Defesa da Amazônia por Bolsonaro não engana ninguém

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em meio a recordes de desmatamento, presidente diz que bilionário pode ajudar a combater “informações inverídicas”

Foto: Reprodução Facebook

A presença do bilionário sul-africano Elon Musk no Brasil tem sido explorada pelo presidente Jair Bolsonaro como uma maneira de distorcer os dados relacionados ao desmatamento da Amazônia, que tem batido recordes sucessivamente.

Ao lado de Musk, Bolsonaro declarou nesta sexta-feira (20) que conta com o trabalho do sul-africano para que “a Amazônia seja conhecida por todos” e para o combate de supostos dados inverídicos a respeito da região.

Enquanto isso, a área de alertas de desmatamento na Amazônia em abril chegou a 1.012 km2, alta de 74% maior do que o recorde anterior da série histórica, batido no ano passado pelo próprio Bolsonaro (580 km2). Comparada à média dos seis anos anteriores para abril, a área de alertas é 165% maior.

O Observatório do Clima lembra que, no acumulado do ano até aqui (o Inpe sempre mede o desmatamento de agosto de um ano a julho do ano seguinte), os alertas já chegam a 5.070 km2, 5% a mais do que no ano passado e segundo maior número da série histórica.

E o jornalista Maurício Angelo, do Observatório da Mineração, lembra em postagem no Twitter que Musk recentemente fechou um acordo com a Vale para o fornecimento de níquel – minério que a empresa explora no Canadá e na própria região amazônica.

Com informações do UOL e do Observatório do Clima

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Tatiane Correia

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