PF prende 10 deputados do Rio suspeitos de receber mensalinho de Cabral

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (8), na Operação Furna da Onça, 10 deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Os crimes investigados são de lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.

Além de Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge  Picciani (todos do MBD), que já haviam sido presos na Operação Cadeia Velha, também receberam ordem de prisão outros 7 parlamentares: André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius “Neskau” (PTB).
 
O atual secretário estadual de Governo, Affonso Monnerat, o presidente do Detran/RJ, Leonardo Silva Jacob, e seu antecessor Vinícius Farah, recém-eleito deputado federal pelo MDB, também estão na mira da PF com outras diligências.
 
Segundo a corporação, foram expedidos 22 mandados de prisão e 47 de busca e apreensão. As ordens partiram da 1ª Seção Especializada do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), foro especial de deputados estaduais.
 
A investigação contra os deputados tem como base a delação premiada do economista Carlos Miranda, espécie de gerente da propina arrecadada por Cabral. “Ele era o responsável por administrar todos os recursos ilegais obtidos pelo emedebista”, diz a Folha de S. Paulo.
 
A Agência Brasil informa que, para os investigadores, há indícios de que os deputados presos receberam propina mensal do esquema de Cabral. Além disso, tinham aval para indicar cargos ao governo. Os valores variavam de R$ 20 mil a R$ 100 mil, dependendo da posição do deputado.
 
Os deputados Corrêa, Abrahão, Neskau, Martins e Mangueira foram todos reeleitos este ano.
 
“Arquivos entregues pelos doleiros Vinicius Claret e Cláudio Barboza, que operacionalizavam parte da propina de Cabral, corroboraram as informações do economista”, diz a Folha.
 
Dos 3 alvos da operação Cadeia Velha, apenas Picciani cumpre prisão domiciliar, por problemas de saúde. Os demais estão sob custódia do Estado.
 
Furna da Onça, termo que batiza a nova Operação, é uma alusão a uma sala nos fundos do plenário da Alerj, onde deputados costumam se reunir reservadamente.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. acabou com o Brasil

    “Além de Edson Albertassi, Paulo Melo e Jorge  Picciani (todos do MBD), que já haviam sido presos na Operação Cadeia Velha, também receberam ordem de prisão outros 7 parlamentares: André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius “Neskau” (PTB)”

    Uééééé! Perai. Tem até Neskau e num teim nenhunzinho do PêTê, akele partido kurrupito do “nine”, que acabou com o brazil?

    Ai teim koisa!

  2. Pois é, prenderam e soltaram,

    Pois é, prenderam e soltaram, agora prendem de novo. Certamento vão soltar. Se está assim com Temer, imaginem como será com Moro. A gestapo vem aí.

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