Maçonaria vira assunto mais procurado no Google após vídeo de Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Termo maçonaria foi buscado mais de 1 milhão de vezes, segundo a ferramenta Google Trends

Maçonaria liderou o ranking de assuntos mais procurados no Google Brasil nesta terça-feira (4), após a internet resgatar vídeo antigo de Jair Bolsonaro falando de política com um grupo de maçons. O termo teve mais de 1 milhão de buscas, segundo o Google Trends, a ferramenta que apura tendências de pesquisas diárias.

O Google Trends sugere, inclusive, uma reportagem que trata dos desdobramentos políticos após a circulação do vídeo: “Pastores minimizam possíveis efeitos de vídeo de Bolsonaro na maçonaria”, diz Folha de S. Paulo.

O vídeo tem sido usado para atacar Bolsonaro no mesmo campo de batalha em que seus apoiadores estão difamando a imagem de Lula: entre o eleitorado cristão.

A passagem de Bolsonaro por uma loja da maçonaria teria ocorrido antes da eleição de 2018, segundo informações do G1.

Junto com o vídeo, internautas resgataram falas do Pastor Silas Malafaia, hoje aliados de Bolsonaro, dizendo que maçonaria é coisa das “trevas” e que os evangélicos precisam ficar longe do segmento.

No contra-ataque, o bolsonarismo está espalhando fake news associando Lula ao satanismo.

Um dos vídeos usados trata do “falso apoio” de um tik toker ocultista a Lula. A coligação do petista acionou nesta terça (4) o Tribunal Superior Eleitoral contra Flávio Bolsonaro, Carla Zambell e blogueiros bolsonaristas que compartilharam o vídeo feito na véspera do primeiro turno pelo influenciador Vicky Vanilla.

Vanilla, que tem mais de 1 milhão de seguidores no Tik Tok, é, na verdade, antipetista radical e agiu estrategicamente para “difamar” a candidatura Lula entre cristãos, segundo os advogados da coligação afirmam na representação ao TSE.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. ““Pastores minimizam possíveis efeitos de vídeo de Bolsonaro na maçonaria”, diz Folha de S. Paulo.”
    Mas claro! Só algumas ordens recebidas de Washington mudarão tudo! Só. (Pros credos caça níquel, também a ameaça de intervenções específicas nos paraísos fiscais)

  2. Portanto, não os temais; pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado;nem oculto, que não venha a ser conhecido. O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos eirados.
    (Mateus 10: 26-27)

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