O STF e o dinheiro da Visanet

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Ao ignorar os laudos técnicos no caso das verbas publicitárias da Visanet, e concluir que a verba publicitária total de 2003 e 2004 (R$ 73,8 milhões) foi desviada, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal criaram um imbróglio considerável.

Ora, havia laudos técnicos atestando que a verba foi aplicada nos veículos.

Levantamento realizado pelo escritório Simonaggio Perícias, do advogado contratado pelos antigos proprietários da DNA – Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, que já cumprem penas –, concluiu o destino de 85% dos gastos, destinados em campanhas de propaganda e eventos para promover o cartão Ourocard.

O restante, segundo o levantamento, não se pode comprovar por falta de acesso à documentação nos arquivos da Visanet no Banco do Brasil e no Instituto de Criminalística da Polícia Federal.

Dessa forma, para recuperar o que foi supostamente desviado, o Banco do Brasil terá que se certificar do valor exato desviado e, por isso, remexer nos arquivos e em possíveis investigações da Ação Penal do mensalão.

E aí se colocará em xeque um dos pontos centrais da AP 470.

Nesta segunda-feira (25), O STF encaminhou para o Banco do Brasil cópia integral do processo do mensalão. A cópia foi enviada em três DVDs, depois que o Banco solicitou ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, o processo da Ação Penal 470, a fim de avaliar se cabem medidas para recuperar os recursos desviados.

O BB iniciou o mapeamento. Ao final das investigações, as conclusões muito provavelmente serão as seguintes:

1.       A verba da Visanet foi integralmente aplicada nas campanhas publicitárias planejadas.

2.       Henrique Pizzolato cometeu crime, sim, mas de outra natureza e gradação. Trabalhou para antecipar o pagamento à DNA, antes de executados os trabalhos. Aplicando no mercado financeiro, a DNA teve um lucro estimado de R$ 2 milhões. Em troca, Pizzolato recebeu os R$ 326 mil de Marcos Valério, que provavelmente não se destinavam ao caixa do PT, conforme alegado por ele.

Por se tratar de uma situação delicada, a Diretoria Jurídica do Banco do Brasil terá que, após decidir como recuperará esse valor imaginário, emitir uma justificativa com informações possivelmente além daquelas trazidas pelas investigações da Ação Penal. E aí colocará em xeque uma das peças centrais da AP 470, levantada pelo ex-Procurador Geral Antonio Fernando de Souza, avalizada pelo sucessor Roberto Gurgel, pelo relator Joaquim Barbosa e pelo pleno do STF.

Qual a razão para o ex-PGR Antonio Fernando de Souza ter insistido em uma versão falsa? A hipótese mais provável é que Antônio Fernando livrou vários financiadores da DNA – como o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Ao livrá-los, o montante de recursos irregulares caiu substancialmente. Havia a necessidade de encontrar outros valores. E, aí, decidiu-se avançar contra todas as provas e incluir como desvio todas as verbas publicitárias da Visanet (http://tinyurl.com/lhfpqmm).

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

148 Comentários

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  1. está só no começo

    Ou seja Sr(a)s., esta questão “mensalão” está só começando. É uma Lei da Fisica que se cumpre inexoravelmente, ação e reação. Vamos ver o que a história trará a todos os envolvidos.

    Ótima análise.

  2. Ou é tudo, ou é nada..

    Titia vem com estas caraminholas na cachola há tempos…

    Uma vez ratificada pelos acórdãos da ação 470 a tese de que o dinheiro do VISANET é público, apesar de todas as provas técnicas (laudos), auditorias do próprio banco, e principalmente, decisões judiciais que decretaram que o Banco era parte ilegítima em processos envolvendo tais recursos, porque tais recursos não lhe pertencia, ocorreu-me a dúvida:

    Ora bolas, então, com esta jurisprudência, teremos que reformular todo o sistema de financiamento e subvenção com qualquer origem nos orçamentos públicos ou nas empresas estatais, empresas de capital misto, ou fundações públicas, no tocante ao destino dado a estes recursos…

    Sim, porque se o BNDES, com recursos próprios, ou do BNDESpar (onde o BNDES é majoritário), financia uma empresa para determinado fim, as compras desta empresa deverão obedecer, rigorosamente, as normas da lei 8666, afinal, trata-se de compras com dinheiro público…

    Do mesmo modo, qualquer irregularidade dos funcionários das empresas privadas, com este dinheiro que deverá ser considerado público, os incluirá no rol dos crimes praticados por funcionário público, por equiparação prevista no capítulo que trata destes tipo penais…

    Todas as obras executadas por consórcios privados, subvencionadas por recursos públicos (como BNDES), como as de saneamento, logística, etc, ainda que contratadas por empresa privadas (e concessionárias) deverão ser auditadas e fiscalizadas pelos órgãos fiscalizadores, para além dos contratos que as licitaram, ou seja, não serão apenas as concorrências públicas que cederam a ente privada a tarefa de executar serviço de natureza´pública, mas todo e cada centavo que estas empresas captaram junto aos bancos oficiais de fomento, mesmo que estes recursos, pelo instrumento do mútuo (pu outro qualquer) já estejam incorporados ao patrimônio privado das empresas…

    Assim também o dinheiro do BB aplicado ao agronegócio, onde a compra de máquinas, insumos e serviços deverá obedecer o rigor da lei que regulamente cada certame público…

    Quem sabe deverá o tribunal passar a considerar que o dinheiro dos salários dos servidores deve ser alvo da persecução criminal? Afinal, é dinheiro público…

    O stf inventou, com este acórdão, um teoria que poderia ser chamada de teoria da desconsideração contratual…

    E antes que os acólitos do batbarbosa se assanhem, é bom lembrar, que diz que os contratos são válidos são os autos, pelo que consta nos laudos emitidos pela perícia técnica…

    Claro que juízes podem desconsiderar tais peças (provas), mas para fazê-lo, devem (ou deveriam) colocar algo no lugar que justificasse tal desconsideração…e não foi o caso…

    Bom, resta as Polícias, ao MPF e os MP estaduais, TCU, e TCE colocar as mãos a obra, e começar logo, porque o trabalho que têm pela frente é grande…

    Para começar, é bom anular todos os negócios feitos com recursos com origem pública, e JÁ…

    Vai faltar vaga nos presídios…

    1. Titia, vc tem razão,

      Titia, vc tem razão, inventaram um Acordão e agora?……………..Eles conseguiram o impossível, deram NÓ no próprio rabo. Isso é sintomático no silêncio dos advogados, de alguns Ministros, porque sabem onde terminará tudo isso. 

    2. Eh tudo… para os poucos

      Titia fez uma excelente ilação de toda a armação de Antonio Fernando, Gurgel, Barbosa e Mendes. Agora, eles se agarraram e continuarão agarrados nos 326 mil que recebeu Pizzolato. Veja bem, é a partir dai que eles conseguiram o maior feito de um STF: tornaram-se estrelas nacionais. 

  3. R$ 1,99 é quanto vale o nosso

    R$ 1,99 é quanto vale o nosso ingresso, como cidadãos que temos posição política e moral divergente da maioria dos ministros do STF. Já os os representados pela justiça praticada pelo Judiciário, tem ingresso no valor de milhões e o circo vai de paraíso fiscal em paraíso fiscal.

  4. Alto lá.
    Se não houve desvio

    Alto lá.

    Se não houve desvio de dinheiro, de onde saiu a verba para o Caixa 2?

    O próprio Lula admitiu que o que houve foi caixa 2, não sou eu quem está dizendo.

    Se houve caixa 2, o dinheiro saiu de algum lugar. De onde?

    1. Interessante como só lemos o

      Interessante como só lemos o que queremos. O mesmo texto que recebeu a leitura de que se tentou mostrar que não houve desvio de dinheiro foi lido por minha humilde pessoa como que, sim, houve desvio de dinheiro, e até em montante bem superior ao 73,5 milhões de reais. A questão é que não se quer, e nunca se quis, chegar às fontes reais do desvio. É hipotético, sem dúvida, mas bem mais razoável do que o fundo visanet e seus documentos. “Diversion”, diria Wellington.

      1. Se…

        Bem, titia não conhece Wellinginton, mas conhece um rapazola que entrega pizza aqui em casa, chamado Uélito, que diz: se, minha tia, não existe…Ou seja, em se tratando de processo e condenação transitada em julgado, nuncao hipotético pode ser “mais razoável” que o que existe, ainda mais se o que, de fato, existe, já é uma aberração, onde:

        A Justiça, esta mesma que julgou e processou os documentos disse que o BB não é parte legítima de processos onde haja conflitos envolvendo o citado fundo, e depois nos diz, a mesma Justiça, desta vez, em outra instância, que os fundos são públicos…

        Aí, o Uélito, o menino da pizza segue perguntando:

        “Ora, tia, se o processo todo foi “embuchado” nos caras, como vai se saber quem tem a ver com o que mesmo, ou se houve algum desvio, e no monte que eles disseram que era?”

        E pergunta mais, o menino curioso:

        “Olha tia, dias desses um treta lá da pizzaria topou com uns gambé que tinha birra dele, e ele marcô, forjaro pra ele…como ele tava na moto, perdeu na apreensão , como se ele usasse a moto para tele-droga…mas é tudo mentira tia, e a moto ficou lá, apodrecendo, e quando ele conseguiu provar, a moto já tava imprestável…e agora, quem vai pagar?”

        Sem querer, Uélito, nos ensinou algo sobre a teoria dos frutos da árvore envenenada, que é muito melhor que a Diversion do Wellington, ao menos, nestas quebradas…

        Ou seja: neste processo, nada mais faz sentido algum…Só o que nos diz Uélito…

         

    2.    Pelo que entendi das

         Pelo que entendi das explicações  do Miguel do Rosário (postada neste blog), o dinheiro do Caixa 2 teria vindo dos empréstimos do PT junto ao Banco Rural e do Marcos Valério (DNA) junto ao BMG. Empréstimos que foram considerados fraudulentos (a ex-presidente do B. Rural foi condenada e está presa). Sem a grana da VISANET, que os ministros entenderam tratar-se de recurso do Banco do Brasil (interpretação tb forçada), todo Ação Penal ficaria limitada a um crime eleitoral, sem desvio de dinheiro público.

      1. O “crime” do Genoíno

        Genoíno avalizou  empréstimos como qualquer um faria, inclusive vc Jadie, ao contrário do que afirmou o PiG/PGR/STR, o PT podia sim arcar com seus compromissos,  imagina só um partido com milhões centenas de milhares de filiados, quase meio milhão deles votou nas recentes eleições das suas direções, os petistas com cargos de direção tem que contribuir com o partido, inclusive pagou todos os empréstimos, fraude é afirmar o contrário e criminalizar o partido,  se o Judiciário resolver acorrentar brasileiros que cometerem  o “crime” do Genoino, só campos de concentração prá dar conta, o Miguel do Rosário provou a legalidade da operação  Visanet, se seu interesse é por Justiça e, não vingança(ideológica), segue coletânea de artigos sobre o caso http://lexometro5.blogspot.com.br/2013/11/serie-especial-sobre-ap470-o-mensalao.html

        1.    Calma, Avatar
             Não faço

             Calma, Avatar

             Não faço parte de nenhum grupo de linchamento. Longe disso.

             Quem achou que os empréstimos eram fictícios foram os supremos togados. Partindo do entendimento deles, e respondendo ao Charlie, se não foram usados os recursos da VISANET, que não eram públicos e foram efetivamente gastos com publicidade (o que eles não consideraram), sobraria apenas o Caixa 2 dos empréstimos tidos como fraudulentos pelas excelências do STF. Só isso.

      2. Olha, eu não duvido que os

        Olha, eu não duvido que os empréstimos do PT junto ao BMG e Rural fossem fraudulentos. Esse é o mesmícimo modo de operação do Mensalão Tucano em Minas.

        Mas eu duvido que a grana da Visanet fosse para isso. Não encaixa e esses 73 milhões seriam “simbólicos” só para dizer que houve dinheiro público, pois nem o PGR e nem JB conseguiram encontrar qualquer outra estatal para criminalizar. E olha que havia Petrobrás, BB, Caixa… tudo com “petistas” em cargos de decisão monocrática, ao contraŕio do consórcio particular que era a Visanet.

        Quanto o STF teve que primeiro decidir se a Visanet era pública ou privada a farsa do dinheiro público para mim estava provada. A necessidade de sustentar a ficção se tornara maior que a busca factual.

        Mas, se os empréstimos eram fraudulentos de onde viria o dinheiro para cobrir esses recursos de Caixa 2?

        Simples: de empresas particulares, como o Banco Opportunnity, que também atuou no Mensalão Mineiro. E poderia até, no futuro, envolver dinheiro público (não substimo a ganância do homem), mas o fato é que o esquema quebrou antes disso. Não dá para dizer que o Mensalão usaria dinheiro público porque ninguém pensava em fazer isso ainda. Tanto que a AP470 não traz nada sobre isso.

        Imaginem se algum delator ou conversas gravadas ou documentos trouxessem desvios ou expectativa em torno do BB, Caixa, Petrobrás,… Joaquim Barbosa teria feito a festa!

        E esses documentos EXISTEM. Mas só no caso do Mensalão Tucano, que desviou comprovadamente mais de 1 Bi de estatais mineiras.

        Há alguma ética na forma do PT fazer Caixa 2 em relação ao PSDB? Não sei e não é disso que se trata. O fato é a impossiblidade da PGR, PF e Joaquim Barbosa comprovar uso de dinheiro público no Mensalão. Os empréstimos junto ao Rural foram pagos pelo PT com recursos próprios, contrariando a afirmação de que seriam “impagáveis” e, portanto, fraudulentos. E, ao que tudo indica, se não fossem descobertos, a origem da verba que o cobriria viria de emprensas particulares somente. Algumas delas “apagadas” do inquérito.

    3. Não te contaram?

      Vossa senhoria não ficou sabendo dos empréstimos conseguidos pelo Partido dos Trabalhadores junto ao banco Rural e o banco BMG?

       

      Foram estes empréstimos que o STF considerou serem “fictícios”. E fez isso para que a estória de desvio de “dinheiro público” da Visanet, que o STF parece não saber que se trata de uma empresa privada, tivesse alguma veracidade, mesmo que fosse, como é, uma veracidade microscópica.

       

      O PT pagou o empréstimo feito junto ao Banco Rural em 2012. E não pagou porque quis, mas sim porque esse empréstimo foi alvo de uma ação judicial movida pelo banco em Minas Gerais. O PT perdeu a causa e foi executado judicialmente.

       

      E pagou totalmente o empréstimo após o julgamento e a execução realizados pela justiça de Minas Gerais! Foi o próprio poder judiciário que atestou a veracidade do empréstimo feito pelo PT e assinado por José Genoíno! Mas o STF, contrariando o entendimento do próprio poder judiciário (de Minas Gerais), disse que o empréstimo feito pelo PT era “fictício”…

       

      O empréstimo feito junto ao BMG (assinado também por Genoíno) consta inclusive das contas de campanha do PT, aprovadas pelo TSE presidido pela ‘eminente’ Ministra Carmen Lúcia! Mas o STF o considerou também como sendo um “empréstimo fictício”…

       

      E é aí que entra a estória do “desvio de recursos públicos” da Visanet, o que é uma fraude evidente, para que o STF possa justificar a farsa que se chama AP 470.

      1. É esse um grande dilema da

        É esse um grande dilema da AP470: se os empréstimos eram fraudulentos porque seriam impagáveis e sem garantias, como a Justiça reconheceu e efetivou a cobrança e o PT conseguiu honrá-los se eram “impagáveis”?

        Se fossem fraudulentos a Justiça condenaria alguns dirigentes por estelionato somente e aplicaria multa. Nunca avalizaria os empréstimos e determinaria a execução das garantias.

    4. Caixa 2 é apenas um dinheiro

      Caixa 2 é apenas um dinheiro não contabilizado regularmente, não implica necessariamente em qualquer desvio. O próprio candidato pode doar dinheiro seu para a sua própria campanha por caixa 2, é só não contabilizar nem a saída e nema entrada. Aliás, isso é muito comum.

      Ademais, a parte de contabilização em uma campanha eleitoral é muito complicada. É um fluxo muito grande de dinheiro em um curto periódo de tempo, além de normalmente haverem antecipações várias. Nâo é fácil contabilizar. Muitos fazem o caixa 2 pela própria dificuldade operacional. Se em empresas já é dificil achar alguma que não tenha um caixinha 2 sequer, imagine só em uma campanha eleitoral.

  5. Comprando ingressos.

    Meus senhores. Estou aqui para pedir ajuda aos comentaristas para indicar quem pode vender os ingressos para a conclusão do espetáculo do Circo do Barbosinha com o Gran Finale dado pelo Nujur do Banco do Brasil.

    Palhaços e malabaristas continuam se apresentando no palco Mídia para quem gosta. O ingresso já esta perto de R$1,99.

  6. Lewandowski se destacou no

    Lewandowski se destacou no julgamento da AP 470 por ser o ministro revisor (análise separada e  independente do relator) dos fatos, imputações e provas e ter uma linha de conduta pautada no garantismo expresso na Constituição  do Brasil de formatação liberal.

    Aqui vem a primeira estranheza em relação ao julgamento de Pizzolato, quando o próprio Lewandowski em seu relatório entendeu que este réu tinha cometido os crimes de Corrupção Passiva e Peculato, o que conferiu unanimidade na condenação do ex-diretor do Banco do Brasil nesses crimes.

    Lewandowski por sua postura divergente do Procurador Geral e do Ministro Relator, Joaquim Barbosa, não deixaria passar despercebido, como não o fez em várias outras atribuições de crimes e análise de fatos, qualquer irregularidade no que concerne à origem do dinheiro e a legalidade ou ilegalidade de seus repasses.

    No vídeo abaixo, Lewandowski deixa claro as irregularidades dos repasses do Banco do Brasil: “trata-se de uma total balbúrdia que reinava nesta área do Banco do Brasil” e  cita laudo da PF como prova da não apresentação de contas e falsificações de assinaturas de servidores públicos (oitenta mil notas falsas).

    A segunda estranheza é que a denúncia do PGR se baseou integralmente no relatório final das CPMIs, cuja base tinha maioria governamental, mesma base que viu deputados do PT, do PMDB, do PL, PTB, PP serem condenados pelo STF.

    Vídeo:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=pJ9KLr9pf0%5D

     

    1. Lewandowisk julgou baseado

      Lewandowisk julgou baseado nos autos e eles não traziam os pareceres do BB que foram apensados em outra ação penal “secreta”.

      Da mesma forma, na época da CPMI dos Correios não havia ainda relatório das auditorias internas do BB.

      Some-se a isso a necessidade de proteger Daniel Dantas, temos a tal “balburdia” fiscal encontrada.

      Não nos esqueçamos que os ministros até calcularam penas erradas com base na palavra e leitura de Joaquim Barbosa, que confundiu datas no afâ de reenquadrar as penas na nova legislação.

      1. Balbino, veja o vídeo

        Lewandowski é sério, não é leviano para condenar sem provas. Logo no início ele cita uma auditoria interna do Banco do Brasil, mais adiante cita provas da Polícia Federal, provas de perícias técnicas, etc.

