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O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho gritou ‘aqui é Bolsonaro’ antes de atirar e matar o guarda municipal Marcelo Arruda no dia 09 de junho, quando comemorava seus 50 anos com uma festa temática do PT na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.
O grito foi ouvido pela vigilante Daniele Lima dos Santos, que fazia ronda de moto pela rua da festa. Em depoimento, ela disse ter ouvido as palavras de ordem em dois momentos: quando Guaranho chegou na chácara onde ocorreu a festa e depois, ao voltar sozinho, antes de disparar contra Arruda.
“No que ele entrou com tudo na chácara, eu só ouvi nitidamente ele falando ‘aqui é Bolsonaro, porra’. Aí, dentro de dois minutos, começou o tiroteio”, disse Daniele à polícia, ressaltando que viu o veículo de Guaranho pelo retrovisor voltar em alta velocidade e que quase foi atropelada por ele.
O depoimento da vigilante está no inquérito, mas não consta na conclusão do relatório final da investigação divulgado pela polícia na última sexta-feira (15).
Na ocasião, a Polícia Civil paranaense acusou Guaranho de homicídio qualificado por motivo torpe e por causar perigo a outras pessoas, com a delegada Camila Cecconello descartando crime de ódio por motivação política a partir do relato da esposa do atirador.
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