Usando Lei de Segurança Nacional, deputado bolsonarista pede que PF investigue Felipe Neto e Boulos

Parlamentar argumenta que os denunciados praticaram crime contra a Lei de Segurança Nacional por participação no ato “Antifa”

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O deputado e apoiador de Jair Bolsonaro (sem partido), José Medeiros (Podemos-MT), pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) abra investigação contra personalidades e políticos da esquerda por participação no ato “Antifa”, que aconteceu no dia 31 de maio, em São Paulo. Medeiros argumenta que os denunciados praticaram crime contra a Lei de Segurança Nacional.

A ação foi exposta nesta terça-feira, 29 de setembro, pelo youtuber Felipe Neto, em seu perfil no Twitter. Além dele, estão incluídos na queixa o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e o deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

Segundo Medeiros o ato”Atifa”, que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, foi “violento” e os manifestantes “iniciaram confrontos com os manifestantes pró-governo, agrediram cidadãos, depredaram patrimônio público, entraram em confronto com policiais e os agrediram, protagonizando cenas de barbárie na capital paulista”.

Ainda, o pedido de investigação afirmou que “tais cenas foram aterrorizantes e demonstram a vontade desse grupo em promover processos violentos para alteração da ordem política social” e isso “fere claramente a lei de segurança nacional em seu art. 23.”.

Para o deputado, a participação dos parlamentares no ato “é impensável” e “não bastasse a violência”. 

No entanto, esta não é a primeira vez que Medeiros pede a investigação de políticos da esquerda com base na Lei de Segurança Nacional.  Em abril, o deputado pediu que a PF investigasse Boulos, o jornalista Ricardo Noblat e o deputado Túlio Gadelha (PDT-PE) por “ameaças, incitações e insinuações de violência contra o chefe do executivo”.

Redação

1 Comentário

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  1. Sugestão aos envolvidos: façam uma representação no STF contra este inominável deputado com base no artigo 339 do Código Penal. Não espero alguma coisa daquele Tribunal, mas coloca o valentão do topétchi na mira.

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