        1. O ponto fora da curva

          O processo foi contaminado, Barbosa, enquanto relator, manipulou varias vezes os fatos durante o julgamento. E so agora todos sabem, porque a blogosfera desmontou ponto a ponto as mentiras de Barbosa.  Mas como o Grupo Globo, o Estadão, a Folha e a xexelenta da Veja avalizaram, querem deixar por isso mesmo.

          1. Maria Luísa

            Não estou falando de Barbosa, da Globo,  Estadão,  Folha e da xexelenta da Veja (rsrsrs). Estou falando de Lewandowski.

            O processo foi contaminado por várias irregularidades e excessos. Digo mais, se qualquer juiz ou tribunal julgasse nos mesmos parâmetros que o STF julgou e houvesse recurso para o STF esse anularia todo o processo.

          2. É isso, Assis, Não adianta

            É isso, Assis, Não adianta agora chorar sob o leite derramado. Urge juntar provas e inconsistências não existentes ou passadas batidas no julgamento e partir para uma Revisão Criminal. 

            Aí entram em cena os bons advogados. 

        2. Lev seguiu o que tinha em

          Lev seguiu o que tinha em mãos. Verdadeiros eram os pareceres que ele cita no vídeo., assim como também são verdadeiros os pareceres posteriores da PF e do BB que não foram inseridos no processo.

          Lev também se adaptou a “nova” jurisprudência do STF, acatando as compreensões quando voto perdido. Sua linha de raciocínio e dureza vem muito do esforço de ser coerente com os preceitos definidos pela corte. Por exemplo, se sacar dinheiro no banco com sua identidade verdadeira é lavagem de dinheiro pelo entendimento da maioria dos colegas, então seus votos seguintes enquadrará os réus dessa forma também.

    2. Assis, preste atenção!

      Assis já houve de tudo no BB. Menos bagunça, bagunça nunca houve. Nos anos 80 havia no BB um setor que denomino de inútil. Na compensação de cheques, responsabilidade do Banco do Brasil, quando um erro não era encontrado em 3 dias, uma comissão especial examinava, na tentativa de descobrir a origem. Sabe como funcionava a compensação de cheques naquela época?

      Os compensadores de cada banco levavam ao BB todos os cheques depositados em suas agências que não pertenciam à rede. Exemplo: o Itaú levava R$ 100 milhões em cheques de outros bancos, BB, Bradesco, Meridional, etc. Então, ele tinha um crédito de R$ 100 milhões junto à compensação. Os demais bancos também levavam cheques que não lhe pertenciam. Na compensação havia uma troca. O Itaú entregava, digamos, RT$ 10 milhões de cheques contra o Bradesco. O Bradesco entregava ao Itaú, R$ 12 milhões contra esse banco. Então, Itaú ficava “devendo” ao Bradesco R$ 2 milhões. Havia regras do BACEN quanto ao acerto de contas todas as noites. Mas a soma era feita naquelas máquinas antigas e havia muitos erros.

      Como a compensação tinha horários rígidos para obedecer, uma conta cobria ou recebia a diferença (se a menor ou a maior) e essa equipe ia procurar para acerto posterior. Denomino essa comissão de inútil porque eram raras diferenças importantes. O Bradesco, por exemplo, entregava uns R$ 50 milhões contra o BB, mas sempre havia erros de soma, feita naquelas máquinas Olivetti, alguém se lembra? Minha crítica era que o BB gastava, digamos, uns R$ 3 mil com a equipe para encontrar diferenças de R$ 3,22, R$ 7,49, etc. Seria mais barato compensar pequenas diferenças do que procurá-las, às vezes por semanas a fio. Então, quem disser que havia ou houve bagunça na contabilidade do BB, está mentindo ou não sabe do que está falando..

  7. inocência

    Fico imaginando o que será preciso para, de uma vez por todas, este assunto AP 470 ter um fim.

    As pessoas mais crentes devem imaginar que, por não haver uma assinatura, uma gravação de um político conversando sobre os delitos, um bilhetinho comprometedor, estes condenados só podem ser inocentes.

    Estamos falando de crime sofisticado, praticado no mais alto escalão do Governo Federal, com participação de altos executivos, inteligentes, bem formados, etc.

    Não dá pra imaginar que eles cometeriam erros de um estelionatário qualquer.

    Claro que, para os que defendem o PT, pensam como um torcedor, com aquela paixão típica, mas daí a concluir que os ministros do STF, inclusive alguns escolhidos pelo Lula, estão mancomunados para prejudicar o PT é realmente perigoso. Esse mesmo tipo de gente, em ultima ratio, também põe colete com bombas e se explodem pelo mundo afora.

    É preciso parar um pouco com a defesa política e passar de fase. Todos vivemos falando e ouvindo falar que político é corrupto, mas quando pegamos algum, há todo esse blá, blá, blá?

    O mensalão do PT foi um “mero caixa 2”, como se isso fosse permitido, moral, normal.

    Agora o mensalão mineiro, do PSDB, para estes mesmos defensores da inocência do PT, é um fato consumado.

    Ontem presenciei pessoas atribuindo responsabilidade ao Aécio pelas drogas apreendidas no helicóptero de um deputado mineiro. É o mesmo sujeito que acha normal o emprego do Zé Dirceu, que defende a inocência dos petistas, etc e tal.

    Tenho muito medo de pessoas com este discurso e pensamento dominarem este país de modo absoluto. Será o fim.

    1. Não vem que não tem

      A gente aqui não faz parte da massa manobrada pela midia. Ninguém pediu para destruirem a vida de Eduardo Azeredo ou do Aécio por estarem envolvidos na criação do tal caixa 2, que em Minas gerou até um assassinato…

      Aqui não ha turba. Ha gente discutindo como os rumos da Republica estão indo ladeira abaixo nas mãos de uns poucos celerados e irresponsaveis. Os lacerdas de ontem e os de hoje, com os mesmos propositos.

    2. Caro, me desculpe, vc

      Caro, me desculpe, vc acompanha o blog do NASSIF? Até que sua redação do comentário é muito boa, mas, afirmar que há FLA-FLU e “que tem muito medo de pessoas com este discurso e pensamento dominarem este país de modo absoluto”, me faz lembrar a Regina Duarte. É certo que de lá para cá, a sociedade e os pensantes evoluiram em muito. O fim, é permitir que agora que se chegou num confronto do BEM contra o MAL não se faça prevalecer a verdade. Eu gosto de FLA-FLU e quando vou ao Maracanã torço pelo BOTAFOGO. 

    3. Resposta a Paulo CPZ

      Paulo, você usa um discurso sofisticado e pseudo-civilizado para culpar o PT como partido de bandidos. A Revista do Esgoto não usa dessa sofisticação. Mas você sabe que só pode ser lido neste blog se usar argumentos “sofisticados”. Você, é um homem educado, “sofisticado”, etimologicamente, quer dizer falso.

      Houve crime sim no PT e foi de caixa 2. Isso não alivia o partido. Caixa 2 é crime e o partido contava que teria a mesma benevolência que o PSDB teve. Você diz que o PT está condenando Aécio sem provas? Alguém publicou que Aécio Neves foi internado num hospital de BH quando era governador por overdose de cocaína e até citou que ele foi transportado num helicóptero da PM, Esse cara, para falar isso, deve ser bem informado, porque, se mentira, dá uma cana braba. Quando viajo a negócios, se o destino é BH, sempre ouço histórias cabeludas sobre o governador. Até gente que odeia o PT admite que o homem é cheirador. Ora, pode ser apenas boato, mas boato é sempre alimentado pela grande imprensa e por jornalistas de confiança desta. De onde vem esse boato sobre drogas? Policiais, garçons, taxistas e até uma mulher que se identificou como professora.Passeie pelo campus da UFMG e pergunte a qualquer aluno. É coincidência ou maledicência? O boato é tão forte que me faz sentido. MEIA tonelada de cocaína seria manchete até em algum jornal recatado de Amsterdam, se houver.

      O dono do helicóptero é amigo de Aécio, conforme fotografias do Perrella Pai, do Perrella Filho e do Aécio abraçados comemorando um campeonato do Cruzeiro. A história de que um helicóptero de empresa estaria transportando MEIA tonelada com o desconhecimento dos proprietários, faça-me o favor. Não era um pacotinho. As leis da aviação civil exigem que se registre a carga. A contabilidade da empresa não perguntou ao piloto MEIA tonelada de quê? De pão de queijo? O motorista de algum banqueiro pede o Mercedes emprestado para carregar o colchão da vovó?

      Seu tom educado, caro Paulo, não pode esconder uma patifaria deste tamanho. Quanto ao dinheiro da VISANET, é particular. Você sabe, mas finge que não sabe, porque lhe convém. Se você é paulistano, acompanha diariamente a desgraça que são os trens da CPTM. E já se cansou de ouvir reclamações de seus funcionários quanto aos atrasos do metrô. Mas você não justifica porque não sai nenhuma CPI para investigar os governos tucanos de SP. Lula aceitou todas as CPI’s, o tucanato, nenhuma. Fizeram em SP até uma CPI dos…sebos! Isso mesmo, sebos, onde se vendem livros usados. Isso para não haver espaço para uma CPI que investigasse graves irregularidades tucanas no estado de São Paulo.

      Você não pode defender Adolf Hitler e Josef Mengele. Para fazer isso, vai precisar dar muitas voltas na sua argumentação e defendê-los de forma enviesada. São dois dos maiores criminosos da História da Humanidade. Sabe, durante a Ditadura, havia um tal “Bom Burguês”. Era o codinome de um homem simpático à guerrilha que financiava todos os movimentos armados. O dinheiro ele subtraia do Banco do Brasil, do setor de Ordens de Pagamento. O sistema não era sofisticado, mas era engenhoso. Desviava de uma conta que nunca fechava, por isso, não atraía suspeitas. Quando ele percebeu que seus financiados estavam “caindo”, fugiu para Lisboa. Sua mulher e filhos no Brasil foram tomados como reféns do CENIMAR, órgão de espionagem da Marinha de Guerra. Então, o Bom Burguês entregou aos agentes do CENIMAR, acompanhados de Sérgio Fleury, delegado de polícia, US$ 3 milhões que pertenciam ao Banco do Brasil, que nunca solicitou o dinheiro de volta e também, não lhe foi entregue. NÃO HÁ CONTABILIDADE DESSE DINHEIRO. Fleury comprou um iate. Segundo a Revista do Esgoto, foi com dinheiro de recompensas que ele recebera por ter resolvido diversos casos policiais. Alguém acredita nisso? Você vem a esta coluna para enganar os bobos. Mas, meu velho, o mais bobo neste blog conserta celulares no escuro. Com luvas de boxe.

    4.        Igual é igual,

             Igual é igual, diferente é diferente. Parece que voce não esta a par dos fatos relativos a esse julgamento AP 470. Existem provas, documentos, investigações da PF que provariam os erros nas montagens das teses da acusação. Contudo, com várias manobras, esse material não esteve disponível para a defesa. Critérios de condenação foram usados de forma inédita, única e exclusivamente neste julgamento. Como o uso da teoria do “domínio de fato”. A maneira de atuar do juíz como um promotor de acusação, não como juíz, foi um desvio neste julgamento. Vários juristas renomados já fizeram suas declarações apontando as distorções deste julgamento. Tudo neste julgamento foi atípico, e, sempre para o prejuízo dos réus. Há outras diferenças sobre este julgamento, que prejudicam os réus, e que não foram aplicadas em outros, como o do mensalão do PSDB. Se os tucanos pedem desmenbramento eles conseguem, fato; se os petistas pedem desmembramento não conseguem, fato. Fatos são fatos, não é uma questão de torcida, ou , pelo menos, não é SOMENTE uma questão de torcida. Outro fato bem diferente em relação ao PT  e o PSDB: bem ou mal os petistas JÁ foram julgados e condenados. O julgamento do processo contra os petistas passou na frente do julgamento do processo do mensalão tucano, que ocorreu antes, e, pode prescrever. O mensalão do PSDB ainda não foi julgado, sendo que deveria ser julgado antes, e, a imprensa não fica MARTELANDO o tempo inteiro sobre a CORRUPÇÃO TUCANA, a IMPUNIDADE, etc. Alías, outra grande diferença; A IMPRENSA JÁ DECLAROU DE QUE LADO ESTA NA POLÍTICA, que faria oposição ao governo do PT. Jornalistas são mandados embora se não buscarem ávidamente incriminar o PT, e, como já aconteceu, devem deixar para lá denúncias que prejudicam o PSDB, em especial em época de eleição. Pergunte ao Rodrigo Vianna, a Maria Rita Kehl. Os juízes são pressionados pela imprensa, que incita a os ânimos da população, para a condenação de petistas. A imprensa não incita a população para a condenação de tucanos. Juízes que condenam petistas são feitos heróis, são aclamados, aparecem o tempo todo. Juíz que aponte a mínima possibilidade de petista ser inocente, ou de não se poder condenar de acordo com a normalidade da lei, por não ter prova, é demonizado. E, para esse, pouca ou nenhuma chance darão para esclarecer seus pontos de vista. Os juízes não forma unânimes na condenação. Especialistas em direito declaram erros e critérios mais desfavoráveis aos réus de forma atípica. Então, não é (só) uma questão de torcida.

         Caixa 2 não é permitido, mas é comum. Sempre deveria haver condenação sobre a prática de caixa 2. Ninguém espera que o caixa 2 não seja condenado; os réus assumiram o caixa 2, e, tudo aponta para caixa 2. Não é justiça não condenar pelo que foi feito, e fabricar uma teoria, sem provas, para poder condenar por algo que não foi feito.  Todos os partidos que igualmente  praticam  o caixa 2 deveriam ser condenado por essa prática. Voce acha que é normal e moral condenar por crime que não foi cometido e, não condenar pelo crime que foi cometido? Além disso, condenar de forma seletiva, politicamente, não é fazer justiça. 

       

    5. Hã? Medo? Regina, é você?

      Um dos maiores crimes da e contra a Humanidade é tratar os desiguais de forma igual…Do mesmo modo, uma das maiores cretinices argumentativas é tratar todos os temas como se fosse iguais…

      Para embasar esta premissa, a (i) lógica do autor:

      “(…)Todos vivemos falando e ouvindo falar que político é corrupto, mas quando pegamos algum, há todo esse blá, blá, blá?(…).

      Bem, titia não sabe dizer ao certo quem somos nós todos, pelo menos, neste todo não está titia, portanto, não há nós…

      Aqueles que falam que todo político é corrupto fazem parte de uma zona cinzenta do senso comum brasileiro, nem sempre sincera, ou nem sempre fundamental nos seus juízos políticos, haja vista que os mesmos que usam esta máxima (político = corrupção) fazem-se se representar por eles, e não raro, reproduzem o que condenam publicamente em sua vida privada…

      Esta zona cinzenta, crê titia, está mais susceptível a adotar “sentenças” como esta…Mas é minoria aqui, felizmente…

      Quando ao comentário em si, é lastimável:

      Neste blog, a maioria dos comentaristas, petistas ou não, defende um julgamento justo, baseado em provas, sem chiliques, arroubos autoritários, etc…tanto para petistas quanto para tucanos, porque acreditamos que duas injustiças somadas não fazem justiça alguma…

      O debate aqui é sobre a fragilidade do julgamento, que ameaça a credibilidade de uma instituição que está além dos batbarbosas ou outros, como fux-se o fato…

      A invenção ou aplicação inventada de “teorias”, a inexistência de provas, a desconsideração do instituto do contrato, celebrado na forma da lei, executado e adimplido na forma da lei, conforme consta das provas técnicas e de decisões jurídicas neste sentido, e que mesmo assim, foi tomado como fraudulento e outras aberrações…

      A imposição de foro de prerrogativa aos que não a detinham no momento do julgamento…

      O debate sobre embargos que eram, diante da injustiça da supressão “regressiva” de instâncias (ao contrário da supressão “progressiva” no HC do DD), fundamentais a ampla defesa dos réus…

      A execução antecipada e com excessos de toda sorte…

       

      Note que titia não menciona a mídia…Ela pode fazer o que quiser (até certo ponto) e até atuar como partido auxiliar (ou será principal, diante da anemia da oposição?)… A sua atual credibilidade e audiência mostram o quanto “acertaram” ao escolher tal caminho…azar o deles…

      Titia fala de juízes, pessoas que reúnem em si mesmo, cada um deles, ainda que no colegiado, um poder do Estado, presentando-o em cada ato…Diferente dos outros poderes, onde geralmente os atos são compostos de vários atos de outro poder, ou de outro servidor, o juiz dá o direito sozinho, ainda mais sendo um juiz de corte superior…

      Titia fala do processo, esta ficção formal que nem sempre coincide com a verdade real (e em alguns ordenamentos, de fato, nem há esta busca), mas que é fundamental para o direito não só dos réus, mas de toda a sociedade, que embora alheia ao procedimento, espera a consagração de alguma forma de Justiça, e não de vingança…

      O caso do piloto do perrella, os que tentam vincular juridicamente os fatos a écinho tamanduá estão errados…O vínculo dele com esta montanha de pó é, no máximo, circunstancial…Titia não é hipócrita para condená-lo, o nariz é dele, ele mete onde quiser…

      Mas por outro lado, não se pode cobrar dos “torcedores” que não retirem alguma vantagem da vinculação política (e nunca criminal ou jurídica) que possa advir do fato de uma “mula” de confiança de um deputado ligado ao candidato a presidente tenha sido presa em um helicóptero do deputado, nas circunstâncias do caso…

      É assim que o jogo tem sido jogado…Desde Rosemerys do gabinete da presidência em SP, ou da assessora e ex-ministra da Dilma, que de tão esquecida titia esqueceu o nome, e que foi inocentada completamante, e tantos outros exemplos ruins, mas que constituem nossa forma atual de disputar política…

      E todos nós temos certeza, que embora os torcedores petistas tenham até um pouco de culpa por aceitarem a jogar este jogo, com estas regras, é verdade que esta forma de enfrentar adversários não tem origem neste lado da contenda…

      Portanto, titia recomenda, quando for ter medo, olhe bem do seu lado da torcida…

      1. Justiça seja feita

        Taí, titia é muito melhor advogada do que bruxa kkkk!!!!!

        No mais, sigo sua linha de pensamento aqui, condenaram na marra.

  8. A verdade prevalecerá e junto

    A verdade prevalecerá e junto cairá  a mascara do “PIG-Partido da Imprensa Golpista”  e sua represenção maior o “Sistema Globo de Sonegação”.

  9. Extremista

    Desconfio que Barbosa é um extremista de direita dos mais perigosos e que o que ele busca não é apenas projeção. Se for isso, vai vir mais vingança por ai, ele parece não ter limite. Na hora de rasgar a CF o fez muito bem e ninguém reclamou. Acorda, Senado!

  10. LN, a inclusão da verba da

    LN, a inclusão da verba da Visanet na AP 470, a meu ver, atendia a dois propósitos:

    Primeiro, “livrar a cara” dos financiadores, como você escreveu, senão isso iria chegar a pessoas “brilhantes”, como já disse alguém.

    Segundo, o atual advogado das “organizações DD” precisava de um argumento para justificar a ação, além de, propositadamente, ter 40 indiciados, por motivos óbvios. Os empréstimos do Banco Rural não serviam a isso, pois esses empréstimos também poderiam levar a pessoas ou entidades “impolutas”, como também já foi noticiado.

