Diretor-geral da OMS defende o direito de decisão das mulheres

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, diretor-geral da organização afirma que todas as mulheres têm direito de decidir sobre seu corpo e sua saúde

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foto: Reprodução/Nações Unidas

As mulheres devem ter o direito de decidir quando o assunto envolve seu corpo e sua saúde, segundo afirma o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Todas as mulheres devem ter o direito de decidir quando se trata de seu corpo e de sua saúde. Ponto final”, enfatizou Ghebreyesus durante entrevista coletiva nesta quarta-feira em que abordou diversos temas de saúde de interesse internacional.

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O diretor-geral ressaltou que a decisão dos Estados Unidos de proibir o aborto é uma “regressão”, e restringir o acesso “leva mulheres e meninas a optarem por abortos inseguros, que resultam em complicações e até morte”.

Além de destacar que tal posição “não se baseia em hipóteses”, a OMS afirma que o aborto ilegal tem consequências mais negativas para as mulheres e meninas social e economicamente desfavorecidas.

“Limitar o acesso ao aborto seguro custa vidas e tem um impacto maior nas mulheres das comunidades mais pobres e marginalizadas”, ressaltou a entidade.

Com informações do jornal Ultima Hora, do Paraguai

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