A investigação por lavagem de dinheiro envolvendo a influenciadora conhecida como doutora Deolane Bezerra respingou na Federação Nacional da Associação de Pais e Amigo dos Excepcionais, a Apae.
Segundo reportagem do Metrópoles desta quinta (19), há uma investigação anterior à prisão de Deolane, também realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, que cita a Apae por recebimento de dinheiro de uma empresa que fazia “filantropia premiável” com ajuda de Deolane nas redes sociais.
Dona de contas com milhões de seguidores, Deolane usava de sua fama na internet para promover a venda de rifas que sorteavam artigos de luxo, como uma Porsche avaliada em R$ 1 milhão, viagens para os EUA, e maletas com dinheiro em espécie. Um dos veículos sorteados, inclusive, havia sido declarado no imposto de renda de Deolane em 2022.
A empresa usada para realizar as rifas era a Edscap, cujo dono Darwin Henrique da Silva, também foi preso com Deolane, em 5 de setembro. Darwin também é dono da Esportes da Sorte. Segundo a Polícia Civil, a Edscap lavava dinheiro do jogo do bicho e apostas ilegais.
A investigação mostra que no caso das rifas, por se tratar de uma modalidade filantrópica, todo o dinheiro levantado era remetido para a Apae Brasil, que depois repassava um valor para Deolane.
Um relatório de inteligência do Coaf mostrou que entre janeiro e março de 2024, Deolane recebeu quase R$ 3 milhões da Apae a titulo de “serviços de publicidade”.
Procurados, os citados na reportagem do Metrópoles não se manifestaram até o fechamento da matéria.
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