“Quase comi um índio uma vez. Queria ver o índio sendo cozinhado”, disse Bolsonaro ao New York Times

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Cozinha por três dias e come com banana", disse Bolsonaro em vídeo resgatado por internautas nesta quarta, 5 de outubro

Reprodução/Redes sociais

Internautas resgataram nesta quarta-feira (15) um trecho de entrevista de Jair Bolsonaro ao jornal The News York Times, onde o candidato à reeleição revela que pensou em comer a carne de um indígena durante viagem a Surucucu (Roraima).

O adversário de Lula nas eleições 2022 disse que “comeria um índio sem problema nenhum” e gostaria de “ver o índio sendo cozinhado”.

“Estive em Surucucu uma vez. (…) Vi muita gente andando, perguntei o que estava acontecendo. Morreu um índio e eles ‘tão’ cozinhando. Eles cozinham índio. É a cultura deles. O corpo. É para comer. Cozinha por três dias e come com banana. Eu queria ver o índio sendo cozinhado. O cara falou ‘se for, tem que comer’. Eu falei ‘eu como!’ Falei com a comitiva, vamos comigo lá, ninguém quis ir. Como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queria me levar sozinho lá. Eu comeria um índio sem problema nenhum. É cultura deles. Eu ia me submeter àquilo.”

Apesar de manifestar o interesse em experimentar carne humana, Bolsonaro afirmou na mesma entrevista que não conseguia comer os alimentos que os índios cozinhavam porque as moscas rondavam as panelas o tempo todo, o que ele considerou falta de higiene.

Também for falta de higiene, Bolsonaro diz ao jornalista que não aceitou o “sexo oferecido” por mulheres indígenas.

A entrevista completa ao jornal estrangeiro está no canal oficial do Bolsonaro no Youtube. A passagem sobre canibalismo fica em torno dos 55 minutos.

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4 Comentários

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  1. Faz sentido. Bolsonaro pega, mata e come. Ele é uma Saracura dos brejos de Eldorado com complexo de Carcará nordestino, entende?

  2. Me parece que,apesar de todo absurdo que seria tal ato,a questão central aqui,está passando despercebida: A covardia, marca original desse sujeito,onde diz:
    “Como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queria me levar sozinho lá”

    Covarde!

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