Um dos maiores músicos brasileiros e mestre do samba, Nelson Antônio da Silva deixou um legado inestimável para a música popular brasileira.
Símbolo da cultura carioca, o músico revolucionou a forma de tocar cavaquinho, desenvolvendo um estilo único utilizando apenas dois dedos da mão direita. Essa técnica lhe rendeu o apelido e o tornou inconfundível.
Além de um instrumentista, Nelson era um compositor talentoso e deixou para o público um legado de mais de quatrocentas letras.
Com seu parceiro mais frequente, Guilherme de Brito, lançou sambas memoráveis que falavam sobre amor, saudade e a vida carioca, com os clássicos “A Flor e o Espinho” e “Folhas Secas“.
Confira trecho da canção “Dona Carola”, cantada em cena do documentário “Nélson Cavaquinho” de Leon Hirszman:
Trajetória
Nelson nasceu no Rio de Janeiro, em 1911. Compositor e cavaquinista na juventude, quando mais velho optou pelo violão e passou a frequentar rodas de choro e samba com grandes nomes da música.
Sua primeira canção gravada foi “Não Faça Vontade a Ela“, em 1939, por Alcides Gerardi. Mas foi anos mais tarde, após ser descoberto por Cyro Monteiro, que ele caiu no gosto popular.
Nelson começou a se apresentar em público apenas na década de 1960, no Zicartola, bar de Cartola e Dona Zica no centro do Rio. Em 1970 lançou seu primeiro LP, “Depoimento de Poeta“, pela gravadora Castelinho.
O músico morreu na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, aos 74 anos, vítima de um enfisema pulmonar.
Ouça a obra de Nelson Cavaquinho:
Com informações do Gemini IA.
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