Prisões e ações penais da operação Lava-Jato foram suspensas

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Todos os inquéritos e ações penais da Operação Lava-Jato, assim como os mandados de prisão, foram suspensos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. Entre eles, os do doleiro Alberto Youssef.

O ministro tomou a decisão diante da Reclamação 17623 da defesa do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que questionou a competência do juiz da 13ª Vara Federal do Paraná que pediu a sua prisão preventiva.

Como há indícios de participação de parlamentares, alegou Teori Zavascki, a decisão de determinar as investigações compete à Suprema Corte, pela prerrogativa de foro que os deputados federais têm. Trata-se de André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA), ambos citados nas investigações da Polícia Federal por envolvimento com o doleiro Youssef.

A indicação de quando há envolvimento de parlamentares e não políticos nas denúncias de crimes é o desmembramento do inquérito em duas partes, sendo aquela que obtém foro privilegiado encaminhado ao STF, explicou o ministro.

“Todavia, essa orientação não autoriza que o próprio juiz de primeiro grau se substitua à Suprema Corte, promovendo, ele próprio, deliberação a respeito do cabimento e dos contornos do referido desmembramento”, argumentou Zavascki.

Para o ministro, esse ato pode ser considerado afronta à competência do Tribunal.

“Assim, sendo relevantes os fundamentos da reclamação, é de se deferir a liminar pleiteada, até para que esta Suprema Corte, tendo à sua disposição o inteiro teor das investigações promovidas, possa, no exercício de sua competência constitucional, decidir com maior segurança acerca do cabimento ou não do seu desmembramento, bem como sobre a legitimidade ou não dos atos até agora praticados”, decidiu o relator.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

34 Comentários

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  1. E aí, pergunto aos

    E aí, pergunto aos colegas:

    Desmembramento ou não?

    O que aconteceu na AP470 ou o que o STF decidiu sobre o mensalão tucano?

  2.  
     
    Vargas renuncia e o

     

     

    Vargas renuncia e o processo desce pois existe o tal vácuo no STF dito pelo Barroso no  julgamento do mensaleiro tucano mineiro Azeredo .

    Como fica a tal CPI ?

  3. “Como há indícios de

    “Como há indícios de participação de parlamentares, alegou Teori Zavascki, a decisão de determinar as investigações compete à Suprema Corte, pela prerrogativa de foro que os deputados federais têm. Trata-se de André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA), ambos citados nas investigações da Polícia Federal por envolvimento com o doleiro Youssef”:

    Pelo que eu entendi ate agora, isso eh mentira.  Simples:  NAO HAVIA qualquer “gravacao” com Vargas, ele era somente citado nas gravacoes -o “citados nas investigacoes da PF” do texto eh irrelevante.

    Esperem, agora estou ate em duvidas da minha comochama, aquela coisa…  da minha memoria!

    Eu tou cafundido ou Vargas e Luiz tem ligacoes mais dinheirais com Youssef?

    Vou ter que rever a evidencia jornalitica antes de morder traseiro de juiz de novo.  Alguem a tem?

    1. Ivan, tinha grampo com o

      Ivan, tinha grampo com o Vargas sim!

      Inclusive o Padilha não gostou de ser citado pelo Vargas sem nenhuma motivo.

      O Vargas tava blefando com o nome do Padilha!

  4. Ministro Teori tá certo. O

    Ministro Teori tá certo. O problema é que depois, vai descer todo mundo pra instâncias inferiores e ficar só o André Vargas no STF.. Pode renunciar, se matar, comer o diploma… não importa, é petista, vai ficar lá… o  Argôlo é só renunciar que desce e o resto, bem… caso não haja necessidade de conexões para pegar petistas… desce tb. Tá meio a meio, Assis, pq eles decidiram que assim que houver indício da participação de parlamentares, vai pro STF; o problema é o resto… vamos ver onde vai ficar o doleiro… vai ficar junto com o petista, com certeza. Pra onde for o André Vargas, vai o Youssef e onde estiver o Youssef ninguém que não for do PT, vai estar. As estrlas do PT, são os enfeites da árvore de natal midiática do STF. Se continuar assim, é melhor o PT substituir a estrela por uma figa; tá feia a coisa. Saí prá lá olho grande!

