
Jornal GGN – A jornalista Cristina Serra afirmou em sua coluna na Folha de S. Paulo que a sessão do Supremo Tribunal Federal nesta última semana entregou a Sergio Moro o lugar que é reservado aos canalhas: a lata de lixo da história.
O plenário do Supremo já formou maioria para manter o julgamento do habeas corpus da Segunda Turma que reconheceu a suspeição de Moro em ação penal envolvendo o ex-presidente Lula. Na semana anterior, o STF havia confirmado a decisão que retirou todos os processos de Lula das mãos da Lava Jato em Curitiba, remetendo os casos para a Justiça do Distrito Federal. Na prática, a decisão torna Lula elegível para 2022.
“O Brasil precisa virar essa página. O que importa, porém, já está decidido. O Supremo consagrou a vitória do devido processo legal, do Estado democrático de Direito e da justiça. O ex-presidente Lula, impedido por Moro de concorrer em 2018, está livre para disputar em 2022. E Moro irá para o lugar reservado aos canalhas: a lata de lixo da história”, escreveu Cristina Serra.
“A Vaza Jato mostrou que o ex-juiz Sergio Moro sugeriu pistas, informantes e estratégias aos procuradores da Lava Jato, ou seja, tramou fora dos autos como chefe da investigação. Violou o direito básico do réu a um juiz imparcial e desprezou o código de ética da magistratura.” O ministro Ricardo Lewandovski “lembrou outros excessos de Moro muito antes da entrada em cena do hacker e do site The Intercept, como conduções coercitivas e prisões preventivas excessivas.”
Em entrevista à TVGGN, o professor de Direito Eduardo Appio disse que a decisão do Supremo nesta semana marca o fim da Lava Jato (assista aqui).
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