PF intima cientista político por compartilhar mensagem que cita Castor de Mattos

“Eu considero pura e simples perseguição. Teriam que ir atrás da mensagem original, e pesquisar o País inteiro, porque isso viralizou”, diz Alberto Carlos Almeida

Jornal GGN – O cientista político e especialista em pesquisas de opinião, Alberto Carlos Almeida, foi intimado pela Polícia Federal em São Paulo a prestar depoimento, nesta quarta (11), no âmbito de um inquérito que investiga mensagens de internet que citam o procurador da Lava Jato em Curitiba, Diogo Castor de Mattos.

De acordo com Almeida, o procurador fez a Polícia Federal em Curitiba abrir a investigação em benefício próprio.

A mensagem, que Almeida apenas recebeu pelo WhatsApp e compartilhou em um grupo de juristas chamado Prerrogativas, dizia que Castor de Mattos poderia ser o responsável pelos vazamentos de conversas de Telegram entre membros da Lava Jato. O dossiê tem sido divulgado pelo Intercept Brasil em parceria com outros jornais.

Em vídeo no YouTube, Almeida relatou como foi o depoimento à PF. Disse que mais duas ou três pessoas estão sendo investigadas no mesmo inquérito, e alguns questionamentos sugerem tentativa de intimidação.

“Eu considero pura e simples perseguição. Teriam que ir atrás da mensagem original, e pesquisar o País inteiro, porque isso viralizou”, comentou Almeida.

O cientista político reclamou ainda que a mensagem viralizou em vários grupos e páginas nas redes sociais, mas a PF não está indo atrás de todos que compartilharam, como se os alvos tivessem sido selecionados a dedo por Castor.

Ele ainda disse que se o inquérito concluir pelos crimes de calúnia ou difamação, recorrerá até a última instância, alegando violações à sua liberdade de expressão.

https://www.youtube.com/watch?v=sy3p6hU0x9U&fbclid=IwAR0sPGsKfmQoizu0nDFemwSWQakifmdWVk53_PLbooFNO934vO0-4QdEPlY

 

7 Comentários

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  1. Parece que alguns ainda não desistiram de ficarem milionários…
    pega a mensagem e diz que é uma criação ou a intenção do mensageiro ou de quem repassa

    se passar ou justificar ressarcimento, já era a liberdade digital, e ficarão mesmo, porque cada um vai querer criar o seu departamento de imprensa e propaganda particular

  2. Castor e a Lava Jato, dois pesos, duas medidas e o uso do aparelho policial e judiciário em causa própria.
    Moro fez escola, e tem o um exército de seguidores no seio do judiciário cujas víceras putrefatas estão cada vez mais expostas.

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