    1. A imprensa militante divulga

      A imprensa militante divulga só os nomes dos desafetos, Cristiana, mas tem muitos outros arrolados nesse inquérito.

  5. enquanto isso, os que sempre

    enquanto isso, os que sempre se ocuparam de combater as injustiças no sistema judiciário jogam um balde de realidade nesses arrivistas que de repente se mostram indignados com a justiça no país apenas porque seus caciques foram pegos na rede que massacra grande parte da população brasileira.

     

    http://carceraria.org.br/nota-da-pastoral-carceraria-sobre-o-mensalao-estamos-onde-sempre-estivemos.html

     

    logomarcaApós as recentes decisões do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, no caso conhecido como “mensalão” (Ação Penal 470), amplamente divulgadas pela mídia e repercutidas entre juristas e organizações de classe, vários foram os questionamentos dirigidos à Pastoral Carcerária, que há décadas atua nos cárceres brasileiros ao lado dos presos e seus familiares, razão pela qual entendemos oportuno expor nosso posicionamento para nossos agentes e demais interessados.

    Primeiramente, não é novidade na literatura jurídica ou na jurisprudência o posicionamento do ministro Joaquim Barbosa, que, entre outras questões, entendeu necessário o cumprimento de 1/6 da pena no Regime Semiaberto para que fosse autorizado o trabalho externo aos condenados no processo em questão, sendo que, em nossa opinião, essa é uma interpretação descontextualizada e equivocada do art. 37 da Lei de Execução Penal, que não condiz com os objetivos legalmente declarados da pena e é, no mínimo, constitucionalmente duvidosa.

    Porém, se essa e outras decisões do presidente do STF no “caso mensalão” têm causado espanto para determinados setores da sociedade, certamente não surpreende às centenas de milhares de presos, seus familiares ou os egressos do sistema penitenciário, que desgraçadamente já se habituaram com condenações sem provas, decisões judiciais que rasgam a letra da lei e interpretações jurídicas absurdas por parte dos julgadores que, sem a sofisticação e empenho intelectual que vimos nesta Ação Penal, sequer mascaram sua pesada carga ideológica.

    Na Pastoral Carcerária, ao observarmos esse moinho de gastar gente que é a Justiça Criminal, percebemos há tempos que não há decisão isenta ou puramente técnica em nenhuma instância. Os juízes decidem politicamente e buscam justificar com o Direito as suas próprias convicções, geralmente tendo como alvo preferencial nossos jovens pretos e pobres. Aliás, o fato de numa conjuntura muito específica uma “nova classe” de pessoas ter sido vítima da truculência e aparente incoerência desse sistema, apenas reforça seu caráter essencialmente político e claramente seletivo.

    Assim, obviamente, repudiamos o conteúdo das referidas decisões do presidente do STF, assim como repudiamos tantas outras decisões absurdas que diariamente são produzidas em nossos fóruns. Porém, nos recusamos terminantemente a fazer coro com vozes que agora se levantam para falar dos possíveis reflexos do “mensalão” para o restante da população carcerária, como se a barbárie e o desmando já não fossem a tônica da Justiça Criminal.

    No nosso entender, enfrentamentos individualizados apenas trarão respostas individualizadas e elitistas, deixando à margem, como de costume, os presos e as presas que padecem em nossas masmorras.

    Não é possível denunciar publicamente que determinado indivíduo está cumprindo pena em regime diverso daquele em que foi condenado sem levar em conta os outros milhares que sofrem com a mesma violação, ou desconsiderar a luta pela aprovação da Súmula Vinculante nº 57, que se arrasta desde 2011 no STF e, se aprovada, poderia garantir o direito ao regime aberto ou prisão albergue domiciliar para todos que ilegalmente não conseguem usufruir o benefício do semiaberto em função da falta de vagas.

    Não é possível atacar publicamente a ausência de tratamento médico especializado para determinado indivíduo preso e, ao mesmo tempo, ignorar que as pessoas no sistema penitenciário são privadas dos cuidados de saúde e higiene mais básicos, ainda convivendo com surtos de sarna e mortes por tuberculose em pleno século XXI.

