Jornal GGN – O governo de Jair Bolsonaro aproveitou a pandemia do coronavírus para retomar os debates em torno de uma nova reforma trabalhista e sindical, de olho nas perspectivas pós-pandemia e abordando medidas para os trabalhadores informais.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho) retomou suas atividades. Composta por ministros, desembargadores, juízes, advogados e economistas, as ideias giravam em torno de fechar uma proposta de reforma com o menor número possível de brechas para questionamentos legais e, assim, finalizar a reforma trabalhista de Michel Temer (MDB).
Antes da pandemia, o grupo havia discutido temas como índice de correção de dívidas trabalhistas, limitação de indenização para os danos morais e pluralidade sindical. Como mudanças nas legislações trabalhista e sindical dependem de apoio no Congresso, o governo também quer avaliar a viabilidade política.
O Ministério da Economia promete encaminhar ao Congresso uma reformulação das regras sindicais, com o objetivo de flexibilizar as regras atuais. Contudo, o ponto de partida seria acabar com a unicidade sindical, além de acabar com o registro sindical.
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“Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o Gaet (Grupo de Altos Estudos do Trabalho) retomou suas atividades. Composta por ministros, desembargadores, juízes, advogados e economistas )…”.
Nada como um golpe, sempre vindo de cima.
Uma das preocupações da turma é como reduzir a judicialização.
Claro, do jeito mais fácil: retirando direitos. Sem direitos, não há do que reclamar na Justiça.
E a CUT, com seu silêncio cúmplice e/ou fala pelega protocolar.
O “guarda municipal” em questão tem doutorado e autoestima.
Canalhices sem fim..