Jornal GGN – A suposta interferência de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas” pode ser confirmada caso a Procuradoria-Geral da República investigue a fundo o esquema e solicite uma quebra de sigilo telemático (de comunicações). As informações são do Uol.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, caso haja investigação “séria” e “independente”, como defendeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, a atuação ilegal ou não por parte da Agência pode ser comprovada.
No entanto, como as apurações ficarão sob a responsabilidade da Polícia federal há entraves que podem dificultar o processo, uma vez que o atual diretor-geral da corporação e ex-secretário de Gestão e Planejamento da Abin, Rolando Alexandre de Souza, é apontando como o ‘braço direito’ de Alexandre Ramagem, diretor da agência.
Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pressionou a PGR para investigar o caso, que pode revelar “atos penal e administrativamente relevantes”, como crime de responsabilidade e improbidade administrativa.
De acordo com reportagem publicada pela revista Época, a Abin produziu relatórios para a defesa de Flávio, onde os advogados eram orientados como obter documentos capazes de anular a investigação em curso contra o senador.
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