    Não é possível enfrentar as restrições ao trabalho externo para um determinado grupo de presos sem cerrar fileiras com a massa de encarcerados, que sequer conseguirão um emprego ao cumprirem suas penas, em boa parte graças à ausência de políticas públicas de inserção no mercado de trabalho e à estigmatização social que persegue o egresso como uma verdadeira marca de Caim.

    Nesse mesmo sentido, nos posicionamos sobre a suposta dispensa da revista vexatória para os familiares dos condenados na Ação Penal 470. Essa é uma prática ilegal de revista, que expressa repudiável violência sexual, e é um dos inúmeros aspectos cruéis do cárcere, especialmente por ser uma espécie de “pena” que se estende dos presos para seus familiares, e que não poucas vezes provoca o rompimento total do convívio destes, já que muitos se recusam a passar por situação tão degradante, inclusive a pedido dos próprios presos, e acabam por deixar de visitá-los.

    Assim, obviamente, não defendemos que os referidos familiares se sujeitem ao mesmo procedimento degradante que os demais. Seja qual for o motivo da suposta dispensa, a Pastoral Carcerária continuará defendendo que nenhuma pessoa passe por revistas vexatórias, independentemente de sua cor, origem ou classe social.

    Sobre o tema, a Pastoral Carcerária já fez diversas denúncias e tem empreendido uma luta permanente pela abolição desse perverso procedimento de tortura, sendo que recentemente tem apoiado, fortemente, a aprovação do Projeto de Lei nº 480/2013, bem como auxiliado na construção de campanhas com o mesmo fim.

    Na luta contra o cárcere, seletivo e cruel em sua raiz, não podemos praticar uma “solidariedade” igualmente seletiva e, portanto, igualmente cruel, como se a injustiça doesse mais em uns do que em outros.

    Precisamos, sobretudo, abandonar a ilusão da prisão como instrumento de “ressocialização” e entende-la como ela é: uma ferramenta de exclusão, estigmatização e alienação social por excelência.

    Portanto, privar a pessoa presa de trabalho, educação, tratamento médico e convívio familiar apenas reforça essa característica “dessocializante” do cárcere. Não é por menos que o encarceramento em massa, longe de suprimir o crime, é causa de aumento da violência, sendo que os altos índices de reincidência atestam a falência dos seus objetivos declarados e demonstram que, quanto mais se encarcera, mais se mantem a pessoa na marginalidade social.

    Por fim, reafirmamos que a Pastoral Carcerária está onde sempre esteve, ao lado de todos os presos e presas, inclusive dos condenados na Ação Penal 470, e especialmente junto daqueles mais fragilizados e violentados em seus direitos, lembrando sempre que a prisão não é lugar de gente, é local de dor e morte, e fonte de sofrimento físico e espiritual.

    Brasil, 15 de maio de 2014

    PASTORAL CARCERÁRIA NACIONAL

     

    1. O bom é nota da pastoral

      O bom é nota da pastoral desfaz esse mito criado pelo PIG de que preso comum tem raiva dos presos por  corrupção.

