Aras negocia delação com Tacla Duran, que atinge o padrinho de Sergio Moro

Tacla Duran acusa Carlos Zucolotto, amigo pessoal de Moro, de cobrar propina para ajudar em processo que tramita em Curitiba

Jornal GGN – O procurador-geral da República Augusto Aras negocia há pelo menos três meses um acordo de delação premiada com o advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusou o padrinho de casamento de Sergio Moro, Carlos Zucolotto, de cobrar 5 milhões de dólares em propina para ajudá-lo em processos da Lava Jato em Curitiba.

Segundo o jornal O Globo, Aras afastou dessa nova negociação os procuradores da Lava Jato em Curitiba, que já rejeitaram um acordo de delação com Duran.

O jornal afirma que, há 3 meses, a defesa de Duran procurou Aras por entender que ele não é alinhado com a força-tarefa de Curitiba. “As conversas, porém, avançaram mais recentemente e, no início de maio, foi assinado um termo de confidencialidade para formalizar a fase preliminar das tratativas de acordo.”

Em seu relato, já tornado público pela imprensa, Duran, que é investigado por supostamente ser o operador financeira da Odebrecht em contas no exterior, teria recebido de Zucolotto uma oferta de ajuda junto aos procuradores de Curitiba.

Em troca de ter um acordo de delação premiada com previsão de penalidades mais brandas – como poder manter boa parte de seu patrimônio no exterior – Duran teria de desembolsar 5 milhões de dólares para Zucolotto, que é advogado e já foi sócio da esposa de Moro, além de ser amigo pessoal de Moro.

Em resposta ao Globo, “Zucolotto afirmou que nunca conversou diretamente com Tacla Duran e disse que apenas foi contratado pela irmã dele para extração de cópias em processos de execução fiscal. Afirmou que nunca teve conversas prometendo benefícios em delações na Lava-Jato e que a investigação sobre esse assunto foi arquivada pela própria PGR.”

Redação

6 Comentários

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  1. Parece que este caldo requentado tem objetivo não só de alcançar o camisa preta do Paraná mas,sobretudo, atingir novamente o PT,afinal,as eleições se aproximam e, como parecerto,o caso Celso Daniel já rendeu o que tinha que render, é hora de requentar A operação que destruiu o país e sua democracia.
    Aguentem as caras e bocas dos arrependidos do fascismo.

  2. Nassif: desculpe a franqueza. Não me espantaria (ArrasÉguas) se essa “delação” fosse pra tirar o do TogaSuja da reta ou/e pra criar “dúvida razoável” na acusação que corre contra ele e seu antigo “sócioelitoral”, o MeliantePresidente. “In dubio pro reo”. Você conhece as artimanhas e astúcia das Baionetas. Por outra, haverão duas vagas (brevemente) no Çupremu. Tomara esteja eu errado. Mas no histórico de Pindorama tragédia se repete como tragédia, mesmo quando travestida de farsa…

  3. Essa briga Moro X Bolsonaro promete produzir muitos frutos podres. Tudo indica que, não só o dedo do “Seu Jair”, mas a mão inteira, está revolvendo esse angu de caroço. É o chamado fogo “ex-amigo”. Com a promessa de vaga no STF, essa fossa deverá vomitar muita sujeira da república de Curitiba. Sempre defendi a tese: “se desejas ver os defeitos de comparsas, estimule a discórdia entre eles”. Pelo visto, teremos muitas “velhidades” pela frente. Parafraseando Giovanni Improtta, da novela Senhora do Destino, “é bom, muito bom, é boníssimo”.

  4. Essa briga Moro X Bolsonaro promete produzir muitos frutos podres. Tudo indica que, não só o dedo do “Seu Jair”, mas a mão inteira, está revolvendo esse angu de caroço. É o chamado fogo “ex-amigo”. Com a promessa de vaga no STF, essa fossa deverá vomitar muita sujeira da república de Curitiba. Sempre defendi a tese: “se desejas ver os defeitos de comparsas, estimule a discórdia entre eles”. Pelo visto, teremos muitas “velhidades” pela frente. Parafraseando Giovanni Improtta, da novela Senhora do Destino, “é bom, muito bom, é boníssimo”.

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