    O fato de o brindeiro gurgel e o JB terem dado sequência na ação era apenas a continuidade de um propósito basico, sabidamente conhecido, menos reconhecido pelas viúvas da udn. Por que será que eles não lembram do propinoduto tucano em MG?

    Receber grana de volta é detalhe. Penso que estamos falando do dinheiro aplicado no mercado financeiro e da verba recebida pelo Pizzolatto. Afinal os 73,8 milhões, pelas auditorias já realizadas, comprovam o gasto efetivo na finalidade a que se destinava.

    Houve crime? Houve. Eleitoral, desses que todo partido pratica. O de MG apenas tem a diferença de que usou de fato dinheiro público, como já foi noticiado. Esse julgamento estão escondendo, adiando, porque não vai ser preciso o “domínio do fato”, por que as provas não são “tênues”. 

  11. A investigação vai se

    A investigação vai se arrastar por anos e depois que a poeira tiver baixado, simplesmente chegará a conclusão de que os envolvidos conseguiram ocultar tão bem os caminhos por onde passaram os recursos que torna-se impossível recuperá-los, sendo assim encerrada. Sem alarde e sem mudar uma vírgula do julgamento do mensalão.

    1. Responsabilidade pública sobre dinheiro privado?

      A auditoria do Banco do Brasil e regulamento do Fundo de Incentivo Visanet garantem que o Banco do Brasil optou que a SMPB(empresa da Visanet) efetuasse o pagamento diretamente à agência de publicidade, logo inexiste responsabilidade de Pizzolato. 

  12. Prezado Nassif
    Certamente o

    Prezado Nassif

    Certamente o papel de grupos insatisfeitos nas Forças Armadas com o andamento lento , e agora sob o escrutínio público , da criação da  “Cornucópia”  de um inútil complexo bélico militar espião brasileiro , através de inaceitáveis e inconstitucionais  subsídios governamentais aos empreendimentos  bilionários deste “esquema” -;deveria ser mais investigado pela imprensa , especialmente em relação a  a compra bilionária dos aviões de caça . Nunca deve-se esqueçer o papel de monitoramento que a Sociedade Civil ainda sofre ilegalmente e intensamente pelas Comunidades de informações Militares e civis (SAE, ABIN, Polícia), batalhões de forças especiais das FAs  e simpatizantes anti democráticos .Tudo feito aos moldes da guerra “Anti-terror ” dos US , rudes , criminosos e brutais na “repressão”  aos jogos políticos que ferem os seus interesses .Lembre-se da pressão da FAB , no STF , através do estilhaçamento das vidraças do egrégio Tribunal por caças Mirrages , por ocasião do julgamento do Mensalão .

  13. A sua segunda conclusão é

    A sua segunda conclusão é controvertida, Nassif. Sabe-se realmente que o BB pagou o adiantamento às agencias do Valério. Mas pelo que sei, é o famoso BV, prática não ética, mas disseminada, e muito utilizada pela Globo.

    Se já era uma prática corriqueira, porque Valerio teria que pagar 360 mil para que Pizolatto ‘trabalhasse” pelo adiantamento? E ainda por cima voce afirmou que não teria ido para o caixa do PT. Foi para o bolso?

    Certamente voce tem informações que o Cafezinho não tem por exemplo. Aguardo maiores aprofundamentos, pois não tenho o menor interesse em que se acoberte nada. Não se pode é condenar alguém na base da farsa. Mas se outro tipo de ilegalidade foi cometido, deve vir a tona sim

    1. Juliano, junto-me à você, Cristiana Castro e outros.

      No meu comentário abaixo postei um vídeo elucidativo de Lewandowski. Além do que, consta dos autos que  Valério recebeu R$ 35 milhões em antecipação do fundo Visanet e o montante foi aplicado em um fundo de investimentos no BMG e um mês depois esse valor serviu de garantia de empréstimos do Banco Rural para o PT. O que Toffoli diz:

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=f5UcSxTLBMw%5D

      1. SERÁ

        Afirma o Min. Dias Toffoli que o dinheiro do fundo VISANET era privado, mas pelo fato da gestão deste dinheiro estar a cargo do Banco do Brasil, ele tem que ser tratado como público.

        O ministro teria razão, se efetivamente a gestão do dinheiro do VISANET estivesse a cargo do Banco do Brasil. Para maior compreensão, vamos ao seguinte exemplo: eu faço uma aplicação no Banco do Brasil, mas se algum funcionário do banco se apropriar desse dinheiro, ele cometeu peculato (furtar bem público).

        Acontece que a gestão do dinheiro não estava a cargo do Banco do Brasil, mas do BRADESCO, onde a VISANET mantinha seu dinheiro aplicado.

        1. Raslan

          “Acontece que a gestão do dinheiro não estava a cargo do Banco do Brasil, mas do BRADESCO, onde a VISANET mantinha seu dinheiro aplicado.”

          Como assim? Você pode trazer mais informações?

          1. RESPOSTA A ASSIS

            Essa informação eu li em algum lugar, mas, dado o tempo passado, não posso lhe informar mais do que isto, infelizmente. Como eu não tenho fé pública, fica a seu critério acreditar ou não.

            Como você é um dos internautas mais ativos deste blog, é aconselhável fazer uma pesquisa neste sentido. Não faço, porque de iternet só sei digitar.

            Mas a grande questão nem é de quem era a gestão do dinheiro, mas se ele foi aplicado nos serviços propostos. Este ponto está mais do que provado que sim: o dinheiro da VISANET pagou serviços de propaganda a diversos órgãos, inclusive à Globo, conforme se apurou vários jornalistas sérios.

          2. O blog megacidania.com.br

            O blog megacidania.com.br mantem tudo sobre o caso Pizzolato e Visanet, dá uma olhada lá

          3. O privado que virou público

            Sou leigo no assunto, para não dizer ignorante, mas vamos lá.

            Sou empresário e faço um contrato com o BB. Pago para ele distribuir meu cartão, receber o pgto. das faturas, adm. o limite, etc. Dou uma parte do meu faturamento para o BB divulgar meu produto. O BB não divulga, pois seu funcionário põe a MINHA grana no seu bolso.

            O que o Estado brasileiro tem a ver com isso? Se eu, que sou o maior interessado em divulgar meu produto, não tomo a iniciativa de processar o BB?

            Porque o Estado tem que tomar a iniciativa de ir atrás do meu dinheiro (sem que eu tenha reclamado isso)?.

            A Visanet processou o BB? Caso não tenha feito isso não é estranho?

            É um dinheiro privado que ao parar no caixa do Banco virou público? É isso?

    2. Juliano, o que diz Lewandowski

      “Os recursos direcionados ao fundo Visanet, além de serem vinculados aos interesses do Banco do Brasil saíram diretamente dos cofres deste, segundo relatório de auditoria interna do Banco do Brasil (..) entre os anos de 2001 a 2005 foram aportados ao fundo de incentivo Visanet  para utilização com ações de incentivo indicada pelo Banco do Brasil recurso da ordem de 170 milhões “, logo no início do vídeo:

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=pJ9KLr9pf0#t=162%5D

       

      1. Se Lewandowski tivesse virado

        Se Lewandowski tivesse virado a folha da auditoria interna do BB, encontraria o item 7.1.3 que diz o seguinte:

        “De acordo com o Regulamento de Constituição e Uso do Fundo de Incentivo Visanet, a CBMP sempre se manterá como legítima proprietára do Fundo, devendo os recursos ser destinados exclusivamente para ações de incentivo aprovadas pela Visanet , não pertencendo os mesmos ao BB Banco de Investimentos e nem ao Banco do Brasil”.

        http://www.ocafezinho.com/2013/11/24/vazam-mais-paginas-do-dossie-pizzolato/

        Na realidade ou os advogados foram negligentes ao não citarem pontos chaves, ou realmente os juízes já tinham a má fé direcionada para a condenação sumária, tranformando o STF num tribunal de Exceção.

        1. De Lewandowski

          “Pizzolato foi o responsável pelas renovações do contrato da DNA com o banco e pelos adiantamentos irregulares de recursos liberados pelo BB. (…)  o contrato entre o Banco do Brasil e DNA era prejudicial à administração pública, “o que indica irregularidades na contratação da agência”. Para o ministro-revisor, Henrique Pizzolato autorizou quatro antecipações, por meio do fundo Visanet, para a agência de publicidade, nos valores de cerca de R$ 23 milhões, R$ 6 milhões, R$ 35 milhões e R$ 9 milhões.

          A defesa de Pizzolato alegou que o fundo Visanet é de natureza particular, entretanto, para o revisor, “isso não altera o fato do crime”. Lewandowski destacou que a natureza jurídica do Visanet é “irrelevante” para o caso. […] Toda vez que for comprovado o desvio de bem móvel público ou privado por um agente público está caracterizado o peculato”, explicou. http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-22/revisor-do-processo-do-mensalao-considera-pizzolato-culpado-pelo-crime-de-peculato

          1. Fica claro que o advogado do

            Fica claro que o advogado do Pizzolato e ele próprio que disse ter estudado o processo por 8 longos anos, na hora de se defender não cita a parte principal? Que Pizzolato assumiu o cargo na diretoria de Marketing do BB no dia 17/02/03 e lá encontrou 3 indivíduos nomeados por FHC que renovaram o contrato da DNA no dia 04/02/03 e que o Sr. Léo Batista dos Santos era o único indicado para as liberações dos valores junto à Visanet?

             

  14. O Banco do Brasil apenas quer

    O Banco do Brasil apenas quer dar sequência a uma farsa. Passaram-se mais de oito desde a eclosão do escândalo e só agora resolve recuperar esses supostos recursos do conglomerado? Ora, contem outra.

    Quem conhece o mínimo do mínimo de como funciona esse estatal sabe que mesmo numa  possibilidade do dinheiro pertencer a ela de há muito já teriam sido acionados seus mecanismos jurídicos. 

    Acerca de um mes acionei-a através do Portal da Transparência sobre essas questões: os recursos eram públicos(contabilizados em balanço) ou privados? Havia ações de recuperação dos mesmos casos fossem públicos ou mesmos privados?

    A resposta foi evasiva e recheada de “juridiquês” da pior espécie. Feita com o intuito de embromar.

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/os-recursos-publicos-no-mensalao

    Se Pizzolato recebeu ou não propina, cometeu ou não peculato, não tenho elementos concretos para dar um resposta. Pessoalmente, acredito na sua inocência. Entretanto, afirmo categoricamente que ele NUNCA poderia ter decidido sozinho qualquer pagamento/adiantamento a quem quer que seja. É uma grossa mentira isso! A estrutura administrativa do BB, em especial no que tange ao processo decisório. se calca, calcava no compartilhamento de responsabilidades. 

    Do mesmo modo, os recursos da VISANET eram, continuam sendo(a empresa agora é a Scielo) privados. Atentem para a confusão dos ministros nos debates acerca disso quando o PRESIDENTE DO STF, ministro Ayres de Brito, no afã de coonestar a peça de acusação e o relatório do ministro Barbosa, arguiu que OS RECURSOS SÓ PODERIAM SER PÚBLICOS, DADO QUE A RAZÃO SOCIAL DA VISANET ERA “COMPANHIA BRASILEIRA DE PAGAMENTOS”. OU SEJA, VISANET ERA APENAS NOME DE FANTASIA! SE TEM “BRASILEIRA” NO NOME, ENTÃO É PÚBLICA!

    Verificaram o encadeamento “lógico” que usaram para decidir nessa questão crucial? A seguir o “raciocínio” do “pueta”, o Pão de Açucar é estatal face à denominação social Companhia BRASILEIRA de Alimentos.!

    São esses furos absurdos que precisam ser justificados. Podem até não mudar o essencial no julgamento, mas repoem a verdade dos fatos.  

    Outra informação acerca do papel do BB nesse episódio. Lá pelos idos de 2005, no quente da CPI que gerou todo o processo, OUVI pessoalmente(acompanhado de alguns colegas) do então presidente dessa instituição, Rossano Maranhão, queixas acerca das impensáveis pressões que estava sofrendo da imprensa, em especial do Conglomerado Globo. Eles simplesmente acuaram o BB. 

     

  15. MENTIRA TEM PERNA CURTA

    Realmente Freud tinha razão quando disse que quem governa a nossa mente é o Inconsciente, assisti as sesões da AP 470 e li partes do processo e embargos e não sou advogado. Mas procurei me inteirar principalmente sobre o eixo central da denúncia que tem como protagonista Henrique Pizzolato, que busca JUSTIÇA fora do Brasil, li as matérias de Conceição Lemes no Viomundo, as de Miguel do Rosário no Cafezinho e sempre me deparava com citações à fala de Ayres Britto na época presidente do STF, à qual assisti e fiquei estarrecido, mas o tempo passou e havia me esquecido da data e fui pesquisar no youtube, o que me custou um bom tempo, Quando ele estava pronunciando o seu voto, foi visível o seu esforço em manter a MENTIRA em apoio a Joaquim Barbosa nessa trama macabra. No link abaixo posicionando o vídeo aos 43,33 até os 46,31 poderão assistir ele tentanto sustentar a mentira repetindo ao menos 2 vezes a mesma frase, e citando a CBMP (Companhis Brasileira de Meios de Pagamento) VISANET como empresa Pública, é ai que entra a teoria de Freud sobre o “Ato falho” que o inconsciente se sobrepõe ao consciente e chama a CBMP de Companhia Brasileira de Meios de COMUNICAÇÃO. Eafirma com todas as letras que só por ter Brasileira no nome, já configuraria ser uma empresa pública como EMBRATEL, EMBRAER, EMBRAPA. E só pra tirar um sarro não poderíamos colocar a BRASTEMP nesta lista e outars que os amigos que lerem quiserem acrescentar. Abraço

    https://www.youtube.com/watch?v=A9bte2JSjp0

    1. Perfeito, e parabéns. Pelo

      Perfeito, e parabéns. Pelo lido vc sabe o que está escrevendo. Somente lendo, pesquisando, encontraremos FALHAS que muitos não querem enxergar. Quando menciona-se a CBMP como empresa pública, de fato registra-se um ato falho. Perfeito. É isso ai. Parabéns pelo seu comentário, cada dia aprendemos mais. 

  16. “Antônio Pizzolato cometeu

    “Antônio Pizzolato cometeu crime, sim, mas de outra natureza e gradação. Trabalhou para antecipar o pagamento à DNA, antes de executados os trabalhos. Aplicando no mercado financeiro, a DNA teve um lucro estimado de R$ 2 milhões. Em troca, Pizzolato recebeu os R$ 326 mil de Marcos Valério, que provavelmente não se destinavam ao caixa do PT, conforme alegado por ele.”

     

    Só se os procedimentos do Banco do Brasil mudaram depois que aposentei. Pois durante quase trinta anos que lá trabalhei, nunca conheci, ou soube que existisse, algum funcionário – até mesmo o seu presidente, que tivesse autonomia para liberar um pagamento nesse montante. Nem desse crime o Pizzolato pode ser acusado; pelo menos sozinho.

    1. Pois é, colega(ou ex-colega),

      Pois é, colega(ou ex-colega), Geraldo. São detalhes cruciais como esse, já expostos aqui diversas vezes, que causam espécie a nós, ex-funcionários do BB, e portanto conhecedores, da estrutura administrativa e políticas do BB. 

      Das duas uma: ou Pizzolato agiu em conluio com os demais membros do Comitê respectivo ou então a PGR e depois o STF “engoliram” essa implausibilidade técnica-adminsitrativa. Se verdadeira a primeira hipótese, por que os demais membros nao foram indiciados e julgados? Se a segunda,  mais absurda ainda, por que essas duas instãncias incorreram em erro tão crasso? 

       

      1. Voces tem razão, amigos.
        Mas

        Voces tem razão, amigos.

        Mas este argumento de haverem mais réus apenas demonstra algum interesse por trás desta ação, mas não serve para abvolver o Pizzolato.

        Para ser absolvido ele tem que explicar direitinho todo o trânsito dos tais R$ 73,8 milhões. O problema dele, a meu ver, foram esses R$ 336 mil que ele recebeu. Como foi comprovado o recebimento, perceberam que era daí que poderia sair o boi de piranha, provavelmente foi isso.

        Outro problema, que dificulta muito a sua defesa, é que Pizzolado foi condenado por unanimidade. Nem o Lewandowski e o Toffoli, que votaram contra a maioria em vários casos, o absolveram.

        Eu acredito que para o Pizzolato se safar ele teria que demonstrar o transito do dinheiro mas também explicitar quem foram os outros verdadeiros financiadores e ai é mais problema.

        1. O problema, Daniel, é que o

          O problema, Daniel, é que o ônus da prova cabe a quem acusa e nem o MPF nem o STF provaram isso. Pior: como provar qualquer coisa se nem o PGR nem STF aceitaram as provas que estavam lá, no processo. Por exemplo: o relatório do TCU que deu conformidade à operação e onde estão apensas as notas fiscais de centenas de empresas recebedoras, dentre elas a Globo? 

          1. Spok, de banco você entende,

            Spok, de banco você entende, mais não de direito.

            O ônus da prova é do acusador, porém, o réu tem produzir provas em relação ao fatos impeditivos, modificativos ou extintivos de sua culpa.

            Ao dizer que o repasse foi legal, ele tem de provar isso, seja por meio de testemunhas ou documentos, coisa que não ocorreu na condenação de forma unanimê.

            Se assim não fosse, qualquer coisa dita por um réu, como não fui eu, bastaria. Não foi você ? Quem foi ? Porque ? Há algum documento que prova isso ? 

            O próprio Lewandowski no julgamento utilizou o termo RECURSOS PÚBLICOS.

            O dinheiro que encontra-se na minha poupança no BB é público ? Não.

            Ao pegar meu dinheiro para realizar um financiamento ele vira público ? Sim.

            O dinheiro de publicidade depositado na conta da Visanet/ Cielo é público ? Não.

            Ao entregar esse dinheiro para o BB utilizar com publicidade ele vira recurso público ? Não há qualquer dúvida disso, mais nenhuma mesmo. Diga-se, nenhum dos 11 Ministros ousaram discutir esse tese, porque ela é esdruxula e seria humilhante a um Ministro do STF sequer aventar tal discussão.

            De todo os condenados do PT, se tem um que a sua culpa é indubitável, esse é o Pizzolato. 

            Boi de piranha ? Claro que sim.

            Boi de piranha de quem ? A resposta é clara, do próprio PT.

          2. Olha a esperança!

            Essa sempre foi a esperança de pessoas como você: Que o PT e a sua cúpula colocassem a carapuça da corrupção e do peculato e isso gerasse conflitos internos que desmontassem o partido.

            Só que deu errado.

            A história tem tanto furo que viola desde a lógica até os princípios básicos do direito, que você diz entender.

            O que aconteceu foi o óbvio. Todos que hoje conhecem a história do mensalão se uniram ao PT contra a perseguição.

            E, então, a imprensa surtou!

            Até aqueles que estavam contra os “mensaleiros” hoje pedem justiça contra a mídia e os tucanos.

            O PT já foi punido. Faltam os outros.

            Se outros não forem punidos, mais gente ainda irá para o lado do PT porque a perseguição ficará cada vez mais evidente.

            O PT não foi acusado de tráfico de drogas, de desviar dinheiro da saúde, do transporte público, da merenda, etc…

            Foi acusado de roubar dinheiro privado de propaganda de cartão de crédito (!).