  6. Esses julgamentos no STF já

    Esses julgamentos no STF já estão começando a pegar mal; os grupos poderosos, escolhem um ” esquema” que, por alguma razão precisa ser salvo e aí pescam um político para poder arrastá-lo ao STF para que seja destrinchado e o que interessa fique a salvo e os políticos figurem na mídia até que o que realmente importa, seja esquecido ou associado a políticos. Com o Mensalão foi a mesma coisa; o esquema de financiamento de campanhas foi escondido pela Corte e os políticos ficaram como mensaleiros, o que significa NADA.  Os julgamentos, na verdade, não servem para nada além de forjar sensação de que o esquema foi destrinchado pelo Poder Judiciário. Na verdade foi mesmo mas não do jeito que estão querendo nos vender. Esses “escândalos” todos que a mídia veicula, que o MPF denuncia e o STF julga, estão mais para aquelas televisões de cachorro que tem nas padarias; aqui no Rio, a gente chama de televisão de cachorro, aquele troço em que ficam rodando os frangos. O frango é polítco que vai carregar o esquema para o STF e parte visível e que atrai o consumidor. Os ministros do STF, os destrinchadores do frango; o frango chega lá, salvam o peito, as coxas e mandam pra quentinha que o consumidor vai levar, as asas, o pescoço e aquela farofa safada que está ali desde a inauguração da padaria e que só serve para agradar a freguesia. Os julgamentos no STF são a farofa do frango de padaria. Não tem qq utilidade a não ser constranger o consumidor que qdo for peguntar pelo resto da galinha, vai ouvir… poxa, se eu quisesse ser falcatrua não dava a farofa de brinde. É o que a gente escuta toda hora com relação a AP 470 e vai ouvir no caso desse Youssef tb. ah mas teve julgamento, todo mundo viu… Assim como o Financiamento de Campanha da oposição ao PT ( caixa 2 ) foi o ” bem jurídico tutelado” na AP 470, a ponto do maior desespero dos ministros ser  o de negar, até hoje o que o qq militante sabe, desde sempre; nesse caso aí, o bem jurídico tutelado é o doleiro Youssef; os políticos, entram só para distrair o público e assumir todas as responsabilidades para que o esquema siga intacto. Os políticos servem apenas para arrsatar os esquemas para o STF, proteger. O que um dia, já foi uma garantia contra perseguição política a parlamentares eleitos, hoje, funciona, ao contrário; ou seja, fazer com que parlamentares assumam o lugar dos bandidos nas AP’s. Sem eles, elas não chegariam ao STF ou demorariam muito. Parlamentares são um atalho para tranqulizar ” investidores”. Vejam se o helipóptero chegou a algum lugar… o bem jurídico tutelado…. pois é…

  7. Sorte

    Nassif,

    Isto aqui é brasilsil, portanto, nenhuma surpresa daquelas.

    A Camargo Correa escapou de novo, aliás, como sempre- empresa sortuda, esta Camargo Correa, em minha opinião a principal personagem desta patranha.

  8. Eis um exemplo do quantro é


    Eis um exemplo do quantro é importante  tentar e atentar algum desse  no esquema.  Só espero que agora não atentem contra o direito que todo tem de fugir

  9. Na hora em que investigado

    Na hora em que investigado citar ter doado, nem que seja R$ 1,  para campanha de algum desse, toda investigação tem que parar e ser mandada para o STF.

  10. Depois não querem que um

    Depois não querem que um pessoal vá prá rua quebrar tudo que encontrar pela frente que represente essa escória que governa o país.

    Afrontar as leis nas quais não acreditam, e nao tem porque acreditar.

    Afrontar a justiça na qual não acreditam e não tem porque acreditar.

    Já dizia Allende, mais importante é a lei ser igual perante todos que todos iguais perante a lei.

    Depois a culpa é da mídia que notícia isso.

     

    1. Bem, mas a verdade é que

      Bem, mas a verdade é que ninguém se preocupou com o sistema judiciário, não. Passou incólume em todas as manifestaçãoes e um de seus braços, o MP, ainda saiu premiado. A turma da quebradeira, pareceu bastante satisfeita com o Sistema Judiciário. Até o Itamaraty foi lembrado…  mas a Justiça, pareceu bem adequada aos anseios das ruas, inclusive, elas, as ruas, serviram de fundamentação para a tentativa de cassação de direitos.

    2. Você não ficou revoltadinho

      Quando o STF mandou para a 1º instância todo o mensalão do PSDB. Nem quando o fugido Eduardo Azeredo também foi rebaixado a 1º instância. Isto depois de anos de espera do julgamento no supremo. Sua sapituca é bem seletiva. Apesar que. se este processo fosse sério, quem deveria ter rugas nas mãos seria o PSDB. Estão até o queixo envolvido neste mar de enxofre. Mas como disse o excelente comentário do Eduardo Pareira. Pau que bate no PT fira flor contra o PSDB

    3. Pra você ver que os

      Pra você ver que os movimentos das ruas e quem os apoia são incoerentes.

