
Os dados do mercado de trabalho, medidos pelo Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Continua (PNADC) do IBGE, mostra um bom avanço do emprego em relação a 12 meses atrás.
No período janeiro-março de 2024 (a pesquisa sempre mede os últimos três meses), a População Economicamente Ativa cresceu 0,9%, ou 1.491 mil. Mas a Força de Trabalho cresceu mais, 1,5% ou 1.569 mil pessoas. E – principalmente – a Força de Trabalho ocupada cresceu 2.378 mil ou 2,4%, enquanto a FT desocupada caiu 8090 mil e Desocupados + Fora da Força de Trabalho caíram 888 mil, ou 1,2%

Houve uma queda também na soma de Subutilização + Desalentados.

Houve também uma melhoria em relação ao rendimento médio, retomando os índices pré-pandemia.

Na composiçao do emprego, a Agricultura continua reduzindo a mão-de-obra.

O maior empregador continua sendo o serviço público, seguido de Empregador sem CNPJ (ou seja, trabalhador que vive de bico).

Leia também:
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Você continua se iludindo, Nassif.
Mais de um terço dos advogados do Brasil ganham menos de R$ 3 mil
https://www.conjur.com.br/2024-abr-30/mais-de-um-terco-dos-advogados-do-brasil-ganham-menos-de-r-3-mil/
Essa é uma realidade consolidada pelo neoliberalismo da pseudoesquerda que o governo Lula se recusa a ver. Fernando Haddad cuida bem dos interesses dos banqueiros, especuladores e produres rurais e deu um foda-se para os prestadores de serviço empobrecidos em virtude da estagnação da economia real. Não dá mais para apoiar essa merda de governo.
Pitaco meu: tem advogado demais. Aquela infinidade de cursos formando gente fissurada em concurso na área jurídica nas três esferas. O famoso excesso de oferta.
Sobram profissionais de outras áreas com curso superior ganhando menos que isso, e não é por excesso, é que as empresas pagam mal.
E a famosa situação, é pegar ou largar que atrás vem gente. Se informe sobre dentistas recém formados arregimentados pelas clínicas, que por sinal, aqui em BH, vivem quebrando.
Enfim, o que se vê é a consolidação da precarização do trabalho (informalidade,trabalhadores sub-empregados, setores importantes para a geração de empregos estagnados). Quanto à renda média do trabalhador, essa parece ser mais a renda média do trabalhador de classe média baixa empobrecido e não a renda média do grosso do trabalhador brasileiro. A população brasileira é uma população pobre, cuja maioria recebe bem menos do que mostra um dos quadros estatísticos.