Paulo Gonet, vice-procurador-geral eleitoral, seria o nome mais cotado pelo presidente Lula para ocupar o cargo de procurador-geral da República no lugar de Augusto Aras, que finaliza o mandato em setembro.
Gonet, segundo informações de colunistas, teria como padrinhos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes e é, como o próprio cargo já diz, o número 2 de Aras, que ainda tenta recondução ao cargo.
Embora tenha sido algoz do ex-presidente Jair Bolsonaro na ação no TSE que o tornou inelegível, Gonet tem um perfil conservador que preocupa o Planalto.
O vice-procurador já se posicionou contra o aborto em artigo publicado pelo Observatório da Jurisdição Constitucional, onde defendeu o direito à vida desde o momento da concepção, e se mostrou resistente à criminalização da homofobia pelo STF e à reparação de famílias de vítimas da ditadura militar.
Gonet é doutor em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (2008), mestre em Direitos Humanos pela University of Essex (1990) e graduado em Direito pela Universidade de Brasília (1982).
Atualmente é subprocurador-geral da República e professor do programa de pós-graduação e do curso de graduação em Direito do Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP, instituição de ensino criada por Gilmar Mendes.
O candidato à PGR tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos fundamentais, jurisprudência do STF, controle de constitucionalidade, inconstitucionalidade lei efeitos e problemas constitucionais em geral.
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