            Faltou um pouco de lucidez para ver que todo o circo não ia dar em nada…

            A maré virou!

          3. Bom, Rodrigo entende de um

            Bom, Rodrigo entende de um monte de coisa no direito, menos sobre definiçãod e recurso público e prova:

            O ônus da prova é de quem dela se beneficia…

            Vejamos a sua tese:

            “(…)O ônus da prova é do acusador, porém, o réu tem produzir provas em relação ao fatos impeditivos, modificativos ou extintivos de sua culpa.

            Ao dizer que o repasse foi legal, ele tem de provar isso, seja por meio de testemunhas ou documentos, coisa que não ocorreu na condenação de forma unanimê.

            Se assim não fosse, qualquer coisa dita por um réu, como não fui eu, bastaria. Não foi você ? Quem foi ? Porque ? Há algum documento que prova isso ?(…)”

            Tudo ia bem a não ser por um detalhe…ah, os detalhes, justamente onde mora o diabo:

            Ora bolas, o réu só pode (contra)provar em suas alegações aquilo que é provado pela acusação, justamente o que todos os juristas e pessoas de boa fé neste mundo concordam que não há nos autos, a não ser de natureza frágil e circunstancial…

            Como irá o réu se defender de uma denúncia que diz “deveria saber”, “não é possível que não soubesse”, etc… 

            Então, usando o raciocínio (???) do menino Rodrigo, dizemos: então basta ao Parquet ou ao relator dizer que o réu é culpado e jogar sobre ele a responsabilidade de dizer quais são as (contra)provas em relação aos fatos impeditivos, bla, bla, bla…

            Este é eixo principal da aberração produzida, ou seja, réus instados a provar inocência sobre fatos acusatórios sem quaisquer provas, ou com provas duvidosas…

            Bem, apenas se recorda de algo parecido em Salem…

            Em relação ao resto, nem vale à pena debater…

             

          4. pois é…e aí entra a

            pois é…e aí entra a aberração maior…..criou-se então a não prova!!  Agora, resta saber, como se prova, uma não prova..só de escrever, já se vê o absurdo que é/foi essa patranha!!!  

        2. Você não tem razão…

           

           A obrigação de prestar contas do dinheiro que foi repassado para campanha publicitaria do Ourocard é da DNA Propagandas, que fez os gastos. Mas pra ser bonzinho com você, vamos admitir que o contratante, e não o contratado tenha que prestar contas – ainda assim não seria o Pizzolato – mero funcionário da empresa, e sim o próprio Banco do Brasil. Assim como eu, Braga, Spok e JB Costa; o Pizzolato era uma peça transitória na empresa. Como conheço bem o Banco do Brasil, sua organização e sua rigidez nos procedimentos, posso te afirmar de pés juntos: Desse crime o Pizzolato é inocente… Pois se assim não fosse, o Banco do Brasil, muito antes do julgamento da AP 470, teria cobrado a responsabilidade dele no caso, e reparação por eventuais prejuízos.

          1. A questão não é essa.
            Eu

            A questão não é essa.

            Eu tambem o considero, senão totalmente  inocente de tudo, não culpado pelos crimes pelos quais foi condenado.

            Tanto que disse que provavelmente ele foi usado como boi de piranha.

            Mas o fato é que ele ja foi condenado, e por unanimidade.

            O que eu escrevi é no sentido dele pelo menos tentar limpar a sua imagem, ou , ser for o caso, vier a ter outro julgamento na Itália.

    2. Olha, Geraldo, concordo com

      Olha, Geraldo, concordo com você. Sou aposentado do BB e trabalhei em várias agências no interior do Brasil e, até nas menores, existe um comitê de crédito que analisa, veta ou libera empréstimos, o gerente nunca faz nada sozinho. 

      No documento de liberação dos recursos da Visanet, jamais se demonstrará que o Pizollato  assinou sozinho. Desafio o STF a provar isso. 

      Aliás, a auditoria do Banco do Brasil é rígida e temida dentro da Instituição. Se tivesse havido desvio de recursos do Banco (públicos, como quer o SRF) , o BB, com ou sem mensalão, já teria impetrado ação na justiça para reaver seus ativos. Consta que 50 auditores deram toda a operação como normal e legítima.

      Não é porque Gilmar fez teatro ao vociferar “até o Banco do Brasil, Senhores! ” que eu deixo de acreditar na instituição mais séria desse país.

    3. QUEM ERA O NOMEADO PELO BB JUNTO À VISANET?

      Pizzolato não tinha poderes para decidir sozinho a quem pagar, e muito menos tinha sequer o poder de liberação do dinheiro junto a Visanet. Veja quem tem olhos para ver!!!! Era o Sr. Léo Batista dos Santos, só este documento desmonta a farsa do STF contra Pizzolato. FORÇA PIZZOLATO!!!!!!

    4. CONDENAR SEM PROVAS É TRISTE……

      Pizzolato assumiu o cargo na diretoria de Marketing do BB no dia 17/02/03 e lá encontrou 3 indivíduos nomeados por FHC que renovaram o contrato da DNA no dia 04/02/03, que já operava lá desde 1998 e que o Sr. Léo Batista dos Santos era o único indicado para as liberações dos valores junto à Visanet.

  17. A verdade é a seguinte: se

    A verdade é a seguinte: se investigarem direitinho, direitinho, chegarão ao Daniel Dantas. Mas quem o fará? Daniel Dantas já disse que temia mais um juiz de primeira instância, pois no STF ele “dava um jeito”. Investiguem direitinho e chegarão a Daniel Dantas.

  18. Afirmar que Pizzolato recebeu

    Afirmar que Pizzolato recebeu R$ 326.000,00 de Marcos Valério, como propina, em razão de ter trabalhado para antecipar pagamentos à DNA, antes dos trabalhos serem realizados, é de uma irresponsabilidade só comparável a de Gilmar Mendes quando afirmou que o dinheiro de propriedade da Visanet era dinheiro público.

    Pizzolato não assinou nenhuma ordem de pagamento, nenhum cheque, não fez nenhuma transferência de valores para a DNA. Marcos Valério tinha mesmo era que pagar propina para os responsáveis pelos pagamentos das antecipações.

    Se Marcos Valério fosse pagar propina para todos os envolvidos em trabalhar pelas antecipações, o benefício obtido, R$ 2.000.000,00, seria menor que o valor das propinas pagas a julgar pelo que supostamente recebeu Pizzolato.

    Os contratos da DNA com o BB já vinham desde o Governo FHC. Marcos Valério já tinha um esquema montado no BB para conseguir as antecipações. Por qur incluir mais um no esquema ? Pizzolato não tinha como intervir na gestão financeira do contrato. Aliás, o contrato em questão foi assinado antes de Pizzolato ser nomeado para o BB.

    Por outro lado, o contrato foi analisado para verificar se haviam claúsulas que permitissem antecipações, desde que fossem obtidos descontos em cima dos valores devidos ?

    Ninguém pode partir da suposição que todos estão dispostos a cometer crimes. Por isto é que existe a obrigação da investigação provar que os acusados são culpados, ou  seja, todos são inocentes até prova em contrário.

    È verdade que foi provado que Pizzolato recebeu R$ 326.000,00 de Marcos Valério. Ele alega que era dinheiro para cobrir despesas de campanha do PT do Rio de Janeiro, Por que não acreditar em Pizzolato, se o deputado federal Professor Luizinho, por exemplo, entre outros, também recebeu dinheiro de Marcos Valério e foi absolvido ? E, ainda mais, porque a acusação de desvio dinheiro público do BB é falsa.

     

  19. A Pergunta!

    Será que só eu no mundo acha que TODOS os ministros do STF julgaram apenas com base no relatório do MP, porque nenhum ser humano no mundo seria capaz de ler e interpretar as 5.000 páginas do processo do mensalão?

    O vício estava no relatório do MP e foi repetido por todos os ministros. O Lewandovski só retirou as inconsistências internas do relatório do MP. Só!

    1. Isso ficou bem claro. Todos

      Isso ficou bem claro. Todos discutirarm em cima do relatório. Ninguém meteu a cara a fundo nas 50.000 páginas do processo. Ou por método de trabalho do STF, ou por contigências do acúmulo de trabalho, ou por estar satisfeito com o conteúdo do relatório. Que por sua vez é praticamente um copia-e-cola da acusação. Parece haver um acordo tácito entre PGR e STF de mútua confiança que não foi desafiado ou testado. 

  20. Na montanha de dados,

    Na montanha de dados, conceituações, qualificações, imputações, avaliações, cabem interpretações de toda espécie. Entretanto, algumas são verdadeiramente desonestas porque arguídas somente para dar respaldo a interesses políticos-ideológicos. 

    Muitos desavisados ACHAM que as declarações do PT, dos réus, depois respaldadas pelo próprio presidente(à época) Lula, de que não houve mensalão, ou seja, corrupção de parlamentares, e sim, Caixa 2, é uma maneira de descriminar as ações. 

    E r r a do! Caixa 2 é crime de natureza eleitoral e fiscal. Ou seja, os réus do dito mensalão são réus confessos! Desde o início admitiram que incorreram em práticas ilícitas e condenáveis. 

    Por que, então, achar tão absurda essa auto-imputação? Como se ela fosse uma maneira deles, réus, escaparem do indiciamento e da condenação? Claro que não. Eles desde o início sabiam que seriam condenados.Pelo menos aqueles sobre os quais haviam provas materiais e cabais acerca do envolvimento na trama. 

    De minha parte, e de muitos outros colegas aqui e alhures, essa foi sempre a tônica.O que nos revoltou, e continua revoltando, foi exatamente a transformação desse  crime em outros de natureza muito mais grave, quais sejam, de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, com o claro intuito de destruir um partido queincidiu em práticas condenáveis, sim, mas de uso corriqueiro desde o grito de “terra à vista” dito por um tripulante das caravelas de Cabral. 

    Esse julgamento é anulável( e condenável) exatamente por isso: julgaram(os membros do STF) com base numa peça acusatória e numa Relatoria adredemente preparadas para justificar e legitimar imputações criminais inexistentes, com destaque para a mais surrealista de todas: a compra de parlamentares para votar a favor dos interesses do governo. 

    Algumas consciências pesarão no futuro. Disso tenho absoluta certeza.

     

     

    1. Delúbio é réu confesso de

      Delúbio é réu confesso de caixa 2.  Não consta que mais ninguém tenha tomado conhecimento ou confessado ter conhecimento do que se passou na tesouraria de campanha. Por implausível que seja, formalmente o STF só tinha elementos para ir até aí. 

      Quanto a consciências pesadas acho que ninguém se lanmenta de nada. Os petistas viraram heróis, os magistrados idem, cada um com seu público. Todos estão conformados: uns com o seu heroísmo tardio, a provável redenção futura, e outros com seus apartamentos, co-autoria em livros, bajulação da mídia e contratos magníficos que caem no colo na sua aposentadoria dourada.

    2. Partido não paga IR por contribuições de campanha

      No caso, em relação aos partidos, nem é crime fiscal (vide título), apenas eleitoral..

      Inclusive as contas do PT fora aprovadas pela Justiça (TSE).

      Ou seja, há evidentes (e confessos) crimes de caixa 2 (eminentemente Delúbio) e esquentamento de grana  (eminentemente Valério, que desenvolveu sua “tecnologia” com os tucanos do PSDB).

      O resto é um saco de gatos. Genoíno pegar uma pena pesadíssima por ter assinado como presidente de uma entidade, contratos relativos a e,préstimos que foram efetivamente tomados e pagos é judicialmente ridúculo.

      Dirceu ser condenado sem provas como chefe de quadrilha por domínio de fato é judicialmente ridículo.

      Nem Al Capone, com todas as evidências criminosas contra ele, foi condenado sem provas. Embora tenha havido trapaças para pegá-lo por sonegação, só o foi aí, com as devidas provas;

      Mas na Justiça, assim como um assassino pode ter efetivamente cometido assassinato, não se pode condená-lo sem prová-lo. Não podemos correr o risco, por “opinião” de termos inocentes presos e criminosos livres.

      Os réus da AP470 podem até ser eventualmente culpados de fato. Mas muitos, não de direito!

      É preciso ressaltar que não se está discutindo ou defendendo (meramente) os réus.

      Pode-se até não fazer justiça a culpados ou inocentes.

      Mas é essencial fazer justiça à verdadeira Justiça.

      Por isso ela é “cega”!

  21. Caro Nassif;
    Eu acompanho o

    Caro Nassif;

    Eu acompanho o teu blog e outros também,desde a denuncia do jeferson. Apesar de não ter formação jurídica, as evidências são tantas que para mim este processo foi a maior farsa da história do Brasil.

    O que me deixa confuso é porque o nosso grande presidente Lula, promete falar tudo somente quando o processo terminar completamente.

    Por que isto Lula?

    Se você tem informações que possam elucidar e desmascarar este “supremo falsário” fale agora enquanto a sangue está quente e há possibilidade de reverter a situação.

    Mesmo que fosse para aliviar somente por alguns segundos, o peso que arca o nosso Genoino, o Lula deve falar agora, vale a pena.

    Certamente ele terá apoio de no mínimo 89% da população brasileira.

    Desmascarando esta farsa, a libertação dos envolvidos injustamente,  poderia ser considerada secundária. Mas na realidade o principal foco seria desnudar   esta direita raivosa e elitista que tem intenção de jogar por terra o que foi construído nestes últimos 13 anos, culo pilar é você.

    Fala já Lula, nós te apoiamos.

    abraços a todos os homens e mulheres de boa vontade.

     

    Genaro

     

  22. Recurso da Visanet nunca foi público.

    1° O fundo da Visanet para patrocínio nunca foi público.

    2° Os contratos têm notas ficais e foram usados em eventos da bandeira Visa Ourocard.

    3° Houve depósitos das empresas controladas por Daniel Dantas da Opportunity na DNA de Marcos Valério: Telemig Celular e a Amazônia Celular, fizeram nove depósitos que somam R$ 61,3 milhões e a também controlada pelo Daniel Dantas, a Brasil Telecom, fez um depósito de R$ 823 mil. Daniel Dantas foi o principal beneficiário dos esquemas de privatizações das Teles de FHC, tudo com apoio forçados dos fundos de pensão e dinheiro emprestado pelo BNDES.

    4° Pizzolato não era maior responsável e nem o único a assinar pelas campanhas de publicidade do Banco do Brasil. Tinha mais três indicados pelo governo do PSDB. O fundo Visanet onde participava outros bancos, nasceu na gestão de FHC em 2001, muito antes de Pizzolato assumir um cargo no setor de marketing em 2003.  A qual a DNA já mantinha contratos com o governo do PSDB desde 1994.

    Desde denúncia de BobJeferson, havia uma campanha da mídia de sangria do Governo Lula. E até hoje continua com todos as trincheiras principalmente neste julgamento. Onde todos os veículos da Globo (jornais, rádios e TV), da Folha, e Estadão pressionaram de forma continua os juízes durante todo o julgamento.

    Fizeram um verdadeiro Lobby para que esse julgamento coincidisse com as eleições de 2012. O outro mensalão, do PSDB como disse Barbosa “A imprensa não se interessa”.

    Dois pesos e duas medidas.

    Resumindo se cair a mentira de “dinheiro público – Visanet” entra a verdade de “dinheiro privado – Valerioduto –Daniel Dantas. O que disse que tinha facilidades no Supremo, quando preso no ato de tentar subornar um delegado federal acusado na Operação Satiaghra. E tem mesmo recebeu dois habeas corpos de relâmpago de Gilmar Mendes.

    Há correndo em segredo de justiça colocado por Joaquim Barbosa o desmembrado inquérito 2474, há laudos e auditorias do Banco do Brasil e da PF. Nele há provas que da inocência dos réus.  

      

     

  23. HOJE TEM CIRCO?…

     

    Observa-se ao percorrer o vexatório* processo 470, notável esforço de suas excelências de capa-preta em fulminar qualquer vestígio que possa contrariar o script da juntada nos fatos, digo, nos autos. Pode-se notar que, veracidade, é o insumo que menos interessa aos produtores do espetáculo.

    Não que a pantomima montada, tivesse a preceituar melhor qualificação do roteirista. Importante era o elenco, seleção de 11 primorosos mímicos. Quase todos, com capacitação aprimorada em Artimanhas, digo, na Alemanha, em Artes (teatro, dança, louvor, circo, cinema e TV, libras e artes visuais).

    Orlando

    *vexatório.                                                                                                                                                                                                Em verdade, o termo pretende aludir ao que ocorre hoje com os que revisitam o processo dos irmãos Naves. Ou ainda, o rumoroso processo do Capitão Dreyfus. Eu Acuso!  Manifesto lançado há mais de 100 anos pelo escritor Émile Zola, quando, indignado com aquele mentirão se levantou contra a injustiça e o preconceito na França.

    “J’ACCUSE…! “ Soa nas páginas do jornal L’Aurore em janeiro de 1898… digamos assim, como indignado protesto e dura recomendação preventivo-acautelatória, aos jovens estudantes de direito.                                                             

    Mas…pelo visto, aqui nos trópicos jaboticabais ainda não surtiram o menor efeito, nas safras disponíveis nos super mercados locais.

  24. prorrogações

    Se Luis Nassif e Patricia Faermann sabiam de tudo isso, deveriam ter sido arrolados pelos advogados dos réus como testemunhas de defesa.

    Agora é tarde, Inês é morta.

    …Oops: nunca se sabe: vai que o PT convoca um feiticeiro lewandostephenkinguianovudu pra ressuscitar a Inês!

    Em Pindorama, malgrado o Código do Consumidor, sempre cabe um terceiro, um quarto, … um enésima tempo – mantidas ainda as garantias da prorrogação e das cobranças alternadas da marca do pênalti.

    Se nada disso der jeito, inda tem o tapetinho embaixo do tapete embaixo do tapetão.

    1.      Para esses réus não foi

           Para esses réus não foi dado o direito a um  duplo grau de jurisdição. Comparando com os outros cidadãos, estes estão em desvantagem. Mas, parece que o que é de direito para todos não pode ser para estes. Estes tem que ser condenados de qualquer jeito, mesmo usando de critérios novos que condenem sem provas, onde não se tem que provar a culpa do réu para condenar. Estes réus tinham que ser culpados, e portanto, condenados, e pronto . Depois vem alguns falar como se estes fossem privilegiados. Nenhum réu gostaria de ter os “privilégios” que estes tiveram. Qualquer um iria preferir um julgamento, ou julgamentos, iguais aos que todos tem . E, ter direito a um segundo julgamento não é uma questão de Pindorama, a OEA corrobora isso. Se houvesse uma segunda oportunidade muita coisa que não foi possível neste julgamento seria exposta. E, isso não seria algo especial para privilegiá-los, isso é o que ocorre normalmente. Quantas pessoas condenadas em uma primeira instância não foram julgadas inocentes em uma segunda ! ? !  Erros podem ser revistos e corrigidos, e, é isso que acontece cotidianamente. Mas, NÃO PODE, DE FORMA ALGUMA, ACONTECER PARA ESTES..

