Entre Minas e Paris, a demanda crítica pelo direito à informação

Fatos e Redes

Certa vez imaginei as redes sociais como uma praça onde todas as pessoas tinham um microfone e todas flavam simultaneamente.. Pouco se ouvia um do outros e todos o tempo inteiro tinham algo a dizer.

Sobre os eventos de Mariana e Paris uma coisa ficou mais “concreta”: o que ainda resta de grande midia deu mais passos acelerados para um abismo sem fundo.

Hoje todos se conectam e tem amigos, colegas conhecidos em qualquer lugar no mundo que podem transmitir suas opiniões sem intermediaçoes da imprensa. 

Então por que eu tenho que gastar dinheiro,investir algum tempo com jornaloes, rádios e redes de TV se o que me interessa vem de fontes que confio?

Ha um exemplo antigo: algume que ouvia um jogo de futebol pelo radio e os que ouviam radio dentro do estádio. Todos comentavam: a bola passa a um metro da trava e o cara do radio diz que raspou…

A disputa pela solidariedade por uns e/ou outros mortos foi até “saudavel” pois trouxe a tona alguns aspectos do que é geopolitica e meio ambiente. 

Ficamos mais atentos, aprimoramos nosso senso critico e ainda que SAMARCO/VALE de um lado e as potências estrangeiras verbalizem sobre o mundo árabe a todo instante como terroristas, as percepções estão mudando e as pessoas, nós, simples mortais, vulneraveis a tragédias 24 horas por dia, nao estamos dando ouvidos a discursos bem preparados pelas assessorias…

Por fim se falará mais de uma Paris sem turistas no Natal e Ano Novo do que cidades pequenas esvaziadas, sem água, sem rio, sem trabalho, sem consumo, sem sonhos, quase fantasmas por tantos e tantos dias que virão…

Se a globo existisse nos

Se a globo existisse nos antigamentes,

Nosso herói seria Silvério dos Reis,

Não Tiradentes.

Pelo menos, parece, está se conseguindo colocar uma pulga atrás da orelha de gente que não se daria conta da tendenciosidade das coberturas da grande mídia. Além disso, fica o recado de que existe gente atenta às tentativas de manipulação e disposta a desmascara-las. Acho que o caso da bolinha de papel é um bom exemplo da importância da internet e redes sociais. Não fossem por isso, a mídia golpista teria emplacado a versão mentirosa de que serra foi atingido por um tijolo atirado por um petista.

Lá Hebdo

Nada lhes tira a oportunidade de fazer piada. é como diz uma frase anarquista: “perdemos a revolução, os amigos, a piada não”.

Se bem que o pessoal que edita o periódico está bem longe de qualquer ideologia libertária, penso que etão mais próximos do Niilismo, que é a ideologia do destrutivismo total, muito parecido com o ISIS do qual foram vítimas recentemente.

Nessa picada, após destruir a tudo e todos O Hebdo e o ISIS, se autodestruirão?

Alvo de ataque que deixou 12 mortos, “Charlie Hebdo” satiriza massacre em Paris

Por iG São Paulo | 

17/11/2015 10:24 – Atualizada às 17/11/2015 10:26

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Jornal teve sua sede, também na capital francesa, atacada por extremistas ligados ao Estado Islâmico, em janeiro deste ano

Divulgação – 17.11.2015Capa da nova edição do jornal satírico: “Eles têm as armas, mas nós temos champagne”

Alvo de ataque extremista que deixou 12 mortos em janeiro, o jornal de humor “Charlie Hebdo” satirizou os atos ocorridos na última sexta-feira (13) em Paris, quando ações coordenadas fizeram ao menos 129 vítimas na cidade, em sua maioria jovens.

Na capa da edição da publicação prevista para chegar às bancas na próxima quarta-feira (18), um francês entorna uma taça de espumante enquanto a bebida escorre para fora de seu corpo através dos furos de balas espalhados pelo tórax e pernas. 

“Eles têm armas. Mas que se danem. Nós temos champagne!”, diz a legenda da capa da revista, antecipada nas redes sociais em meio à repercussão dos atos que apresentam a intensificação da estratégia do Estado Islâmico de operar em cidades do Ocidente. O consumo de bebidas alcoólicas é proibido no islamismo. 

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Em janeiro, extremistas ligados ao grupo, que reivindica a autoria dos ataques em Paris, invadiram a sede do “Charlie Hebdo”, também na capital francesa, com armas de fogo e mataram 12 pessoas, entre elas nomes importantes da história do jornal, como o cartunista Georges Wolinski. Ainda foram mortos outros três desenhistas e o editor da publicação, Stephane Charbonnier.

Uma semana após o massacre, com uma tiragem recorde de 7 milhões de cópias, incluindo traduções em seis idiomas, a publicação lançou uma edição especial na qual, ao lado da frase viralizada “somos todos Charlie”, afirmava que “tudo seria perdoado”.