Entidades pedem velocidade da Justiça em casos de litígios climáticos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Em manifesto, associações e grupos pró-meio ambiente relembram efeito do aquecimento global em regiões vulneráveis

Foto de Loïc Manegarium via pexels.com

O quadro de emergência climática que passa pelo Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, levou diversas entidades ligadas ao meio ambiente e autoridades a elaborarem um manifesto pela resolução de ações de litigância climática que estão em andamento na Justiça.

“A crise climática não é uma ameaça distante ou hipotética, mas uma realidade presente que exige ações urgentes e eficazes”, diz o manifesto, destacando inclusive que o aumento da temperatura global traz “consequências devastadoras para os ecossistemas e para a vida humana e não humana, que dependem de um clima estável e previsível”.

Tal posicionamento vai de encontro com um estudo divulgado recentemente pelo jornal britânico The Guardian, onde afirma que a temperatura global já subiu mais de um grau desde os tempos pré-industriais.

Muitos estudiosos do clima acreditam que a queima contínua de combustíveis fósseis pode aumentar a temperatura do planeta em 3ºC (5,4ºF), capaz de causar “quedas abruptas na produção, no capital e no consumo que excederão 50% até 2100”.

“Diante desse cenário de emergência climática, é imperativo que o Poder Judiciário brasileiro adote uma postura proativa, ambiciosa, qualificada e célere na resolução das ações de litigância climática, muitas que estão paradas ou com um atraso injustificável”, destaca a publicação.

Leia abaixo a íntegra do manifesto pedindo velocidade na conclusão de casos ligados ao meio ambiente e que estão em andamento na justiça.

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