  25. Estranhas histórias sobre Daniel Dantas e Pizzolato(2)

    GUSHIKEN: Os ataques de Pizzolato podem estar relacionados ao conflito entre o Opportunity e os fundos de pensão, uma disputa pelo controle da BrasilTelecom que envolve R$16 bilhões. Nessa disputa, na qual fui vítima até de espionagem, ele se destacou como defensor de Daniel Dantas. Num determinado momento, ele começou a ter um comportamento estranho, a bater em mim. Sabíamos que ele tinha se bandeado para o lado do Dantas. Pizzolato era ligado ao Marcos Valério desde 1998. A maior parte dos problemas nos fundos de pensão foi apontada pela Secretaria de Previdência Complementar, que não apontou mais porque tem uma estrutura debilitada. Quando tentamos montar uma melhor fiscalização, o Congresso não aprovou. O PFL derrubou.

    http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/395506/noticia.htm?sequence=1

  26. Estranhas histórias sobre Daniel Dantas e Pizzolato(1)

    segue um trecho escrito pelo redator-chefe da revista Carta Capital. Ainda bem que o Luiz Gushiken morreu só depois de absolvido por unanimidade.
    “Pizzolato recebeu 326 mil reais de Marcos Valério. Ele garante ter repassado os recursos ao PT. Nunca explicou, porém, o motivo de ter lançado à lama o nome de Luiz Gushiken. Vamos relembrar: pressionado, Pizzolato, em vez de dizer que os contratos das agências de Valério com a Visanet foram assinados no governo Fernando Henrique Cardoso e que ele apenas seguiu o padrão ao autorizar os repasses, preferiu jogar a responsabilidade da liberação do dinheiro sobre as costas do então secretário de Comunicação do governo Lula. (…)  https://www.facebook.com/walter.fanganiellomaierovitch/posts/10201261365157471

    1. bom! pizzolato pisô

      é um canalha safado etc

      botô o chininha numa fria

      recebeu grana do mv

      trabalhô pro dd

      mas não foi condenado por isto!

      voce  quer chegar  nonde?

       

      1. Proc. 06.134920-1 – 27ª Vara Cível Central

        LUIZ GUSHIKEN moveu ação indenizatória, sob o rito ordinário, contra HENRIQUE PIZZOLATO, LEONARDO ATTUCH e TRÊS EDITORIAL LTDA. Na inicial (fls. 02/15), alegou, em síntese, que enquanto exerceu o cargo de Ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, entre os anos de 2003 a 2005, foi vítima de acusações públicas manifestadas pelo réu Henrique Pizzolato em entrevista jornalística promovida e levada à público pelos corréus Leonardo Attuch e Três Editorial Ltda., em matéria publicada na edição n.° 427 da Revista Isto é Dinheiro.  Integra da sentença

        1. RESULTADO FINAL DO PROCESSO

          Creio que discutir esse assunto renderia muitos argumentos que na realidade tem a utilidade de esclarecimento, para que não se torne uma ferramenta para condenar Pizzolato num processo nitidamente de exceção. Abaixo os comentários de Miguel do Rosário:

           

          A informação de que Pizzolato “incriminou” Gushiken também é falsa. Na CPI dos Correios, sob o bombardeio torturante de deputados e senadores da oposição, arrancou-se de Pizzolato um comentário óbvio: ele prestava contas a Luiz Gushiken, então presidente da Secom. Era uma verdade. A Secom tinha comando sobre toda e qualquer publicidade dos órgãos federais.  Acontece que assim que Pizzolato afirmou isso, os parlamentares nem o deixaram complementar, passaram a bombardear ilações sobre a participação de Gushiken no suposto desvio dos recursos da Visanet, porque interessava a oposição pegar um peixe mais graúdo do que Pizzolato. Queriam chegar na Secom, e daí em Lula. Pizzolato foi encurralado num interrogatório de inquisição de CPI.

          A entrevista de Pizzolato para Istoé não existiu: Pizzolato não a concedeu. A revista usou depoimentos de Pizzolato na CPI, descontextualizados, e jamais apresentou os áudios. Não podemos esquecer que era um momento de total loucura midiática, repleto de entrevistas que não eram dadas, acusações infundadas, traições e suspeitas de traições.

          No dia seguinte, jornais e revistas (e o blog de Noblat) vinham com manchetes escandalosas, e mais ilações, sobre Gushiken. Mas Pizzolato não tinha, efetivamente, falado nada de desabonador sobre Gushiken. Gushiken, naquele momento de tensão máxima, em que o PT se fragmentava, perplexo, apavorado e confuso, entrou com um processo contra Pizzolato, para se blindar, e baseado numa entrevista que Pizzolato nunca deu.  Pizzolato consegue provar ao juiz que não deu a entrevista. A íntegra do processo pode ser vista aqui.

          Outra frase sem sentido da reportagem de Sérgio Lírio:

          “PS: Quando o governo costurou a patranha da BrOi, a fusão da BrT com a OI, operação que rendeu mais de 1 bilhão de reais a Dantas, Pizzolato mudou seu depoimento e retirou as acusações contra Gushiken.”

          Relacionar as duas coisas é uma ilação absurda. O processo judicial entre Gushiken e Pizzolato termina com um acordo entre as partes em outubro de 2010. Pizzolato já era então um homem destruído pela mídia. Não havia nenhuma “acusação” ou “acusações” de Pizzolato contra Gushiken a serem “retiradas”, e sim um processo movido por Gushiken contra Pizzolato, que foi vencido por Pizzolato, e terminou em acordo.

          *

          Pizzolato e Gushiken sempre foram irmãos. Tinham uma relação fraternal, tanto que Gushiken morou dois anos no apartamento de Pizzolato em Brasília. Pizzolato jamais “incriminaria” Gushiken.

          – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/11/22/pizzolato-e-o-mal-entendido-sobre-dantas-e-gushiken/#sthash.v88HWj5k.dpuf

  27. Aí vem o Tofolli dando uma de

    Aí vem o Tofolli dando uma de Ayres Britto ( a parte do dinheiro que EU reputo público )… 

     “Era privado, mas estava sob a gestão de um agente público, o estar sob a gestão de um agente público, incidem as normais penais tal qual aquele fundo fosse público”.

    Isso é que é adaptar uma situação para conseguir uma condenação a qq preço. Tomara que a grana dos correntistas e poupadores de BB e CEF estejam fora desse raciocínio.

     

  28. O Banco do Brasil liberou o

    O Banco do Brasil liberou o dinheiro para o Fundo Visanet. Depositou em conta corrente. Foi realizada a campanha. O Fundo Visanet prestou contas ao BB. Tudo correto. E agora, vão cobrar de quem? Do Fundo Visanet? Da DNA propoganda? Do H Pizzolato? Então vai caber uma rescisória de sentença, aí a … Aguardemos!

    1. Esclarecendo!
      O Banco do

      Esclarecendo!

      O Banco do Brasil não liberou recursos para o Fundo Visanet.

      Os recursos do fundo vinham da receitas da Cia. Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet, responsável pela intermediação entre os consumidores(portadores de cartão de crédito) e os lojistas(establecimentos comerciais conveniados com visanet -hoje CIELO).

      a CBMP na época tinha a Visa internacional com 5%, Bradesco 35%, BB 30%, Hsbc/Real-Santander uns 6% e mais 22 bancos como sócios.

      Empresa privada, destinava uma parte do lucro para investimento em ações – publicidade/promoções/eventos – para promover os cartões VISA, que gerava mais vendas e consequentemente mais lucro para CIA.

  29. Nassif, o que está sabendo que ninguém sabe?

    “Antônio Pizzolato cometeu crime, sim, mas de outra natureza e gradação. Trabalhou para antecipar o pagamento à DNA, antes de executados os trabalhos. Aplicando no mercado financeiro, a DNA teve um lucro estimado de R$ 2 milhões. Em troca, Pizzolato recebeu os R$ 326 mil de Marcos Valério, que provavelmente não se destinavam ao caixa do PT, conforme alegado por ele.”

    Não queria ficar defendendo uma pessoa nas redes sociais igual um idiota. Por tudo que já tinha lido, Pizzolato, além de não ter cometido os crimes pelos quais foi condenado (isto está claro para mim) também não existe provas que ele se locupletou com valores vindos de Marcos Valério. 

    Nassif, precisamos de evidências. Nós que estamos aqui no front tomando porrada, não podemos ficar sem estas informações valiosas que parece você as tem. 

    Quebra nosso galho aí 🙂

     

     

  30. Conspiração

    Só colocando um elemento do tipo Teoria da Conspiração. Vamos lá:

    O Banco do Brasil, hoje, tem administração do PT.

    Imaginemos que o BB, agora petista, resolva concluir que nada foi desviado e portanto não há nada a ser recuperado.

    Deve causar um pequeno terremoto.

    Veremos….

    1. Começando a montar o quebra-cabeça

      Por enquanto temos:

      16 Bilhões em disputa numa firma de telecomunicações;

      Um ministro honesto na secretaria de comunicações do governo;

      O Daniel Dantas;

      O Lula;

      O STF;

      Um processo confuso e sem explicações.

      Dá Samba KKKKKKKK!!!!!!!!

  31. inocência – parte 2

     

    Titia Morgana, não sou torcedor. JAMAIS defenderei um político só porque voto nele ou no partido dele. Não sou eu quem generaliza, é o senso comum. Verdade que o senso comum não serve de base para muita coisa, inclusive quando aprova governos sem muito critério, ou melhor, sem uma correta compreensão do que se passa no país.

    Eu não estou em defesa de um partido ou no ataque ao PT.

    Leio coisas absurdas e não concordo, então tento argumentar, mostrar a falha do raciocínio que critico e por aí vai.

    Claro que fica difícil entrar numa discussão aqui e abordar tudo o que queria, mas tento.

    O texto do blog é sobre o mensalão e não sobre o suposto vício do Aécio. Pior ainda é ligar a tal apreensão a ele, de forma tão tola e ainda achar que está abafando ao falar isso.

    Suspeita por suspeita, penso que o Lula também tinha conhecimento do mensalão, seria o chefe da turma, mas isso não vem ao caso, pois é apenas uma suspeita e não é assunto deste post. Mas vê como é difícil, você e a turma querendo defender o Zé Dirceu e muitos achando que a coisa é pior do que parece.

    Concordo com vc quando fala que o jogo político está ruim, mas não acho que esta eterna muleta de culpar o “outro lado”, a direita, o PSDB, ou seja o que for, justifica a forma como se argumenta politicamente.

    Toda hora que alguma acusação é feita a alguém do PT ou ao próprio partido, a primeira coisa que falam é que o PSDB também fez isso antes. Esse argumento, se não é tolo, é o que?

    Então vc vê seu vizinho fazendo algo errado, comete o meesmo erro e quando é pego alega que o vizinho fazia isso antes? Você(s) tem noção sobre responsabilidade? Se uma criança acusar o irmãozinho, até dá pra entender, mas uma pessoa politizada agir assim é uma ofensa aos próprios simpatizantes e não ao vizinho. É disso que eu tenho medo, de argumentos falaciosos, falhos, ridículos, só pra se defender. Atacar, desse jeito, não é a melhor defesa. Pode até parecer um argumento válido para os torcedores, que acreditam e vibram com qualquer coisa do seu “time do coração”, mas alguém que sabe ler, escrever e interpretar texto, isso soa mal, fede um pouquinho.

    Não concordo como os petistas se posicionam contra uma coisa chamada “grande mídia” e tento demonstrar, contestando as colocações generalistas, que há muita incoerência nisso.

    A grande mídia manipula a massa. Mas e a Carta Maior e outros veículos que vivem inventando coisas sem fundamento, criando factóides, manipulando o simpatizante mais simples? Isso não é manipulação?

    Outra coisa, se houvesse coerência com o pensamento de esquerda, etc, etc, ninguém do PT ou simpatizante aceitaria o emprego do Zé Dirceu num hotel, cujo proprietário é líder de um partido de aluguel que presta serviços políticos ao Governo Federal (do PT), que também possui tantas concessões públicas de rádio e tv. Isso é uma ofensa à cartilha do PT, pelo menos à cartilha publicada.

    Falando nisso, porque vocês não falam dos outros deputados condenados e presos? Eles são culpados ou podem ser sacrificados sem problemas? Por que não defendem o Marcos Valério e os outros que não são políticos?

    Enfim, não sei qual o seu envolvimento com o PT, se vc é apenas simpatizante ou tem interesse pessoal na defesa dos mensaleiros, mas, de qualquer forma, siga com suas crenças e defenda seus amados líderes políticos, apenas tome cuidado para não se decepcionar. Não deixe a paixão se transformar em decepção. Se vc gosta e aceita as práticas do Zé Dirceu e destas lideranças, se vc acredtia neles, boa sorte.

    Como cidadão, peço apenas respeito ao povo e não só aos petistas.

    O dia que outro político cometer um crime e for CONDENADO, farei minhas observações e críticas. Não posso e não devo fazer política partidária com fatos criminosos.

    obs: não consegui abordar todos os aspectos de seu texto e dos outros que me citaram, mas por enquanto é isso.

     

    1. Amigo, me desculpe novamente,

      Amigo, me desculpe novamente, mas vc continua tangenciando o que a maioria respondeu ao seu comentário. Não estou defendendo ninguém e nem tenho procuração para isso. Continua mencionando “mensaleiros”, continua detonando a “Carta Capital/Carta Maior”, demonstrando que continua sendo assiduo leitor da revista VEJA e de outras. Eu pelo menos lia todas e faz tempo que não perco o meu tempo em lê-las atualmente. Clama, que como cidadão “apenas respeito ao povo e não só aos petistas”, pelo visto vc não acompanha o que o povo faz ou diz fazer ou pelo menos vota. Aplica e adota a pratica da IDOLATRIA de “amados” lideres, esqueceu ou apenas não quer mencionar os nomes de Hugo Chaves, Fidel Castro, Evo Morales e muitos outros, e eu, ainda acrescento OBAMA, SAPATERO e muitos outros. Me desculpe, não vou “catequizar”  a sua cabeça e muito menos faze-la. O tal do “mensalão” que vc menciona para mim não passa de um “MENTIRÃO” onde muitos aqui no blog buscam documentos para provar isso e já comprometeu bastante a credibilidade de quem decretou ter feito JUSTIÇA. Para mim “são águas” passadas e seguimos em frente em novas frentes. Talvez, se preocupe em saber quem será o patrão do JD, ou a cor da cueca que ele hoje usa, ou os livros que lê ou leu, para isso, basta acompanhar o noticiario do cotidiano da TV GLOBO e outras afiliadas. De qualquer forma também exigimos RESPEITO, pois é um DIREITO DE QUALQUER CIDADÃO. 

    2. Quanto lero pra fugir do conteúdo do post

      O STF e o dinheiro da Visanet

       Não há mesmo argumentos contra esses fatos, se houvesse vocês trariam aqui. Mais uma prova da farsa, e ganhamos a discussão por W.O.

       

      “O dia que outro político cometer um crime e for CONDENADO,”

      ahahahahahahahashashahahaahaha

    3. Sai dessa.

      Chamar os outros de inocente é curioso. Por que nos chama de inocentes? Pq contraargmentamos as decisões do STF , é isso? Reflita sobre o que vc escreveu : “A grande mídia manipula a massa. Mas e a Carta Maior e outros veículos que vivem inventando coisas sem fundamento, criando factóides, manipulando o simpatizante mais simples? Isso não é manipulação?” Inventando coisas sem fundamento? Pergunta para as autoriades Suiças se eles são petistas de carteirinha”, ou “esquerdopatas”. A inocência parece ser sua de querer enxergar o mundo apenas pelas janelas das grandes irmães. Se hoje a internet consegue fazer, mesmo que ainda pequeno, um contraponto aos seus formadores de opinião, oxalá. Houve sim um tempo em que “factóides” sem fundamentos eram só criados do seu lado de enxergar o mundo, mas essa premissa foi e está sendo quebrada. Se Web hoje incomoda os seus orientadores politicos, mais uma vez eu digo: OXALÁ!

    4. Dislexia?

      Meu filho, titia não vai tripudiar do seu problema…procure ajuda médica…

      Eu não falei, nem personalizei qualquer parte do meu texto, ao contrário, reivindiquei julgamento justo para todos, inclusive os adversários, quando disse que duas injustiças somadas não fazem justiça alguma…

      Sua percepção elitista das opções populares é de doer…cacoete grave que revela sua origem de classe, o que não quer dizer que seja rico, mas pensa como eles…

      Ora bolas, toda ação política media interesses, e não há hierarquia que determine que o interesse do gari e a consagração de seu voto, e dos seus iguais de classe seja pior ou carregue menos discernimento do que os da elite…

      Aliás este país sempre foi a merda que foi porque o povo votava pelo cabresto das elites, que mandaram e desmandaram (e ainda mandam, infelizmente)…

      Titia gostaria que você citasse um, apenas um factóide ou escândalo que tenha alcançado as dimensões do PIG em sites como a Carta Maior, ainda que consideremos que ninguém está livre do erro…

      Por fim destaco o trecho mais cretino que li em tudo que você escreveu, com grifo meu:

      (…)Enfim, não sei qual o seu envolvimento com o PT, se vc é apenas simpatizante ou tem interesse pessoal na defesa dos mensaleiros, mas, de qualquer forma, siga com suas crenças e defenda seus amados líderes políticos, apenas tome cuidado para não se decepcionar. Não deixe a paixão se transformar em decepção. Se vc gosta e aceita as práticas do Zé Dirceu e destas lideranças, se vc acredtia neles, boa sorte.(…)

      Se isto não é desonestidade intelectual, titia é a Angelina Jolie…

      Seu entendimento da política é pobre, sua defesa do tucanato é pueril…não vale nem como diversão…

      Seu comentário é o exemplo acabado que um texto escrito de forma bem ajambrada pode conter besteiars colossais…

      Um tucano entranhado até os ossos em escândalos gigantescos querendo cagar regra moral a outros…rsrsrs

      Só tenho uma coisa a lhe dizer: volta pr’o mar, oferenda…

       

       

  32.  
    Esse dinheiro foi parar nos

     

    Esse dinheiro foi parar nos cofres da grande mídia, sobretudo, na contabilidade da Globo. 

    Agora, deixar o Opportunit de fora é que está o segredo! Mas por que os sabios não abrem a boca?

    Como pode o PT apanhar e ser imolado sem esboçar qualquer esforço?

  33. Gente, o Helicóptero do PÓ

    Gente, o Helicóptero do PÓ aterrisou no Jornal Nacional hoje às 21:02..

