal francesa desmascaram Gilmar Mendes, por Romulus<<
     

     

    ROMULUS
     DOM, 23/10/2016 – 02:57
     ATUALIZADO EM 23/10/2016 – 03:34

    FMI e TV estatal francesa desmascaram Gilmar Mendes

    Por Romulus

    Gilmar Mendes parece ter tirado a semana para testar os (novos) limites deste Brasil pós-democrático (apud Wanderley Guilherme dos Santos).

    Num dia ataca juízes e procuradores, taxando-os de chantagistas – no que não discordo de todo!

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     (i) 20-10-16 – FMI e TV estatal francesa desmascaram ataque vil do Min. Gilmar Mendes ao programa de transferência direta de renda Bolsa-Família; (ii) Chico Buarque – “Apesar de  

     

    1. O STF do(s) Golpe(s): Vol. 2 – vamos ao cinema hoje?

      >>O STF do(s) Golpe(s): Vol. 2 – vamos ao cinema hoje?, por Romulus<<
       

       ROMULUS
       DOM, 23/10/2016 – 01:29
       ATUALIZADO EM 23/10/2016 – 03:32

      O STF do(s) Golpe(s): Vol. 2 – vamos ao cinema hoje?
      (série em 3 posts)

      Por Romulus

      – Quem poderia supor que o Pleno do STF era tão parecido com o clichê de uma escola secundária norte-americana, tantas vezes retratado no Cinema?

      Aquele mesmo: o high school arquetípico retratado naqueles filmes interminavelmente reprisados na Sessão da Tarde.

      – E, no final, uma pequena redenção. Porque sonhar – ainda – é permitido.
      E que não se condene de todo esse “ópio do povo”, o sonho. É, muitas vezes, a anestesia (relativa) que nos permite aguentar as chicotadas que tomamos sem enlouquecer. Se não chegar a dopar, provocando a inação, que mal tem?
       

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      1. O STF do(s) Golpe(s): Vol. 1 – que fazer com ele?

        O STF do(s) Golpe(s): Vol. 1 – que fazer com ele?, por Romulus
         

         

         ROMULUS
         SEX, 21/10/2016 – 12:29

        O STF do(s) Golpe(s): Vol. 1 – que fazer com ele?
        (série em 3 posts)

        Por Romulus

        – Mais do mesmo?
        Não… pior: menos ainda “do mesmo” – o inédito grau de genuflexão do Supremo diante das pressões externas.
        Pressões que sempre houve e que sempre haverá!

        – Chegar a Ministro do STF é, muitas vezes, a ambição de toda uma vida. Mas que tipo de ambição?
        Para que serve a cadeira aos olhos do ocupante?

        – Novos critérios de seleção para o cargo de Ministro: é hora de pensarmos em outros requisitos.
        Senão formais, ao menos para a fase discricionária de seleção de nomes para indicação pelo Executivo.

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  22. Materia GGN
    Talvez haja uma superproteção absurdamente maior ao judiciário, onde benefícios que custam bilhões aos contribuintes são oferecidos descaradamente, como auxílio moradia, salários de mais de 70 mil reais, como é o do juiz Moro, desembargadores com mais de 500 mil reais/mês de salário, uma verdadeira festa com dinheiro público. Os trabalhadores brasileiros têm superproteção ? do 13º salário ? de férias ? de horas extras que somadas num mês não chegam muitas vezes a 250,00 ? do fundo de garantia ? Fala sério cara pálida. A grande, a imensa maioria dos brasileiros que ganham mais de um salário mínimo no comércio e no setor de serviços têm um salário somente registrado, e o resto é o famoso “por fora”, não conheço nenhum aposentado que tenha parado de trabalhar, esse senhor vive em que país ?

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