Ministro defende investigação independente no caso Flávio Bolsonaro

André Mendonça diz que diligências devem passar pela PF, ao comentar sobre apuração do uso da Abin a favor do filho do presidente Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, defendeu a independência das investigações em torno do uso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para favorecer o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

“A investigação deve seguir com independência, acompanhada pela relatora [do caso no STF] e conduzida pela PGR, com as duas instituições demandando e cobrando investigações da PF”, disse o ministro, após divulgar o balanço das ações do ministério no ano, segundo o jornal Folha de São Paulo.

Na última sexta-feira (18/04), a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apure o uso da Abin para a elaboração de relatórios a favor do filho do presidente Jair Bolsonaro – tanto a Abin como o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) negam a existência de tais documentos, mesmo após a publicação de reportagens nas revistas Época e Crusoé apontando o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (amigo do presidente e dos filhos dele), como autor dos documentos.

Contudo, Mendonça não comentou a respeito da produção de dossiê para investigar professores e policiais antifascistas que fazem oposição ao governo. Decisão tomada no plenário do STF em agosto barrou tal prática.

 

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Redação

2 Comentários

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  1. Nassif: com todo respeito ao ministro, ele que vá plantar favas. Querer que a PF do PríncipeParisiense, sob o comando e orientação dos serviços de espionagem dos 19VerdeSauvas, é o mesmo que botar a Raposa prá vigiar o Galinheiro. Como da praxis, o risco das provas se embaralharem ou desaparecerem é do percentual de 99,99% (noventa e nove vírigula noventa e nove por cento). E, em Juizo, invocarão o “in dubio pró réu”, além daquele tradicional e constante adágio, que o SapoBarbudo sente na pele — “aos amigos a Justiça; aos inimigos, a Lei, de preferência lenta e corrupta”. Esta é a República e a Democracia plena do Kuartel, aplicada com com requintes de Justiça em Pindorama…

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