    A pergutnta é:

    Se o piloto é do Perrela,

    Se o hilcóptero é do Perrela

    Se a aeronave passou pela sede da empresa dos Perrela

    Essa droga só pode ser…

     

    Do Lula kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

     

     

    1. Eu não quero nem saber desse

      Eu não quero nem saber desse negócio aí de tráfico de drogas pq a gente já sabe que nesse esquema só tem “santo”. Todo mundo conhece o fim de quem se mete com essa gente… Agora, só tem uma coisa; meu Estado e minha Cidade foram enxovalhados pela Globo, durante anos… RJ era o símbolo global do que não prestava por conta do tráfico de armas e drogas NOS MORROS da cidade. Brizola, foi linchado pela Globo no país inteiro pq disse que NÂO subiria os morros atrás de traficantes pq sabia, assim como o Rio de Janeiro inteiro, sabia, que ali só estavam os soldadinhos do tráfico e que os barões estavam no asfalto, de cara para a praia, no metro quadrado mais caro do Brasil… Ainda tem muito cbeção, acreditando que Nem, Marcola, Fernandinho Beira-Mar, etc… são grandes expoentes do tráfico de armas e drogas no Brasil. Quando começaram as tais jornadas de junho que tinham como objetivo a derrubada de Cabral, a gente avisou que o objetivo era o fim das UPP’s que tinham dado um tiro no coração do tráfico de armas e drogas na Cidade… Nada adiantou e o pessoal queria saber onde estava o Amarildo, como se toda a população do RJ fosse idiota que nem os mauricinhos de classe média alta e não soubesse que nessas situações policiais e bandidos se misturam, trabalhando para um mesmo barão e, nesse esquema, vacilou é cerol… Não quero me meter nesse esquema pq isso aí é pesado mas a Globo, como sempre, faz zueira com o tráfico de drogas mas acoberta e silencia qdo os barões aparecem. Reza a lenda aqui no RJ, que desde a Transenge, lá atrás, os containers da Globo não são abertos em lugar nenhum. Passam em aeroportos como material de produção ou sei lá o que é… Eu quero é ver, agora, que um helicóptero com meia tonelada de pasta, É DE PASTA BASE, não é pó, não! Isso dá é farinha! Só de pasta, chegamos aí a uns 50 milhões, imaginem isso, transformado em pó! É tráfico de drogas pesado e os envolvidos NÃO são do RJ… A culpa é do piloto? Então tá… Aí o sujeito estava dando uma volta na cidade e um cara diz prá ele, aê, tenho uma partida de MEIA TONELADA de pasta base, tá afim? Beleza, vou roubar um helicóptero para carregar e já volto… Pô, demorou, hein… É… tive que abastecer e pegar a nota para prestar contas no Senado e na ALMG pq dinheiro público é sagrado, né? Ahh tá beleza… Ah fala sério! tráfico de drogas pesado e a gente aqui reclamando na rede???? Isso é prisão em flagrante, não tem papo, não tem nada que assuntar… Foi muito bom que isso acontecesse para o pessoal deixar de ser otário e ficar acreditando que os mané do morro, importam armas de Israel e exportam drogas para o mundo inteiro, com aqueles caderninhos safados e sebentos que a Globo insiste em rifar como ” contabilidade do tráfico”… Tráfico de armas e drogas não é feito por Zé caveira, Tonhão Meleca, Suvaco, etc… ” Vulgo” não trafica; espero que esse episódio do heliPÓptero, tenha deixado isso bem claro. E mais uma coisa, os grandes traficantes, qdo pegos, são julgados em tribunais específicos. Aqui no RJ, uma turma da alta que foi pega traficando em bucho de boi, foi carregada para Mato Grosso; não sei no que deu mas os estabelecimentos que montaram como fachada para o tráfico, continuam de vento em popa e só recebem o pessoal do andar de cima, inclusive com recomendações em todas as revistinhas encartadas nos grandes jornalões. Eu queria o Brizola, aqui, agora. Nossa elite não trabalha, não faz porra nenhuma, é incapaz de dar conta de pegar um copo d’água sozinha. É nossa imbecilidade que os mantém onde estão.

      1. Cristiana, mandou bem. De

        Cristiana, mandou bem. De fato, o que relata é a mais pura verdade (um trocadilho meio infame). Os graudos estão em outro patamar. O Governador BRIZOLA subia o morro em muitas ocasiões para dialogar e buscar evitar o confronto. Sempre foi aberto ao dialogo e a buscar soluções. Agora pelo menos, esperamos não ver mais na TV aquelas noticias sobre “a” ou “b” do morro tal. É no asfalto e nos gabinetes que estão localizados os poderosos chefões. O que eu quero saber é quem são os TRAFICANTES?

  34. Comentário

    “1. Reforçando: o endereço apontado pelos autores – clique lá ou aqui – oferece post cujo título é, digamos, sintomático: “Procurador Geral que livrou Dantas do Mensalão ganhou contrato da Brasil Telecom”. O texto deveria ter sido integralmente reproduzido no novo post acima, tamanha a riqueza de detalhes sobre importantes tópicos tratados na ação penal 470.

    2.Faltou mencionar a controvérsia sobre a natureza dos recursos Visanet: eram privados ou públicos? Se privados, caberia a ação penal 470, ou seja, o MP poderia propô-la? Relatório da auditoria do próprio BB – peça contida no processo, porém, ao que parece, ignorada – dá conta de que os recursos do fundo Visanet são privados – aqui.”

     

    http://domacedo.blogspot.com.br/2013/11/acao-penal-470-cobranca-dos-recursos.html

    1. Merece ser lido

      Procurador Geral que livrou Dantas do mensalão ganhou contrato da Brasil Telecom

      Do Jornal GGN – Em sua sabatina no Senado, o jurista Luiz Roberto Barroso  considerou o julgamento do chamado mensalão “ponto fora da curva”.  Barroso é considerado o maior constitucionalista brasileira, unanimidade, saudado tanto pela direita quanto pela esquerda. Sua opinião foi corroborada pelo Ministro Marco Aurélio de Mello, um dos julgadores mais implacáveis.

      Externou o que todo o meio jurídico comenta à boca pequena desde aquela época: foi um julgamento de exceção. E não apenas pelo rigor inédito (para crimes de colarinho branco) das condenações, mas pela excepcional seletividade na escolha das provas, sonegando informações essenciais para a apuração completa do episódio.

      Houve o pagamento de despesas de campanha dos novos aliados do PT. Utilizaram-se recursos de caixa dois para tal. Havia o intermediário das transações – o publicitário Marcos Valério e a agência DNA. Na outra ponta, os beneficiários. E, no comço do  circuito, os financiadores.

      Se poderia ter se obtido a condenação fazendo o certo, qual a razão para tantas irregularidades processuais anotadas? Não se tratou apenas dos atropelos à presunção da inocência e outros princípios clássicos do ordenamento jurídico brasileiro. Há também a suspeita de ocultação deliberada de provas.

      1. Ignorou-se laudo comprovando a aplicação dos recursos da Visanet.

      2. Esconderam-se evidências de que o contrato da DNA com a Visanet era anterior a 2003.

      3. Desmembrou-se o processo para que outros diretores do Banco do Brasil – que compartilharam decisões com o diretor de marketing Antonio Pizolato e assumiram responsabilidades maiores – não entrassem na AP 470.

      4. Ignoraram-se evidências nítidas de que a parte mais substancial dos fundos do DNA foi garantida pelas empresas de telefonia de Daniel Dantas.

      O contrato de Antonio Fernando

      Aparentemente, desde o começo, a prioridade dos Procuradores Gerais da República Antônio Fernando (que iniciou as investigações), de Roberto Gurgel (que deu prosseguimento) e do Ministro do STF Joaquim Barbosa (que relatou a ação) parece ter sido a de apagar os rastros do principal financiador do mensalão: o banqueiro Daniel Dantas. Inexplicavelmente, ele foi excluído do processo e seu caso remetido para um tribunal de primeira instância.

      Excluindo Dantas, não haveria como justificar o fluxo de pagamentos aos mensaleiros. Todos os absurdos posteriores decorrem dessa falha inicial, de tapar o buraco do financiamento, depois que Dantas foi excluído do inquérito.

      Responsável pelas investigações, o procurador geral Antônio Fernando de Souza tomou duas decisões que beneficiaram diretamente  Dantas. A primeira, a de ignorar um enorme conjunto de evidências e  excluir Dantas do inquérito – posição mantida por seu sucessor, Roberto Gurgel e pelo relator Ministro Joaquim Barbosa. A segunda, a de incluir no inquérito o principal adversário de Dantas no governo: Luiz Gushiken. Aliás, com o concurso de Antonio Pizolatto – que acabou tornando-se vítima, depois de diversas decisões atrabiliárias dos PGRs.

      Foi tal a falta de provas para incriminar Gushiken, que o PGR seguinte, Roberto Gurgel, acabou excluindo-o do inquérito.

      Pouco depois de se aposentar, Antônio Fernando tornou-se sócio de um escritório de advocacia de Brasília – Antônio Fernando de Souza e Garcia de Souza Advogados -, que tem como principal contrato a administração da carteira de processos da Brasil Telecom, hoje Oi, um dos braços de Dantas no financiamento do mensalão. O contrato é o sonho de todo escritório de advocacia: recebimento de soma mensal vultosa para acompanhar os milhares de processos de acionistas e consumidores contra a companhia, que correm nos tribunais estaduais e federais.

      Os sinais de Dantas

      Qualquer jornalista que acompanhou os episódios, na época, sabia que a grande fonte de financiamento do chamado “valerioduto” eram as empresas de telefonia controladas por Dantas, a Brasil Telecom e a Telemig Celular. Reportagens da época comprovavam – com riqueza de detalhes – que a ida de Marcos Valério a Portugal, para negociar a Telemig com a Portugal Telecom, foi a mando de Dantas.

      Dantas possuía parcela ínfima do capital das empresas Telemig, Amazônia Celular e Brasil Telecom. O valor de suas ações residia em um acordo “guarda-chuva”, firmado com fundos de pensão no governo FHC, que lhe assegurava o controle das companhias. Tentou manter o acordo fechando aliança com setores do PT – que foram cooptados, sim. Quando o acordo começou a ser derrubado na Justiça, ele se apressou em tentar vender o controle da Telemig, antes que sua participação virasse pó.

      No livro “A Outra Historia do Mensalão”, Paulo Moreira Leite conta que a Polícia Federal apurou um conjunto de operações entre a Brasil Telecom e a DNA. A executiva Carla Cicco, presidente da BT, encomendou à DNA uma pesquisa de opinião no valor de R$ 3,7 milhões. Houve outro contrato, de R$ 50 milhões, a ser pago em três vezes. Era dinheiro direto no caixa da DNA – e nao apenas uma comissão de agenciamento convencional, como foi no caso da Visanet.. Pagaram-se as duas primeiras. A terceira não foi paga devido às denúncias de Roberto Jefferson que deflagraram o mensalão.

      Apesar de constar em inquérito da Polícia Federal – fato confirmado por policiais a Paulo Moreira Leite – jamais esse contrato de R$ 50 milhões fez parte da peça de acusação. Foi ignorado por Antônio Fernando, por seu sucessor Roberto Gurgel e pelo relator Ministro Joaquim Barbosa. Ignorando-o, livrou Dantas do inquérito. Livrando-o, permitiu-lhe negociar sua saída da Brasil Telecom, ao preço de alguns bilhões de reais.

      AS GAMBIARRAS NO INQUÉRITO

      Sem Dantas, como justificar os recursos que financiaram o mensalão? Apelou-se para essa nonsense de considerar que a totalidade da verba publicitária da Visanet (R$ 75 milhões) foi desviada. Havia comprovação de pagamento de mídia, especialmente a grandes veículos de comunicação, de eventos, mas tudo foi deixado de lado pelos PGRs e pelo relator Barbosa.

      Em todos os sentidos, Gurgel foi um continuador da obra de Antonio Fernando. Pertencem ao mesmo grupo político – os “tuiuius” – que passou a controla o Ministério Público Federal. Ambos mantiveram sob estrito controle todos os inquéritos envolvendo autoridades com foro privilegiado. Nas duas gestões, compartilhavam as decisões com uma única subprocuradora  – Cláudia Sampaio Marques, esposa de Gurgel. Dentre as acusações de engavetamento de inquéritos, há pelos menos dois episódios controvertidos, que jamais mereceram a atenção nem do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nem da Associação Nacional dos Procuradores da República  (ANPR) – esta, também, dominada pelos “tuiuius”: os casos do ex-senador Demóstenes Torres e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.

      Tanto na parte conduzida por Antonio Fernando, quanto na de Gurgel, todas as decisões pareceram ter como objetivo esconder o banqueiro.

      É o caso da  “delação premiada” oferecida a Marcos Valério. O ponto central – proposto na negociação – seria imputar a Lula a iniciativa das negociações com a Portugal Telecom. Sendo bem sucedido, livraria Dantas das suspeitas de ter sido o verdadeiro articulador das negociações. A “delação premiada” não  foi adiante porque, mesmo com toda sua discricionariedade, Gurgel não tinha condições de oferecer o que Valério queria: redução das penas em todas as condenações.

      Quando iniciaram-se as investigações que culminaram na ação, Antônio Fernando foi criticado por colegas por não ter proposto a delação premiada a Marcos Valério. Acusaram-no de pretender blindar Lula. A explicação dada na época é que não se iria avançar a ponto de derrubar o presidente da República, pelas inevitáveis manifestações populares que a decisão acarretaria. Pode ser. Mas, na verdade, na época, sua decisão  blindou Daniel Dantas, a quem Valério servia. Agora, na proposta de “delação” aceita por Gurgel não entrava Dantas – a salvo dos processos – mas apenas Lula.

      O inquérito dá margem a muitas inteerpretaçòes, decisões, linhas de investigação. Mas como explicar que TODAS as decisões, todas as análises de provas tenham sido a favor do banqueiro?

      OS MOTIVOS AINDA NÃO EXPLICADOS

      Com o tempo aparecerão os motivos efetivos que levaram o Procurador Geral Roberto Gurgel e o relator Joaquim Barbosa a endossar a posição de Antonio Fernando e se tornarem também avalistas  desse jogo. 

      Pode ter sido motivação política. Quando explodiu a Operação Satiagraha – que acusou Daniel Dantas de corrupção -, Fernando Henrique Cardoso comentou que tratava-se de uma “disputa pelo controle do Estado”.

      De fato, Dantas não é apenas o banqueiro ambicioso, mas representa uma longa teia de interesses que passava pelo PT, sim, mas cujas ligações mais fortes são com o PSDB de Fernando Henrique e principalmente de José Serra. 

      Uma disputa pelo poder não poderia expor Dantas, porque aí se revelaria a extensão de seus métodos e deixaria claro que práticas como as do mensalão fazem parte dos (péssimos) usos e costumes da política brasileira. E, se comprometesse também o principal partido da oposição, como vencer a guerra pelo controle do Estado? Ou como justificar um julgamento de exceção.

      Vem daí a impressionante blindagem proposta pela mídia e pela Justiça. É, também, o que pode explicar a postura de alguns Ministros do STF, endossando amplamente a mudança de conduta do órgão no julgamento. Outros se deixaram conduzir pelo espírito de manada. Nenhum deles engrandece o Supremo.

      Poderia haver outros motivos? Talvez. Climas de guerra santa, como o que cercaram o episódio, abrem espaço para toda sorte de aventureirismo, porque geram a solidariedade na guerra, garantindo a blindagem dos principais personagens. No caso de temas complexos – como os jurídicos – o formalismo e a complexidade dos temas facilitam o uso da discricionariedade. Qualquer suspeita a respeito do comportamento dos agentes pode ser debitada a uma suposta campanha difamatória dos “inimigos”. E com a mídia majoritariamente a favor, reduz a possibilidade de denúncias ou escândalos sobre as posições pró-Dantas.

      É o que explica os contratos de Antonio Fernando com a Brasil Telecom jamais terem recebido a devida cobertura da mídia. Não foi denunciado pelo PT, para não expor ainda mais suas ligações com o banqueiro. Foi poupado pela mídia – que se alinhou pesadamente a Dantas. E foi blindado amplamente pela ala Serra dentro do PSDB.

      Com a anulação completa dos freios e contrapesos, Antonio Fernando viu-se à vontade para negociar com a Brasil Telecom.

      De seu lado, todas as últimas atitudes de Gurgel de alguma forma  vão ao encontro dos interesses do banqueiro. Foi assim na tentativa de convencer Valério a envolver Lula nos negócios com a Portugal Telecom. E também na decisão recente de solicitar a quebra de sigilo do delegado Protógenes Queiroz – que conduziu a Satiagraha – e do empresário Luiz Roberto Demarco – bancado pela Telecom Itália para combater Dantas, mudando completamente em relação à sua posição anterior.

      A quebra do sigilo será relevante para colocar os pingos nos iis, comprovar se houve de fato a compra de jornalistas e de policiais e, caso tenha ocorrido, revelar os nomes ou interromper de vez esse jogo de ameaças. Mas é evidente que o o resultado  maior foi  fortalecer as teses de Dantas junto ao STF, de que a Satiagraha não passou de um instrumento dos adversários comerciais. Foi um advogado de Dantas – o ex-Procurador Geral Aristisdes Junqueira – quem convenceu Gurgel a mudar de posição.

      Com seu gesto, Gurgel coloca sob suspeitas os próprios procuradores que atuaram não apenas na Satiagraha como na Operação Chacal, que apurava envolvimento de Dantas com grampos ilegais. 

      Em seu parecer pela quebra do sigilo, Gurgel mencionou insistentemente um inquérito italiano que teria apurado irregularidades da Telecom Itália no Brasil. Na época da Satiagraha, dois procuradores da República – Anamara Osório (que tocava a ação da Operação Chacal  na qual Dantas era acusado de espionagem) e Rodrigo De Grandis – diziam claramente que a tentativa de inserir o relatório italiano nos processos visava sua anulação.. Referiam-se expressamente à tentativa do colunista de Veja, Diogo Mainardi, de levar o inquérito ao juiz do processo. Anamara acusou a defesa de Dantas de tentar ilegalmente incluir o CD do relatório no processo.

      Dizia a nota do MPF de São Paulo:

      “Para as procuradoras brasileiras, a denúncia na Itália é normal e só confirma o que já havia sido dito nos autos inúmeras vezes pelo MPF que, a despeito dos crimes cometidos no Brasil por Dantas e seus aliados e pela TIM, na Itália, “a investigação privada parecia ser comum entre todos, acusados e seus adversários comerciais”. Além disso, o MPF não pode se manifestar sobre uma investigação em outro país, por não poder investigar no exterior, e vice-versa. Para o MPF, as alusões da defesa de que a prova estaria “contaminada” não passam de “meras insinuações”, pois a prova dos autos brasileiros foi colhida com autorização judicial para interceptações telefônicas e telemáticas, bem como, busca e apreensão. Tanto é assim que outro CD entregue à PF, em julho de 2004, por Angelo Jannone, ex-diretor da TIM, também foi excluído dos autos como prova após manifestação do MPF, atendendo pedido da defesa de Dantas”. Agora, é o próprio PGR quem tenta colocar o inquérito no  processo que corre no Supremo e, automaticamente, colocando sob suspeição seus  próprios procuradores.. E não se vê um movimento em defesa de seus membros por parte da ANPR. Quando a Satiagraha foi anulada no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o Ministério Público Federal recorreu, tanto em Brasília quanto em São Paulo.  Na cúpula, porém, Dantas conseguiu o feito inédito de sensibilizar quatro dos mais expressivos nomes do MInistério Público Federal pós-constituinte: os ex-procuradores gerais Antonio Fernando e Aristides Junqueira (que ele contratou para atuar junto a Roberto Gurgel), o atual PGR e o ex-procurador e atual presidente do STF Joaquim Barbosa. Levará algum tempo para que a poeira baixe, a penumbra ceda e se conheçam, em toda sua extensão, as razões objetivas que levaram a esse alinhamento inédito em favor de Dantas.

       

      1. Alguns comentários no post interessantes

        Caro Nassif, só falta incluir

        Caro Nassif, só falta incluir uma informação em sua brilhante matéria, o atual biógrafo de Joaquim Barbosa estava na Brasil Telecom até antes de ser contratado para atuar como assessor no STF junto ao gabinete de JB.