      Vai “… prá rua quebrar tudo que encontrar pela frente que represente essa escória que governa o país. …” quando a decisão partiu do Judiciário. Percebeu?

      O movimento de rua que sai para quebrar as coisas só quer uma desculpa, ainda que seja uma desculpa sem pé nem cabeça.

  11. Essa operação lava-tudo, tem

    Essa operação lava-tudo, tem o poder  regenerador.A decisão do Teori,  encampando  os procedimentos ignorados por  Joaquim Bokassa e seus  blue caps,pode  impulsionar a revisão da 470 .É esperar, o tempo e a aposentadoria do capitão-do-mato,no final do ano .

    Acredito  que  há inquietações no PIG e seus tributários…

    1. Vai ter que assumir Yousseff

      Vai ter que assumir Yousseff e todo o resto… E, Yousseff e, todo o resto… de boa na lagoa… agora e para sempre, amém.

      1. Queria ter esse teu otimismo Cristiane

        Se dependesse de Ministros Como o Teori ou Barroso, eu até acreditaria num tratamento isonômico, mas como o desmembramento ou não depende da decisão DO PLENÁRIO, sou mais cético, porque as últimas decisões do Plenário do STF demonstraram dar um tratamento muito diferente quando envolvem petistas e quando envolvem tucanos. Basta ver o histórico recente do STF.

         

         

        Se fosse investigar a ferro e fogo doa a quem doer, viria a tona que o Yussef tem ligações com políticos de quase todos partidos, inclusive o apaniguado da mídia e do STF o PSDB. Então não tenho lá tantas esperanças de que desta vez o tratamento será isonômico. Mas quem sabe não seja a chance do STF se redimir e aplicar a lei igualmente para todos. É esperar para ver, mas não estou muito otimista não.

        1. Isonômico nada…. o Youssef

          Isonômico nada…. o Youssef vai ficar onde o PT ficar; se o PT ficar no STF, ele fica; se o PT descer ele desce… Youssef sozinho, chama atenção; com o PT,  é  o PT que vai prá vitrine. Meu problema tb não é com o Ministro Teori e nem com o Barroso… é a estrutura que é essa…

          1. Isso mesmo Cris….ainda mais

            Isso mesmo Cris….ainda mais agora, que já se sabe, o Youssef  “emprestou” jatinho ao homem mais diminuto..ops, digo impoluto da corte, Álvaro Dias……agora não tem escapatória…..grudarão o doleiro no André Vargas. É o velho e gasto MO de sempre…….quer ofuscar qq investigação, chama petista pra lide…….que a justiça se encarrega do resto!!! 

  12. O Teori tá certo, o problema é o que acontece depois…

     

    Processualmente falando o Teori está correto. Surgiu um parlamentar na investigação todo o inquérito tem que subir para o STF pela prerrogativa do cargo e depois o STF decide o que fica para ser apurado pelo STF e o que retorna para a primeira instância. Realmente não cabe ao juiz de primeira instância decidir o que deve subir e o que deve ficar na primeira instância isso é prerrogativa do STF. Nisso o Teori está corretissimo, o problema é o PORÉM. Sempre tem um “porém”… rs  rs rs

    Bem, está tudo lá no STF e aí ele vai decidir com toda “ISONOMIA” (quá! quá! quá!) o que deve ficar no STF e o que deve descer para PRESCREVER na primeira instância (rs rs rs).

    A separação, pelo menos como vem sendo feita no STF é assim. Esse envolve petista então fica aqui no STF para deleite da mídia, o que não tem ligação com petista não dá ibope então manda para prescrever na primeira instância…

    Estou sendo excessivamente irônico? Bom, é para ser mesmo, porque, ironicamente é o que vem sendo feito pelo STF. Não é? Então vejamos.

    Mensalão do PSDB, DESMEMBRADO, só ficou o Azeredo, o resto foi tudo para a primeira instância e já começaram as prescrições. Depois, na hora de julgar o Azeredo, este RENUNCIOU pouco antes da sessão do STF, aí o STF decidiu (POR ENQUANTO, vejam na decisão que realmente foi por enquanto mesmo, pois constou na sessão que até que o STF decida definitivamente sobre a questão da renúncia para escapar do julgamento no STF, o réu vai para primeira instância para lá prescreverem seus crimes). Esse POR ENQUANTO chega a ser satírico, como se a dizer POR ENQUANTO PORQUE NÃO É UM PETISTA.

