
A Vale, junto com a BHP e a Samarco, apresentaram uma nova proposta de acordo de reparação de danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais.
De acordo com a oferta, a mineradora teria de desembolsar R$ 90 bilhões, dos quais R$ 72 bilhões em dinheiro, mas sem prazo determinado no documento, e R$ 18 bilhões em obrigações a fazer.
Em informe aos acionistas, a empresa afirma que “as partes buscam a liquidação definitiva das obrigações previstas no Termo de Transação, na demanda judicial do Ministério Público Federal e em outras ações judiciais de entidades governamentais relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco”.
A Vale ressalta ainda que, até o momento, pagou R$ 17 bilhões a 430 mil pessoas impactadas pela tragédia ambiental, concluiu 85% do processo de reassentamento das comunidades impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão e almeja o avanço das negociações e para a aprovação de “um acordo definitivo, atuando em conformidade com processos de governança e com legislações aplicáveis”.
A proposta foi apresentada ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), que conduz as negociações.
Mas as tentativas de acordo por parte da mineradora não são recentes. Em 2023, a renegociação foi suspensa, pois a mineradora queria desembolsar apenas mais R$ 40 bilhões como forma de reparo pelo rompimento da barragem, enquanto o poder público solicitava R$ 120 bilhões.
Confira a nota da Vale na íntegra, assinada pelo vice-presidente Executivo de Finanças e Relações com Investidores, Gustavo Duarte Pimenta:
LEIA TAMBÉM:

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.