Jornal GGN – A decisão do procurador-geral da República, Augusto Aras, de recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para discutir a distribuição de processos da operação Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ) é vista por procuradores como uma forma de limitar as investigações.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, uma provocação de Aras levou o conselho a proibir que recursos da Lava Jato sejam automaticamente distribuídos aos subprocuradores-gerais escolhidos para atuar nos recursos da operação. Agora, está tudo concentrado com a subprocuradora Áurea Maria Etelvina Pierre.
Integrantes da PGR consideram que a decisão do CNMP contraria atos do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), onde Aras encontra resistência diante de sua postura sobre a operação Lava-Jato.