    Pois bem, MENSALÃO PETISTA. NÃO FOI DESMEMBRADO. Dirceu não renunciou para fugir de ser julgado pelo STF, foi cassado, MAS SEU CASO NÃO DESCEU, Genoino a mesma coisa. Delúbio e Pizzolato nem parlamentares eram, mas também não desceram para primeira instância.

    Entenderam a lógica? Sobe para separar os petistas para serem vitrine para mídia o resto que não envolver petista desce para prescrever. EXATAMENTE COMO FOI NO MENSALÃO DO PSDB. 

    Como disse, o Teori está processualmente correto, o problema é o “PORÉM”, quando entra a politicagem e a pressão da mídia, se envolver petistas é claro, aí o processualmente correto passa a ser RELATIVIZADO. Já estou até com pena do petista, vair ficar como o boi de piranha o resto desce para prescrever…

     

    Exagerei? Fazer o que, como diz o ditado “quem faz fama, deita na cama”. E essa fama de cadeia é para pobre, preto, puta E PETISTA, foi a NOVA JURISPRUDÊNCIA do STF que fez fama. Não fui eu que criei.

     

    P

    1. Sei que o Teori é muito diferente do Barbosa, mas…

      Teori é infinitamente mais impessoal e equilibrado que Barbosa, o problema é que a decisão do desmembramento ou não é decidido pelo PLENÁRIO e não por decisão monocrática. Daí o meu descretido, porque pelas decisões do PLENÁRIO em relação a desmembramento, para decidir o que fica no STF e o que desce para a primeira instância, onde se tem vários graus de recursos que podem se arrastar por anos e levar a prescrição, o STF tem demonstrado não ser nada isonômico quando os investigados ou denunciados são petistas. Basta ver o histórico recente.

  13. Claro que as investigações

    Claro que as investigações sofrerão uma abrupta interrupção. Estava se aproximando perigosamente de nomes emplumados como o do Imbassay.

  14. É urgente acabar com o foro

    É urgente acabar com o foro privilegiado. Esse tipo de burocracia só existe no Brasil. É um sistema judiciário esquizofrênico. O foro por prerrogativa de função, além de representar um benefício iníquo para o político, termina por prejudicar a própria persecução penal dos outros criminosos da sociedade: nesse país de bosta sempre haverá, infelismente, um político envolvido com mafiosos. Até porque, a maioria que está no Congresso tem os interesses escusos do empresariado sob a sua tutela.

  15. A OPERAÇÃO LAVA JATO SEM ÁGUA

    COM O PROCESSO DA OPERAÇÃO LAVA À JATO NAS MÃOS DO TEORI TEREMOS AGORA, PELA 1ª VEZ NA VIDA, UMA CHANCE DE PASSAR O BRASIL À LIMPO.

    MOSTRANDO E PROVANDO PARA A SOCIEDADE QUEM SÃO OS VERDADEIROS CORRUPTOS E CORRUPTORES DESSE PAÍS, ATÉ HOJE ESCONDIDOS EM GAVETAS, EMBAIXO DOS TAPETES E DE TRASEIROS DOS PROCURADORES  GERAIS, PELA MÍDIA, E EM CONLÚIO COM ALGUNS JUÍZES E MINISTROS DO STF.

    TEORI TERÁ A GRANDE CHANCE DE: ALÉM DE REDIMIR O JUDICIÁRIO PERANTE A VERDADEIRA OPINIÃO PÚBLICA, ESCREVER O SEU NOME NA HISTÓRIA, TÃO CARENTE DE BONS EXEMPLOS, DESTE PAÍS.

    PELO VIÉS DOS NOTICÍARIOS, DÁ PRA PERCEBER O ESTRAGO QUE ESSA DECISÃO FARÁ NA OPOSIÇÃO.

     

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