Dino aposta em fusão do PSB e PCdoB, um “MDB da esquerda”, diz jornal

Dino espera atrair também insatisfeitos com suas legendas, caso de Marcelo Freixo, do PSOL

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Flávio Dino, governador do Maranhão, ensaia, segundo O Globo, passos em direção à fusão do PCdoB com o PSB. “Com a fusão, seria possível tocar um fundo eleitoral de mais de R$ 145 milhões, valor superior ao que é recebido por PSDB, DEM e PP”, escreveu o jornal.

Ainda de acordo com O Globo, Dino tem conversado com lideranças de esquerda sobre 2022. Ele teme que nas municipais deste ano, a “esquerda poderá perder em todas as capitais brasileiras, diante dos pré-candidatos escolhidos até o momento — PSB e PDT comandam, somados, cinco capitais, enquanto PT e PCdoB não estão à frente de nenhuma.”

“Esse grande fracasso, como lamenta a interlocutores, poderá catalisar a criação de um novo partido e, talvez, ensaie uma união maior do campo” para 2022.

Sobre a necessidade de unir a esquerda em 2022, “o governador do Maranhão vem tentando mostrar isso a Lula em conversas periódicas por telefone, justamente por acreditar não ser possível vencer Bolsonaro abdicando do lulismo. Por ora, contudo, o PT não abre mão de jeito nenhum de ter candidato próprio em 2022.”

Com a fusão de PSB e PCdoB, que seria a criação de um “MDB de esquerda”, Dino espera atrair também insatisfeitos com suas legendas, caso de Marcelo Freixo, do PSOL.

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6 Comentários

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  1. Dino é um político respeitável,sem sombra de dúvidas,mas já se deixou picar pela mosca azul.Não há a mínima condição da esquerda lograr êxito nas eleições presidenciais de 2022,sem a inclusão do PT.Nesse sentido,um bobo.

  2. Estou interessado em saber como se dará esse arranjo em nível regional/ estadual. Em São Paulo, Márcio França foi nome destacado nas eleições estaduais, apesar de o partido, nestas bandas, fechar muitas vezes com tucano (se eu colocasse um rótulo de refrigerante numa garrafa de óleo usado, beberiam e diriam que é um refrigerante diferente, assim se parece a dança das siglas partidárias). Aldo é um grande interlocutor (tenho dúvidas sobre o Código Florestal, mas é outra discussão) e Manuela D’Ávila circula entre pessoal do PDT. Dino é sábio ao articular uma força renovada à esquerda/ centro-esquerda. O PT parece com o moleque chato dono da bola de capotão, só chuta com a canela e quer mandar no time.

  3. E faltou a pergunta de um milhão de dólares: qual o programa desse partido? Que política esse partido perseguirá? Ou será que eles só pensam na grana e nas eleições mesmo?

    Flávio Dino fará um grande favor à esquerda bandeando todo esse peso-morto direitista para seu “MDB”. (MDB!!! Coisa da ditadura, meus companheiros!)

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