
Jornal GGN – A primeira tentativa de ingerência indireta do Palácio do Planalto nas eleições municipais não deu resultado, e o governo Jair Bolsonaro desistiu da estratégia de aproximar o PSL da candidatura de Celso Russomanno (Republicanos).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o plano de Jair Bolsonaro tomou forma com a sua melhora nas pesquisas de popularidade, e decidiu ir em frente com a sua estratégia de apoio após conversar com Russomanno e com o Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus e que tem como filiados dois dos três filhos do presidente.
Contudo, o alerta se acendeu diante da formação da aliança entre PSDB, DEM, MDB e outros partidos em torno do nome de Bruno Covas – o que pode ser um projeto inicial de aliança anti-Bolsonaro para as eleições de 2022. Mas quem colocou tudo a perder foi justamente o filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que criticou o uso do nome de seu pai pelo candidato do PSL à Prefeitura de Boa Vista, Antônio Nicoletti.
Isso acabou por alienar o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, a respeito de uma intervenção na campanha de seu partido. Sem querer, Eduardo Bolsonaro acabou por ajudar uma de suas principais inimigas políticas: a candidata do PSL à prefeitura de São Paulo, deputada federal Joice Hasselmann.
Leia Também
Reforma eleitoral minou frente anti-Bolsonaro nas eleições 2020
Em estratégia bolsonarista, Russomanno procura um militar como vice
Avaliação de Bolsonaro melhora pela quinta vez consecutiva
Solidariedade fecha apoio a França e cogita expulsão de Marta

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.