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        As colocações – para não

        As colocações – para não falar que sejam acusações – de LN são sérias pois supostamente possuem conteúdo suficiente para por sob suspeita os procuradores e o juiz citados.Na grande mídia ainda causaria relativo impacto junto a opinião pública o teor deste post?  Independentemente de qualquer apreciação da qualidade jornalística da materia, Nassif merece aplausos pela coragem.

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        Essa história é

        Essa história é inacreditável, mas coloca muitas pedras em seu lugar correto no quebra cabeça em que se tornou a república a partir da ascenção deste personagem Daniel Dantas.

        O PT foi cooptado, com certeza, e me espanta que José Dirceu até hoje se recuse a falar tudo que verdadeiramente aconteceu na história do mensalão. E ele com certeza não ignorava nenhuma das ações mencionadas na matéria. 

        Para mim, fundadora do partido, dói saber que contribuímos de alguma forma com tudo isso e acho revoltante que integrantes do partido, na época dos fatos, que deles tiveram conhecimento, até hoje se calem para proteger personagens da cúpula, mesmo ao custo de enterrar para sempre a credibilidade ética do partido dos trabalhadores.

        Daniel Dantas é um câncer que precisa ser extirpado da política brasileira, com todos os seus tentáculos, sejam de que partido e de que  órgão sejam. Procuradores da República, juízes, políticos, servidores, até a presidência da república se for o caso, todos devem ser desmascarados e explicada e tornada pública essa história nojenta.

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      2. O olhar.

        Observando a foto do procurador geral Antônio Fernando tive a impressão de que, naquela oportunidade, ele estava “pensando na morte da bezerra” … mas, também, é um olhar dúbio: apiedado, por estar se sentindo “imolado”.

  35. A parte e o todo
     
    Que tal se

    A parte e o todo

     

    Que tal se desgarrar do método Barbosa de julgar e analisar o todo e não a parte isoladamente?

     José Dirceu foi tido como chefe de uma quadrilha. Foi condenado pelo domínio do fato.

    Além de formação de quadrilha, foi condenado por corrupção ATIVA.

    Henrique Pizzolato foi condenado por peculato e corrupção PASSIVA.

    Isto significa que aquele ser tão poderoso, José Dirceu, não teve o poder de colocar alguém lá na diretoria de marketing do Banco do Brasil que fizesse o que acusam Pizzolato de ter feito sem que precisasse  ser corrompido.

    Simplesmente ridículo. Mas este tipo de situação ficou “escondida” pelo fatiamento do julgamento

    O mesmo raciocínio vale para João Paulo Cunha. Político em ascensão dentro do PT, precisou, no fatiamento de Joaquim Brabosa, ser corrompido para propiciar um contrato de publicidade da Câmara com a agência de Marcos Valério.

    Que catso de organização criminosa é essa que uns precisam corromper os outros. E ainda querem denominar isto como quadrilha???

    A imputação de crimes a uns e outros foi cuidadosamente feita e só possui alguma lógica se analisada isoladamente. Quando se analisa o todo, o castelo de cartas construído pelo PGR e assimilado pelo STF não se sustenta.

    É profundamente triste a gente ter tido um julgamento no STF do qual ficaram mais dúvidas do que certezas.

    Tal qual o ano de 1968, esse julgamento, em verdade, não terminará nunca.

  36. “E aí colocará em xeque uma

    “E aí colocará em xeque uma das peças centrais da AP 470, levantada pelo ex-Procurador Geral Antonio Fernando de Souza(1), avalizada pelo sucessor Roberto Gurgel (2), pelo relator Joaquim Barbosa (3)e pelo pleno do STF.” (grifos meus)

    Diante dos precedentes desses três, será de bom alvitre que o BB faça a checagem dos documentos digitalizados com os constantes dos autos no que refere à Visanet, sempre pode haver alguma surpresa.

  37. Zelite em êxtase por causa do “sucesso” do “Mentirão”
    Atualizado – 23:27h [video:http://www.youtube.com/watch?v=tqfhB0Ysa8U%5D  E festeja, juntamente com um séquito de inocentes úteis da classe mérdia, o suposto sucesso da operação mentirão, de fato tiveram sucesso sim, conseguiram o que queriam conseguir a partir de uma mentira e só conseguiram pq instalaram um julgamento de exceção em plena democracia. O  mote que caiu do céu, o do “mensaleiro’,,,na ditadura era o tal “terrorista”…não vejo saida por causa disso,,,como na ditadura, parte da população manipulada pela grande mídia está enebriada e,  totalmente por fora,  jura de pés juntos que o “mensalão” existiu, que os tais “mensaleiros” são corruptos e por isso estão presos….parece um pesadelo, quando será que virá alguma luz,,,ou seja,,,quando será que o povão entenderá o outro lado da moeda ou, se não entender,,,que pelo menos veja que esses construtores do Brasil que presos foram vitimas de uma cilada armada por esta elite prá lá de podre e perversa..,,muitos não sabem que na verdade eles lutaram  lutaram por toda a vida pelo Brasil, pela parte mais pobre da população e exatamente por isso estão sendo punidos e vejam só amigos e amigas que, , mesmo que o mensalão tivesse existido(sabemos que não existia e há provas de que não existiu) já estaríamos no lucro pois os tais “terroristas” (sic, “mensaleiros”) não ficaram ricos, pelo contrário, se entregaram ao seu pais, deram o sangue para estarmos no patamar em que estamos,,,e não podemos dizer o mesmo quando falamos de mensaleiros tucanos, DEM,,etc. 

    Esse julgamento foi politico, continuará sendo político, por isso o nosso debate tem que ser politico, caso contrário não chegaremos a lugar nenhum, não podemos nos deixar sermos pautados pelo imprensalão. Um assunto que temos o dever de discutir a par e estarmos preparados e devidamente articulados caso o golpe contra a democracia, que já é uma realidade, continue se aprofundando. Interessante se notar que  Barbosa adotou Genoino como seu principal alvo quando pensávamos fosse Dirceu. Tanto é Genoino o alvo principal que Barbosa o marcou, numa escala de importãncia, com o numero 1, o Dirceu com o numero 2 e o Delubio numero 3….essa coisa de marcar os outros com numeros me lembra Hitler mas, voltando assunto, pq Barbosa marcou Genonino com o numero 1 senão pq ele(apesar de saibdamente inocente) é o que mais representa o PT, uma vez que era presidente do partido quando avalizou, de boa fé, os empréstimos que, por sinal, foram devidamente pagos mas, mesmo assim,deram um jeito de transformar isso em crime hediondo com pena de quase uma década de cadeia.

    Alguma dúvida de que Barbosa não é um extremista de direita dos mais tenebrosos? O Itamarati detectou isso num psicotécnico… Os brasileiros que se unam e se mobilizem desde já em defesa de nosso pais e de nossa democracia que, como vemos, encontra-se nas mãos de um extremista dos mais ensandecidos, daqueles que dá pit, se revira e dá piruetas enquanto fala: Só tem o famoso bigodinho mas que parece parece.

     

    1. Perdão, mas quando um

      Perdão, mas quando um jornalista é parabenizado “por sua coragem” em escrever a verdade sobre os fatos, é porque já entramos em período pré-ditadorial.

  38. As consequências da apuração

    Não sei se vai acontecer este levantamento técnico por parte do BB,  que o nobre jornalista Nassif está prevendo, mas, se acontecer de:

    a) ficar provado que os R$ 73 milhões eram recursos privados, e

    b) se comprovar que estes recursos foram corretamente aplicados, ou seja, não foram desviados.

    Qual seria a consequência?

    1) a grande mídia vai tratar o assunto como está tratando o caso do trensalão, ou seja, a culpa é do ministro que mandou apurar. No caso em tela, data vênia, do diretor do BB, a mando do PT, que teria apurado os rastros dos recursos para tentar desmoralizar o honestíssimo julgamento do maior escândalo que a humanidade conheceu, desde que surgiram os primeiros seres pensantes;

    2) a diretoria do BB vai mandar a lista dos beneficiários destes R$ 74 milhões (a Globo, e mais 100 veículos de comunicação em todo o Brasil) para o STF e vai pedir para que o presidente daquela Corte honre a sua toga (ou capa?) e cobre estes recursos de volta, centavo por centavo, em valores atualizados. Já que ele e seus pares afirmam que o dinheiro foi desviado, e uma vez apresentado documentalemnte quem está com o dinheiro, nada mais justo que eles exijam o dinheiro de volta ;

    3) o presidente do PT vai exigir um tempo em rede nacional de TV e rádio em horário nobre para explicar que houve um erro fatal no julgamento da AP 470 e que os condenados podem ter sido culpados além da conta, e que outros, muitos outros e maiores crimes e atos de desvios, corrupção e falcatruas, cometidos por outros seres de outros partidos ao longo de muitas décadas, continuam impunes. Só os dirigentes do PT, por uma bagatela menor que qualquer caixa dois de qualquer cidade do Brasil, estão pagando o pato.

     

     

  39. A falta de limites para o ódio de Barbosa
     

    Marcos Coimbra: Barbosa passou dos limites em seu desejo de vingança

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    Quem lida com pesquisa de opinião vê o aumento de eleitores que dizem odiar algo ou tudo na política

    por Marcos Coimbra, em CartaCapital, encaminhada via e-mail por Julio Cesar Macedo Amorim

    A figura de Joaquim Barbosa faz mal à cultura política brasileira. Muito já se falou a respeito de como o atual presidente do Supremo conduziu o julgamento da Ação Penal 470, a que trata do “mensalão”. Salvo os antipetistas radicais, que ficaram encantados com seu comportamento e o endeusaram, a maioria dos comentaristas o criticou.

    Ao longo do processo, Barbosa nunca foi julgador, mas acusador. Desde a fase inicial, parecia considerar-se imbuído da missão de condenar e castigar os envolvidos a penas “exemplares”, como se estivesse no cumprimento de um desígnio de Deus. Nunca mostrou ter a dúvida necessária à aplicação equilibrada da lei. Ao contrário, revelou-se um homem de certezas inabaláveis, o pior tipo de magistrado.

    Passou dos limites em seu desejo de vingança. Legitimou evidências tênues e admitiu provas amplamente questionáveis contra os acusados, inovou em matéria jurídica para prejudicá-los, foi criativo no estabelecimento de uma processualística que inibisse a defesa, usou as prerrogativas de relator do processo para constranger seus pares, aproveitou-se dos vínculos com grande parte da mídia para acuar quem o confrontasse.

    Agora, depois da prisão dos condenados, foi ao extremo de destituir o juiz responsável pela execução das penas: parece achá-lo leniente. Queria dureza.

    Barbosa é exemplo de algo inaceitável na democracia: o juiz que acha suficientes suas convicções. Que justifica sua ação por pretensa superioridade moral em relação aos outros. E que, ao se comportar dessa forma, autoriza qualquer um pegar o porrete (desde que se acredite “certo”).

    Sua figura é negativa, também, por um segundo motivo.

    Pense em ser candidato a Presidente da República ou não, Barbosa é um autêntico expoente de algo que cresceu nos últimos anos e que pode se tornar um grave problema em nossa sociedade: o sentimento de ódio na política.

    Quem lida com pesquisas de opinião, particularmente as qualitativas, vê avolumar-se o contigente de eleitores que mostram odiar alguma coisa ou tudo na política. Não a simples desaprovação ou rejeição, o desgostar de alguém ou de um partido. Mas o ódio.

    É fácil constatar a difusão do fenômeno na internet, particularmente nas redes sociais. Nas postagens a respeito do cotidiano da política, por exemplo sobre a prisão dos condenados no “mensalão”, a linguagem de muitos expressa intenso rancor: vontade de matar, destruir, exterminar. E o mais extraordinário é que esses indivíduos não estranham suas emoções, acham normal a violência.

    Não se espantam, pois veem sentimentos iguais na televisão, leem editorialistas e comentaristas que se orgulham da boçalidade. Os odientos na sociedade reproduzem o ódio que consomem.

    Isso não fazia parte relevante de nossa cultura política até outro dia. Certamente houve, mas não foi típico o ódio contra os militares na ditadura. Havia rejeição a José Sarney, mas ninguém queria matá-lo. Fernando Collor subiu e caiu sem ser odiado (talvez, apenas no confisco da poupança). Fernando Henrique Cardoso terminou seu governo reprovado por nove entre 10 brasileiros, enfrentou oposição, mas não a cólera de hoje.

    O ódio que um pedaço da oposição sente atualmente nasce de onde? Da aversão (irracional) às mudanças que nossa sociedade experimentou de Lula para cá? Do temor (racional) que Dilma Rousseff vença a eleição de 2014? Da estupidez de acreditar que nasceram agora os problemas (como a corrupção) que inexistiam (ou eram “pequenos”)? Da necessidade de macaquear os porta-vozes do conservadorismo (como acontece com qualquer modismo)?

    Barbosa é um dos principais responsáveis por essa onda que só faz crescer. Consolidou-se nesse posto nada honroso ao oferecer ao País o espetáculo do avião com os condenados do “mensalão” rumo a Brasília no dia 15 de novembro. Exibiu-o apenas para alimentar o ódio de alguns.

    A terceira razão é que inventou para si uma imagem nociva à democracia. O papel que encena, de justiceiro implacável e ferrabrás dos corruptos, é profundamente antipedagógico.

    Em um país tão marcado pelo personalismo, Barbosa apresenta-se como “encarnação do bem”, mais um santarrão que vem de fora da política para limpá-la. Serve apenas para confirmar equívocos autoritários e deseducar a respeito da vida democrática.

     

  40. Nova ordem

    Sabendo que poderá correr o risco de ser envolvido com mais consistência nesse samba do crioulo doido que está se tornando o caso Visanet, o poderoso principe regente poderá ordenar ao STF que desfaça toda a colcha de retalhos do mentirão e que corrija o julgamento retirando o superfaturamento das penas inventadas para agradar a elite bandida, a mídia sem pudor e a micro oposição.

  41. O STF e o dinheiro da Visanet

    Agora o ministro Dias Tóffole vem dizer que o dinheiro do “mensalão” era privado, mas seus gestores públicos. Não foi essa argumentação usada no julgamento, o tempo todo eles falavam que era desvio de dinheiro público. Vão arranjar uma nova teoria para justificar toda essa palhaçada.

     

     

  42. inocência – parte 3

    Titia da oferenda, fique bem, vai dar tudo certo.

    Você ainda não percebeu que não estou defendendo partido algum? assim é mesmo difícil.

    Também notei que o julgamento do mensalão foi um pouco diferente do que costumamos a ver, é verdade. Mas o que acostumamos a ver, infelizmente: impunidade, morosidade, excesso de direitos aos criminosos e pouco às vítimas. O Brasil precisa ser mais justo, ou seja, não permitir que defesas protelatórias vençam a causa em detrimento do povo e da coisa pública. O Direito Penal precisa ser mais severo, punir com mais rigor.

    A prisão dos mensaleiros, em alguma medida, será interessante para eles mesmos, que ainda pagarão de vítimas e poderão explorar isso politicamente logo logo. Claro que não como candidatos, pois o direito político está suspenso.

    Lembre-se que todos os mensaleiros tiveram suporte técnico dos melhores advogados do país. Se isso não é suficiente, então o que será?

    Lembre-se que foram dados prazos em dobro, garantias foram estendidas, além da normalidade, essa atipicidade não lhes chamou a atenção, por óbvio. Se vc for processada não terá os mesmos direitos que eles tiveram. Igualdade?

    O processo tem mais de 10 mil páginas, mas nenhuma prova. Você, o Nassif e outros é que estão elucidando tudo aqui no blog. Realismo ou fantasia?

    Claro, para o interesse político e jurídico, o processo deveria ter tramitado inteiramente nos juízos de primeira instância, submeter-se a todos os recursos, subir para as demais instâncias e aí então teríamos justiça: a prescrição e consequentemente liberdade de todos. Isso seria muito justo ou legal, mas não na minha opinião, pois estou cansado de ver essa m…(como vc se referiu ao Brasil), ser o país da impunidade.

    Só o fato de Zé Dirceu e outros terem se envolvido com Roberto Jefferson é motivo para cassação do mandato, mas é claro que isso não importa, pois na política praticada ultimamente os fins justificam os meios. Pior, a ideologia da esquerda purista perdeu para o pragmatismo. Muito conveniente.

    Pior que o mensalão, é a Copa do Mundo. Já ouvi muita crítica ao fato de a Globo passar futebol, como se fosse o circo. Mas não li as mesmas pessoas criticarem o Lula por intervir diretamente na construção do estádio em São Paulo (do seu time do coração).

    Estas mesmas pessoas que defendem a injustiça do julgamento do mensalão, de uma teoria conspiratória, não criticam o Governo Federal por construir 12 sedes para a Copa do Mundo.

    Numa coisa eu creio, em cada estádio construído há muito dinheiro desviado, muita ajuda às futuras campanhas políticas. Como toda crença, é criticável, mas é um costume arraigado no Brasil. Obra é sinônimo de práticas espúrias. Isso independe de partido, cara titia da oferenda.

    Agora, é óbvio que o dinheiro desviado, a obra superfaturada não deixará recibos, digitais, gravações, pois a expertise brasileira nesta área é padrão FIFA.

    Enquanto você gasta seu tempo me ofendendo e tentando defender políticos e práticas que você deve não conhecer inteiramente, eu estou lutando para que o Brasil seja, de fato, mais justo. De fato mais justo, quer dizer sem interpretações políticas.

    Ah, outra incoerência de discurso é a famosa crítica às privatizações e a recente privatização de uma Rodovia no Mato Grosso. Só pra dar um exemplo.

    Deram seta para a esquerda, mas viraram à direita.

     Você acha legal ver o Maluf (que apoiou Haddad a pedido de Lula), e tantos outros políticos corruptos na televisão e no Congresso ou prefeituras por aí a fora?

    Prezo tanto as ideias da esquerda que não admito enganadores se valerem de discursos idiotizantes para desmerecer esta posição intelectual e social.

    obs: só para registro: não sou leitor da Veja. 

    Saudações.

     

     

     

     

  43. que escritório é esse?

     

    Só vejo um problema: que escritório Simonaggio é esse? Tem tradiçao, histórico de idoneidade?  A oposiçao e o Barbosa vao se apegar nestes detalhes, tem que se desmontar essa possível argumentaçao deles, o escritório foi contratado pelos condenados. 

     

    “Levantamento realizado pelo escritório Simonaggio Perícias, do advogado contratado pelos antigos proprietários da DNA – Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, que já cumprem penas –, concluiu o destino de 85% dos gastos, destinados em campanhas de propaganda e eventos para promover o cartão Ourocard.” 

