Jornal GGN – O posicionamento do Ministério Público do Paraguai quanto ao caso Ronaldinho Gaúcho e Assis mostra que o verdadeiro Paraguai é aqui.
Quando questionado sobre uma eventual influência dos governos do Brasil e do Paraguai na condução do processo, o promotor Osmar Legal, que cuida do caso, ressaltou que o órgão é independente “tanto internamente quanto externamente”.
A resposta se deve à indagação sobre o ministro brasileiro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, buscar informações a respeito do caso junto a autoridades paraguaias, além de tentar libertar Ronaldinho.
A resposta que Moro recebeu do ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, foi suficiente para deixar o ministro constrangido: “Falo seguidamente com o ministro Moro, temos muitos convênios. Ele me escreveu no sábado (7) e perguntou sobre a situação de Ronaldinho. Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. (Moro) também perguntou se estão em um local seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, contou Acevedo ao canal C9N.
O advogado Rodrigo Tacla Duran, investigado que denunciou irregularidades na Lava Jato em Curitiba, usou o Twitter para debochar da situação de Moro.
“Russo [apelido de Moro entre procuradores] pensou que estava falando em Curitiba com Deltan Dallagnol. Esquema de juiz combinar com procurador não funciona nem no Paraguai.”
Ronaldinho e Assis estão presos por entrarem no país com documentos paraguaios falsos. Os dois alegam que não sabiam que a documentação era irregular, e aguardam o julgamento detidos.
Com informações do UOL.
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