Jornal GGN – O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, defendeu a independência das investigações em torno do uso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para favorecer o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
“A investigação deve seguir com independência, acompanhada pela relatora [do caso no STF] e conduzida pela PGR, com as duas instituições demandando e cobrando investigações da PF”, disse o ministro, após divulgar o balanço das ações do ministério no ano, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Na última sexta-feira (18/04), a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apure o uso da Abin para a elaboração de relatórios a favor do filho do presidente Jair Bolsonaro – tanto a Abin como o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) negam a existência de tais documentos, mesmo após a publicação de reportagens nas revistas Época e Crusoé apontando o diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem (amigo do presidente e dos filhos dele), como autor dos documentos.
Contudo, Mendonça não comentou a respeito da produção de dossiê para investigar professores e policiais antifascistas que fazem oposição ao governo. Decisão tomada no plenário do STF em agosto barrou tal prática.