  44. Vidas, Fatos, Versões & Clamores.
    Qualquer análise adequada deste julgamento, passa necessariamente pelo esclarecimento de conceitos jurídicos elementares. – Corrupção é a aceitação ou oferecimento de vantagem indevida em troca da prestação de serviço, atitude ou omissão. Existem duas modalidades de corrupção: Ativa é aquele que oferece. Passiva é o que recebe a vantagem indevida. No Brasil apenas a corrupção na esfera pública é tipificada como crime (Art.317 e 333 do C.P.) apenadas com reclusão de 2 a 12 anos e multa. – Caixa 2 são recursos financeiros não  contabilizados e/ou não declarados aos órgãos de fiscalização. A partir daí,  restam ser analisados dois aspectos cruciais que modificam absolutamente o resultado do processo:  Houve ou não dinheiro público na origem destes pagamentos? Os serviços de publicidade foram ou não prestados?  Se não havia dinheiro público e os serviços foram prestados, não houve o crime de corrupção e sim caixa 2, que aplicadas ao caso em análise, a maioria dos juristas sequer entendem como crime, mas uma irregularidade eleitoral. E é aí que entram as provas que sequer foram levadas em consideração ao longo de todo o julgamento. É importante despertamos para o fato de que este julgamento foi realizado sob todas as características de um julgamento de exceção a partir de uma multiplicidade de elementos facilmente perceptíveis e verificáveis: – Condenação prévia dos réus pela grande mídia tradicional.  A denominação do processo sob a alcunha de “MENSALÃO” alardeada e bombardeada pelos meios de comunicação diuturnamente ao longo de sete anos, induziu a população a aceitação passiva desta versão como fato incontestável. Simultaneamente ao induzir e avalizar apenas a tese da culpa dos acusados com tal ênfase, praticamente desprezando qualquer outra possibilidade, tornou irrelevante o julgamento. Independentemente do resultado, os réus já haviam sido previamente condenados, sendo a condenação no tribunal, apenas um adereço “pró-forma” para dar materialidade ao “clamor de justiçamento” que havia sido forjado anteriormente; – Coação ilegal e pressão permanente da mídia aos magistrados pela condenação; – Fatiamento do julgamento para forjar uma estória e facilitar a tese da acusação;    – Impossibilidade dos réus comuns recorrerem a uma segunda instância; – Ocultação e manipulação das provas para induzir a condenação; – Seletividade na escolha dos réus em relação aos mesmos fatos imputados (deixaram de fora todos os réus ligados ao PSDB e ao governo anterior); – Inversão do ônus da prova (os réus tinham que provar sua inocência e não o acusador provar a culpa); – Negação do princípio da ampla defesa dos acusados; – No decurso do processo o relator não se comportou com equilíbrio e isenção necessárias, visivelmente atuando como acusador e não como juiz, induzindo ao erro os demais juízes na formação de sua convicção; – Suspeição de diversos juízes que atuaram no julgamento; – Aplicação de uma teoria extemporânea (Domínio do Fato) desautorizada pelo próprio autor, para tentar legitimar a condenação sem provas. – Transformação do julgamento em um grande espetáculo para criminalizar pessoas e determinado partido, televisionado diuturnamente na forma de novela e repercutida pelas rádios, jornais e revistas ao longo de meses penalizando duplamente e sem previsão legal os réus que não tiveram sua presunção de inocência levada em consideração. – Fatiamento do Trânsito em Julgado(quando não cabe mais recursos) para possibilitar a execução das penas de prisão a réus específicos, infringindo o princípio da unidade processual e do Art. 5° da C.F., “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. – Uso político do julgamento com finalidade manifestamente eleitoral (coincidência das datas em relação as eleições e posteriormente na execução das penas). – Execução das penas antes da publicação do acordão do STF e flagrante ilegalidade na manutenção de presos em regime fechado que foram apenados no regime semi-aberto. Bastaria uma destas ocorrências para que o julgamento incorresse em nulidade absoluta. É sensato nos calarmos e nada fazermos diante de todos estes fatos? Ontem foram eles, porém é evidente que amanhã pode ser qualquer um de nós.  É importante enfatizar que os acórdãos do STF, ditam as orientações que servem como referência para o próprio tribunal e também para os tribunais e instâncias inferiores sobre diversos assuntos e temas que foram tratados no julgamento. Diante do abandono de uma infinidade de princípios da justiça universalmente consagrados e de tantos abusos e incongruências que foram larga e intensamente praticadas, será foi inaugurada nessa nova fase de nossa história, a disseminação das trevas como referência para outros julgamentos?   É lamentável constatar que estamos vivendo sob diversos aspectos uma ditadura da mídia e do judiciário e aquele poder que acreditávamos que deveria nos proteger diante das arbitrariedades e violências, hoje,  é o que mais as pratica seletivamente em nome da justiça.

  45. Ainda isso? Putz….O

    Ainda isso? Putz….

    O dinheiro da visanet só podia ser usado pelo BB, sem contrapartida contábil que gerasse débito em nome do BB. Era um direito do BB, um patrimônio dele, com a única especificidade de ser usado para pagar os credores do BB acerca de publicidade.

    Como não era do BB? É claro que era do BB. O fato de ser oriundo do fundo Visanet não quer dizer nada. O que importa é a natureza jurídica do uso e seus efeitos contábeis em termos de gerar débitos. Se não usasse o dinheiro Visanet, o BB teria que usar dinheiro de seus cofres para custear a publicidade dos cartões Visa. Ou seja, houve dano material reflexo.

    E a DNA não poderia, por contrato, ter acesso ao dinheiro da visanet. Por que ignoram isso?

    Dizem que o dinheiro foi usado nos contratos de publicidade. Bem, isso é tão obscuro e questionável, que quando rastrearam o dinheiro, flagraram o branqueador de capitais fazendo jogatina financeira com os créditos. Transferia para contas de livre movimentação financeira de sua titularidade, fazia TEDs, e depois tomava supostos empréstimos nos valores ou próximos dos valores dos repasses liberados por Pizzolato mediante propina. Mas no processo existem provas de que os repasses não foram usados para custear a publicidade. Os documentos supostamente comprobatórios dos gastos com publicidade foram julgados espúrios, inidôneos. Provas, perícias, dizendo isso. Pizzolato nem sequer fiscalizava o contrato. Não cobrava a prestação de contas da DNA. Tudo isso provado.

    Por que insistir com essa farsa ridícula, vergonhosa?

    Houve trambique, desfalque, tirineta, peculato, corrupção. Escolha aí o termo. Tem para todos os gostos. O cara fugiu. Deixa disso. Trambiqueiro de marca maior, eu hein.

    1. Mensalão

      Tenho visto por aí que as provas de desvio é que são obscuras, que existem fartas provas de que o dinheiro da Visanet foi aplicado devidamente na publicidade a que se destinava, inclusive um relatório de auditoria interna do BB é bastante claro neste sentido, faz parte dos autos. Esta é a questão chave de toda história.  Até agora não vi contestações sérias das provas do uso correto do dinheiro da Visanet divulgados pela Retrato do Brasil e vários outros veículos, apenas o argumento de que os juízes não poderiam ser tão burros para serem enganados desta forma.  As ditas provas do desvio usadas para a condenação foram amplamente refutadas por juristas e jornalistas em várias oportunidades, os diversos eventos patrocinados com esta verba são de amplo conhecimento público, o próprio BB não reclamou de desvio nenhum, nem do bônus de volume. 

       

  46. 6 de julho de 2005 – Um país

    6 de julho de 2005 – Um país detestável

    Michel Houellebecq, em Partículas Elementares, definiu o Brasil como uma porcaria de país, “povoado de brutos fanáticos por futebol e por corridas de automóvel. A violência, a corrupção e a miséria estavam no apogeu. Se havia um país detestável, era justamente, e especificamente, o Brasil”. Partículas Elementares é de 1998. Ou seja, foi publicado antes das comemorações do “Ano do Brasil na França”. Imagino que agora, tendo tido a oportunidade de conhecer melhor nossos músicos, cineastas, escritores, artistas plásticos e políticos, todos os franceses compartilhem a opinião de Houellebecq a respeito do país. Se eu fosse o ministro das Relações Exteriores, ou o ministro da Cultura, ou o diretor da Cacex, evitaria exibir o Brasil lá fora. Nossa única chance é que o resto do mundo continue a nos ignorar. Quanto menos contato os estrangeiros tiverem conosco, melhor. Uma iniciativa como o “Ano do Brasil na França” produz danos irreparáveis à nossa imagem. Os franceses levarão meio século para esquecer o que viram.

    A comunidade muçulmana na França processou Houellebecq porque ele declarou numa entrevista que o islamismo era “uma religião estúpida”. Os brasileiros não podem fazer o mesmo. Houellebecq tem razão sobre o Brasil. A gente é uma porcaria. A gente é fanático por esporte. A gente é corrupto. Um fato não exclui o outro. Pelo contrário: há uma relação direta entre fanatismo esportivo e corrupção. A investigação sobre a roubalheira petista já revelou que a propaganda estatal era usada para a lavagem de dinheiro. Agora falta descobrir se o patrocínio de eventos esportivos tinha a mesma finalidade. Eu persigo o diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Sou seu professor Moriarty. Cheguei a recomendar sua convocação à CPI. Tenho certeza de que ele pode explicar direitinho como funciona o esquema de distribuição de verbas promocionais das empresas públicas. Pizzolato está por dentro de tudo. Além de arrecadar fundos para as campanhas eleitorais de Lula, ele comanda o investimento em publicidade do Banco do Brasil e decide o patrocínio da estatal a eventos esportivos. É o nosso homem.

    Um dos eventos esportivos patrocinados por Pizzolato foi um torneio hípico realizado pelo publicitário Marcos Valério. O maior quinhão do Banco do Brasil, porém, é destinado ao vôlei e ao tênis. O Banco do Brasil, quase sempre em sociedade com a Koch Tavares, financia praticamente sozinho todo o tênis nacional. Patrocina Gustavo Kuerten, o Brasil Open, o Ourocard Challenger, o circuito juvenil, o Masters e o Aberto de São Paulo, através de sua subsidiária Cobra Tecnologia. Nos dois primeiros anos do governo Lula, a Cobra foi comandada por Graciano Santos Neto. Ele é uma das figuras mais comentadas do petismo. Era diretor da Gtech na época em que Waldomiro Diniz negociava em favor da empresa. Na Cobra, foi acusado de beneficiar empresas privadas com o repasse de contratos sem licitação. Graciano é tenista amador. Em 2004, jogou uma partida preliminar da final do Aberto de São Paulo, torneio patrocinado pela própria Cobra. Ao término da partida, concedeu-se inclusive um troféu. Como diria Houellebecq, é detestável que Graciano tenha se aproveitado do dinheiro público para se exibir num torneio de tênis. E é ainda mais detestável, “especificamente detestável”, que ninguém tenha pensado em expulsá-lo da quadra a raquetadas.

    __________________________________________________________________

    Essa coluna é do Diogo Mainardi. Vai dizer o quê em relação a isso? É uma vergonha, desmoralizante. É motivo de escracho, como fez corretamente o Mainardi à época. O cara lá da COBRA, o tal Graciano, tenista amador, se deu um troféu num evento financiado com dinheiro do BB. Patético. Os caras já sabiam. Nem todo mundo é otário no Brasil não. Os caras são bem informados, tem experiência de vida, sacam as malandragens brasileiras, como funcionam os esquemas.

    Diogo Mainardi, independentemente de qualquer outra coisa, estava certo quanto a isso, quanto aos esquemas de Pizzolato no Banco do Brasil. Os fatos mostraram isso.

    1.   O mundo inteiro quer morar morar no Brasil

       

      O mundo inteiro quer morar no Brasil, diz pesquisa. Menos a elite brasileira

       

      11 de janeiro de 2014 | 18:54 Autor: Fernando Brito

      bandeira-manifestante

      Reproduzo duas matérias do Estadão.

      A primeira, dizendo que o Brasil é “ o único (país)da América Latina, o único Bric e a única nação ocidental em desenvolvimento” que aparece entre os 12 lugares onde moradores de 65 nações – ouvidos pelosprincipais institutos de pesquisa do mundo –  desejariam viver.

      Nosso país é citado, simplesmente, como um dos destino dos mais desejados em dois terços dos países do mundo.

      Uma segunda matéria, porém,  com a mesma pesquisa, mostra um grupo detesta o Brasil: os brasileiros de renda mais alta.

      Dos que têm renda maior, 63% admite a ideia de deixar o país. Entre os pobres, um percentual semelhante, 61% não aceitam sair daqui de jeito nenhum, mesmo com todas as dificuldades que vive.

      É chocante, até para quem conhece a natureza da elite brasileira.

      Morar no Brasil é ‘sonho’ internacional

      Lucas de Abreu Maia e Rodrigo Burgarelli, com colaboração de Laura Maia de Castro 

      O Brasil é um dos 12 países mais cobiçados para se morar, segundo uma série de pesquisas feitas em 65 nações pelo WIN – coletivo dos principais institutos de pesquisa do mundo – e tabulada pelo Estadão Dados. O crescimento econômico na última década, aliado à boa imagem cultural do País no exterior, fizeram com que o Brasil fosse citado como destino dos sonhos por moradores de dois em cada três países onde foi feito o estudo.

      Na lista dos destinos mais cobiçados por quem não está feliz na terra natal, o Brasil é o único da América Latina, o único Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, China e Índia) e a única nação ocidental em desenvolvimento. As pesquisas foram feitas no fim do ano passado e ouviram mais de 66 mil pessoas ao redor do globo. Elas foram questionadas se gostariam de morar no exterior se, hipoteticamente, não tivessem problemas como mudanças ou vistos e qual local elas escolheriam. Por isso, os resultados dizem mais sobre a imagem dos destinos mencionados do que com imigrantes em potencial.

      Se esse desejo virasse realidade, o Brasil receberia em torno de 78 milhões de imigrantes nesse cenário hipotético. Mas, em um mundo sem fronteiras, a população do País diminuiria – 94 milhões de brasileiros se mudariam para outras nações, se pudessem. Ainda assim, 53% dos brasileiros não desejam emigrar, porcentual acima da media mundial.

      Quem mais tem vontade de vir para o Brasil são os argentinos: 6% se mudariam para cá se tivessem a chance. O Brasil também está entre os cinco mais cobiçados por peruanos e mexicanos. Mas não são apenas latinos que gostariam de viver aqui. Os portugueses acham o Brasil mais atrativo do que a Alemanha, os italianos o preferem à França, os australianos o consideram o segundo país mais desejável, os libaneses o colocam em posição tão alta quanto a Suíça e até no longínquo Azerbaijão o Brasil aparece entre os quatro destinos mais sonhados, na frente até dos Estados Unidos.

      Liderança. Os EUA são, previsivelmente, o destino mais desejado por quem quer imigrar no mundo. O ranking segue com outros países ricos, como Canadá, Austrália e nações da Europa ocidental. Quebram a hegemonia das grandes potências apenas Brasil, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – os dois últimos, não por acaso, países de renda alta por causa do petróleo e destino desejado principalmente por muçulmanos. De todos esses países, o único que não tem histórico recente de imigração considerável é justamente o Brasil.

      Para Alberto Pfeifer, professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), os entrevistados possivelmente deram respostas utópicas. “Em um mundo em que não houver barreiras, lógico que muita gente gostaria de morar na zona sul do Rio.” Ainda assim, ele defende que o crescimento econômico dos anos 2000 foi crucial para “colocar o País no mapa da imigração”.

      A diplomata Liliam Chagas de Moura estuda o chamado “soft power” brasileiro – a capacidade de um país de exercer influência por meio de sua cultura e hábitos políticos. “Temos uma cultura diversa e riquíssima, somos uma democracia e somos reconhecidos em nossa política externa por ser um país pacífico”, diz, acrescentando que essas características definem a “marca Brasil” no exterior. “Já morei em diversos países e, ao nos apresentarmos como brasileiros, recebemos uma empatia imediata.”

      Foi essa empatia que atraiu a portuguesa Sara Mendonça, de 26 anos. Ela é gerente de marcas e se identificou com o País ao fazer intercâmbio no Rio. Há seis meses, ela se mudou definitivamente para Campinas.

      “No momento, aqui tem muito mais oportunidades do que a Europa. Ganha-se melhor”, diz Sara, que antes morava na Espanha. Ela conta que perdeu um pouco da qualidade de vida, mas pensa em ficar alguns anos mais. “Não penso em ficar para sempre. Quero ficar até a situação na Europa melhorar ou a do Brasil piorar.” 

      Ricos brasileiros são os que mais querem morar fora

      O Brasil é um dos países onde há menos pessoas dispostas a morar no exterior. Dos 65 locais pesquisados, o País é o 15º entre os que têm a maior população que não se mudaria. Mas há uma peculiaridade: ao contrário do que acontece na maioria dos países de renda média ou baixa como México ou China, os brasileiros que gostariam de morar fora são justamente os mais ricos. Os dados da pesquisa mostram que, entre quem ganha mais de dez salários mínimos por mês, apenas 37% não sairiam do Brasil de jeito nenhum. Já entre quem ganha menos de um salário, esse porcentual pula para 61%.

       O bancário Tiago Peliciari, de 30 anos, faz parte do primeiro grupo. Desde a primeira vez que saiu do País, em 2009, ele decidiu que quer, em algum momento, morar fora por acreditar que, em países como os Estados Unidos, a vida é melhor. “Não apenas a qualidade de vida, mas também a noção de coletivo que as pessoas têm me faz querer morar lá.” O bancário paulista, que há seis meses mora em Brasília, já fez e refez planos e escolheu a cidade alvo: San Diego, na Califórnia. Entretanto, o medo de arriscar tem atrasado o objetivo. “O maior medo hoje seria trocar um emprego certo por um incerto.”

      É também nos EUA que o financista Henrique Sígolo, de 24 anos, quer viver. Formado em Relações Internacionais, Sígolo já morou em quatro países e tem muita vontade de morar fora “de vez”. “A questão da segurança conta bastante. Acho que para ter uma família é melhor lá fora.”

      O financista trabalha em uma multinacional e vê a oportunidade de viver no exterior pela empresa que trabalha. “Em agosto vou passar seis meses fora do Brasil, mas ainda não sei o meu destino.” / L.M.C., L.A.M. e R.B.

      http://tijolaco.com.br/blog/?p=12483

       

  47. Os caras meteram a mão. Foi

    Os caras meteram a mão. Foi isso o que aconteceu.

    Diogo Mainardi, que não é otário, já indicava isso desde 2004 em suas colunas. Tirava a maior onda com o Pizzolato e suas estripulias, a exemplo da contratação de torcida para o time de voleibol do Brasil. Dizia que aceitava patrocínio do BB para o time de voleibol. Mas contratar torcida, era realmente uma piada. Farra com dinheiro de sociedade de economia mista, que o STF, a propósito, em sua jurisprudência, considera público. Motivo para meter a mão. Ele estava certo. Há limites para a farra imoral que se instalou no BB, o mais antigo banco do país.

    Mainardi dizia que Pizzolato era “o nosso homem”. Isso muito antes do mensalão estourar.

    Mainardi estava certo. Os fatos provaram isso.

    1. Estou gostando de ver sua

      Estou gostando de ver sua nova postura depois do último pito que te passei, Xandy. Há uma semana você não insulta pessoas ou espalha palavrões pelo blog. A burrice continua a mesma de sempre, claro, mas isso não tem cura e no fundo você não tem culpa de ter nascido com QI baixo. Continue assim, sendo um bom menino, e o Titio Juca não vai mais precisar aparecer para te dar palmadas.

      Continuo de olho, atuando na fiscalização do seu comportamento. Não se esqueça: toda santa vez que eu me deparar com sua carranca grotesca atrelada a xingamentos dirigidos a qualquer comentarista do blog, vou chegar pesado, para te DESTRUIR mais uma vez.

      Fica esperto, 171.

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